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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

BBC /// Concurso de fotos


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BBC Brasil - Notícias - Brasileiro conta como sua vida cruzou com a do 'nazista mais procurado do mundo'

BBC Brasil - Notícias - Brasileiro conta como sua vida cruzou com a do 'nazista mais procurado do mundo'

Brasileiro conta como sua vida cruzou com a do 'nazista mais procurado do mundo'

Atualizado em  18 de agosto, 2012 - 10:17 (Brasília) 13:17 GMT
O engenheiro naturalizado brasileiro Thomas Venetianer, 75, e Laszlo Csatary, 97, considerado o criminoso nazista mais procurado do mundo e preso há um mês em Budapeste, nunca chegaram a se conhecer pessoalmente. Suas vidas, no entanto, permaneceram indiretamente entrelaçadas desde o extermínio em massa dos judeus ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.
Vivendo há mais seis décadas no Brasil, Venetianer nasceu em Kosice, no leste da atual Eslováquia. A cidade fazia então parte do território da Hungria, cidade onde o nazista Csatary seria, mais tarde, responsável pelo gueto de onde mais de 15 mil judeus seriam deportados a campos de concetração, incluindo parte da família do engenheiro.
Em julho deste ano, o policial húngaro Laszlo Csatary foi descoberto por repórteres do jornal britânico The Sunvivendo livremente na capital, Budapeste. Ele retornou à Hungria há 17 anos, após ter morado com uma identidade falsa no Canadá entre 1948 e 1995. Csatary havia sido condenado à morte à revelia pela extinta Tchecoslováquia. Há um mês, foi preso e se encontra em prisão domiciliar.
Chefiado por Csatary, o gueto de Kosice foi instalado em uma antiga olaria pouco tempo depois da ocupação nazista da Hungria, em março de 1944.
Segundo relatos de sobreviventes, Csatary tratou cruelmente os judeus do gueto, espancando as mulheres e obrigando-as a cavar trincheiras com as próprias mãos. Venetianer conta que, por pouco, escapou do destino reservado a vários de seus familiares.
Thomas Venetianer | Crédito da foto: Arquivo pessoal
Sobrevivente do Holocausto, Thomas Venetianer posa ao lado da esposa e três dos cinco netos.
"Da família da minha mãe, um tio e uma tia foram mantidos no gueto de Kosice e depois enviados ao campo de concentração de Auschwitz. Do lado do meu pai, os que estavam na cidade e não saíram de lá provavelmente foram mortos", disse Venetianer à BBC Brasil.
O engenheiro só conseguiu se salvar quando fugiu, então com sete anos, acompanhado do pai e da mãe, rumo ao território da antiga Eslováquia, duas semanas antes da invasão alemã.
"Meu pai era um homem à frente de seu tempo. Ele pressentiu a perseguição que sofreríamos na Hungria sob controle alemão e decidiu que tínhamos de abandonar nossa cidade o mais rápido possível", diz.
O engenheiro brasileiro e seu familiares imediatos escaparam das ordens de Csatary, mas não dos horrores da guerra. Poucos meses depois, Venetianer e seus pais foram presos pela Gestapo, a polícia nazista, nas montanhas da Eslováquia.

Prisão

"Tão logo fomos presos, eu e minha mãe fomos levados a uma prisão eslovaca, depois ao campo de concentração de Sered e, por fim, ao de Theresienstadt, na cidade de Terezín, hoje República Tcheca. Já meu pai foi encaminhado ao campo de concentração de Sachsenhausen, num subúrbio de Berlim, na Alemanha", afirmou.
Laszlo Cstary | Crédito da foto: AFP
Criminoso nazista mais procurado do mundo, Csatary foi preso na Hungria
Antigo quartel militar, Theresienstadt ficou conhecido por abrigar a elite intelectual judaica da época. Era um dos chamados "campos modelo" do nazismo, peça de propaganda da ideologia de superioridade racial do regime. As condições, no entanto, eram precárias.
"Convivíamos com a superlotação das celas e falta de condições básicas de higiene. Dormia na mesma cama que a minha mãe. Fazíamos todas as refeições no quarto, que dividíamos com outras sete pessoas. Em um lugar que caberiam 7 mil soldados, os nazistas encarceraram 60 mil judeus", conta.
Dos 140 mil judeus que passaram pelo campo de concentração, 88 mil foram levados e exterminados em Auschwitz, enquanto 33 mil morreram dentro do próprio campo de concentração, segundo dados do museu Theresienstadt.
A libertação do engenheiro brasileiro ocorreria seis meses depois, em meados de maio de 1945, pelo Exército Russo. Com a Alemanha derrotada e a Europa em frangalhos, a volta para casa, em Kosice, durou quase um mês, especialmente por causa das ferrovias destruídas pelo confronto.
"Não havia transportes para todo mundo; os caminhões estavam lotados", acrescenta.

