Postagem em destaque

MALDADE É O PROJETO Blue .beam ...

*O PROJETO BLUE BEAM: Já soube que os governos estão admitindo os OVNIs e há vários movimentos atuando para a implantação de uma religião gl...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cristina Kirchner ataca imprensa argentina em Nova York

BLOG DO ALUIZIO AMORIM

quarta-feira, setembro 26, 2012

CRISTINA KIRCHNER, A BRUXA ARGENTINA, DÁ AULA DE TIRANIA EM NEW YORK.

Em uma contínua investida contra a imprensa argentina, a presidenteCristina Kirchner disse em uma conversa com estudantes em Nova York que ‘não há jornalismo independente no mundo’ e que seu trabalho não é falar com repórteres. Cristina justificou a ausência de coletivas de imprensa em seu país com a seguinte desculpa: ‘Quando a resposta não os agrada, começam a gritar e chutar portas’
 

“Não há jornalismo independente no mundo. No meu país, não há imprensa independente ou objetiva”, disse Cristina aos estudantes. “Nós, os governantes, não estamos aí para dar coletivas de imprensa”, continuou.

Mas a aula de tirania aos jovens estudantes não acabou por aí. Cristina emendou uma crítica ácida aos jornalistas argentinos, a quem chamou de histéricos. “Quando a resposta não os agrada, começam a gritar, já chegaram a chutar as portas da casa do governo”, disse a presidente.


No último sábado, o governo kirchnerista lançou um vídeo ameaçando retirar as licenças do grupo Clarín em 7 de dezembro, data em que vence uma medida cautelar - que pode ser prorrogada - emitida pela Justiça para que o grupo continue operando enquanto o sistema judiciário decide se a Lei de Mídia é constitucional ou não - sancionada por Cristina, a Lei de Mídia proíbe, entre outros pontos, que as empresas privadas de comunicação mantenham mais de uma emissora de TV aberta em uma mesma localidade. Do site da revista Veja

AM: grávida tem barriga aberta com lâmina | Cidades | band.com.br - Band.com.br

AM: grávida tem barriga aberta com lâmina | Cidades | band.com.br - Band.com.br

Atualizado em

AM: grávida tem barriga aberta com lâmina

Vizinha fez parto à força para roubar o bebê e seu marido não descobrir que ela não estava gestante; vítima segue internada em Manaus
Daiana foi presa e confessou o crime à polícia em Manaus / Divulgação/Polícia Civil do AmazonasDaiana foi presa e confessou o crime à polícia em ManausDivulgação/Polícia Civil do Amazonas
A vizinha de uma grávida de Manaus, no Amazonas, usou uma lâmina de barbear para fazer uma cirurgia cesariana à força. A mulher estava com seis meses de gestação.

De acordo com a polícia, Odete Pego Barreto, de 22 anos, chegou a ficar em coma depois que a doméstica Daiana Pires dos Santos, de 21 anos, bateu com uma tábua de carne em sua cabeça e fez o procedimento. Ela segue internada no hospital João Lúcio, mas já não respira mais com a ajuda de aparelhos. O bebê também foi internado, mas passa bem.

Daiana teria sido motivada a roubar o bebê da vizinha depois de ter descoberto que não estava grávida. Ela estaria com medo do marido, que acreditou na gravidez da esposa.

A geração 'nem-nem' - - Estadão

A geração 'nem-nem' - opiniao - versaoimpressa - Estadão


A geração 'nem-nem'

26 de setembro de 2012 | 3h 22  
%3D%3Futf-8%3FB%3FL01lbcOzcmlhIGRvIGRpc3Bvc2l0aXZvL2hvbWUvdXNlci9waWN0dXJlcy9JTUcwMDY1Ny0yMDEyMDYwNi0xMjQ5LmpwZw%3D%3D%3F%3D-781678 (320×240)

