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MALDADE É O PROJETO Blue .beam ...

*O PROJETO BLUE BEAM: Já soube que os governos estão admitindo os OVNIs e há vários movimentos atuando para a implantação de uma religião gl...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Brasil vai bem, obrigado...!

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/07/38-dos-alunos-do-ensino-superior-no.html

38% DOS ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL NÃO DOMINAM PLENAMENTE A LEITURA E ESCRITA

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade.Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto.O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo (mais informações nesta pág.). Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações.Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita."A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas", diz Ana Lúcia. "Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade."Segundo dados do IBGE e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado."Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência", comenta. "Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma."Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade. "No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8.ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso."Segundo Vera, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. "Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização", afirma.Jovens e adultos. Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor."Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária", diz o especialista.Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País. Ele cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional."A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade", diz Novelli. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo ele, atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade" acabam retornando para a escola.Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). "Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista." Do site do Estadão

A sociedade ocidental vai deixar espaço físico e conhecimento para a sociedade oriental pelo sedentarismo, pelo conforto, pelo cigarro, pelas drogas...e pelo TOC (transtorno obsessivo pelo consumo)


Sedentarismo mata tanto quanto cigarro, diz estudo

A pesquisa no jornal médico Lancet acredita que a inatividade deve ser tratada como uma pandemia.


Atualizado em  18 de julho, 2012 - 08:02 (Brasília) 11:02 GMT
Um terço dos adultos não pratica exercícios físicos regularmente, revela estudo (Foto: BBC
Um estudo divulgado a poucos dias do início das Olimpíadas diz que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo.
A pesquisa, publicada na revista médicaLancet, estima que um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.
A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo.
Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.
Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.
Segundo a equipe de 33 pesquisadores vindos de centros de vários países diferentes, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.
Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas. "Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas apesar do mundo assistir a competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários," diz ele.
"O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças".
No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas.
Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.
Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, "quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer".

América Latina

Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. No Brasil, esse número sobe para 13,2%.
Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. O com a população menos sedentária é a Guatemala.
A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer de cólon.
No Brasil, ela é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.
A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e cada região fosse mais fisicamente ativa.
Ela diz que na região das Américas poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.

Desafio global

É recomendado que adultos façam 150 minutos de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem, toda a semana.
O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.
A presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, professora Lindsey Davies, diz que "precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana".
"O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar de usá-lo."

Anatel suspende venda de chips de Claro, Oi e Tim...

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/07/18/anatel-suspende-venda-de-chips-de-claro-oi-tim-455916.asp

Enviado por Ricardo Noblat - 
18.07.2012
 | 
16h42m
GERAL

Anatel suspende venda de chips de Claro, Oi e TIM

Agência Estado
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai suspender nesta quarta-feira, 18, a venda de chips das operadoras de telefonia móvel Claro, Oi e Tim, de acordo com fontes ouvidas pela Agência Estado. O motivo são as crescentes queixas dos consumidores em relação aos serviços dessas empresas.
A agência convocou uma coletiva de impresa às 17h30 para falar sorbe a qualidade do serviço móvel no Brasil.

"A América Latina está com fome de autoritarismo".../ Arnaldo Jabor

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,as-ideias-nao-correspondem-mais-aos-fatos-,901284,0.htm