Reencontro

Thomas Venetianer com pais | Crédito da foto: Arquivo pessoal
Tios de mãe e pai de Venetianer (na foto com seis anos) morreram após serem mantidos em gueto.
Venetianer ainda demorou para rever o pai. O reencontro só ocorreria em agosto daquele ano.
Antes disso, conta o engenheiro, seu pai teve de vencer o estado de fragilidade em que se encontrava após o término da guerra. Pesando apenas 42 kg, ele havia sido retirado do campo de concentração nos arredores de Berlim e obrigado a marchar à força junto com outros milhares de prisoneiros sob a mira das armas dos alemães, que já prenunciavam a derrota.
"Nessa caminhada sem destino, quem parasse ou caísse era fuzilado. Já sem forças, meu pai caiu e foi alvejado. Permaneceu assim por três dias até ser resgatado pela Cruz Vermelha", afirmou.

Brasil

Em março de 1948, duas semanas antes da tomada da Tchecoslováquia pelos comunistas, a família decidiu fazer as malas rumo a São Paulo, onde já vivia uma prima de sua mãe.
No Brasil, Venetianer aprendeu o português e, paralelamente aos estudos, vendia tapetes de porta em porta na capital paulista. Apesar das dificuldades, conseguiu se formar em Engenharia Eletrônica pela Universidade de São Paulo (USP) e em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Judeus em Kosice | Crédito da foto: Arquivo pessoal/Thomas Venetianer
Foto mostra judeus presos no gueto de Kosice, comandado por Laszlo Csatary
Casado com uma húngara naturalizada brasileira, pai de duas filhas e avô de cinco netos, Venetianer está hoje aposentado e presta consultorias a empresas. Também ocupa sua agenda dando palestras sobre o Holocausto e prepara o lançamento de um livro em inglês sobre a história dos judeus eslovacos durante a guerra.
Questionado sobre a detenção de Czatary, diz que "gostaria de vê-lo condenado".
"Mas o tempo, de certa maneira, emudece um pouco o desejo de vingança", afirmou.
"Quando viemos ao Brasil, comecei a ter a dimensão da tragédia. Naquela ocasião, realmente tive desejo de vingança. Hoje em dia, é difícil dizer."

A poluição da China vai ser combatida por empresas americanas




China's pollution a breath of fresh air for US firms

Updated: 2012-08-17 07:39

By Ariel Tung (China Daily)