O Estado de S.Paulo
Um em cada cinco brasileiros entre 18 e 25 anos não trabalha nem estuda. É a chamada "geração nem-nem", dimensionada em estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Esses jovens são vítimas de um "desalento estrutural", como analisou Fernando de Holanda Filho, professor da Fundação Getúlio Vargas, ao jornal O Globo (16/9). Ou seja: são pessoas que desistiram de procurar trabalho, porque não têm quase nenhuma qualificação, e tampouco querem voltar a estudar, porque não se sentem atraídas pela escola.
No total, há 5,3 milhões de jovens que não trabalham nem estudam, indica a pesquisa coordenada pelo professor Adalberto Cardoso. Se fossem computados os jovens que ainda procuram alguma ocupação, o número saltaria para 7,2 milhões. Num país com cenário de baixo desemprego e economia em expansão (em 2010, ano em que os números usados na pesquisa foram colhidos, o PIB cresceu 7,5%), isso significa que uma parcela importante dos brasileiros não está participando do desenvolvimento experimentado nos últimos anos. Uma vez sem perspectiva, alguns deles podem cair na criminalidade.
As mulheres, principalmente em razão da maternidade, são maioria nesse grupo - elas somam 3,5 milhões, e os homens, 1,8 milhão -, o que inclui a desigualdade de gênero na equação. O impacto também é maior entre os mais pobres. Na parcela da população com renda per capita de até R$ 77,75, a geração "nem-nem" chega a 46,2%. E é notável a disparidade regional: no Norte e no Nordeste, a incidência passa dos 25%, contra 13% no Sul e 16,8% no Sudeste.
Os países ricos também têm seus "nem-nem", mas o motivo é a recessão persistente, que inexiste no Brasil. Entre os 34 integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média dos jovens que se encontram nessa situação é de 15,8% - contabilizando-se os que ainda procuram emprego e se considerando que a faixa etária usada como critério é mais larga, de 15 a 29 anos.
A OCDE afirma, no entanto, que a situação dos "nem-nem" na maioria dos países estudados é transitória e que os motivos variam de lugar para lugar, incluindo-se aí questões culturais - o que explica, por exemplo, que 77% das jovens mexicanas nem trabalhem fora de casa nem estudem, preferindo dedicar-se à formação da família.
As eventuais dificuldades econômicas dos países integrantes da OCDE - que incluem potências como Estados Unidos e Grã-Bretanha e também emergentes como Turquia e México - não impediram que o investimento em educação fosse não apenas mantido, como, em alguns casos, experimentasse sensível ampliação. Como mostra o mais recente estudo da organização, o Education at a Glance 2012, isso aconteceu com pelo menos 24 dos 34 membros durante os anos de 2008 e 2009, que foram de forte crise e recessão. Segundo a OCDE, tal cenário se explica pela conclusão generalizada de que apostar em educação traz benefícios tanto para os indivíduos quanto para a sociedade, ainda mais em tempos de dificuldades econômicas. Em 2008, um homem com instrução superior nos países da OCDE ganhou, em média, 58% mais do que aquele que possuísse apenas nível secundário. Em 2010, esse porcentual subiu para 67%.
Tal perspectiva é semelhante no Brasil, mas, ao que parece, uma parte considerável dos jovens brasileiros não consegue enxergar essa oportunidade, quer por desinformação, quer porque não se sente estimulada a enfrentar a rotina de estudos em escolas de baixa qualidade. Trata-se de um indicativo de que o crescimento econômico brasileiro pode ter seus problemas agravados no futuro próximo, porque é essa geração que terá de enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Portanto, a escassez de mão de obra com um mínimo de competência técnica, que é um dos entraves crônicos do desenvolvimento no Brasil, tende a se acentuar - a não ser que haja uma virada drástica e imediata no sistema educacional, de modo a atrair novamente essa massa de jovens para os estudos e a especialização, fazendo-os perceber que a educação pode significar um futuro melhor.

Rezar? -Roberto Damatta - O verbo acreditar é muito poderoso

Rezar? - cultura - versaoimpressa - Estadão

Roberto DaMatta
Início do conteúdo

Rezar?

