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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Do blog de Ricardo Setti / Mapa da roubalheira


27/04/2012
 às 17:30 \ Política & Cia

Se você ainda não viu na internet, veja agora o que circula: o Brasil como terra da roubalheira

Amigos, o “mapa” abaixo, com o nome dos Estados brasileiros e da capital da República modificados em forma de trocadilho, é uma das tantas — seguramente milhares — de manifestações de protesto e de indignação que circulam na internet diante da desfaçatez com que, impunemente, se mete a mão no dinheiro público no Brasil.
É bem possível, é quase certo, que muitos leitores já o tenham recebido por e-mail.
Registro aqui para os que ainda não receberam.
A criação anônima tem humor, mas é um humor amargo, de desalento, de quem não acredita em mais nada.


mapa-roubalheira
O mapa da roubalheira: a indignação em forma de humor -- e de desalento


Blog de Ricardo Setti / Vídeo de água mineral


03/05/2012
 às 18:30 \ Tema Livre

Vídeo muito divertido: os bebês patinadores que fazem diabruras para anunciar uma água mineral nos EUA

evian
Fotos da campanha "Viva Jovem", da água mineral francesa

Vejam que espetacular o anúncio da água mineral francesa Evian para os nos Estados Unidos, Live Young (Viva Jovem), Let`s baby dance (deixe a criança dançar, em tradução livre), no qual um bando de bebês dão um show de patins.
A ênfase da campanha, como de outras, é de que vida saudável, que inclui a qualidade da água ingerida, retarda o envelhecimento.

Caderneta tem novas regras... Leia a reportagem

03/05/2012 13h07 - Atualizado em 03/05/2012 14h58

Regra da poupança mudará só para novos depósitos, anunciará governo

Do G1, em São Paulo

Poupança e renda fixa v.6 (Foto: Editoria de Arte/G1)
O governo anuncia nesta quinta-feira (3), por volta das 18h, mudança no rendimento das cadernetas de poupança. A alteração será feita por medida provisória.
Para os depósitos já feitos até esta quinta-feira, não haverá mudança – o rendimento permanecerá em 0,5% ao mês, mais TR (taxa referencial). Os novos depósitos terão uma remuneração diferente, de 70% da Selic, mais TR. Os rendimentos da caderneta continuarão isentos de pagamento do Imposto de Renda.
A TR (Taxa Referencial) é calculada usando uma média ponderada das taxas negociadas no mercado de CDBs, que são títulos privados dos bancos. Atualmente, a TR mensal está em torno de 0,08%.
Já a Selic, atualmente em 9%, é usada como base de remuneração para titulos da dívida do governo – ou seja, quanto o governo paga para financiar sua dívida.
Queda da Selic
O governo argumenta que a medida é necessária para que o Banco Central continue reduzindo a Selic.
Atualmente, os juros básicos da economia, definidos a cada 45 dias pelo Banco Central, estão em 9% ao ano, pouco acima do piso histórico de 8,75% ao ano, que vigorou entre julho de 2009 e abril de 2010, na primeira etapa da crise financeira internacional.
Um recuo mais forte da taxa de juros, abaixo de patamares mínimos já registrados (8,75% ao ano), poderia comprometer a chamada "rolagem" da dívida pública, que é a emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para pagar os papéis que estão vencendo.
Na poupança, está assegurado o rendimento de 6% ao ano mais Taxa Referencial (TR). A modalidade de investimentos também não tem tributação do Imposto de Renda, diferentemente dos fundos de investimentos, nos quais a alíquota do IR varia de 15% a 22,5%, dependendo do tempo de aplicação>> leia mais no link>>>

Polícia goiana prende três envolvidos na Chacina de Doverlândia....

http://www.dmdigital.com.br/novo/?ref=dmsite#!/view?e=20120503&p=3
aparecido2.png (400×345)


Clique no link para ver a reportagem que mostra avanços na averiguação da chacina
*************
http://www.plantaodepoliciajti.com/

QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2012

'Ele é muito frio', diz delegada sobre suspeito de cometer chacina em GO

Segundo ela, jovem que confessou o crime não demonstra arrependimento.
Sete pessoas morreram degoladas, no último sábado (28), em Doverlândia.