China's pollution a breath of fresh air for US firms
The air pollution problem in Beijing has created opportunities for air solution businesses. Provided to China Daily
Foreign businesses help public transport and power companies clean up their act
China's air pollution has drawn some harsh criticism, but for some it is creating big business opportunities.
AtmosAir Solution of Connecticut is one of those that aim to make profits from helping the Chinese deter air pollution and improve their health.
The company, which designs and manufactures air purification equipment for businesses, recently signed a contract with Shanghai Hangsheng Industry Co Ltd to install clean-air devices into China's transport, including buses, subways, trains and eventually private cars.
Shanghai Hangsheng officials said this will provide clean and fresh air for enclosed moving spaces, as people become increasingly concerned about the environment and their health. Shanghai Hangsheng is one of the leading automotive electronics manufacturers in China's commercial vehicle sector.
"We hope to customize AtmosAir's cutting-edge air purification technology to a more sophisticated automotive level device, to provide healthier air and benefit people who rely on mass public transport daily," says Jin Weihua, Shanghai Hansheng's chairman.
Steve Levine, AtmosAir's president and CEO, adds: "This will not solve China's massive air pollution problem, but it will bring some relief to those Chinese who use mass transit."
Using AtmosAir's bi-polar ion technology and components shipped from the United States, Shanghai Hangsheng will design air purification devices that meet local automotive standards. The devices improve enclosed air conditions by distributing bi-polar ions that resemble the fresh air in high mountains or forests.
They are due to be installed in buses at the end of the year.
"We are working with a large bus maker in China," Jin says. "The first installations will include long-distance coach buses and city buses. We hope to customize these devices for railway carriages in order to meet railway electronic standards."
The agreement, announced on July 30, marks AtmosAir's first foray into China. The initial contract is for three years, and is renewable for another seven years. AtmosAir would not disclose the amount of money it was awarded but says it aims to enter into a long-term partnership with Shanghai Hangsheng.
"We had China on our radar screen for a number of years, mainly because we are quite aware of the issues of air quality there," says Tony Abate, vice-president of operations at AtmosAir. "Due to the growing population, growing number of cars on the roads, and increase in usage of energy, the air quality in China will probably diminish rather than improve."
China's pollution a breath of fresh air for US firms
AtmosAir was introduced to Shanghai Hangsheng through another American company, Green Star International. In December, Levine and Abate travelled to China to meet Shanghai Hangsheng. On return to the US, it took five months and a few phone conversations to finalize the agreement.
Abate, who visited Beijing, Shanghai and Shenzhen during the trip, says he was "a little shocked" by the prevailing fog and air quality. Flying in from New York, their plane had to stop over at Narita airport in Tokyo for 24 hours due to fog in Beijing.
"When the plane departed from Narita the following day, there was still this visibility problem in Beijing. The pilots informed us that if there's no improvement, the plane would have to turn back. Fortunately we did arrive."
Research by Chinese authorities found that 60 percent of the smallest particulate matter in Beijing's air comes from coal burning, car emissions and industrial production, according to Xinhua News Agency. About 80 percent of electricity in China is generated from coal, the main source of air pollution in the country.
Vehicle exhaust, a major source of fine particulate pollution, is a growing problem in Beijing, where the number of cars has risen from 3.5 million in 2008 to 5 million in 2011.
According to the World Bank, 16 of the world's 20 cities with the worst air are in China. A poll conducted by the Pew Research Center before the 2008 Olympic Games found that 74 percent of the Chinese interviewed said they were concerned about air pollution.
Experts use PM2.5 - concentration of particles in the air that are smaller than 2.5 micrometers - to measure urban air pollution. PM2.5 is believed to be hazardous to health because they can easily penetrate lungs and enter the bloodstream.
"There's an overabundance of such particles," Abate says. "They can actually become invisible and turn into a fog - something that people should be concerned about. PM2.5 particles can be breathed into your mouth and lungs. They could cause distress and respiratory problems."
Fuel Tech Inc, another American company, in Illinois, has been helping China clean up its air for about seven years. Its technology focuses on reducing the amount of nitrogen oxide emissions from coal-powered utilities.
China's nitrogen oxide emissions, the main cause of urban smog, have increased 3.8 percent a year for 25 years. At this rate, emissions are projected to double by 2020. Nitrogen oxide is released by power plants, cars and heavy industry.
Since 2005 Fuel Tech has been winning contracts from China's big five power companies - China Huaneng Group, China Guodian Corp, China Power International Development Ltd, China Huadian Corp and China Datang Corp. In 2007 Fuel Tech, which has three offices in the US and one in Italy, set up an office in Beijing.
"We see China as a very large opportunity for our technology," says Vincent Arnone, Fuel Tech's executive vice-president of worldwide operations. "We set up our office there because we believe that the Chinese market was starting to focus more on our technology." Although Fuel Tech came into existence in the 1980s, it only began to offer its current technology in the past 15 years, and has been quite successful with it.
It helps that the company went into the China market early, to establish good relationships with local companies. Today, most of Fuel Tech's foreign business comes from China. About 20 percent of its total revenue comes from its China market.
"The air pollution in Beijing is still extremely bad," Arnone says. "I have been going there once every two months for the past two years. The government wants to ensure that the air quality is being improved. But there's a very long way to go."
The future looks bright for the company because China's 12th Five-Year Plan (2011-15) has specifically focused on reducing pollutants and emissions that include nitrogen oxide.
"What's interesting is that as we try to adapt to the Chinese market, we have been able to localize a great majority of the technology solutions that we sell to China," Arnone says.
atung@chinadailyusa.com

domingo, 19 de agosto de 2012

Ciência, Fé e extrapolação /// Marcelo Gleiser


marcelo gleiser

 