26 de setembro de 2012 | 3h 40
Roberto DaMatta - O Estado de S.Paulo
Rezamos todos ou a reza, como reza o hábito, é um atributo (ou um privilégio) dos que acreditam em alguma coisa? Acreditar é um verbo poderoso. Talvez o mais poderoso de todos, porque ele afirma algo que é ou não é, dependendo do ponto de vista. Eu acredito em Deus!, diz Francisco; Eu não!, responde José. Acredito que o mundo vai acabar em dezembro deste ano e que o mensalão é obra das elites reacionárias, de uma imprensa corrompida e de um Supremo Tribunal Federal golpista, dizem os defensores de Lula.
O pragmatismo inocente afirma que "gosto não se discute", mas se aplicarmos isso ao verbo crer, o mundo se abre a uma torrente de loucuras. De fato, aprendemos que o verbo acreditar também tem limites. Não há como acreditar em Papai Noel ou que a morte não exista fora dos simbolismos culturais e religiosos. Crer é um direito e um ato de fé.
Há quem acredite em X, Y e Z - e há quem não acredite em X, Y e Z. Então X, Y e Z têm um lado oculto (ou tenebroso) que a suposta luminosidade do crer não alcança. O não crer obriga o crente a ver o todo. O crer, por seu turno, leva o cético a ver o lado que lhe falta e que ele imaginava não existir.
* * * *
Esta pobre meditação é o resultado de um fato concreto e do meu mal-estar relativo ao mundo político brasileiro.
Primeiro, o fato.
Morre uma professora dedicada. Eu não a conheci, mas pelas mensagens que recebo, relembro como é dura a reconciliação com a presença concreta da morte para seus entes queridos. Eis que, no meio das mensagens, um padre solidário com a perda espera não constranger os seus colegas ateus com suas preces. Poucas vezes me deparei com um exemplo de tamanha delicadeza e sensibilidade. Que os ateus me desculpem, eu não rezo para ofendê-los, diz o padre.
Como um conforto ao sacerdote, eu desejo sugerir que todos rezam. Uns acreditando, outros sem acreditar. Mas, perguntaria um crente: como rezar sem um Deus? Ora, responderia o ateu, e como rezar para divindade se o rezar é um ato pelo qual se aceita o mundo tal como ele é? Na sua bondade e maldade, nas suas trevas e luzes? Mais do que reconhecer, suplicar ou tentar estabelecer um contrato com as divindades, a prece é, já dizia Mauss, o ato religioso mínimo para entrar em contato com o sobrenatural que nos cerca e aterroriza, sejamos crentes ou ateus.
Rezar é reconhecer nossa finitude, fraqueza, carência, angústia e solidão. É admitir que vivemos numa totalidade que não podemos conhecer completamente. É um ato que pertence ao que Gregory Bateson chamou de "uma ecologia da mente". Pois, quando rezamos, suspendemos o aqui e agora dominados pelo eu para irmos de encontro ao todo. Rezar é admitir que há no mundo seres e situações estranhas, acima (ou abaixo) dos elos entre meios e fins. Há quem use um canhão para matar um passarinho e quem tente enfrentar gorilas com poesia. O mundo não é claro como querem os materialistas, mas também não é absolutamente escuro como desejam os crentes.
* * * *
Eu ando rezando às claras e às escuras. Vejo no Brasil que julga o mensalão um dado novo e alarmante para os poderosos de todos os matizes e de todas as estirpes.
Este é um julgamento que pela primeira vez na nossa História vai traçar limites não apenas para quem cometeu ilegalidades no poder, mas nos contextos ou situações engendradas por quem o ocupou e, sobretudo, por quem se deixou ocupar pelo poder.
Meu mal-estar com relação ao Brasil tem a ver com a força de quem tem certas crenças. E para quem tem certas crenças, os fins justificam os meios. Ser poderoso é, no Brasil, bradar pela ausência de limites. Será mesmo possível punir um poderoso no Brasil? É possível aceitar o erro de um petista, mesmo sendo petista? Pode-se admitir que os petistas, como a maioria dos seres humanos, são também ambiciosos e podem errar, como foi o caso do mensalão e, pior que isso, o aliar-se em São Paulo ao sr. Maluf?
Pode-se ser de esquerda deixando de lado o chamamento milenarista que promete um mundo perfeito quando perpetuamente governado por um messias? Seria possível ter no Brasil uma administração pública na qual oposição e situação aceitem os seus erros e tenham consciência dos seus limites?
Será que hoje não estamos num tempo em que a ética tem sido comida pelo político e pela "política da coalizão", que foi a alma do fato em causa? Politizar negativamente é impedir a visão do todo como sendo feito de parcelas diferenciadas. Se você, leitor, concorda comigo, reze. Se não concorda, reze por mim.

