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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Diga-me com quem andas.... /// estouprocurandooquefazer
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2012
DIGA-ME COM QUEM ANDAS...
Organização criminosa fez 1.169 ligações para o Partido da República
A Polícia Federal identificou 1.169 telefonemas de um dos redutos da organização criminosa que fraudava pareces técnicos para um telefone do Partido da República (PR), no período entre 15 de junho de 2010 e 4 de abril de 2011. A PF também interceptou contatos diretos entre o diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira - apontado como chefe da quadrilha - e o deputado Valdemar da Costa Neto, secretário-geral do PR, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva no julgamento do mensalão.
As informações são do Estadão.
Postado no blog de Cláudio Andrade às 13:48
Postado por Sérgio Mendes às 15:37
#vetadilma diz que reuniu 200 mil pessoas hoje no Rio
#vetadilma: PM informa que passeata reuniu 200 mil pessoas
Rio - O ato contra a divisão dos royalties do petróleo começou por volta das 16h30 desta segunda-feira com a chegada do governador Sérgio Cabral, acompanhado de uma comitiva, no Centro do Rio. De acordo com a Polícia Militar, a passeata reuniu cerca de 200 mil pessoas. A presidenta Dilma Rousseff deve decidir a questão nesta semana.
O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes comandaram o ato | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Para o ato, a PM reforçou o policiamento nas ruas do Centro, com 340 policiais atuando nos acessos a Avenida Rio Branco, Central do Brasil, Praça XV e Largo da Carioca.
O esquema especial teve o apoio de equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Grupamento Aeromarítimo (GAM), Polícia Montada (RPMont), Batalhão de Vias Especiais (BPVE), Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer), além dos Comandos de Policiamento de Área (CPAs) da Capital e Região Metropolitana.
Junto com Cabral estavam o prefeito Eduardo Paes, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Lindberg Farias (PT-RJ), os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB) e Paulo Mello (PMDB), entre outros políticos e autoridades. A comitiva que acompanha o governador chegou em um ônibus. Além dos políticos, as atrizes Fernanda Montenegro e Maria Paula estavam com o governador.
As escolas de samba também estão presentes na manifestação. Convidadas pela Liga Independentes das Escolas de Samba (Liesa), 10 delas estão presentes: Vila Isabel, Grande Rio, Salgueiro, Mocidade, Unidos da Tijuca, Império Serrano, Inocentes de Belford Roxo, Imperatriz, União do Parque de Curicica e São Clemente. As agremiações levaram integrantes como mestre-sala e porta-bandeira e bateria.
Concentração
Caravanas de diferentes municípios começaram a se concentrar desde o início da tarde desta segunda-feira no Centro do Rio para o ato. A maioria dos prefeitos e deputados está confiante que a presidenta Dilma Rousseff irá vetar o projeto que divide o dinheiro gerado pela produção à todos os estados.
Super-herói social ....(?!)
Mais um super-herói social
José Dirceu acertou uma: disse que o populismo chegou ao Supremo Tribunal Federal. E chegou mesmo. Não no mérito do julgamento do mensalão, que é o que Dirceu quer desclassificar. Mas nas maneiras e nos discursos afetados dos ministros, em especial o presidente que a Corte acaba de empossar, Joaquim Barbosa — o novo herói brasileiro.
O presépio está ficando completo: a “presidenta”, afilhada do ex-operário, que indicou o negro para a elite do Judiciário. Negro como Barack Obama, o presidente da nação mais rica, que ganhou o Nobel da Paz sem fazer nada — não por seus belos olhos, mas pela cor da sua pele. O mundo politicamente correto é racista.
Depois do Nobel “étnico”, Obama começou a trabalhar e mostrou enfim quem era: um líder fraco, canastrão, tentando se equilibrar entre o conservadorismo americano e seu símbolo de defensor dos fracos. Não agradou verdadeiramente a ninguém. Conseguiu uma reeleição apertada contra um dos piores candidatos republicanos dos últimos tempos. E já saiu anunciando aumento de impostos para os “ricos” — a única coisa que os populistas sabem fazer: garfar quem produz e quem investe para engordar a burocracia estatal.
