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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

"O pai funda e o filho afunda"


A nova classe alta



Depois da nova classe média, este país precisa de uma nova classe alta. O Brasil moderno exigirá uma nova elite. Que é bem diferente de uma casta: um dinheiro responsável que seja gasto assim como foi feito, com o bom-senso das madrugadas e do suor, misturando vitórias e tragédias, mas sempre com muito respeito e espírito público.  

"o pai funda e o filho afunda”
Não quero desrespeitar ninguém com generalizações porque toda generalização é burra, mas, muitas vezes, o pai funda e o filho afunda.

Da mesma forma que é preciso educar a população em geral, é preciso também educar os filhos da elite. E, em muitos sentidos, a educação pública tem tido proporcionalmente mais avanços do que a privada.

O Brasil que mais cedo do que tarde terá assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e será ouvido em todos os fóruns importantes do mundo precisa preparar os jovens brasileiros para serem futuros líderes globais. Mas, além de falar o bom inglês, eles precisarão também falar fluentemente o português.
Não acredito numa sociedade dividida por preconceitos e ódios. Essa sanha contra os ricos que está acontecendo na França não vai levar a França a lugar nenhum. Mas o novo Brasil construído por um intelectual professor, um líder sindical e uma economista vítima da ditadura exige uma elite à altura desse momento maior do Brasil. Um momento maior, mas não um momento fácil, porque o mundo será cada vez mais competitivo.
Essa elite (à qual pertenço) às vezes parece mais mobilizada para educar os pobres do que os próprios filhos -casa de ferreiro, espeto de pau.

Mas não educar bem uma criança, deixá-la crescer no shopping center, consumindo loucamente sem ter desafios e sonhos que transcendam um abdome de tanquinho e o próximo modelo de iPhone, é falta de amor com ela e falta de responsabilidade com o país.

Levei recentemente um de meus filhos para testes de admissão em duas escolas americanas de elite. Lá encontrei muitos pais chineses, indianos. E nada de brasileiros.
O português tão ouvido nas lojas de Nova York e Miami é bem menos ouvido na Harvard que eu e o meu Antônio visitamos.
Se você é brasileiro e quer ter um caso secreto em Nova York, leve sua namorada para uma biblioteca.

Visitei Bill Gates em sua casa e me emocionei andando pela biblioteca dele. Estão lá os mais importantes livros da civilização humana nas suas primeiras edições. E é óbvio que o dono daquela biblioteca vai dividi-la com o mundo quando não estiver mais nele.

Ser rico é um privilégio, um direito e também uma responsabilidade.
Nasci no Pelourinho, no largo do Carmo, número 4. Descia a ladeira do Carmo e subia o Pelô todos os dias para ir ao colégio Maristas. Eu ia de ônibus, e a escola era mais cara do que meus pais podiam pagar. Não era escola... Era um investimento.

Meu pai, que era médico, foi para a Inglaterra com bolsa de estudos do governo e me levou para aprender inglês, conhecer o mundo e não ter medo dele. Meu avô Demócrito Mansur de Carvalho, líder sindical comunista, ensinou-me a amar Castro Alves. Minha mãe, a amar Pablo Neruda e Machado de Assis.
Meu pai me ligou para me comunicar a morte de Vinicius com a voz embargada de quem perdeu um amigo. E eles eram todos amigos nossos, porque minha família era amiga dos livros.
Eu devo aos meus pais e ao esforço deles de sacrificar uma parcela significativa do que ganhavam para me dar ao luxo de estudar o fato de eu estar preparado para uma vida e um mundo maiores do que o mundo no qual eu nasci.

E graças a eles eu cheguei até onde cheguei: colunista desta Folha.
A classe média, a tradicional e a nova, têm motivos óbvios para estudar e se qualificar: um mercado de trabalho cheio de oportunidades para subir na vida, avançar materialmente.
Já a classe alta tem motivos tão nobres quanto, embora nem sempre tão evidentes: liderar essa transformação com valores includentes, iluministas e brasileiros.