Arnaldo Jabor
Início do conteúdo

As ideias não correspondem mais aos fatos

17 de julho de 2012 | 3h 08
O tempo atual é Renascença ou Idade Média? Os acontecimentos estão inexplicáveis, pois a barbárie das coisas invadiu o mundo dos homens. Temos um acesso a informação infinita, mas nada se fecha em conclusões coerentes, nada acaba, nada se define.
O socialismo não deu certo, o capitalismo global não trouxe paz nem progresso, tudo que depende da vontade dos homens e de seus sonhos de controle, não chega a um final feliz. As coisas têm vida própria e seus criadores não controlam mais os produtos. O mundo é cada vez mais uma tumultuosa marcha de fatos sem causa, de acontecimentos sem origem. Cada vez temos mais ciência e menos entendimento. As teorias não deram certo e percebemos hoje que Kafka e escritores do início do século 20, como Mann, Musil, depois Beckett e Camus sacaram o lance. Esperando Godot é mais profundo e profético que 100 anos de ilusões políticas.
Hoje, viramos objetos de um "sujeito" imenso, sem nome, sem olho, misterioso, que talvez só entendamos depois do tempo esgotado, quando for tarde demais. Essa é a sensação dominante.
Por que estou com essas angústias filosóficas hoje? Bem... porque no Brasil também estamos diante do dilema: Renascença ou Idade Média, progresso ou regresso?
A rapidez do mundo atual, para o bem e mal, nos deixa para trás. Vivemos uma modernidade veloz e falamos discursos antigos. As ideias não correspondem mais aos fatos, como cantou Cazuza.
Hoje as palavras que eram muros de arrimo foram esvaziadas de sentido. Uma palavra que era pau para toda obra: "futuro". Que quer dizer? Antes, 'futuro' era um lugar onde chegaríamos um dia, que nos redimiria de nossos sofrimentos no presente. Agora o termo 'futuro' tem uma conotação incessante, como se já estivéssemos nele. Estamos com saudades do presente, que nos escapa como um passado. O presente se esvai e o futuro não para de 'não' chegar.
Outra palavra: "Felicidade." Ser feliz hoje é excluir o mundo em torno. Ser feliz é uma vivência pelo avesso, pelo "não". Ser feliz é não ver, não pensar, é não se deixar impressionar pelas desgraças do País ou dos outros.
Outra: "Miséria." A miséria sempre nos foi útil. Diante dela tínhamos a vantagem, a riqueza da "compaixão". Era doce sentir pena dos infelizes. Hoje, diante das soluções impossíveis, temos uma espécie de raiva, de irritação nobre, bem 'ancien regime' contra os desgraçados. Ficamos humilhados diante da impotência de soluções. O pobre virou um 'estraga-prazeres'. E os nomes?
Que nome daremos ao desejo de extermínio que brota nos cérebros reacionários? Exterminar bandidos - e excluídos também?
E que nome daremos à paralisia da política brasileira, ao imobilismo das reformas, o absurdo desinteresse pelos dramas do País? Que nome daremos ao ânimo do atraso, à alma de nossa estupidez? Que medula, que linfa ancestral energiza os donos do poder do atraso, que visgo brasileiro é esse que gruda no chão os empatadores do progresso e da modernização? Vivemos sob uma pasta feita de egoísmo, preguiça, escravismo colonial. Que nome dar a essa gosma que somos?
Que nome dar às taras de nossos intelectuais incompetentes? São dois tipos básicos que surgem: o gênio inútil e o neocretino. O gênio inútil sabe tudo e não faz nada. O neoidiota tem certezas sem saber nada.
E que nome daremos a esse bucho informe que a miséria está criando nas periferias?
Como chamar esta nova língua, este novo "bem" dentro do "mal"? Não é mais "proletariado" ou "excluídos" apenas. Surge uma razão dentro da loucura. Parece um país paralelo esfarrapado, com cultura própria, com uma ética produzida pela fome e ignorância.
E na política? Quem somos, o que somos? Neoliberais, velhos radicais, neoconservadores, progressistas reacionários, direita de esquerda ou, hoje no poder, 'esquerdismo de direita'?
E a palavra chave de hoje: 'democracia.' Que é isso? Que quer dizer? No Brasil, democracia é lida como tolerância, esculacho, zona geral. Democracia, que é o único sistema 'revolucionário' a que devemos aspirar, é a melhor maneira de espatifar o entulho arcaico, corrupto, patrimonialista que o Estado abriga. A única revolução que se faria no Brasil seria o enxugamento de um Estado que come a nação, com gastos crescentes, inchado de privilégios e clientelismo, um Estado que só tem para investir 1,5 do PIB. A única revolução seria administrativa, apontada na educação em massa, nas reformas institucionais, já que, graças a Deus, a macroeconomia foi herdada do FHC e o Lula teve a esperteza de mantê-la, graças ao Palocci, que salvou o País.
Só um choque de livre empreendimento pode mudar o Brasil. Mas esta evidencia é vista com pavor. Como aceitar o óbvio, que o Estado, nas últimas décadas, congestionado, moribundo, só tem impedido o crescimento? Isso vai contra os velhos dogmas dos intelectuais... A maioria dos críticos sociais e culturais prefere morrer a rever posições. O recente caso do Paraguai é vergonhoso. Protestam pelo 'golpe', como se o Lugo fosse um grande líder, quando todo mundo sabe que era uma espécie de Berlusconi tropical; ignoram o fato de que a Constituição deles previa um 'impeachment' como esse e abrem caminho para que o fascista Chávez comece a provocar o Mercosul junto com a espantosa Cristina Botox que está destruindo a Argentina. Como perguntou alguém outro dia: 'Quando nossos intelectuais de esquerda vão denunciar pelo menos a Coreia do Norte?'
A verdade é que para eles a democracia parece lenta e ineficaz. Como disse o Bobbio: O ódio à democracia une a esquerda e direita. Querem um autoritarismo rápido, que mude "tudo isso que está aí". Esse episódio do Paraguai, que a presidente Dilma visivelmente teve de aderir de má vontade, por imposição dos 'cucarachas' fascistas, aponta para uma restauração da velha febre anti-imperialista que justifica e absolve a incompetência da América Latina. E tudo isso apoiado por picaretas neomarxistas como o showman Slavoj Zizek e alguns babacas daqui.
A América Latina está com fome de autoritarismo, que é bem mais legível para os paranoicos.