Delegada-geral de Goiás, Adriana Accorsi
“Ele é muito frio, quando descreve os atos que praticou”, é o que diz a delegada-geral de Goiás, Adriana Accorsi, sobre o principal suspeito de ter cometido a chacina em uma fazenda próxima ao município de Doverlândia , no sudoeste de Goiás. Segundo ela, o jovem de 22 anos, que confessou o crime, se mostra bem tranquilo durante os interrogatórios: “Em nenhum momento que ele relata, ele demonstra qualquer preocupação com o sentimento e o sofrimento dessas pessoas. Ele não tem remorso e não mostra arrependimento nenhum” o Aparecido disse também ter estuprado uma das vitimas a jovem Tames Marques Mendes da Silva.

Novo procedimento para reduzir tamanho da próstata...


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Clique no link e veja a reportagem 

Eleições na França...

Blog  Ricardo  Noblat
Enviado por Ana Carolina Peliz - 
03.05.2012
 | 
14h02m
CRÔNICA

Cartas de Paris: O debate e os valores da república francesa

Quarta-feira a noite, as cervejas estavam na geladeira e as pizzas no forno. Todos reunidos na sala, na frente da televisão. Não era a final da Champions nem um amistoso França-Brasil. Nos organizamos para assistir o que os franceses definem como um dos principais “rituais republicanos”: o debate entre os dois candidatos para o segundo turno das eleições presidenciais francesas.
Quando você mora na França entende que, neste país laico, só os valores republicanos são sagrados. Até hoje não entendi muito bem quais são estes valores – o que poderia custar minha cabeça, digo, meu documento de residente – mas sei que o debate faz parte deles.
Normalmente só um debate é realizado entre os finalistas da corrida pelo Eliseu, alguns dias antes do segundo turno. Durante o confronto, é necessário seguir algumas regras. Se o candidato é de direita, deve citar De Gaulle, se é de esquerda, deve falar de Anatole France ou Jules Ferry.
Entre propostas para resolver a crise e o desemprego, é necessário soltar algumas frases de efeito que 
entrarão para a posteridade e serão citadas à exaustão pelos jornalistas.
“Você não tem o monopólio dos sentimentos”, disse Valéry Giscard d’Estaing a François Mitterand, em 1974. Sete anos mais tarde, foi a vez de Mitterand dizer a Giscard d’Estaing, “se eu sou um homem do passado, você é o homem do passivo”.
Este ano, Nicolas Sarkozy foi o autor da melhor frase da noite: “François Hollande a diferença entre nós é que você trabalha para que existam menos ricos e eu para que existam menos pobres”.
Logo depois do debate, comentaristas analisam cada frase e fazem comentários como “Sarkozy manteve um discurso que não se compara ao de Jacques Chirac de 1998”, enquanto “Hollande usou um gestual parecido com o de Mitterand em 1981.”
As palavras de ordem deste ano foram “união” e “mentira”.
Não se engane, os debates franceses não têm muito em comum com os brasileiros. Neste país que destituiu a monarquia, mas trata seus presidentes como reis, a eleição e tudo o que se relaciona com ela faz parte deste rito religioso republicano.
Talvez por isso Sarkozy tenha tanta dificuldade de melhorar sua imagem junto aos franceses. Durante os cinco anos que esteve no poder, ele dessacralizou a imagem do presidente: misturou vida pública com vida privada, insultou e mentiu para os súditos. Crimes que o povo francês não perdoa.
Uma cabeça deve rolar no domingo que vem, eu aposto que será uma coroada.

Ana Carolina Peliz é jornalista, mora em Paris há cinco anos onde faz um doutorado em Ciências da Informação e da Comunicação na Universidade Sorbonne Paris IV. Ela estará aqui conosco todas as quintas-feiras.