Artigo  de Nizan Guanaes, publicitário e presidente do Grupo ABC, extraído da Folha de S.Paulo

BRUTALIDADE contra animais em pet shop gera revolta de proprietários


18/10/2012 16h14 - Atualizado em 18/10/2012 17h03

Donos de cães agredidos se revoltam 




em pet shop denunciado no Rio

Flagrante foi feito por um cinegrafista amador e mostrado no RJTV.
Cachorros recebem água no focinho e levam pancadas na cabeça.


Carolina LaurianoDo G1 Rio

A técnica de enfermagem Isis Álvaro Duarte é dona do Yorshire que também aparece levando socos no vídeo. (Foto: Carolina Lauriano)A técnica de enfermagem Isis é dona de yorkshire Oliver, que frequentava a pet (Foto: Carolina Lauriano/G1)
Donos de cães agredidos, clientes e vizinhos do Pet Shop Quatro Patas, que fica na Rua Pernambuco, no Engenho de Dentro, Subúrbio do Rio, se reuniram revoltados, na tarde desta quinta-feira (18), em frente ao estabelecimento onde uma testemunha gravou imagens de maus-tratos contra os animais. Eles pedem por justiça e querem explicações dos donos.
 A gravação foi exibida no RJTV. Ao término do telejornal, houve uma mobilização na rua onde fica a loja. A polícia foi chamada para fazer segurança no local. Equipes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) revistaram o estabelecimento, com a presença de um veterinário da Prefeitura. O caso foi registrado na 26ª DP (Todos os Santos).

A professora Ana Paula Siqueira Santos estava aos prantos. Ela é dona da primeira cadela que aparece nas imagens, um vira-lata, chamada Pink. “Nunca desconfiei, a dona é um amor, foi ela que me deu a cachorra”, contou ela, chorando. “Eu vou acionar eles judicialmente”, completou.
 As imagens foram feitas há cinco meses. A testemunha, que não foi identificada e gravou o vídeo, ficou indignada com as agressões. De acordo com ela, os maus-tratos eram constantes e os animais chegavam a gritar de dor. Alguns até saíam machucados e traumatizados com as pancadas.
 A técnica de enfermagem Isis Álvaro Duarte é dona do yorkshire que também aparece levando socos no vídeo. Ela se disse chocada e revoltada. “A dona parecia muito boazinha com todo mundo, dava brinquedos para os cachorros. O filho dela eu conheço desde a época da escola, nunca imaginei”, disse ela, com o cão Oliver, de 4 anos, no colo.

De acordo com o veterinário da Secretaria de Proteção aos Animais Alceu Cardoso, a Prefeitura vai publicar nesta quinta-feira (19) a suspensão temporária do alvará de funcionamento da clínica.
Para muitos, foi uma surpresa. “Já dei banho no meu gato, não vi nenhum problema, mas ele chegou quietinho. Achei que não era nada, fiquei impressionada”, disse Ângela Peçanha, moradora do bairro.

“Eu trazia sempre meu cão, ele voltava tristinho mas foi uma surpresa, nunca desconfiei”, a estudante Elaine Borges, dona de um shitzu de 5 anos. Ela afirmou que vai depor na polícia.