Claro que Obama não vai produzir bem-estar social nenhum desse jeito, sangrando uma economia asfixiada a pretexto de distribuir renda. Os esquerdistas que emergiram na Europa panfletando contra o rigor fiscal alemão já começaram a dar com os burros n’água. As sociedades cresceram demais, e o que pode salvá-las é mais dinamismo, e não mais impostos e gastos estatais. Mas o mito do governante bonzinho que vai salvar a todos parece indestrutível.
Joaquim Barbosa tomou posse no STF com discurso militante, para delírio dos progressistas que o veneram pela cor da pele
O Brasil vive esse sonho de ter um governo mais humano por ser presidido por uma mulher. As pessoas acreditam em qualquer coisa. Basta ver os argentinos dando corda para os delírios autoritários de Cristina Kirchner (o presépio progressista tinha que ter uma viúva profissional). Cristina e Dilma são irmãs gêmeas em certas decisões maternais, como a redução na marra das tarifas de energia. O desastre decorrente dessa bondade já se consumou na Argentina, e começa a se consumar no Brasil, com as ações das empresas do setor desabando vertiginosamente. É comovente como o populismo arruína as estruturas de um país sem perder a ternura.
Enquanto a propaganda do oprimido funcionar, o governo sabe que não precisa governar. A última pérola é a campanha publicitária da Infraero. Como se sabe, o governo Dilma não planeja nada (não dá tempo), e aí vem a Copa do Mundo jogar um holofote nos remendos da infraestrutura. O que faz então o governo? Propaganda. Após anos de escárnio no Aeroporto Internacional do Galeão, onde já se viu até passageiro arrastando bagagem pela escada por falta de elevador, o contribuinte tem que ouvir agora a mensagem de que a Infraero está trabalhando pelo seu conforto etc. Podem zombar, os brasileiros não ligam.
Nem se importam que o ministro da Justiça faça comício contra as prisões brasileiras, quando seus companheiros mensaleiros se encaminham para elas. José Eduardo Cardozo disse que preferia morrer a ir preso no Brasil. Aparentemente, também prefere a morte a ter que descer do palanque e administrar as prisões. Com a crise de violência em São Paulo, um preposto do ministro apareceu para declarar que ofereceu uma maleta detetora de celulares ao governador paulista. O mais importante era avisar à imprensa que o governo tucano não respondera à generosa oferta. Em meio à onda de mortes, a estratégia do governo popular era fazer pegadinha partidária.
Cardozo disse que as prisões brasileiras são medievais. Em seguida, por coincidência, Dias Toffoli, o ministro do PT no Supremo, declarou que as penas de prisão para os mensaleiros são medievais. Os brasileiros não se incomodam de ter um juiz partidário fingindo que julga seus companheiros, e aí ficam achando que o que julga de verdade é herói.
Onde está o heroísmo de Joaquim Barbosa? Ele foi o relator de um processo julgado sete anos depois do fato — e nesse intervalo o partido dos réus fez a festa em três eleições. A estratégia petista de fazer o mensalão sumir no retrovisor só não deu certo porque a imprensa gritou contra o escândalo do escândalo — e praticamente empurrou o STF para o julgamento.
Joaquim fez bem o seu trabalho. Mas também fez bravatas, mostrou pouca serenidade em bate-bocas com colegas (tivera um embate público quase infantil com Gilmar Mendes), se empolgou às vezes com sua própria mão pesada, mostrou-se intolerante e preconceituoso ao dizer a jornalistas que eles estavam fazendo “pergunta de branco”. Tomou posse no STF com discurso militante, para delírio dos progressistas que o veneram por sua origem pobre e pela cor da sua pele.
O Brasil mimou o ex-operário e não aprendeu nada com isso. Continua em busca do seu super-herói social. Os parasitas da nação agradecem. Eles se saem muito bem no reino da fantasia.