Eventos naturais com os quatro elementos // Vídeo com tromba d'água

Reprodução
Clique no link para ver o vídeo

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all&video=tromba-d-agua-engole-iate-durante-competicao-na-australia-0402CD1C3964D8C92326&q=discovery

Notícia que não surpreende ninguém: 200 parlamentares têm processos no STF

http://congressoemfoco.uol.com.br/quase-200-parlamentares-tem-processos-no-stf.html

Parlamentares processados atingem número recorde

Quase duas centenas de deputados e senadores respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal. Crimes eleitorais e contra a administração pública predominam, mas também há acusações de homicídio, sequestro e tráfico
Antonio Augusto/Câmara
A cada três parlamentares, um responde a ação criminal no STF, que vão de crimes eleitorais a até homicídio e sequestro
Responder a um processo judicial não faz de ninguém culpado da acusação que lhe é atribuída. Numa democracia digna desse nome, prevalece o princípio da presunção da inocência. Em bom português, significa que todos são inocentes até prova em contrário. Também é fato que homens públicos podem ser vítimas de denúncias falsas ou exacerbadas pela sua própria condição política e social. Autoridades, felizmente, tendem a ser mais vigiadas e denunciadas do que cidadãos anônimos.
Nada disso tira a gravidade da realidade descortinada pela Revista Congresso em Foco, na sua terceira edição, quechega às bancas nesta semana, ao levantar as acusações em andamento contra os atuais deputados federais e senadores na mais alta corte judicial do país, a única que pode apurar e julgar as denúncias criminais envolvendo congressistas.
O levantamento demonstra que um em cada três integrantes do Congresso Nacional está sob investigação no Supremo Tribunal Federal. Dos 594 parlamentares, pelo menos 191 (160 deputados e 31 senadores) são alvos de 446 inquéritos (procedimentos preliminares de investigação) e ações penais (processos que podem resultar na condenação). Quase 40% dos 81 senadores têm contas a acertar no STF.
Alguns detalhes tornam mais preocupantes as conclusões do trabalho. Pra começar, estamos falando de quem a população escolheu para legislar em seu nome, naqueles que deveriam ser para toda a sociedade exemplos de boa conduta.
Encrencas cabeludas
Chama atenção ainda o fato de as acusações terem extrapolado o repertório tradicional, e já grave, praticamente restrito às denúncias de crimes eleitorais ou de mau uso do dinheiro público. Atos praticados em campanhas eleitorais e no exercício de outros cargos públicos, no Executivo ou no Legislativo, continuam abarcando a grande maioria dos mais de 20 tipos diferentes de crimes imputados aos parlamentares. Mas alguns deles se veem às voltas agora com encrencas mais cabeludas, como suspeitas de envolvimento em homicídio, sequestro e associação ao tráfico de drogas.
Para completar, o passivo judicial dos congressistas acaba de alcançar patamar inédito. Desde que o Congresso em Foco começou a fazer essa pesquisa, de maneira pioneira, ainda em 2004, jamais houve número tão elevado de deputados e senadores respondendo a acusações criminais no Supremo.
Relação democrática
“Os números são assustadores”, constata o cientista político Marcus André Melo, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acrescentando outro ingrediente que não pode passar em branco. “Para chegar ao STF, a denúncia tem de ter alguma solidez. Se levarmos em conta que também há parlamentares com problemas nos tribunais de contas, teremos perto da metade do Congresso sob suspeita”, afirma ele.
Apenas nos últimos 12 meses, o número de parlamentares com pendências no Supremo cresceu 40% e as investigações em curso saltaram mais de 50%. Já chegou a 85 o total de deputados e senadores que figuram como réus no STF, em 131 ações penais. Um inquérito se transforma em ação penal quando os ministros do Supremo entendem que há indícios de que os acusados cometeram mesmo algum tipo de crime.

Metrô de São Paulo versus Metrô do Rio

Trem chinês custa menos que o de São Paulo

Vagões importados pelo MetrôRio ficaram 36% mais baratos do que os comprados na Espanha para a Linha 5 da capital paulista

