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sábado, 18 de agosto de 2012

O Jornalismo como deveria ser....!

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/newsroom-a-nova-serie-da-hbo-mostra-a-imprensa-nao-como-e-mas-como-deveria-ser-mesmo-assim-e-muito-boa/

18/08/2012
 às 18:00 \ Livros & Filmes

“Newsroom”, a nova série da HBO, mostra a imprensa não como é — mas como deveria ser. Mesmo assim, é muito boa

SÓ OS FATOS -- Daniels e Emily, como o âncora e a produtora: um telejornal sem fofoca nem desvirtuação - e sem medo das baixas audiências
SÓ OS FATOS -- Daniels e Emily, como o âncora e a produtora: um telejornal sem fofoca nem desvirtuação - e sem medo das baixas audiências
Artigo de Isabela Boscov, publicado na edição de VEJA que está saindo hoje das bancas

IDEALISTA TEIMOSO
Em “The West Wing”, Aaron Sorkin tentou consertar o governo. Em “The Newsroom”, seu alvo é o jornalismo

Foi à base de uma postura evasiva que Will McAvoy (Jeff Daniels) se tornou o segundo âncora de maior audiência da TV a cabo. Mas, em um debate com estudantes de jornalismo, ele afinal mostra os dentes que sempre escondeu. “Na sua opinião, o que faz dos Estados Unidos a maior nação do planeta?”, pergunta uma aluna. “Oportunidade”, “diversidade”, “liberdade”, respondem monotonamente os outros debatedores. Will tenta sair pela tangente, mas por fim contesta: “E quem diz que é isso que somos?”, replica, enfileirando uma enxurrada de estatísticas negativas.
A plateia de inocentes está consternada, e Will está libertado: falou das coisas como as coisas são. E, por sua vez, Aaron Sorkin, o criador de The Newsroom, em exibição pela HBO, já se plantou assim com os dois pés em um território que é em grande parte de sua invenção — o da América como ela deveria ser.
Durante os anos em que esteve à frente da série The West Wing, Sorkin conjurou uma Casa Branca em que o presidente e seus assessores erravam, sim, mas por serem humanos, nunca por serem venais — um ideal da governança nortea­da pela moralidade e pelo bem maior. Agora, emNewsroom, ele quer demonstrar à imprensa tudo o que ela poderia ser.
FOCA ASSUSTADA -- Alison, como a novata da equipe: diálogos à velocidade de 100 palavras por segundo
FOCA ASSUSTADA -- Alison, como a novata da equipe: diálogos à velocidade de 100 palavras por minuto
Nem todo mundo, claro, acha a América de Sorkin ideal ou quer viver nela – nem que seja pelo fato de seus personagens, sempre que abrem a boca, recitarem editoriais à velocidade de 100 palavras por minuto (a artilharia verbal de Sorkin foi um dos pontos altos também de A Rede Social, que lhe deu o Oscar de roteiro).
Há umas tantas contradições, ainda, das quais Sorkin passa ao largo. A mais vital delas é que o noticiário com que Will e sua produtora e ex-namorada Mackenzie (Emily Mortimer) querem informar de maneira responsável o telespectador tem de se desprender de ditames vulgares como audiência e receita publicitária – ao passo que, no mundo real, esses são os mecanismos com que os veículos garantem sua independência de associações com governos, lobbies e facções.
Outro ponto a mencionar é que não são os âncoras brandos como Will que hoje dominam a audiência americana – são os da variedade truculenta, como os da Fox News, que Sorkin, aliás, adora desancar em sua série.
Feitas essas ressalvas, contudo, Newsroom é ainda assim Aaron Sorkin no seu melhor: personagens carismáticos (Alison Pill é um achado como a novata da equipe), diálogos ultra-articulados e deliciosos – e, sim, a crença teimosa de seu criador de que o mundo em geral, e os Estados Unidos em particular, sempre poderiam ser melhores.
De uma coisa ele não pode se queixar: só em um país que dedica respeito devocional à liberdade de expressão ele poderia fazer as invectivas que faz, e dar nome aos bois como dá, com amparo da lei e paz de espírito.

Julgamento do Mensalão = 'Me engana que eu gosta'

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/08/mensalao-me-engana-que-eu-gosto.html

sábado, agosto 18, 2012

MENSALÃO: ME ENGANA QUE EU GOSTO!