A dona de casa Fabiane Caldeiras disse que o cachorro da irmã voltou machucado da pet shop mais de uma vez. “Ele voltava sem querer comer, sem brincar. Eles alegavam que ele ficava agressivo na pet, mas é mentira”, desabafou. Ela também disse que pretende ir à polícia.
Redes sociais
No facebook, por volta de 16h10 desta quinta-feira (18), 13.482 compartilhamentos foram feitos da foto do funcionário flagrado ao agredir os animais.
PM é acionada para confusão em pet shop que funcionário maltrata animais (Foto: Carolina Lauriano / G1)PM é acionada para confusão em pet shop
(Foto: Carolina Lauriano / G1)
Tumulto No início da tarde, agentes do 3º BPM (Méier) foram acionados para uma confusão na porta da pet. Segundo a Polícia Militar, donos de animais também atendidos queriam linchar a proprietária do estabelecimento.
Surpresa Procurada pela equipe do RJTV, a dona do estabelecimento, Solange Barroso, ficou surpresa com as denúncias. Ela disse que nunca recebeu reclamações de maus-tratos.
Solange reconheceu o agressor dos animais como o próprio filho — Daniel, de 20 anos. No entanto, mesmo aparecendo nas imagens, ela negou que soubesse das agressões. Na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja alguns meses atrás. Atualmente, tem a função de levar e buscar os cachorros em casa.
"Isso não era do meu conhecimento. São coisas que acontecem no momento e que não dar você controlar. É so isso que posso dizer. Pedir mil desculpas porque realmente, eu não tenho nem o que dizer", contou Solange.
Vídeo mostra flagrante a animal em pet shop no Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Imagens de cinegrafista amador mostra agressão a cachorro (Foto: Reprodução/TV Globo)
Sequência de socosAs agressões também aconteceram com cachorros pequenos e tranquilos. As cenas mais chocantes, no entanto, são com um cachorro da raça labrador. O animal, mesmo dominado, recebe uma sequência de socos na cabeça. Ele apanha praticamente durante todo o banho, que dura 15 minutos.
Pelas imagens, é possível observar que o funcionário usa uma garrafa de plástico para agredir o cachorro. Em seguida ele pega outro frasco de xampu para bater no animal. As agressões não param. O cachorro não reage, está aparentemente calmo, mas continua recebendo socos.
Como denunciar
Quem quiser denunciar os maus tratos, pode tomar três atitudes: procurar a delegacia mais próxima ou Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, além de poder ligar para o número 1746. Após a denúncia, agentes da Secretaria especial de Defesa dos Animais vão até o local para fazer uma vistoria. Caso a denúncia seja comprovada, o dono da loja pode ser notificado e o pet shop tem um prazo para se adequar. No entanto, se o erro persistir, o alvará de funcionamento do estabelecimento pode ser suspenso
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Censo sob suspeitas tem dificuldades de ser acreditado em Cuba


OPINIÓN

Malas y buenas matemáticas

Americano mostra sua cara depois de receber tiro há 15 anos


Americano mostra seu rosto sete meses após ser submetido a um transplante facial

Cirurgia, a maior e mais extensa do tipo realizada até hoje, deu novo tecido facial, dentes, maxilar, mandíbula e língua a Richard Lee Norris

University of Maryland divulga foto de Richard Lee Norris sete meses após ser submetido a um transplante facial
A Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, divulgou nesta quarta-feira os detalhes sobre a recuperação de Richard Lee Norris, o americano que, há sete meses, foi submetido aotransplante facial completo mais extenso realizado até hoje. O procedimento, feito entre os dias 19 e 20 de março deste ano no Centro Médico da universidade, durou 36 horas e incluiu a substituição dos tecidos do rosto, do couro cabeludo à nuca, do maxilar, da mandíbula, dos dentes e de parte da língua.
Norris, um homem de 37 anos que reside na cidade de Hillsville, na Virgínia, foi ferido em 1997 com um tiro na face. O acidente fez com que ele perdesse seus lábios, nariz e tivesse limitada a circulação na região da boca. O americano procurou o Centro Médico da Universidade de Maryland pela primeira vez em 2005 e, sete anos após os médicos realizarem uma série de pesquisas sobre o caso, Norris ganhou um rosto novo.

Richard Lee Norris antes do acidente, depois já com o rosto deformado e, por último, após o transplante facial
Segundo a equipe médica, Norris continua ganhando sensibilidade em seu rosto e agora consegue sorrir e manifestar expressões. O paciente come principalmente pela boca e já desenvolveu novamente seu olfato e paladar. A função motora do lado direito de seu rosto atingiu aproximadamente 80% do normal e do lado esquerdo, 40%, afirmaram os médicos. "Eu estou bem. Eu passo boa parte do meu tempo pescando e jogando golfe. Também estou desfrutando um tempo com minha família e amigos", disse Norris em nota divulgada pela Universidade de Maryland. "Eu ainda tenho consultas de acompanhamento com vários médicos e terapeutas para garantir que o tratamento está avançando corretamente. Cada dia melhora um pouco mais."
Dedicação — "Nossa meta para Richard desde o início era a de restaurar a harmonia facial e o equilíbrio funcional da forma mais estética possível por meio do transplante complexo de ossos da face, nervos, músculos, língua, dentes e dos tecidos moles associados", afirmou Eduardo Rodriguez, médico que coordenou o transplante. “O Richard excedeu nossas expectativas de recuperação e merece muito do crédito pelas incontáveis horas gastas treinando a fala e fortalecendo seus novos músculos faciais. Ele é um dos indivíduos mais corajosos e comprometidos que conheço”, disse.
"Nós começamos essa pesquisa há mais de 10 anos. Agora, tendo em vista como essa cirurgia mudou a vida de Richard, estamos ainda mais dedicados a pesquisar formas de melhorar o transplante facial e ajudar mais pacientes”, afirmou Stephen Bartlett, cirurgião-chefe da Universidade de Maryland e que também participou da pesquisa.