17 de julho de 2012 | 22h 30
Heloisa Aruth Sturm e Marcelo Gomes, do Rio - O Estado de S.Paulo
Os 19 trens chineses adquiridos pelo MetrôRioque levaram a concessionária a realizar ajustes em estações e túneis - custaram 36% menos do que os 26 trens de mesmo tamanho (seis vagões) e conforto comprados recentemente na Espanha para a Linha 5 do Metrô de São Paulo.
Adquiridos por R$ 320 milhões, os três primeiros trens chineses começarão a operar neste semestre. Já os que circularão na capital paulista, também dotados de ar-condicionado e câmeras internas de segurança, foram comprados há um ano da CAF, com sede na Espanha. Cada composição custou R$ 23 milhões.
A página da Changchun Railway Vehicles Equipment (China CNR) na internet diz que a empresa já fabricou locomotivas e vagões para vários países em desenvolvimento, como Angola, Casaquistão, Congo, Cuba, Irã, Malásia, Paquistão e Turquia. O único país desenvolvido citado é a Austrália, com 1.412 vagões. "Isso não quer dizer que os trens são de terceiro mundo. Essa mesma empresa já forneceu composições para o metrô de Hong Kong, que é um dos melhores do mundo. Na verdade, apenas a carroceria e o conjunto de eixo-roda são da China. Todo o resto é importado e montado lá. O ar-condicionado é de uma fábrica da Austrália; os freios, da Alemanha; a tração, japonesa, etc.", diz Joubert Flores, diretor de Engenharia do MetrôRio.
Flores explicou que a concessionária consultou seis fabricantes pelo mundo antes de selecionar a China CNR. "Algumas declinaram pela complexidade do projeto. Outras ofereceram preços que não eram atraentes."
As composições atuais, fabricadas em São Paulo com tecnologia americana, têm tração em todos os eixos, o que permite maior aderência aos trilhos e por isso chacoalham menos. Os trens chineses são do tipo reboque (com alguns vagões motorizados). Embora consuma 30% menos energia, esse modelo mais leve tem maior movimento lateral em altas velocidades.
Especialistas dizem que as obras de redução das plataformas de algumas estações seriam para evitar colisões laterais. Flores, entretanto, diz que as intervenções são para padronizar o tamanho do vão entre os trens e as plataformas. "Se o trem balançasse tanto assim, balançaria em cima. Não seria na parte inferior, onde o trem é fixado. Na verdade, as obras estão sendo feitas para que o vão de todas as estações fique em 9 cm. Hoje temos estações com vão de 4 cm."
O 'Estado' percorreu nesta terça-feira, 17, todas as 26 estações da Linha 2 do Rio e identificou a existência de recentes reparos nas plataformas de oito delas. Em algumas, como a Estação Maracanã, toda a extensão da plataforma mostra sinais de recuo no concreto. Em outras, como as Estações Inhaúma e Maria da Graça, as adequações aparecem em trechos das plataformas, mostrando um desvio aparente de 1 a 2 cm entre as partes que já foram serradas e as que permanecem no tamanho original. Já na Estação Siqueira Campos, em Copacabana, que fica na Linha 1, as adaptações não foram feitas junto à plataforma, mas próximo às pilastras internas que separam os dois trechos de trilhos.
Contestação. Em carta enviada ao 'Estado', a assessoria de imprensa do metrô contestou algumas informações publicadas na edição de terça-feira. Segundo o texto, as "obras fazem parte de um grande programa de padronização de toda via permanente, inclusive com revitalização de vários subsistemas, num investimento de R$ 1,3 bilhão do Grupo Invepar, controlador do MetrôRio, incluindo a compra dos novos trens". "O cronograma vem sendo seguido à risca, para que o primeiro dos novos trens comece a circular em agosto e o último em março de 2013, conforme previsto em contrato de concessão. Essas obras nada têm a ver com uma suposta falta de aderência dos carros do novo trem ou de qualquer dificuldade em circular nas nossas vias. Estes testes já ocorrem, nesta fase, há mais de um mês."
MP vai investigar se intervenções foram autorizadas. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai investigar se a concessionária MetrôRio teve autorização para as obras de adaptação de estações e túneis. O promotor Carlos Andresano, da Promotoria de Defesa do Consumidor, vai oficiar a concessionária, a Agência Reguladora de Serviços Concedidos de Transportes (Agetransp), a Secretaria de Transportes do Estado e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) para cobrar esclarecimentos.
"Qualquer obra tem de ter licenciamento. Quero saber se houve projeto para essas intervenções e se houve aprovação. Afinal, são bens que retornarão ao patrimônio do Estado após o término da concessão. Causam estranheza as informações de que o metrô comprou trens que não se adequam às dimensões do sistema", disse. / H.A.S. e M.G.

Nascimento de uma sinfônica...


Orquestra do Projeto Guri faz estreia no Masp, em SP

O projeto trabalha com crianças a partir de 6 anos de idade; são 46 polos de formação