Um diretor carrega mais de 300 000 reais em dinheiro vivo e não sabe o conteúdo do pacote. Uma dona de banco é apenas uma alma de bailarina num corpo de banqueira. Uma mulher contrata um carro forte por ter verdadeiro pavor em sair de uma agência bancária com maços de real.

Esses argumentos fazem parte da extensa lista de versões apresentada por mais de 30 advogados durante o julgamento mensalão. De credibilidade duvidável, foram evocados para tentar livrar os 37 réus de crimes como corrupção, peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Para o time de advogados, estrelado pela elite de criminalistas do país, o mensalão não existiu. As conversas sobre distribuição de dinheiro não passaram de uma reunião para degustar “uma cachacinha bem pequenininha” ou acertar o recebimento de valores do caixa dois do PT, operado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do partido na época. Clique AQUI para ver o infográfico "me engana que eu gosto"

Associação de Delegados da PF considera processo disciplinar contra delegado "ato de censura"

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/08/associacao-dos-delegados-da-pf-protesta.html

sábado, agosto 18, 2012

ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DA PF REAGE À AMEAÇA DE PROCESSO DISCIPLINAR CONTRA DELEGADO QUE INVESTIGOU MENSALÃO

Delegado Luís Flávio Zampronha
A corregedoria da Polícia Federal abriu ontem uma investigação para apurar se o delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha descumpriu regras da corporação ao conceder entrevista sobre o caso do mensalão à Folha e depois ao jornal "O Estado de S. Paulo". 
A ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) protestou contra o início da apuração e afirmou que vai adotar medidas judiciais caso a investigação leve à abertura de processo disciplinar. Em nota, o diretor-geral da PF, Leandro Coimbra, nega que o procedimento configure "ato de censura".
De acordo com o órgão, na Polícia Federal "ao dirigente maior cabe a decisão de quem será o porta-voz para concessão de entrevistas ou comunicados oficiais".
"A impossibilidade de os integrantes da instituição se manifestarem individualmente sobre assuntos afetos à PF busca evitar que a ação da PF em prol da sociedade seja confundida com a opinião de seus integrantes", de acordo com o órgão.
Para o presidente da ADPF, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, Zampronha não falou em nome da PF. "O caso é uma investigação concluída, sem segredo de Justiça, com julgamento amplamente divulgado. O delegado falou sobre um tema que a sociedade inteira está debatendo", disse.
Segundo Ribeiro, os delegados têm direito de se manifestar, "desde que as as declarações não causem prejuízos à instituição ou investigações em andamento".
Zampronha disse que não iria falar sobre a apuração.
Na entrevista à Folha, o delegado responsável pela investigação do mensalão quebrou um silêncio de vários anos e afirmou que "o mensalão é maior do que o caso em julgamento no STF".
Zampronha disse que os réus José Dirceu e Delúbio Soares poderiam ter sido denunciados também por lavagem de dinheiro, medida que não foi adotada pelo Ministério Público Federal.
O delegado apontou que funcionários dos principais réus "não sabiam o que estava acontecendo" e a denúncia contra eles contém "injustiças", citando as rés Anita Leocádia (assessora parlamentar) e Geiza Dias (gerente da agência de Valério). Da Folha de S. Paulo deste sábado

Bem Brasil> Os presos que matam, estupram, roubam são beneficiados com passeio e voltam piores do que antes...


18/08/2012 - 13h55

Cerca de 893 presos não voltaram de saída temporária, diz secretaria

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cerca de 893 presos do regime semiaberto, que foram beneficiados pela saída temporária no Dia dos Pais, como prevê a lei, não retornaram às penitenciárias, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo.
Ao todo, foram mais de 18 mil presos que receberam o benefício. Segundo a secretaria, o número de condenados que não retornaram representa 4,93% dos beneficiados. Eles tinham até ontem para retornar.
Em Bauru, 2.935 presos foram liberados. O retorno deles está previsto para a próxima segunda-feira (20).
SAÍDA TEMPORÁRIA
A autorização para saída temporária pode ser feita por até sete dias, cinco vezes ao ano para presos que cumprem pena em regime semiaberto e que têm bom comportamento.
Segundo a Secretaria de Segurança, os presos que não retornarem no prazo determinado serão considerados foragidos e terão de cumprir a pena em regime fechado. Se eles forem detidos novamente, voltarão para o regime fechado, ao invés do semiaberto.