Cão da raça mastin inglês ocupa cama de sua dona com mais de 100 quilos...

http://colunas.revistagalileu.globo.com/buzz/2012/09/26/viral-cao-gigante-toma-conta-da-cama-de-sua-dona-e-nao-quer-levantar/


Viral: cão gigante toma conta da cama de sua dona e não quer levantar

A dona de Lincoln, o cachorrão da foto, resolveu filmar sua rotina diária para acordá-lo. O resultado é um vídeo de três minutos de reclamações caninas e muita manha. Confira a filmagem que já alcançou mais de 60 mil visualizações:
Lincoln, caso você esteja se perguntando, é um mastife (ou mastim) inglês, raça de cães grandes que pode chegar a medir 75cm de altura (sobre as quatro patas) e pesar 110 kg.
Quer ver mais vídeos de cachorros rabugentos? Então conheça o

Olimpíada e Copa: os cartolas não aceitam largar o osso... - Esporte - Notícia - VEJA.com

Olimpíada e Copa: os cartolas não aceitam largar o osso... - Esporte - Notícia - VEJA.com

Tarja - Rio 2016
26/09/2012 - 12:35


n

Olimpíada e Copa: os cartolas não aceitam largar o osso...

Nuzman e Marin concentram poder e contrariam modelo de sucesso de eventos em todos os outros países. Escândalo de 2016 mostra como isso é prejudicial

Carlos Arthur Nuzman
Carlos Arthur Nuzman: aguardando a reeleição, ele não falou sobre o furto de dados (Ian Walton/Getty Images)
O modelo adotado pelos brasileiros fecha as portas da Copa e da Olimpíada ao envolvimento de pessoas capazes de transformar e revolucionar esses eventos
escândalo do furto de dados de Londres-2012 por integrantes da Rio-2016 ainda tem muitas perguntas sem resposta, mas pelo menos uma coisa ficou clara: a concentração de poder no comando dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos tem consequências nefastas para a organização do evento. Carlos Arthur Nuzman, de 72 anos, ainda não se pronunciou publicamente a respeito do episódio. Era de se esperar que o chefe do comitê organizador explicasse pessoalmente o ocorrido em Londres. Nuzman, porém, não é só o presidente da entidade criada para a realização dos Jogos. Ele é também o dirigente máximo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que realiza, no mês que vem, uma nova eleição presidencial. O cartola não tem rivais na disputa e sua reeleição já está garantida. Ainda assim, sinalizou a interlocutores que não pretendia falar sobre o furto de dados porque temia a "exploração política" do ocorrido. O sumiço de Nuzman em meio a um caso tão constrangedor como o da semana passada mostra bem por que o responsável pela organização de uma Olimpíada (ou de uma Copa do Mundo) não deve acumular outras funções, especialmente as que contêm um elemento político. Em meio a um caso grave, com repercussão internacional, Nuzman deveria cumprir seu papel de presidente do comitê organizador, mas está ocupado demais sendo o presidente do COB, em campanha por mais um mandato.
Leia também: Rio-2016 volta a 'lamentar' furto, mas ainda não explica o caso
Presenteado com a chance de organizar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada num intervalo de apenas dois anos, o Brasil já mudou - e para pior - um aspecto importante da realização desses eventos. Nas últimas décadas, as duas principais festas esportivas do planeta já passaram por países ricos e outros nem tanto, por nações do Ocidente e do Oriente, pelas mais variadas culturas. Em todas elas, havia pelo menos uma coisa em comum: o presidente do comitê organizador do evento não era o mesmo dirigente que comandava a federação de futebol local, no caso da Copa, ou o comitê olímpico do país, no caso dos Jogos (confira no quadro abaixo). Em Londres-2012, Sebastian Coe se consagrou ao organizar uma grande Olimpíada, e Colin Moynihan comandou uma extraordinária campanha britânica no quadro de medalhas. O primeiro dedicou-se exclusivamente a montar o evento; o segundo, à formação da delegação do país e ao desempenho esportivo dos anfitriões da festa. Essa divisão de funções não garante o êxito de um Mundial ou de uma Olimpíada, evidentemente. Mas pouca gente acredita que exista algum benefício na concentração de poder adotada pelos brasileiros. Além de Nuzman - que chefiou a candidatura vitoriosa do Rio a sede da Olimpíada e atribuiu a si mesmo a missão de organizá-la -, o presidente da CBF, José Maria Marin, também não larga o cargo de presidente do Comitê Organizador Local da Copa de 2014.