19/08/2012 - 05h29

Ciência, fé e extrapolação


Será que podemos compreender o mundo sem ter alguma espécie de crença? Essa não só é uma das questões centrais da dicotomia entre a ciência e a fé como também informa de que modo um indivíduo se relaciona com o mundo.
Se contrastarmos explicações míticas e científicas da realidade, podemos dizer que mitos religiosos procuram explicar o desconhecido com o "desconhecível", enquanto que a ciência procura explicar o desconhecido com o "conhecível".
A tensão vem da crença de que duas realidades independentes existem em pé de igualdade; uma que pertence a este mundo (e que é, portanto, conhecível), e outra fora dele (e que é, portanto, desconhecível ou inescrutável).
Tanto o cientista quanto o crente acreditam, se bem que a crença de cada um é bem diferente. A do cientista se manifesta de forma clara quando faz uma extrapolação de uma teoria ou modelo além de seus limites testados.
Por exemplo, ao afirmar que "a gravidade atua da mesma forma em todo o Universo", ou "a teoria da evolução por seleção natural se aplica a todas as formas de vida, inclusive as extraterrestres", não sabemos se essas extrapolações são verdadeiras. Mas, dado o sucesso das teorias em que se baseiam, vale a pena apostar nelas. Testes futuros confirmarão (ou não) a veracidade da extrapolação.
Sem esse tipo de fé no poder da extrapolação, a ciência não avançaria. Eis um exemplo. A teoria da gravitação universal de Newton, explicada no Livro 3 do seu monumental tratado "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", deveria ter sido chamada de "teoria da gravitação do Sistema Solar", já que, no final do século 17, não existia como testá-la.
Porém, Newton foi em frente e supôs que a força da gravidade --proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado de sua distância-- funcionaria em todo o Cosmo: "Se foi estabelecido que todo corpo na vizinhança da Terra gravita em direção à ela em proporção à sua matéria, teremos de concluir que todos os corpos exercem gravitação mútua".
Mais tarde, em carta datada de 10 de dezembro de 1692 e endereçada a Richard Bentley, teólogo de Cambridge, Newton usa a mesma extrapolação para argumentar que o Universo deve ser infinito.
Se a gravidade atuasse sobre um Universo finito, pensou Bentley, não causaria o colapso de toda a matéria no seu centro? Newton concordou que esse seria o destino da matéria num universo finito.
Porém, sugeriu, "se a matéria estiver distribuída de forma homogênea em um Universo infinito, não colapsaria em uma única massa; um pouco de matéria se aglomeraria em um lugar, um pouco mais em outro, constituindo um número infinito de grandes massas, espalhadas pelas distâncias do espaço".
A crença de Newton na natureza universal da gravidade era tão forte que o levou a especular com confiança sobre a extensão espacial do Cosmo. Einstein fez algo semelhante, mas temos de deixar essa história para outra semana.
Para avançar em suas teorias, o cientista precisa ter a coragem de arriscar e de estar errada. Só quando nos atrevemos a arriscar e errar é que podemos, talvez, enxergar um pouco mais longe do que os outros.
Marcelo Gleiser
Marcelo Gleiser é professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA). É vencedor de dois prêmios Jabuti e autor, mais recentemente, de "Criação Imperfeita". Escreve aos domingos na versão impressa de "Ciência".