Palavras piradas - Jornal O Globo

Palavras piradas - Jornal O Globo  /// Jornal da Cora

Arnaldo Bloch
O jornalista escreve aos sábados

As coringas da língua e seu mau uso

Essa necessidade de dizer mais coisas com menos esforço está levando algumas palavras à loucura. Sobrecarregadas, usadas fora de contexto, corrompidas e cuspidas como bagaços, elas acabam desfiguradas ao gosto do cliente.
Como pragas, esses coringas da língua são capazes de levar sinônimos à extinção, expulsar ironias, excomungar subjetividades, limitar lirismos, guaribar argumentações, apressar conclusões ou, simplesmente, bajular as circunstâncias.
Juntei nesta crônica alguns exemplos, usados de maneira mais compulsiva. Aceito mais dicas para espinafrações futuras.
GÊNIO — Na ciência, nas artes e na tecnologia, os gênios deixaram de ser exceções: eles agora brotam às dezenas, centenas, milhares por ano, todos os dias.
Há um gênio a cada esquina. Os rankings de gênios estão lotados, e já há até gradações.
“Um dos maiores gênios da atualidade” é uma expressão muito usada.
O que leva a crer que não existem apenas gênios dando bobeira, mas também vice-gênios, gênios medianos, gênios medíocres e gênios de quinta categoria.
Assim como a informação se democratiza e se fragmenta, também a genialidade se multiplica. A genialização global é um fenômeno sem volta, e, para os menos assistidos, sempre haverá uma “bolsa-gênio”.
Vivemos um renascimento neurobiológico: da sopa borbulhante de gênios emergirá, em breve, a nova espécie, o homo gandhi, trazendo a cura da burrice e o fim das guerras.
HISTÓRICO — Um bi-vice-campeonato inédito; a maior inflação trimestral desde o ano retrasado; o novo tablet da Apple: hoje, tudo é histórico. Como se vivêssemos, semanalmente, uma queda do muro de Berlim às segundas-feiras, uma chegada do homem à Lua às quartas e um gol 1.000 do Pelé às sextas.
Talvez seja só a reparação de uma grande injustiça: se examinarmos bem os fatos, tudo é histórico mesmo, sempre foi, sempre será.
O que houve foi uma revolução silenciosa, ou melhor, palavrosa, dos fatos corriqueiros, reivindicando e alardeando obsessivamente seu pertencimento à linha do tempo, que ficou bombada de efemérides.
Chegará o dia em que teremos, em tempo real, numa Rádio Relógio infinitesimal, as notícias de centenas de fatos históricos por milésimo de segundo, simultaneamente, e celebraremos cada um como o jubileu de um rei.
CONTEÚDO — Conteúdo, antigamente, era só algo dentro de um recipiente ou espaço. Água. Geleia de rosas. Palavras. Textos. Terra. Lixo. Ou coisa pior. Foi muito associado também a saber, substância, significado de fundo, consistência: uma pessoa de conteúdo, uma obra de conteúdo.
Nas últimas décadas transformou-se num fluido que abrange tudo o que é expresso por algum meio, e franqueado ou vendido a granel.
São commodities, grãos de informação, aos quais, necessariamente, devem-se atribuir valores, ainda que simbólicos e independentes do seu... conteúdo.
Como se a acepção original (“algo dentro de um recipiente”) recebesse um upgrade denominativo, de forma que hoje qualquer porcaria investe-se de importância: afinal, se é conteúdo, como é que pode ser ruim?
POLÊMICA — Não existe mais controvérsia. Não existe mais fuzuê. Não existe discussão. Não existe mais debate. Não existe mais “imbróglio”. Não existe polifonia.
Só existe a polêmica. Mesmo que não seja nada demais. Mesmo que ninguém esteja dando a mínima. Basta uma ínfima dualidade e acende-se o farol: polêmica!!!!!!
Uma vez instaurada a polêmica, é preciso, rapidamente, resolvê-la: as votações são abertas, o resultado computado e divulgado, e pronto: a situação está equacionada, não é preciso mais pensar no assunto, não há meios-termos, matizes de luz, paradoxos.
POLITICAMENTE CORRETO — Criado para designar a doutrina que prega a utilização de uma linguagem específica para neutralizar discriminações e preconceitos, o termo (e a prática) foi alvo de muita crítica, por seus excessos e seu caráter limitador dos costumes. Mas, com o tempo, seu uso, pelos detratores, passou a estigmatizar não apenas os excessos, mas qualquer precaução com o próximo, qualquer impulso ético, qualquer delicadeza. Quem escolhe usar um tratamento verbal cuidadoso com as diferenças corre o risco de ser visto como besta opressora da liberdade de expressão.
STEAK TARTARE — Essa é só pra relaxar ou pirar os caçadores de legendas ruins: num episódio da série “Mad Men” em vídeo caseiro, uma das peguetes do publicitário Don Draper pede um steak tartare. Tradução na tela: “Por favor, um bife ao molho tártaro .”