Poder dividido: os dirigentes das últimas Copas e Olimpíadas

ANOEVENTOCOMITÊ ORGANIZADORCOMITÊ OU FEDERAÇÃO LOCAL
2012Olimpíada de LondresSebastian CoeColin Moynihan
2010Copa da África do SulDanny JordaanKirsten Nematandani
2010Olimpíada de VancouverJohn FurlongMarcel Aubut
2008Olimpíada de PequimLiu QiLiu Peng
2006Copa da AlemanhaFranz BeckenbauerTheo Zwanziger
2006Olimpíada de TurimValentino CastellaniGiovanni Petrucci
2004Olimpíada de AtenasGianna Angelopoulos-DaskalakiMinos Kyriakou
2002Copa da Coreia e JapãoYun-Taek Lee e Yasuhiko EndoChung Mong-joon e Shuni Okano
2002Olimpíada de Salt Lake CityMitt RomneyMarty Mankamyer
2000Olimpíada de SydneySandy HollwayJohn Coates
1998Copa da FrançaMichel PlatiniClaude Simonet
1998Olimpíada de NaganoEishiro SaitoHironoshin Furuhashi
1996Olimpíada de AtlantaWilliam Porter PayneLeRoy T. Walker


Além das desvantagens mais óbvias - como as dificuldades para conciliar as duas funções e os possíveis conflitos de interesses decorrentes do acúmulo dos dois cargos - o modelo adotado pelos brasileiros fecha as portas da Copa e da Olimpíada ao envolvimento de pessoas capazes de transformar e revolucionar esses eventos (leia mais no quadro abaixo). Nos Jogos de Los Angeles-1984, por exemplo, o presidente do comitê organizador foi Peter Ueberroth, um executivo que conseguiu salvar as Olimpíadas ao criar um modelo financeiro saudável depois do desastre de Montreal-1976. A receita de Ueberroth - que envolve forte participação da iniciativa privada para que o país-sede não precise arcar sozinho com todos os custos do evento - é adotada até hoje. O candidato republicano à Presidência dos EUA, Mitt Romney, foi presidente do comitê dos Jogos de Inverno de Salt Lake City, em 2002. Assumiu o cargo depois de uma série de escândalos que ameaçou até mesmo tirar os Jogos da cidade. O caixa do evento estava no vermelho. Em três anos na função, Romney reorganizou o comitê, conseguiu verbas adicionais e fechou a Olimpíada deixando Salt Lake City com lucro de 100 milhões de dólares. O sucesso olímpico colocou o republicano sob os holofotes - e hoje, em sua campanha eleitoral contra Barack Obama, Romney costuma listar a experiência nos Jogos como um dos principais pontos de seu currículo.

Os gerentes de Copas e Olimpíadas

Seis presidentes de comitês organizadores que não eram cartolas mas foram um sucesso

1 de 6

Sebastian Coe


O ex-corredor assumiu o comando da candidatura londrina na reta final do processo. Foi tão decisivo para a vitória no COI que acabou sendo escolhido para chefiar a organização.

Enquanto isso, Nuzman e Marin ainda seguem a velha cartilha da cartolagem brasileira. Na noite de terça, uma das funcionárias demitidas da Rio-2016 divulgou uma carta enviada a Nuzman depois de sua punição. Ela nega ter furtado dados em Londres e diz que dois dos demitidos nem chegaram a usar os computadores no escritório do comitê britânico. O chefe, no entanto, ordenou a demissão coletiva na tentativa de abafar o escândalo e de se distanciar ao máximo do episódio. Assim como José Maria Marin, 80 anos, ex-jogador de futebol que há décadas circula pelos bastidores do esporte, Carlos Arthur Nuzman, ex-atleta da seleção brasileira de vôlei, tem longa trajetória na cartolagem: já são 37 anos no ramo. Durante 21, foi o principal dirigente do vôlei brasileiro. Está no comando do COB há dezessete anos, desde 1995. Entre as grandes potências olímpicas, não há casos semelhantes ao dele. Em entrevista exclusiva publicada na edição de VEJA da semana passada, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu o fim dos mandatos quase intermináveis dos cartolas do país. De acordo com ele, "é preciso limitar o tempo de mandato dos dirigentes a três ou quatro anos, com direito a apenas uma reeleição". "Democratização e profissionalismo são as palavras-chave", afirmou. Ao que parece, falta incluir esses termos no vocabulário dos dois principais dirigentes do esporte brasileiro.
Ricardo Moraes/Reuters
José Maria Marin, novo presidente da CBF, durante coletiva no Rio de Janeiro
José Maria Marin ao assumir a CBF: ele imitou Ricardo Teixeira e abraçou também o comitê da Copa
Um dos argumentos que a cúpula da Rio-2016 usa para afastar qualquer pedido de explicações do governo sobre o furto de informações confidenciais do comitê Londres 2012 por dez funcionários do comitê brasileiro é o de que como não há verba pública na Rio 2016, não há explicações a dar para Brasília. Independentemente de ser um argumento que despreza a opinião pública, não chega a ser 100% verdadeiro: todo o eventual déficit da Rio 2016 será coberto pelo governo federal. E o comitê já avisou que em meados de 2013, o primeiro déficit quase que certamente aparecerá.
Vídeo: Augusto Nunes comenta o furto de dados em Londres:

"No Brasil o processo dos leilões funciona de acordo com o menor preço em detrimento da qualificação técnica"...

Imagine os clubes de ponta do futebol comprando jogadores de menores preços ao invés de melhor técnica
http://www.imil.org.br/divulgacao/podcast/raul-velloso-fala-sobre-concesses-ha-outro-caminho-para-estado/

Raul Velloso sobre concessões: “Não há outro caminho para o Estado”

26 de setembro de 2012
Autor: Comunicação Millenium
pequeno normal grande
Raul Velloso
Neste podcast, o economista e especialista do Instituto Millenium analisa o modelo do Programa de Concessões adotado pelo governo federal para rodovias.  Baseado nos processos de leilões e concessões que já ocorreram, Raul Velloso aponta os principais problemas do modelo e explica que a má aplicação do programa no Brasil  atrai concessionárias despreparadas que  não cumprem os termos dos contratos, o que leva a sucessivas renegociações e disputas que prejudicam todo o processo.
Velloso explica  que isto ocorre devido à precariedade na condução do que chama de “ritual dos leilões” e critica o fato de que, no Brasil, o processo funciona de acordo com o menor preço em detrimento da qualificação técnica. “Não adianta conceder, é preciso conceder da maneira correta”, afirma.  O economista destaca, ainda, a baixa taxa de retorno que afastaria os investidores mais preparados. “O bom serviço tem seu preço”, diz, e reforça a importância do modelo de concessões.
Ouça agora
Clique no PLAY abaixo ou clique em DOWNLOAD com o botão direito do mouse e escolha a opção “Salvar Destino Como” para baixar o arquivo no formato MP3.
Participe, comente

Eleições no Flamengo pode ter chapa de executivos

http://vejario.abril.com.br/edicao-da-semana/eleicoes-flamengo-702802.shtml

Os executivos entram em campo

Empresários de renome formam uma chapa para concorrer à presidência do Flamengo

por Sérgio Garcia | 26 de Setembro de 2012
Wallim Vasconcellos e Rodolfo Landim: proposta de modernizar a gestão


Um termo muito usado para descrever a sede da Gávea é Afeganistão, tal sua permanente conflagração. Com a proximidade de uma eleição presidencial no Flamengo, como agora, o terreno fica ainda mais minado. É sob esse alto teor bélico que entra em cena uma tropa de elite do mundo dos negócios, disposta a comandar o clube mais popular do Brasil. Um grupo de altos executivos se juntou numa chapa, que tem o chamado núcleo duro composto de onze pessoas. Entre elas, o sócio-diretor do Grupo EBX, Flávio Godinho, o presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, o presidente da Visa do Brasil, Rubén Osta, e o economista Carlos Langoni, diretor da Fundação Getulio Vargas. Na cabeça da chapa, está o economista Wallim Vasconcellos, ex-dirigente do BNDES, e seu candidato a vice é o peso pesado do setor petrolífero Rodolfo Landim. O que teria levado esses profissionais a dedicar parte de seu precioso tempo ao rubro-negro? "Nós nos sentíamos culpados por termos sucesso na vida profissional e não revertermos de alguma forma essa experiência para o Flamengo, que é a nossa paixão", afirma Baptista.