João Luiz Sampaio - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Aline fala baixinho, desvia o olhar, esboça um sorriso tímido. Tudo começou aos 5 anos, ela conta, por incentivo da mãe. Pegou gosto pela flauta doce, que substituiu, com o tempo, pela flauta transversal. Tocar em uma orquestra? Incrível. A união, as músicas, é demais. "E música é minha vida."
'O desafio é balancear o que chamo de três ‘p’: precisão, parcimônia e paixão', diz maestro - Divulgação
Divulgação
'O desafio é balancear o que chamo de três ‘p’: precisão, parcimônia e paixão', diz maestro
Aos 17 anos, Aline Ramos da Silva é apenas uma dos 60 músicos que nesta quarta-feira, 18, sobem juntos pela primeira vez no palco diante de uma plateia. No Auditório do Masp, para uma plateia de convidados, farão a estreia da Sinfônica do Projeto Guri, que espalha 46 polos de formação musical pela Grande São Paulo.
O Guri trabalha com estudantes a partir de 6 anos de idade, mas na orquestra eles têm entre 11 e 18. Alef Rodrigues, com 18, é um dos mais velhos. Conta que "descobriu" a música aos 17. Toca percussão. "E trabalhar na orquestra é legal porque você aprende mais do que só o seu instrumento", diz. "Quando você está sozinho, só ouve o seu som, mas na orquestra tem que saber equilibrar com os demais, para que todos sejam ouvidos. É fazer música mesmo. E a gente acaba, acho até que por isso, virando uma família mesmo."
Ao longo das últimas semanas, a sinfônica, que vinha sendo preparada pelo maestro Ricardo Appezzato, coordenador pedagógico da Santa Marcelina Cultura (organização social responsável pelo Guri), entrou na reta final de ensaios. No Teatro Grande Otelo, no centro da cidade, os músicos passaram a trabalhar diariamente com o maestro norte-americano George Stelluto, da Julliard School, de Nova York. Na manhã da última quinta-feira, ele conversou com o Estado, logo após o fim do ensaio.
"Quando se trabalha com um grupo jovem, com músicos que estão tocando juntos pela primeira vez, de cara você se dá conta da ausência de tradição, aquela que você encontra em grupos mais experientes. Mas isso pode ser algo bom, pois é possível começar um trabalho do zero", diz.
A orquestra vai interpretar obras de Sibelius (Finlândia), Bizet (Suíte Arlesiana n.º 2) e Beethoven (Sinfonia n.º 1). "É um programa interessante. Tanto Sibelius como Bizet permitem uma exploração da sonoridade da orquestra, mas cada uma a seu modo. E Beethoven propõe um outro desafio. Aqui, importa, além das dificuldades pontuais, a noção de arquitetura de uma obra de maiores proporções, que é fundamental para um músico de orquestra, ou seja, saber manter a interpretação ao longo de toda uma determinada peça."
Durante o ensaio, Stelluto vez ou outra, pega o violino de um dos músicos, mostra a melhor maneira de realizar determinada passagem. Faz com que eles ouçam um ao outro. Bem-humorado, não poupa elogios. Assim como, em alguns instantes, chama a atenção. "Se eu peço uma, duas, três vezes e vocês não me atendem, eu tenho todo o direito de ficar irritado", diz a certa altura aos violoncelos.
Para o maestro, o equilíbrio entre técnica e interpretação é o objetivo. "É quase como uma molécula, na química, você tem certos átomos e todos têm que estar juntos para que a molécula exista. O desafio é balancear o que chamo de três ‘p’: precisão, parcimônia e paixão. Eles têm que dominar a música em termos técnicos, mas também pensar na expressão que resulta da técnica, ter isso em mente. E isso às vezes é difícil, às vezes parece que o único objetivo é a precisão. Mas se você tem só precisão, não tem música. É como um ator que estuda dicção e projeção no palco, estuda os aspectos técnicos, mas quando vai interpretar uma peça de Shakespeare tudo isso tem que acontecer sem que a plateia perceba. Tudo deve virar expressão para a plateia, mas os intérpretes têm que lidar com essas ideias na mente. Com anos de experiência, torna-se um processo obviamente natural. Mas no começo é preciso ficar atento até que isso entre na mente e no corpo de cada um dos músicos."
Propósito. Jeasil da Silva Santos, trompista, está com 16 anos. Depois do ensaio, ele lembra que começou na música tocando bateria. Mudou para o trompete, não se acostumou, acabou na trompa. Quer seguir a carreira musical, dar aulas, tocar em uma orquestra profissional. "Ninguém me mandou fazer música, meu pai, minha mãe, foi uma coisa minha. E eu sei que se eu não fizer direito, não estudar, vou chegar ao ensaio e não vai sair nada. É algo meu."
Casos como o dele, diz Stelluto, é o que dão sentido à atividade de uma orquestra. "O desafio é construir aqui algo que seja contemporâneo para a sociedade, que ajude os jovens a entender a música, o que ela tem de importante para nossa cultura. A música ajuda o jovem a solucionar problemas. Tocar em uma orquestra não é uma atividade passiva, você precisa buscar soluções, ser ativo. Isso é bom para a mente, a música é boa para a alma, para o espírito", diz. "Temos que encontrar maneiras mais efetivas de atingir as plateias, e orquestras como essa podem ajudar muito com isso. Eles tocam para plateias mais velhas, mais novas, podem causar inspiração. Se eu sou um violoncelista na orquestra, toco para uma plateia e nela pode estar meu irmão mais novo, que vai me ouvir e pensar: eu também posso fazer isso. É parecido com o esporte, parecido com muitas coisas de nossa sociedade, e pode servir a um propósito real. Só precisamos reafirmar esse propósito para nós mesmos."
 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Londres vai receber 204 Comitês Olímpicos que irão disputar medalhas em 35 esportes

http://www.olympic.org/national-olympic-committees
http://hub.olympic.org/
Conheça os 5 atletas mais admirados. Olhe a lista ...

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O Futuro do Jornal está na ousadia de aceitar mudanças e aplicá-las