Buracos negros humanos - ÉPOCA | Ivan Martins

IVAN MARTINS - 02/05/2012 09h26 - Atualizado em 02/05/2012 09h26
TAMANHO DO TEXTO

Buracos negros humanos

Como essas personalidades atormentadas fascinam, atraem e destroem

IVAN MARTINS





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IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCA (Foto: ÉPOCA)
Costumo me lembrar dela de duas maneiras. Em uma, é a mulher intensa, cheia de vida, que a cada dia se apaixonava por uma nova ideia que iria revolucionar a sua vida. Na outra, é uma garota ansiosa, desamparada, sempre correndo atrás de algo que não existia. Nas duas versões é um ser humano fascinante. Em ambas, uma companhia intolerável.
Dias atrás, ao me lembrar dessa pessoa concreta e real, me ocorreu a imagem de um buraco negro – aquele ponto no espaço em que as forças do universo se manifestam de forma extrema e misteriosa. 
Em sua sedutora confusão, ela era capaz de atrair as pessoas, roubar a luz que elas emitiam e, de forma inocente e inevitável, esmagá-las. Assim como se imagina que os buracos negros podem levar a outras dimensões, ela também arrastava as pessoas ao seu redor a um território de angústia e perplexidade, aquele em que ela mesma vivia o tempo todo. Era, a despeito da sua doçura essencial, da sua enorme carência, uma personalidade destrutiva, incapaz de obter ou oferecer paz. Um mistério insolúvel para si mesma. Uma alma atormentada. Um buraco negro emocional.
Talvez vocês já tenham se envolvido com gente assim. 
É impossível ignorá-las e parece impossível salvá-las de si mesmas. Movidos por nossos melhores sentimentos, ou pelo mero desejo, somos arrastados a um turbilhão que não é o nosso e rapidamente percebemos que é impossível contê-lo ou sobreviver em seu interior. Quando você descobre que o outro é um rio sem margem, o instinto de sobrevivência recomenda fugir. Quem fica tem histórias difíceis para contar.
A convivência com esses extremos ensina algumas coisas, porém. A mais importante delas é a importância essencial da sanidade. Os seres humanos diferem de incontáveis maneiras e suas neuroses se multiplicam na mesma proporção. Mas há, dentro de cada um de nós, uma espécie de termômetro que mede a loucura do outro. Se ela passar do limite aceitável pela tribo, ou por nós mesmos, algo dentro de nós berra e recua. Muitos tivemos essa experiência. 
Você está conhecendo a pessoa, gosta do que vê e do que ouve, mas, de repente, ela diz ou faz algo totalmente fora de contexto, incompreensível e, por isso mesmo, assustador. Pode ser uma explosão de violência, uma mudança radical de humor ou uma conversa sem pé nem cabeça, que você tenta seguir e não consegue. O resultado é o mesmo: aparece um nó no estômago e a atração vira pó. Temos vontade de sair correndo.
Mas esses são casos extremos.
Em geral, antes de descobrir o pântano mental do outro já estamos enredados. Aí fica mais difícil perceber e escapar da confusão. Aliás, podemos estar apaixonados pelo tumulto. Achamos aquilo tudo fascinante, atraente, único. Pensamos: que pessoa original achei para mim. Leva tempo para entender que ela talvez seja original demais para o seu próprio bem. Custa se desvencilhar de algo assim.
Por isso eu penso nos buracos negros, em como eles arrastam para si tudo ao redor, como são fundamentalmente incompreensíveis e fascinantes, como representam perigo. Eles lembram as personalidades atormentadas. Assim como os buracos negros, é melhor vê-las de longe, no tempo e no espaço, à distância segura de um telescópio. Talvez assim seja possível decifrá-la. Assim é possível sobreviver ao seu fascínio. 
 (Ivan Martins escreve às quartas-feiras)