Fonte: O Globo, 24/11/2012
Mais do mesmo de todos os dias
Chefe de gabinete de Dilma em SP foi elo de esquema com autoridades, diz PF
Rosemary Noronha intermediou reuniões com Fernando Pimentel e com o governador da Bahia, Jaques Wagner, a pedido de empresários que foram presos em operação
24 de novembro de 2012 | 18h 43
Relatório da Operação Porto Seguro revela que Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, intermediou reuniões de “autoridades públicas” com integrantes da organização criminosa que corrompia servidores para emissão fraudulenta de pareceres técnicos. O documento assinala que Rosemary promoveu encontro “do governador da Bahia para Alípio Gusmão e César Floriano”.
Veja também:
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Denise Andrade/Estadão - 27/11/2008
Após operação da PF, Dilma exonerou Rosemary Noronha do cargo
Alípio Gusmão é conselheiro da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Carlos César Floriano, empresário, foi preso sexta-feira pela Polícia Federal em São Paulo e indiciado formalmente por corrupção ativa. A PF imputa a ele papel de destaque no grupo que pagava até R$ 300 mil por laudo forjado e se infiltrou em três agências reguladoras, no Tribunal de Contas da União, na Advocacia-Geral da União, na Secretaria do Patrimônio da União e no Ministério da Educação.
A PF coloca Rosemary no mesmo plano do grupo que foi indiciado por formação de quadrilha - dois servidores da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), três advogados e um empresário. Todos estão presos.
Rosemary foi indicada para o cargo pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente Dilma Rousseff, a pedido de Lula, a manteve no escritório da Presidência na capital. Dilma, porém, decidiu demiti-la após a operação da PF, que enquadrou criminalmente a escolhida de Lula em dois crimes: corrupção passiva e tráfico de influência - ela é acusada de “receber diversas vantagens” e fazer gestões para nomear apadrinhados, entre eles Paulo Rodrigues Vieira, apontado como cabeça da organização.
A PF destaca que Rosemary, “valendo-se do cargo de chefe de gabinete da Presidência da República”, atendia interesses de Vieira, nomeado pelo ex-presidente Lula diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA). Vieira foi indiciado por corrupção, tráfico de influência, falsidade ideológica e falsificação de documento.
O relatório assinala que Rosemary também cuidou do “agendamento de reunião do ministro Pimentel no interesse de Alípio Gusmão - Bracelpa”.
Foro privilegiado. A PF não atribui nenhum ilícito ao governador, nem ao ministro. Apenas reproduz citações a essas autoridades que constam da agenda de Rosemary. Para não contaminar a investigação e provocar a nulidade da missão - vez que não pode investigar aqueles que detêm foro privilegiado, exceto se autorizada por tribunal competente - a PF abriu expediente à parte.
Esse procedimento será remetido pela Justiça Federal a instâncias superiores - Superior Tribunal de Justiça, no caso do governador, e Supremo Tribunal Federal, em relação ao ministro -, que podem ou não instaurar inquérito.
A Porto Seguro prendeu seis investigados. A Justiça autorizou a força tarefa a vasculhar os escritórios de Rosemary e do ministro adjunto da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves, sob suspeita de ligação com a quadrilha. Ele também será exonerado.
Um capítulo do relatório da PF, à página 37, imputa a Rosemary corrupção passiva e mostra passo a passo a conduta da chefe de gabinete da Presidência durante três anos. “Há indícios de que, pelo menos, no período entre 2009 e 2012, Rosemary Nóvoa Noronha solicitou e recebeu, direta ou indiretamente, diversas vantagens para si, para amigos, familiares, tais como: viagem de navio, emprego para terceiros, serviços para terceiros, ajuda jurídica pessoal, pagamento de boleto.”
A PF produziu uma tabela específica em relatório de análise com os mimos para Rosemary.
A PF produziu uma tabela específica em relatório de análise com os mimos para Rosemary.