Um tipo de ousadia próximo do delírio, que caracterizou a gestão de Luiz Fernando Levy na Gazeta Mercantil, levou o jornal à insolvência na primeira década deste século. A falta de ousadia dos gestores e controladores dos meios impressos do Brasil e do mundo, nestes tempos bicudos, ameaça levar, por outro lado, muitos veículos, sobretudo jornais, para o mesmo destino. Há de haver, nesta fase de grandes transformações midiáticas, um ponto de equilíbrio entre o delírio e a inércia, esta simbolizando a incapacidade dos meios impressos de se moverem de si mesmos.
É um período de crise porque é também um período de quebra de paradigmas. Os meios digitais – a banda larga levada à última potência – impõem novos formatos aos negócios que têm como base a venda de informação. A realidade em que as mídias estavam inseridas até há pouco tempo seguia uma metodologia analógica. Os meios digitais mataram o raciocínio analógico e cuidam agora de enterrá-lo em covas profundas.
A suspeita é de que os meios impressos ainda não enxergam com clareza a força das mudanças. Com raras exceções, têm atitudes meramente reativas diante da crise e tentam cavalgar os meios digitais com propostas visivelmente analógicas. Compensam o princípio de migração da publicidade do papel para o meio digital com o encolhimento das estruturas responsáveis pela produção de informações ou pelo corte no consumo de papel com a supressão de algumas edições semanais, como no caso de alguns jornais regionais de grande importância dos Estados Unidos.
A tábua de salvação
Todos cortam. Cortam, cortam e cortam. Já há redações no Brasil que trabalham sob o estigma do corte, quer dizer, um trabalho intelectual feito sob grande tensão. Como se esperar que tenha qualidade? Realizado por fora de uma estratégia de inserção das mídias tradicionais no universo digital, o corte é apenas ácido sulfúrico atirado sobre a qualidade da informação. Quem o faz, despropositadamente, começa a entrar numa espécie de círculo vicioso. Por que certos conteúdos não são comprados no meio digital? Porque não têm qualidade. Por que não têm qualidade? Porque não são comprados. E assim vamos a caminho do abismo.
David Carr, o colunista de mídia do New York Times que esteve no Brasil nos últimos dias, nos informa que o programa de venda de conteúdos de seu jornal já alcançou 500 mil assinantes pela internet. Distribuiu otimismo ao dizer que existem milhões de pessoas que aceitam pagar pelos conteúdos distribuídos pelos meios digitais pelas grandes marcas da mídia tradicional. Ótimo. É reconfortante pensarmos que as grandes marcas conseguem se impor nos meios digitais. David Carr esqueceu-se de dizer, contudo, que a grande marca só conseguiu ser uma grande marca por força da qualidade de conteúdos produzidos ao longo de muito tempo.
Esse é, aliás, o ponto de inflexão no Brasil. A erosão da qualidade da informação dos meios impressos já é quase um fenômeno antigo. Os grandes jornais impressos têm tirado recursos da produção de informação há quase duas décadas. Estruturas de cobertura nacional foram substancialmente encolhidas. Não houve o fortalecimento dos chamados conteúdos locais, que em alguns casos já representam a tábua de salvação da mídia impressa, a exemplo do que escreveu o jornalista Matías Molina em longo artigo publicado pelo Valor Econômico sobre o bom desempenho dos jornais do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul.
Plataformas flexíveis e amplas
Se os impressos não conseguem mais oferecer a seus leitores uma cobertura nacional, começam a perder, de saída, a competição para a TV. Não podemos ignorar que as grandes redes de televisão possuem uma estrutura capilar de captação de informações. São as emissoras afiliadas e coligadas que no dia-a-dia abastecem a cabeça da rede com matérias produzidas em todos os quadrantes do país. Para se ter uma ideia da amplitude dessa estrutura, basta observamos que o grupo afiliado à Rede Record, da família Petrelli, possui nada menos de 16 emissoras espalhadas pelo Paraná e Santa Catarina, estados onde os grandes impressos não têm mais do que um único correspondente, se tanto.
Além disso, a digitalização dos sinais televisivos tem levado o noticiário da TV a vencer a superficialidade no tratamento da notícia. As grandes redes podem hoje divulgar o hard news pela TV aberta e aprofundá-lo pelos canais fechados, através de debates, de entrevistas com especialistas ou mesmo através de infográficos realizados com grande eficácia pelos computadores. Os professores da Universidade de Navarra, na Espanha, costumavam dizer que a televisão desperta o apetite do leitor e só os impressos têm o poder de saciá-lo. A inércia dos impressos tem deixado a frase completamente obsoleta.
O desafio é imenso e só poderá ser vencido através da qualidade definida a partir de sintonia com os múltiplos interesses dos consumidores inseridos no mundo digital. Há hoje ferramentas de grande eficácia à disposição de quem pretende prospectá-los. Na entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo (9/7, A12), David Carr previu o futuro para o New York Times: “...uma variedade de negócios com a marca The New York Times. Parte será vídeo, parte será social e haverá um monte de pequenas empresas sob esta outra”. A previsão parece muito pertinente. Tanto quanto se pode enxergá-lo, o futuro está nas plataformas flexíveis e amplas e que funcionem como um restaurante self-service: informação em papel para quem prefere papel; em vídeo para quem prefere vídeo; informação no celular, no tablet, na tela do computador para quem deseja ser informado sem perder mobilidade.
Estratégia, inteligência, criatividade e ousadia
Para caminhar com mais segurança em direção ao futuro, contudo, as mídias impressas carecem de uma estratégia. Devem operar como verdadeiras usinas de informação. Lembrarem-se de que os meios digitais inocularam no consumidor o vírus do pragmatismo, ou seja, a compra da informação, em meio a tantas ofertas, passa a ser determinada pela qualidade, pela exclusividade, por seus diferenciais. Em outras palavras, lembrarem-se daquilo que nos ensina o consultor empresarial Luís Marins: o diferencial de um produto só pode ser considerado diferencial se for considerado diferencial para quem o compra.
Impossível seguir adiante sem promoverem severa autocrítica. Os impressos estão confinados no triângulo Rio-Brasília-São Paulo e de costas viradas para acontecimentos de alta relevância registrados em outros quadrantes do país; trabalham todos sobre uma mesma pauta que os tem levado a um incrível regime de redundância entre si e, sobretudo, em relação à TV. Estão divorciados dos interesses de seus leitores. Estão a cada dia mais superficiais. A reação não está mais no corte de despesas com preocupações contábeis e orçamentárias. Está na estratégia, na inteligência, na criatividade e na ousadia.
***
[Dirceu Martins Pio é ex-diretor da Agência Estado e da Gazeta Mercantil e atual consultor em comunicação corporativa]