Reportagem mostra José Dirceu atuando nos bastidores da Casa Civil

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/08/reportagem-bomba-revela-documentos-do.html

sábado, agosto 18, 2012

REPORTAGEM-BOMBA REVELA DOCUMENTOS DO PLANALTO EXPONDO AÇÕES DE JOSÉ DIRCEU QUANDO ERA MINISTRO DE LULA

Documentos oficiais obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo - entre correspondências confidenciais, bilhetes manuscritos e ofícios - revelam os bastidores da atuação de José Dirceu no comando da Casa Civil, entre janeiro de 2003 e junho de 2005. Liberados com base na Lei de Acesso à Informação, os papéis enviados e recebidos pelo homem forte do governo Luiz Inácio Lula da Silva explicitam troca de favores entre governo e partidos aliados, intervenções para que empresários fossem recebidos em audiências e controle sobre investigações envolvendo nomes importantes da máquina pública. 
Dirceu deixou o governo em meio ao escândalo do mensalão, acusado de comandar uma "quadrilha" disposta a manter o PT no poder via compra de votos no Congresso - ele é um dos 37 réus do julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal. Desde a saída do governo, mantém atuação partidária e presta serviços de consultoria a empresas privadas no Brasil e no exterior.
Uma centena de ofícios dos primeiros anos do governo Lula agora tornados públicos trata quase exclusivamente da ocupação dos cargos públicos por partidos aliados. Sob a "incumbência" de Dirceu, Marcelo Sereno, seu chefe de gabinete e braço direito, despachava indicações de bancadas, nomeações e currículos para os mais variados cargos federais.
A troca de ofícios com o então presidente do PL (hoje PR), deputado Valdemar Costa Neto, não esconde os interesses de cada um. O assunto é a negociação de cargos-chave na Radiobrás. Em ofício arquivado na Presidência com o número 345/Gab-C.Civil/PR, Valdemar indica nomes à estatal federal de comunicação e acrescenta: "Certo de que V.Exa. poderá contar com apoio integral desta Presidência e da Bancada do Partido Liberal no Congresso."
Em 27 de fevereiro de 2003, Dirceu ordena que a demanda seja encaminhada ao então presidente da Radiobrás, Eugênio Bucci.
Valdemar viria a ser denunciado mais tarde sob a acusação de integrar a "quadrilha" do mensalão por ter recebido dinheiro do valerioduto. Hoje deputado pelo PR, o parlamentar também aguarda a sentença do STF.
Os documentos liberados também mostram pedidos de colegas de partido de Dirceu. Em 11 de fevereiro de 2003, por exemplo, a deputada estadual petista Maria Lúcia Prandi envia mensagem onde diz tomar "a liberdade de estabelecer contato no sentido de solicitar audiência para tratar de questões referentes à condução de articulações no sentido de consolidar a relação partidária com as ações governamentais, em especial assuntos relativos à atuação desta parlamentar na Baixada Santista".
Outro ofício recebido pelo Planalto mostra o então presidente do Diretório Regional do PT em Sergipe, Severino Oliveira Bispo, pedindo a Dirceu para tratar da seguinte pauta: "1) Apresentação da relação dos nomes dos indicados para os cargos federais no Estado; 2) O que mais ocorrer".
A documentação liberada revela uma ordem da Casa Civil a favor de uma empresa. Em 13 de março de 2003, a pedido de Dirceu, Marcelo Sereno intermedeia pedido de audiência de representantes da Ondrepsb Limpeza e Serviços Ltda. no Ministério da Justiça. Naquele ano, a empresa de Santa Catarina recebeu R$ 2,9 milhões do governo federal. Em 2004, ganhou R$ 3,9 milhões. Segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), a média de pagamentos dos três anos posteriores ao ofício foi 100% maior em comparação ao mesmo período que antecedeu a intervenção.
ControleOs registros mostram ainda que Dirceu mantinha uma rede de informações que extrapolava os órgãos federais de investigação. O serviço era tocado pela Secretaria de Controle Interno. Vinculado à Casa Civil, comandado à época por José Aparecido Nunes Pires, celebrizado em 2008 por ter sido apontado como um dos autores do dossiê com dados sigilosos sobre os gastos com cartões corporativos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os documentos indicam, por exemplo, que Dirceu teve acesso - antes do ministro da Justiça da época, Márcio Thomaz Bastos - às gravações de um encontro entre o assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no Aeroporto Internacional de Brasília. Fitas e documentos relacionados ao assunto chegaram ao ex-ministro pelo então chefe da Polícia Civil do Distrito Federal, Laerte Bessa.
As imagens foram gravadas pela segurança da Infraero atendendo a uma solicitação da polícia de Brasília, em uma investigação sigilosa. Só após passar pelo crivo de Dirceu é que a investigação foi remetida a Thomaz Bastos, hoje advogado de um dos réus do mensalão, o ex-diretor do Banco Rural José Roberto Salgado, e ex-defensor de Cachoeira. Questionada pela reportagem, a Casa Civil confirmou que dois agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) faziam na época parte da estrutura da Casa Civil e estavam subordinados ao então ministro.
Nota
Em outro caso, conforme os documentos, a atual presidente da Petrobrás, Graça Foster, foi alvo de investigações tocadas pela estrutura de Dirceu. Na época, ela ocupava o cargo de secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia. Adversária do grupo político do então ministro, Graça foi questionada sobre contratos da empresa do marido, Colin Foster, com a Petrobrás.
A nota técnica 23/2004, encaminhada para a então ministra da pasta, Dilma Rousseff, levanta detalhes da atuação da empresa, contratos e considera "prudente" que Dilma, hoje no comando do País, tomasse conhecimento das denúncias. O documento com timbre de "urgente" ressalta que Graça Foster participava, inclusive, do Grupo de Trabalho, instituído pela Casa Civil, encarregado de apresentar estudos sobre a viabilidade de utilização do biodiesel como fonte alternativa de energia. Do site do jornal O Estado de S. Paulo