Palavras piradas



Miss Mundo: brasileira é uma das 7 mais belas. Chinesa vence | Tudo Miss & Tudo Mais

Miss Mundo: brasileira é uma das 7 mais belas. Chinesa vence | Tudo Miss & Tudo Mais
A brasileira Mariana Notarângelo, 22, ficou entre as 7 finalistas do Miss Mundo 2012, realizado neste sábado (18) em Ordos, na China. Ela também foi eleita a Rainha das Américas.
O concurso contou com 116 candidatas. A vencedora foi a miss anfitriã, a chinesa Wen Xia Yu, 23, coroada pela miss Mundo 2011, a venezuelana Ivian Sarcos. É a segunda vez que a China vence o concurso, e pela segunda vez em casa.
china Miss Mundo: brasileira é uma das 7 mais belas. Chinesa vence
A chinesa Wen Xia Yu, 23, é a nova miss Mundo
Em segundo lugar ficou País de Gales, com Sophie Moulds, 19, e em terceiro a Austrália, com Jessica Kahawaty, 23.
O restante do top 7 foi formado por Jamaica, Sudão do Sul e Índia, além do Brasil.
Já o top 15 foi completo por México, Inglaterra, Espanha, Filipinas, EUA, Holanda, Indonésia e Quênia.
Veja mais:

Condenação da banda Pussy Riot simboliza 'perigoso rumo' na Rússia - Mundo - iG

Condenação da banda Pussy Riot simboliza 'perigoso rumo' na Rússia - Mundo - iG

Condenação da banda Pussy Riot simboliza 'perigoso rumo' na Rússia

As três integrantes do grupo punk foram punidas por um protesto contra Putin, que durou menos de um minuto, em um julgamento que durou apenas 15 dias

BBC 
Foi um protesto que durou menos de um minuto, um julgamento que durou apenas uma quinzenae uma sentença lida em três horas. Mas o caso da banda de punk russa Pussy Riot está sendo visto por diplomatas ocidentais e grupos de direitos humanos como o símbolo de muitas coisas equivocadas na Rússia, bem como do perigoso rumo autoritário que o país está tomando desde a volta de Vladimir Putin à Presidência, em maio.
AP
Nadezhda Tolokonnikova, Maria Alyokhina e Yekaterina Samutsevich, do Pussy Riot, durante julgamento