Patricia Amorim: ampla reforma da sede da Gávea e construção do centro de treinamento


O movimento é recente e nasceu espontaneamente. Há três meses, a partir de uma conversa de Flávio Godinho com um amigo, surgiu a ideia de juntar "gente do bem" para ingressar na política do clube. Godinho falou com Landim, que procurou Wallim, que por sua vez contatou Langoni, e o assunto chegou ao publicitário Sérgio Brandão, CEO da agência G2 Brazil, e a David Zylbersztajn, ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo. Assim a corrente cresceu, chegou-se ao consenso em torno dos nomes e foi lançada a candidatura. A posição do time, na rabeira do Campeonato Brasileiro, serviu para acelerar o processo. "Nosso objetivo é implantar um novo modelo de gestão, com executivos bem remunerados e que tenham metas a cumprir, como ocorre em qualquer empresa", explica Wallim. O cânone do grupo é o livro A Bola Não Entra por Acaso, em que o ex-cartola do Barcelona Ferran Soriano conta como o clube catalão superou as dificuldades financeiras da década passada para se transformar na potência futebolística mais invejada do planeta.

Mal iniciaram a campanha, Wallim, Landim e cia. depararam com o mundo à parte que é um clube, em especial o Flamengo, em que o jogo de poder não necessariamente reflete o universo aqui fora. Apesar de ter 30 milhões de apaixonados e simpatizantes pelo país, o vermelho e preto conta com apenas cerca de 10 000 sócios, dos quais menos de 6 000 estão aptos a votar no pleito previsto para dezembro, mas ainda sem data estipulada. O colégio eleitoral é heterogêneo: embora seja, em sua grande maioria, composto de torcedores de futebol, reúne também moradores das redondezas e atletas olímpicos. Diante do reduzido contingente, um estridente baixo clero de sócios pode decidir a eleição. A tática do grupo de executivos é convencer o maior número de pessoas a comparecer à votação. Na eleição da presidente Patricia Amorim, em 2009, o quórum esteve abaixo de 2 400 eleitores. O intuito é ampliá-lo para algo em torno de 3 000. "O Flamengo ficou muito tempo nessa situação porque eram sempre os mesmos votando nos mesmos. É preciso renovar o colégio", prega Wallim, que tão logo se lançou em campanha recebeu as boas-vindas ao Afeganistão. Seu grupo foi acusado de falta de vivência do clube e ele, pessoalmente, de não ter cumprido o tempo mínimo de sócio previsto no estatuto para se lançar candidato. "Nossos problemas têm de ser resolvidos internamente, sem que seja preciso vir alguém de fora", critica o empresário Jorge Rodrigues, um dos postulantes à presidência. "Eles antes deveriam fazer um estágio para conhecer o dia a dia do clube. Quem sabe daqui a três anos estejam preparados para assumir?"

Graças a uma conjunção de fatores que vão da realização da Copa do Mundo à estabilidade financeira do país, o futebol brasileiro vive uma fase de bonança (veja o quadro). Revigorada pela verba de um novo acordo com a TV, a receita rubro-negra pode ultrapassar a faixa de 1 bilhão de reais, somadas as próximas seis temporadas. Apesar de faturar como nunca, o Flamengo se vê sempre às voltas com problemas financeiros, herdados de administrações passadas. Vira e mexe estoura na Gávea um papagaio de cifras colossais. Neste mês, o clube perdeu em segunda instância uma ação movida pelo Consórcio Plaza, que cobra uma dívida de 58,5 milhões de reais remanescente dos anos 90. "A cada hora surge um novo problema. O Flamengo não é o mundo em que esses empresários estão acostumados a viver. Queria ver como eles reagiriam aqui dentro", alerta Cacau Cotta, vice-presidente de administração e do Fla-Gávea, que destaca a ampla reforma na sede e a construção do centro de treinamento Ninho do Urubu como bons trabalhos da gestão de Patricia Amorim, feitos com muita dificuldade devido às intermináveis penhoras de verba.

A despeito do previsível desgaste, sem a devida contrapartida pecuniária, o cargo de presidente do Clube de Regatas do Flamengo atrai uma dezena de pré-candidatos, que incluem desde torcedores até velhas lideranças da Gávea. Independentemente das urnas, porém, a mobilização de empresários bem-sucedidos é uma boa notícia. Afinal, eles trazem introjetada a importância da responsabilidade fiscal na hora de tocar um negócio. "O futebol gera 300 000 empregos e movimenta 11 bilhões de reais por ano no Brasil, mas a estrutura de gestão e governança da maioria dos clubes ainda é do século XIX", avalia Pedro Trengrouse, professor da FGV especializado em gestão esportiva. Quem sabe a mudança está prestes a começar?