O Mensalão pode ser um zumbi mas a 'Cafetina do Mensalão' existe sim!



'Cafetina do mensalão' ainda abala a capital federal

Integrar seu cast é o sonho de dez entre dez garotas de programas brasilienses, mas realidade de poucas. Não serve muita maquiagem, roupas curtas demais nem jeito vulgar. As meninas de Jeany entendem inglês e espanhol. São contratadas não só para sexo, mas para serem agradáveis e "nunca encher o saco do cara". Não fazem escândalo. Mas, no primeiro semestre, Jeany deu azar. As juras de um parlamentar subiram à cabeça de uma menina, que cresceu o olho na fortuna do cliente e ligou para a esposa dele. O erro custou à cafetina ameaças e nova temporada forçada em São Paulo.
"Só não foi pior porque a mulher não quis escândalo. Ele falou que ia dar um tiro na cabeça da menina e da Jeany", conta outra garota, dispensada após o ocorrido.
Ela aguarda ansiosa a volta da antiga chefe. Hoje, consegue R$ 500 por programa, em casas noturnas. Com Jeany, ganha pelo menos o dobro, nas festinhas em mansões no Lago, suítes presidenciais ou apartamentos funcionais. Com o dinheiro que juntou quando trabalhava para a cafetina, comprou um carro e metade de seu apartamento.
As meninas de Jeany entendem inglês e espanhol. São contratadas não só para sexo, mas para serem agradáveis.

Não foi a única a lucrar. Ganhar crédito com políticos é o objetivo de financiadores das farras abastecidas por Jeany. Como foi no namoro de Marcos Valério com dirigentes do PT recém-chegado ao poder. Pelo menos duas festas bancadas por meio de seu sócio Ricardo Machado chegaram ao conhecimento da PF nas investigações do mensalão.
Em 9 de setembro e em 5 de novembro de 2003, os tapetes persas da suíte presidencial do Hotel Grand Bittar foram cenário de festas regadas a Veuve Cliquot, uísques 15 anos e dezenas de latas de energético para garantir euforia com as meninas de Jeany.
O depoimento-bomba do sócio de Valério, em 2005, levou Jeany aos holofotes. Em 2006, continuou presente, capaz de constranger autoridades envolvidas no mensalão. O preço do seu silêncio ficou mais caro, garantem dois parlamentares ouvidos pelo Globo e procurados por emissários dela. Um relatório com detalhes dos encontros com autoridades passou a circular pelas mãos certas, o assunto foi resolvido e morreu.
Jeany foi dispensada pelo então procurador-geral da República Antônio Fernandes de Souza de falar à Justiça o que sabia sobre o mensalão. Localizada pelo Globo, não quis falar.
"Não sou celebridade. Não quero saber de jornalista. Saí há mais de um ano desse negócio, agora tenho é um salão de beleza", disse, desligando o telefone.

As meninas do FEMEN estão protestando em São Paulo contra Putin

http://br.noticias.yahoo.com/fotos/mulheres-seminuas-s%C3%A3o-presas-em-sp-slideshow/femen-photo-1345065399.html