Comitê Sindical de apoio a Haddad surtou e ameaça 'barbarizar' São Paulo caso Serra vença eleições na capital paulistas...( Os hormônios dos estudantes estão alvoroçados)

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/10/comite-sindical-de-apoio-haddad-ameaca.html

quinta-feira, outubro 18, 2012


COMITÊ SINDICAL DE APOIO A HADDAD 


AMEAÇA SÃO PAULO COM ONDA DE 


TERRORISMO!

A coluna Painel, da Folha de S. Paulo desta quinta-feira publica uma nota, conforme o facsímile acima, da qual se pode tirar várias conclusões. Diz o seguinte:

"TERROR - Jornal distribuído pelo comitê sindical pró-Haddad diz que haverá escalada da violência na capital caso Serra vença. "Arrastões, assaltos em shoppings, chacinas e explosões de caixas eletrônicos vão aumentar. O crime organizado se alastrará em São Paulo", diz o texto."

A Terra é mãe da Lua?


Astronomia

Lua pode ter se originado a partir de material do manto terrestre

Simulações de computador mostram que a Lua poderia ter se formado a partir de pedaços da Terra, após a colisão com corpo gigantesco

Lua
Análises químicas feitas em rochas da Lua mostraram que ela tem uma composição similar à encontrada no manto terrestre (Thinkstock)
Dois novos estudos que serão publicados nesta próxima quinta-feira na revista Sciencepropõem uma nova explicação para a origem da Lua. Por meio de simulações de computador, eles mostram que o satélite poderia ter se formado a partir de pedaços da própria Terra, após o planeta ter sido atingido por um impacto gigantesco. Os novos modelos desafiam uma teoria antiga, chamada de Hipótese do Grande Impacto, que diz que a Lua teria sido produzida pelo material de um planeta pequeno – do tamanho de Marte – depois de uma colisão com a Terra há 4,5 bilhões de anos. Os restos desse planeta teriam sido incorporados pelo núcleo da Terra. 
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Making the Moon from a Fast-Spinning Earth: A Giant Impact Followed by Resonant Despinning

Onde foi divulgada: revista Science

Quem fez: Matija Ćuk e Sarah T. Stewart

Instituição: Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos

Resultado: Por meio de simulações de computador, os pesquisadores conseguiram mostrar que a Lua poderia ter se formado a partir de pedaços que se soltaram da própria Terra, depois de o planeta ter sido atingido por um corpo gigantesco. Nesse caso, as velocidades de rotação e translação da Lua seriam maiores que a que as atuais, e desacelerariam com o tempo.
Esta teoria surgiu nos anos 1970, e ganhou força nos 1980, quando simulações de computador mostraram que a Lua poderia ter sido criada com material de fora da Terra. Estas simulações previam que a colisão desse planeta com a Terra daria origem à Lua, e o impacto do choque daria início aos movimentos de rotação e translação do astro, que teriam se mantido intactos até hoje. A teoria se mostrou imperfeita quando, anos mais tarde, análises de amostras retiradas do satélite mostraram que ele tinha uma composição química similar à do manto terrestre, uma camada que fica abaixo da crosta de nosso planeta. 

Agora, uma pesquisa liderada pela astrônoma Matija Ćuk, da Universidade de Harvard, mostrou que a Lua também poderia ter se formado a partir de pedaços da própria Terra. Eles usaram uma série de simulações de computador para mostrar que um impacto gigantesco poderia fazer com que um disco se soltasse do manto do planeta e passasse a girar em sua volta. Nesse sistema, a velocidade de rotação e translação da Lua logo após o impacto seriam maiores que as atuais.  No entanto, as simulações mostraram que o sistema poderia perder velocidade por conta de fatores externos, como a gravidade do Sol, até atingir o estado de hoje.