O grupo de três jovens artistas ousou fazer o impensável: em fevereiro, elas fizeram uma performance de protesto contra Putin dentro de um dos locais mais sagrados da principal igreja de Moscou, a Catedral de Cristo Salvador. As três integrantes da banda foram condenadas , na última sexta-feira, a dois anos de prisão, por vandalismo, em sentença que despertou fortes críticas internacionais por sua dureza.
As artistas - Maria Alyokhina, 24, Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Yekaterina Samutsevich, 29 - podem ser jovens, tolas e insensíveis aos sentimentos religiosos dos demais, mas grupos como a Anistia Internacional afirmam que de forma alguma isso justifica que todo o poder do aparato oficial russo seja usado contra elas.
Em vez de receber uma multa por ofender a ordem pública, elas foram detidas ao longo de cinco meses antes do julgamento, no qual foram condenadas por ofensa criminal motivada por ódio religioso. Passarão dois anos detidas em uma rígida colônia penal russa.
Polícia detém o campeão de xadrez e opositor Garry Kasparov, que protestava em frente a tribunal em Moscou . Foto: Reuters
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Estado secular
A banda Pussy Riot vinha protestando contra supostos laços entre Putin e a liderança da Igreja Ortodoxa Russa, considerando essa relação constitucionalmente questionável (a Constituição russa diz que o país é secular e que nenhuma religião pode ser abraçada pelo Estado). Agora, com a condenação das três, grupos de direitos humanos afirmam que a reação estatal ao protesto das três mostra que elas tinham razão em se queixar.
As autoridades da igreja foram alguns dos maiores entusiastas do julgamento da Pussy Riot. Por alguns momentos, as sessões judiciais pareceram quase uma corte religiosa, com as testemunhas sendo questionadas se eram reais praticantes da fé ortodoxa.
Também foram levantadas questões quanto a se o julgamento foi justo. Os advogados de defesa às vezes pareciam desesperados diante do que chamavam de mostras de parcialidade da juíza Marina Syrova. Os advogados poucas vezes puderam questionar testemunhas da acusação, e muitas de suas próprias testemunhas foram vetadas.
Como Putin será afetado?
Por tudo isso, diplomatas ocidentais em Moscou afirmam que o caso Pussy Riot resume o atual estado das coisas na Rússia atual. O Estado russo é visto por críticos como um sistema político em que o Kremlin microgerencia muito além do esperado.
A linha entre o Estado e a Igreja é tênue, e, no sistema legal, promotores e juízes parecem não ter qualquer independência. O governo russo tem sido alvo de fortes críticas internacionais, mas a questão é: o quanto isso afetará Putin?
Em primeiro lugar, muitos russos ficaram realmente chocados com o protesto da Pussy Riot na catedral, e Putin espera conquistar o apoio desse grupo mais conservador. Segundo, o presidente parece acreditar que a maneira de lidar com a dissidência russa é pressionar os novos opositores, em vez de tratar com eles. Em terceiro lugar, a condenação internacional pode ajudá-lo a ganhar a confiança de partes da sociedade russa que ainda são profundamente desconfiadas do Ocidente.

G1 - Colisão no ar entre dois aviões deixa mortos em Santa Bárbara D'Oeste, SP - notícias em Piracicaba e Região

G1 - Colisão no ar entre dois aviões deixa mortos em Santa Bárbara D'Oeste, SP - notícias em Piracicaba e Região

18/08/2012 11h28 - Atualizado em 18/08/2012 12h56

Colisão no ar entre dois aviões deixa  4 mortos 


Quatro corpos foram encontrados carbonizados em canavial.
Aeronaves bateram na manhã deste sábado às margens da Bandeirantes.



Do G1 Piracicaba e Região

Destroços de avião em Santa Bárbara D'Oeste, SP (Foto: Divulgação / Grupamento Aéreo da PM)Destroços de avião em Santa Bárbara D'Oeste, SP (Foto: Divulgação / Grupamento Aéreo da PM)
Quatro pessoas morreram em um acidente entre dois aviões de pequeno porte em Santa Bárbara D'Oeste (SP) na manhã deste sábado (18). De acordo com o serviço municipal de ambulância e a Polícia Militar, os corpos estavam carbonizados em um canavial às margens da Rodovia dos Bandeirantes. Após a colisão, houve uma explosão e cinco viaturas do Corpo de Bombeiros trabalham para apagar o fogo. O local é de difícil acesso, de acordo com a polícia. Ainda não há informações sobre as vítimas e de onde partiram as aeronaves.
De acordo com o sargento Carlos Locatelli, da PM em Piracicaba (SP), que recebeu as primeiras informações sobre o acidente,testemunhas disseram que a colisão foi frontal. Moradores ouvidos pela EPTVrelataram, no entanto, que as asas se tocaram na lateral e depois caíram. O Corpo de Bombeiros de Santa Bárbara D'Oeste enviou quatro caminhões para o local e a guarnição de Americana (SP) mais uma viatura para combater o incêndio.
A gerência do Aeroclube de Americana, o mais próximo da área onde aconteceu o acidente, informou que algumas aeronaves que partiram do aeroporto voavam pela região, mas não soube informar se os aviões que colidiram partiram do local. No Aeroclube de Campinas, no Aeroporto Campo dos Amarais, apenas uma aeronave havia decolado e o piloto foi contatado pela equipe. A equipe de plantão do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) informou que não havia sido comunicada sobre o acidente até a publicação da reportagem.

'Só vi uma asa caindo'
O caminhoneiro Paulo Ricaro Silveira de Souza estava parado no canavial próximo ao local do acidente. "Quando eu escutei o estouro eu sai da cabine pra ver o que era e só vi uma asa caindo", disse. Souza relatou ainda que viu uma asa explodir no ar.