7 erros cometidos pelo comércio...

http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,conheca-os-sete-erros-mais-comuns-cometidos-no-comercio,2013,0.htm


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Problemas| 17 de julho de 2012 | 18h 20

Conheça os sete erros mais comuns cometidos no comércio

Levantamento faz parte de pesquisa realizada pelo Sebrae durante o ano passado
Divulgação
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Um dos erros é não treinar os funcionários
 O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aproveita as comemorações pelo Dia do Comerciante, que ocorrem amanhã (16), na Associação Comercial de São Paulo, para mostras quais são os sete erros mais cometidos pelos comerciantes. Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, é a primeira vez que a entidade sistematiza esse tipo de informação.

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“Diariamente nossos consultores atendem empreendedores e constatam certa falhas. Mas só no ano passado decidimos fazer a pesquisa.” 

O levantamento foi realizado durante 2011 e envolveu 2.552 participantes do Programa Comércio Varejista no Estado de São Paulo, cujo objetivo era diagnosticar o perfil e o desempenho na gestão dos negócios de comerciantes do Estado.

Segundo Caetano, a pesquisa chama a atenção para o problema. “Com base nos resultados fica mais fácil para o empreendedor corrigir os erros cotidianos. O estudo serve de alerta e também aponta onde a atenção deve ser concentrada.”

Todos os aspectos negativos identificados na pesquisa podem ser corrigidos com a colaboração do Sebrae. “Quem não conseguir fazer sozinho, pode procurar um dos nossos postos”, diz Caetano. O órgão também conta com consultores online no site www.sebraesp.com.br . As dúvidas podem ser tiradas pelo número 0800-570-0800. “Aqueles empreendedores que se preparam têm mais chances de sucesso”, lembra.

Confira os principais erros:
56% dos estabelecimentos entrevistados nunca fizeram ou só fizeram uma vez no ano o inventário de estoque.
39% não possuem metas de vendas estabelecidas.

53% possuem acesso a internet apenas na loja. Mas não a utilizam como canal de vendas e divulgação.

26% não possuem cadastro de clientes e 38% só o fazem para crediário. Ou seja, não utilizam as informações do cliente para personalizar e antecipar vendas.

55% não executam nenhuma ação de pós vendas, ou seja, não avaliam a satisfação do cliente, tampouco buscam ações para fidelizá-lo.

47% não fazem treinamento de funcionários

66% não planejam a sucessão empresarial da empresa

A América Latina vai bem, obrigado, não se preocupe conosco....!

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/07/chavez-persegue-juizes-e-censura.html

Terça-feira, Julho 17, 2012


CHÁVEZ PERSEGUE JUÍZES E CENSURA IMPRENSA PARA CONTER O AVANÇO DA OPOSIÇÃO, DENUNCIA ONG INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS.