Em um estudo separado, publicado na mesma edição da Science, o astrônomo Robin Canup, do Southwest Research Institute, nos Estados Unidos, mostrou que a Lua também poderia ter sido formada após a colisão de dois planetas de massa semelhante à da Terra. O impacto iria produzir um satélite com o mesmo tamanho da Lua, e a mesma composição química da Terra.
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Yoani Sánchez, a blogueira cubana, tem esperança de poder viajar a partir de 14 de janeiro de 2013


            Reforma migratoria: alegrarse o conformarse

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A mi maleta se le gastaron las rueditas en cinco años de trasegar por la casa de una esquina a otra. La ropa interior que estaba guardada en el pequeño neceser perdió la tensión de los elásticos y el color se le desvaneció. Los boletos de avión que nunca utilicé se vencieron, después de posponerlos una y otra vez, para terminar en la basura. Mis amigos me despidieron en tantas ocasiones y en tantas ocasiones no me fui, que el adiós se volvió rutina. El gato hizo suyo aquel bolso de mano que jamás logró entrar en un avión y la perra mordisqueó los zapatos destinados a una gira que no pude emprender. La estampa de una “Virgen del buen Viaje”, que me regaló un amigo, tampoco resistió la prueba del tiempo y hasta el brillo de los ojos se le apagó.
Después de cinco años de exigir mi derecho a viajar fuera del país, hoy me he despertado con la noticia de un reforma migratoria. La primera impresión fue gritar un ¡hurra! en medio de la madrugada, pero a medida que avanzaba el día me percaté de las deficiencias de la nueva ley. Finalmente, ha quedado erradicado el oprobioso Permiso de Salida y la también ultrajante carta de invitación que necesitábamos para salir de nuestro propio país. Sin embargo, ahora en la propia confección y validación del pasaporte se definirá quiénes lograran franquear las fronteras nacionales y quiénes no. Aunque los costos de los trámites se abaratan e imagino que el tiempo de duración se acorta, esta no es la nueva ley de migración que estábamos aguardando. Demasiado limitada, demasiado estrecha. Pero al menos ha quedado por escrito una legalidad a partir de la cual ahora empezaremos a exigir, protestar, denunciar.
En mi caso, voy a creer –hasta el 14 de enero de 2013- que no estoy en ninguna “lista negra” y que los filtros ideológicos para salir han llegado a su fin. Rellenaré la solicitud para un nuevo pasaporte y aguardaré con esa dosis de ingenuidad que necesito para sobrevivir, para no convertirme en una apática. Allí estaré cuando abran las oficinas para decidir cuáles cubanos lograran abordar un vuelo y cuáles seguirán bajo el “encierro insular”. Y mi maleta irá a mi lado, con la ropa interior  desvaída, los zapatos que nunca estrené, y una estampa pálida de María que ya no sabe si se va o si regresa, si hay motivos para alegrarse o para conformarse.

Uma notícia boa... Cadáveres podem oferecer embriões de células-tronco

Posted: 16 Oct 2012 02:00 PM PDT

Estudar as células-tronco, que têm o potencial de curar inúmeras condições de saúde, sempre foi polêmico porque elas existem somente em embriões ou são induzidas de adultos vivos. Agora, pesquisadores descobriram que células permanecem vivas em cadáveres dias após sua morte e podem ser reprogramadas em células-tronco 
Continua...
      

A terapia celular começou a ser estudada muito tempo atrás, história que foi contada recentemente no anúncio do Prêmio Nobel de Medicina de 2012 a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka.
Com o potencial de usar uma célula-tronco saudável para substituir outra célula danificada, a terapia celular pode ter inúmeras aplicações, como reconstruir membros perdidos ou sarar o músculo cardíaco após um infarto.
Células-tronco são células estaminais pluripotentes presentes em um embrião nos primeiros dias após a concepção, e podem ser transformadas em quaisquer células existentes no organismo adulto: células nervosas, musculares, do fígado, etc.
Baseado nessa explicação resumida, você já deve ter percebido que essas células estaminais não são exatamente as coisas mais fáceis de se conseguir. Se o aborto já é um tema polêmico por si só, “violar” um embrião para estudar células-tronco
foi o foco da controvérsia por um bom tempo, até que ficou provado que células adultas poderiam ser “reprogramadas” para “voltarem” a serem “células estaminais”, capazes de formar qualquer tecido (essa foi a descoberta que deu o Nobel aos pesquisadores).
Ainda assim, a pesquisa com humanos precisa ser cautelosa. No caso do Nobel, os estudos científicos vencedores foram feitos com animais. Usar cobaias vivas poderia mesmo levantar questões éticas e preocupações, já os mortos… já estão mortos.