"Tinha dois aviões, lado a lado e bateu asa com asa", disse Julio César Prestes, que trabalha próximo ao local do acidente. "Olhei derrepente pro céu e só vi os dois aviões caindo", relatou.
Destroços de avião em Santa Bárbara D'Oeste, SP (Foto: Divulgação / Grupamento Aéreo da PM)

 


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Roberto da Matta para Manuel Diégues Jr.

Roberto DaMatta
Início do conteúdo

Para Manuel Diégues Jr.

15 de agosto de 2012 | 3h 10
Roberto DaMatta - O Estado de S.Paulo

Ofereço esta crônica a Manuel Diégues Jr. como uma prova de afeto e testemunho da importância da sua vida e do seu trabalho para as Ciências Sociais do Brasil. Estava programado para tomar parte na comemoração do centenário de Manuel Diégues Jr. na Academia Brasileira de Letras, mas um imprevisto me impede de estar fisicamente nessa homenagem de modo que a escrita, como símbolo do espírito, torna-me presente, ao lado das minhas desculpas, neste tributo. Homenagem que faço com ternura pelos inúmeros laços que me ligam à família e especialmente ao Cacá (com quem fiz um programa de televisão) e a Madalena, que foi minha orientanda nos velhos tempos de Museu Nacional.
* * *
Sou da geração que estudou os clássicos da Antropologia Cultural em aulas e conferências pronunciadas por alguns praticantes que se tornaram, eles próprios, clássicos. Gente como Florestan Fernandes, Thales de Azevedo, Gilberto Freyre, Luís de Castro Faria, Darcy Ribeiro, Roberto Cardoso de Oliveira, David Maybury-Lewis, Otávio Ianni, Ruth Cardoso, Oracy Nogueira, Eunice Durham, Fernando Henrique Cardoso. Cito os que balizaram direta (como foi o caso de Roberto Cardoso de Oliveira, de David Maybury-Lewis e de Luís de Castro Faria) ou indiretamente (como foi o caso de Fernando Henrique Cardoso) a minha vida profissional e os meus ideais intelectuais. Todos fazem parte, com o nosso homenageado, de uma vasta tapeçaria humana feita de fios de vida e de vidas que são fios nos quais somos reconhecidos porque nela fomos nutridos e amparados.
* * *
Conheci Manuel Diégues Jr. primeiramente pelo seu livro clássico Etnias e Culturas no Brasil. Depois, ao tentar compreender nossa sociedade do meu próprio ponto de vista, li O Engenho de Açúcar no Nordeste, ficando impressionado com a sua riqueza e virtude sociológica. Um pouco além, quando tentei escrever sobre a figura de Nossa Senhora como intercessora - situada entre o divino e o humano -, algo que, no meu entender, caracterizava o feminino na sociedade brasileira e, talvez, no mundo ibérico, analisei o ensaio de Diégues sobre O Culto de Nossa Senhora na Tradição Popular, publicado na Revista Brasileira de Folclore, em 1968. Fiquei impressionado com a amplitude dessa sociologia e, ao mesmo tempo, com o profundo desinteresse que então se demonstrava pela temática simbólica, como era o caso do carnaval, da comida, do jogo do bicho, do futebol, da hierarquia, do personalismo - aí está o mensalão inconcebível em outras terras - e de outras instituições que constituem o mel e o fel da nossa identidade coletiva.
Foi nesse momento que o conheci pessoalmente como diretor do Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Sociais da Unesco e foi nesse espaço dirigido por Diégues que o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional foi acolhido num momento de crise.
Ao conhecê-lo, esperava encontrar um diretor marcado por posicionamentos e pontos de vista autoritários e irredutíveis (como era comum naquela pobre década e ainda faz parte do papel neste nosso Brasil) mas, pelo contrário, encontrei um tranquilíssimo professor e administrador, mais interessado em saber de livros e pesquisa do que de radicalismos.
* * *
A contribuição de Manuel Diégues Jr. foi tão ampla e democrática como o seu espírito. Por isso ele pôde ser colunista, professor, etnólogo dos engenhos nordestinos, administrador eficiente e autor de um livro permanente: Etnias e Culturas no Brasil. Obra a ser revista em função de um ponto que jamais foi bem entendido no que toca a nossa visão de nós mesmos: a nossa imensa capacidade de equilibrar fatores locais os mais variados e unir polos e papéis sociais que toda a sociologia clássica sempre tomou como opostos e mutuamente exclusivos. Tanto que, em muitas teorias eles seriam os deflagradores de transformações radicais que mudariam definitivamente o curso da História. No Brasil, entretanto, e sobretudo no Brasil de Manuel Diégues Jr. , discípulo de Gilberto Freyre, o Brasil - com todos os seus contrastes e iniquidades sociais e regionais - seria um marco civilizatório original e, quem sabe, senão novo, pelo menos inovador.
Eu vou deixar falar o próprio Manuel Diégues Jr. e espero que vocês possam ouvir novamente a sua voz sempre alagoana e serena: "Na realidade" - diz ele no livro citado - "esse é o quadro de nossos dias; o do pluralismo étnico e cultural que encontra suas raízes em fatores, os mais diversos, vindos do passado; e associando-se, intercomunicando-se, para oferecer esse resultado do Brasil moderno. Nesse passado encontram-se as fontes de onde brotaram as águas que fizeram esse admirável mar de unidade, oferecendo condições para o pluralismo de nossos dias."
Eis o Diégues que foi um pluralista cultural antes do seu tempo e um antirradical no tempo em que a moda era ser intolerante. Louvo-o pelo seu espírito aberto e faço-me presente na comemoração do centenário do seu nascimento com a lembrança de sua personalidade honesta e tranquila. De toda uma vida voltada para o Brasil que compreendeu e amou até mesmo e principalmente por suas contradições. Talvez por isso não tenha recebido o reconhecimento de justiça. Mas assim é a vida e a morte.