Chávez voltou a aparecer com o rosto super inchado. Quando sorri os olhos chegam a fechar completamente. Segundo se informa sobrevive à base de esteróides para mitigar o avanço do câncer.
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A organização pró-direitos humanos Human Rights Watch afirmou nesta terça-feira que o governo do venezuelano Hugo Chávez conseguiu construir, após quase 14 anos no poder, um sistema articulado para impor punições e restrições a críticos do governo. Ele utiliza cada vez mais um modus operandi de baixa repercussão: a autocensura, quer no sistema judiciário ou na mídia. 
No relatório "Apertando o Cerco: Concentração e abuso de poder na Venezuela de Chávez", divulgado nesta terça-feira em Washington, a ONG descreve o processo pelo qual o governo passou a praticamente a controlar o funcionamento das mais altas cortes do país.
O esquema é definido por José Miguel Vivanco, diretor da Human Rights Watch para as Américas, como um aparato legal de fachada, que funciona a serviço do governo.
Vivanco comparou o governo Chávez com o de Alberto Fujimori (1990-2000), no Peru.
"O percussor desse modelo de governo na América Latina foi o Fujimori, no Peru, que mantinha uma fachada e usava todo o aparato [institucional] para seus propósitos políticos. Talvez essa comparação irrite ao governo venezuelano", disse ele, que chegou a ser detido na Venezuela em 2008 após a publicação de um relatório da HRW.
EFEITO AFIUNI
Juíza venezuelana Maria Lourdes Afiuni foi presa em 2009, meia hora depois de conceber a liberdade a ex-aliado do governo Chávez
Juíza Afiune: prisioneira desde 2009
Além da influência direta nas decisões, o texto chama atenção para o "efeito Afiuni", o temor espraiado no Judiciário após a prisão, em 2009, da juíza Maria Lourdes Afiuni, que leva cortes de primeira e segunda instância a se alinharem aos interesses do Executivo. Em outras palavras, autocensurar-se.
Em 2009, Afiuni deu liberdade condicional a um banqueiro desafeto do governo, foi atacada por Chávez na TV e horas depois detida. Desde 2011, ela foi transferida para prisão domiciliar após uma onda de críticas ao governo pelo caso.
A campanha por Afiuni envolveu até o ícone da esquerda americana, o linguista Noam Chomsky, que enviou carta a Chávez pedindo clemência para a juíza.
France Presse
Juíza Maria Lourdes Afiuni foi presa em 2009, meia hora depois de conceber a liberdade a ex-aliado do governo
"A novidade deste relatório não é a parcialidade dessas instituições, mas que, durante anos, tem se construído uma nova marginalidade, redesenhado as instituições com o objetivo de validar as políticas do governo Chávez", afirmou Vivanco.
"A Suprema Corte abandonou sua função de servir como contrapeso do Poder Executivo e se converteu em uma instituição a serviço das causas do governo atual. Muitos juízes provavelmente são influenciados pelo caso da juíza Afiuni", diz Vivanco.
No relatório, a HRW cita depoimentos de juízes comentando o caso. "São decisões exemplificadoras que causaram além de temor, terror... Já não há só o risco de ver afetado seu cargo, mas também sua liberdade", disse um juiz que não se identificou.
"Um terceiro juiz contou a HRW que a maioria dos juízes se recusa a conceder sentenças contra 'o que eles percebem como sendo o interesse do governo', ainda que nenhuma autoridade tenha comentado o caso em questão", segue o informe.
O "efeito Afiuni" funciona em conjunto com um problema de longa data do Judiciário venezuelano: a profusão de juízes provisórios, de livre remoção. Ou seja: exposição dos juízes a decisões dos colegas das altas cortes, que se declaram abertamente alinhados ao projeto chavista.
O alto índice de juízes de livre remoção não foi resolvido nos últimos anos, apesar da determinação em contrário da Constituição defendida e aprovada sob Chávez.
NA MÍDIA
O relatório da ONG compila um conjunto de leis de mídia que considera restritivas e descreve práticas de pressão continuada contra TVs e rádios que dependem de concessões do governo para funcionar.
É o caso da TV opositora Globovisión, que no mês passado foi obrigada a pagar uma multa milionária. Foi a punição determinada pelo Conatel, conselho considerado alinhado ao governo, por uma cobertura de uma rebelião penitenciária considera excessiva.
Como no caso do Judiciário, o texto alerta para um suposto efeito exemplificador das punições anteriores, com autocensura dos próprios jornalistas.
Importantes jornais nacionais, ainda que alvo de punições e censura expedida pontuais, circulam normalmente com duras críticas ao governo, como "Tal Cual", "El Nacional" e "El Universal". Do site da Folha de S. Paulo 

EN ESPAÑOL - DEL SITIO INFOBAE - La organización humanitaria presentó, este martes, un informe sobre Venezuela. Allí, se afirma que "la acumulación del poder en el Ejecutivo, la eliminación de garantías institucionales y el deterioro de las garantías de derechos humanos le han dado al gobierno de Hugo Chávez vía libre para intimidar, censurar e investigar penalmente a los venezolanos que critican al presidente".

En 2008, HRW ya había denunciado un "debilitamiento del sistema democrático" venezolano. Desde ese momento, "la situación se ha tornado aún más precaria", afirma el documento, titulado"Concentración y abuso de poder en la Venezuela de Chávez".

El director de HRW para las Américas, José Miguel Vivanco, dijo que existe "una maquinaria y una legislación (que ha ido) redefiniendo instituciones con el propósito de finalmente tenerlas al servicio" del Ejecutivo para "convalidar" sus políticas. Como ejemplo citó la parcialidad progobierno de la Corte Suprema de Justicia.

Según el informe, Chávez ha tomado "medidas drásticas" para "conservar su control político" sobre el Poder Judicial. Para Vivanco, un antecedente del modelo instaurado en Venezuela podría ser elPerú de Alberto Fujimori (1990-2000), que contaba con una "fachada" de legalidad pero usaba a los poderes públicos para "sus propósitos políticos".

La organización enumeró, además, casos como el cierre de Radio Caracas Televisión (RCTV), las investigaciones y millonarias multascontra el canal Globovisión, la detención de la jueza María Lourdes Afiuni, la condena al líder opositor Oswaldo Alvarez y los procesos contra directivos del semanario Sexto Poder.

"Estos casos de alto perfil (...) han tenido un impacto" y "han enviado un mensaje claro: el presidente y sus seguidores están dispuestos (y cuentan con poderes para hacerlo) a castigar a quienes desafían y obstruyen sus objetivos políticos", señaló HRW, que concluyó que la libertad de expresión está "debilitada".

Vivanco explicó que el trabajo no fue presentado en Venezuela porque se temía que esto pudiera "acrecentar el hostigamiento" contra grupos de derechos humanos locales, tal como ocurrió en 2008, cuando él mismo fue expulsado por ChávezDo site INFOBAE