Cadáveres têm células vivas

Muito tempo depois de nossos sinais vitais cessarem, pequenas bolsas de células vivem por dias, até semanas.
Um estudo neurocientífico do Instituto Lieber para o Desenvolvimento Cerebral em Baltimore (EUA) conseguiu colher essas células vivas dos escalpos e dos cérebros de cadáveres humanos (mortos há dias) e reprogramá-las em células-tronco.
Em outras palavras: pessoas mortas podem produzir células vivas que podem ser convertidas em qualquer célula ou tecido do corpo. Sendo assim, esse incrível avanço poderia ajudar a tornar disponível de uma vez por todas a terapia celular.
Além disso, o estudo pode lançar luz sobre uma variedade de transtornos mentais, como autismo, esquizofrenia e transtorno bipolar, que podem decorrer de problemas com o desenvolvimento cerebral.

A pesquisa

Células maduras podem ser induzidas a se tornarem células imaturas, conhecidas como células estaminais pluripotentes.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que este mesmo processo pode ser realizado com os chamados fibroblastos, retirados da pele de cadáveres humanos.
Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo nos animais, e sintetizam a matriz extracelular, as “bases” complexas entre as células.
Fibroblastos coletados de cadáveres podem ser reprogramados em células-tronco pluripotentes induzidas, utilizando produtos químicos conhecidos como fatores de crescimento que estão relacionados com a atividade das células-tronco.
As células reprogramadas podem então desenvolver-se em uma grande variedade de tipos de células, incluindo neurônios encontrados no cérebro e na medula espinhal.
Mas há uma dificuldade: bactérias e fungos na pele podem causar estragos no cultivo das células em laboratórios, tornando o processo complicado.
Nesse estudo, os cientistas coletaram fibroblastos dos escalpos e dos cérebros de 146 doadores humanos de cérebro para estudo científico, e cresceram células-tronco pluripotentes induzidas a partir deles.
Os corpos estavam mortos de 10 horas a dois dias antes dos cientistas coletarem as amostras, e os cadáveres tinham sido mantidos sob refrigeração no necrotério, mas não congelados.
Os pesquisadores descobriram que os fibroblastos retirados do revestimento do cérebro ou da dura-máter eram 16 vezes mais propensos a crescerem com sucesso do que os retirados do couro cabeludo. Isto era esperado, uma vez que o couro cabeludo é propenso à contaminação por fungos e bactérias.
Surpreendentemente, as células do couro cabeludo se proliferaram mais e cresceram mais rapidamente do que as células da dura-máter. “Isso faz sentido – a pele está em constante renovação, enquanto esse processo na dura-máter é muito mais lento”, disse Thomas Hyde, neurologista e neurocientista que participou do estudo.

Aplicações

Segundo os pesquisadores, cadáveres podem fornecer tecidos do coração, cérebro e outros órgãos para estudo que os pesquisadores não podem obter de forma segura a partir de pessoas vivas.
“Por exemplo, podemos comparar os neurônios derivados de fibroblastos com neurônios reais do mesmo indivíduo”, disse Hyde. “Isso nos diz quão confiável um determinado método para derivar neurônios a partir de fibroblastos é. Isso pode ser crucial se, por exemplo, quisermos criar neurônios que produzem dopamina para tratar alguém com Parkinson”.
Estudar como as células-tronco pluripotentes induzidas se desenvolvem em vários tecidos diferentes também pode lançar luz sobre distúrbios causados por problemas de desenvolvimento.
“Estamos muito interessados nos principais distúrbios neuropsiquiátricos como esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo e retardo mental”, disse Hyde. “Ao compreender o que se passa de errado com as células cerebrais nestes indivíduos, poderíamos ajudar a corrigi-las”.[LiveScienceABCNews]
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