Julgar pela aparência funciona...?



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Julgamos pela

aparência porque funciona



Por em 14.08.2012 as 2:30

Não, não estamos falando que você pode olhar para cara de alguém e assumir que sabe tudo sobre ela. O ditado “não julgue o livro pela capa” continua valendo; você pode quebrar a cara ao julgar alguém sem maiores informações sobre ele ou ela.
Ainda assim, todo mundo sabe que primeiras impressões são importantes – e duradouras. O fato de tal comportamento prevalecer é porque ele “funciona”: em muitos casos, podemos prever qual a personalidade de uma pessoa a partir de suas expressões ou das roupas que ela usa.
Um pouco de senso comum já nos diz que isso é verdade. Por exemplo, às vezes é possível dizer que alguém é fã de rock através de seu vestuário.
Mas um estudo de 2009 que analisou a precisão com que um observador pode determinar cerca de 10 traços da personalidade de uma pessoa com base apenas em fotografias de seu corpo inteiro mostrou que isso vai além.
Quando a postura e a expressão das pessoas era “padrão” – os pesquisadores especificaram como eles queriam que as pessoas posassem para a foto – os observadores julgaram corretamente os traços de extroversão, autoestima e até mesmo a religiosidade.
Já a partir de fotos em que as pessoas fizeram as poses e expressões que queriam (foram espontâneas, elas mesmas), os observadores julgaram corretamente quase todos os 10 traços examinados.
Só tome cuidado ao julgar os outros, porque o que você diz sobre eles pode revelar muito sobre sua própria personalidade. Cientistas dizem que a maneira como você vê os outros reflete muito sobre quem você é, incluindo tanto boas quanto más características.

Aparência x personalidade

Os novos resultados levam os cientistas a crer que ambos os sinais estáticos, como estilo de roupa, e os dinâmicos, como expressão facial e postura, ajudam as pessoas a deduzir informações sobre a personalidade de alguém de forma precisa.
Conclusão? A forma como você se veste pode dizer muito sobre você. As pessoas vão usar essas informações para formar juízos precisos para uma variedade de traços seus.
“Como prevíamos, a aparência física serve como um canal através do qual a personalidade se manifesta”, dizem os autores. “A aparência física pode desempenhar um papel mais importante no julgamento da personalidade do que se pensava”, concluem.
Então, não, você pode dizer se alguém é legal ou não apenas de olhar para ela; vai precisar conhecê-la de verdade. Mas, sim, você deve usar gravata naquela entrevista de emprego, e não uma camiseta de time de futebol, pois se vestir bem pode passar uma boa ideia de quem você é.[Science20]
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