Ela empenhou-se em atender solicitações de agendamento de reuniões com autoridades para outros dois nomes sob suspeita: o advogado Marco Antonio Negrão Martorelli, que atua em Santos e está preso, e Esmeraldo Malheiros Santos, da Consultoria Jurídica do Ministério da Educação. A agenda de Rosemary mostra que ela marcou “reunião com deputado Paulo Teixeira com pessoa não identificada”.
Até bolsas de estudo ela providenciava para familiares de integrantes da organização. O relatório informa que Rosemary “ainda que fora da função, mas em razão dela” - corrupção passiva -, arrumou bolsa para Natalie Soares Aguiar Moura, “filha” de Esmeraldo Malheiros.
Outra bolsa teria ido para uma “indicada da Evangelina” - a PF diz que Evangelina de Almeida Pinho, assessora da Secretaria de Patrimônio da União, tem relação com a organização.
Ao atribuir a Rosemary tráfico de influência, a PF narra sua dedicação em fazer nomeações e indicações para cargos da administração pública federal. “Agindo como particular, e valendo-se de sua amizade e acesso com pessoas em diversos órgãos públicos para atuar e influir ao menos: a) na nomeação de José Francisco da Silva Cruz para REFFSA; b) a indicação de Paulo Vieira para o cargo de diretor de Hidrologia da ANA; c) indicação de Rubens Vieira para diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Anac.”
A PF aponta indícios de que Rosemary “solicitou, cobrou e obteve” dos três irmãos da quadrilha - Paulo, Rubens e Marcelo - “diversas vantagens ou promessas de vantagens para si, empregos no setor público e no setor privado, pagamento de boleto no valor de R$ 13.805,33”.
Aparecem novos implicados no crime de Eliza Samudio revelam investigações novas
26/11/2012 11h08 - Atualizado em 26/11/2012 14h21
Delegados do Caso Eliza Samudio acreditam que Zezé pode
virar réu
Ex-policial tinha relações com Macarrão e Bola e foi apontado em júri.
Edson Moreira e Alessandra Wilke dizem que não havia provas contra ele.
Glauco Araújo e Cristina Moreno de CastroDo G1, em Contagem (MG)
Delegado Edson Moreira, que conduziu as
investigações do caso Eliza Samudio (Foto: Pedro
Triginelli / G1 MG)
investigações do caso Eliza Samudio (Foto: Pedro
Triginelli / G1 MG)
O delegado Edson Moreira, que conduziu a apuração sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, em 2010, disse que o inquérito policial não teve falhas e acredita que novas investigações devem incriminar ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, como participante dos crimes cometidos contra Eliza e seu filho Bruno.
O promotor Henry Wagner de Castro disse ao G1 que vai denunciar o ex-policial pelo envolvimento no caso. Ele afirmou ainda que vai pedir novas investigações relacionadas à morte de Eliza Samudio. "Ele [Zezé] pode figurar como réu em um processo separado sobre o mesmo caso", afirmou.
Moreira disse que não errou em deixar de indiciar Zezé no inquérito policial. “Sempre tive suspeita da participação dele no crime. O promotor vai pedir novas investigações e isso vai se resolver. Quando estava apurando o caso, identificamos quase 40 ligações entre Zezé, Dayanne, Bola e Macarrão, mas isso era pouco para pedir o indiciamento dele. Acho que agora ele [Zezé] vai aparecer como réu neste caso.”
Na época da morte de Eliza Samudio, Zezé trabalhava como chefe de investigação em uma delegacia de Belo Horizonte, de acordo com Moreira. “Ele tinha um grupo de pagode, de samba e costumava tocar em algumas festinhas. Parece que até para o Bruno.”
Delegada Alessandra Wilke, que também ajudou nas
apurações (Foto: Reprodução/TV Globo)
apurações (Foto: Reprodução/TV Globo)
A delegada Alessandra Wilke, que era titular da delegacia de homicídios de Contagem à época das investigações, diz que esse grupo de pagode foi usado por Zezé como justificativa para todos aqueles telefonemas trocados entre ele e Macarrão. “Sabíamos que ele tinha relação com Bruno, Macarrão e Bola, mas eles sempre tiveram muito contato, não só nos dias do crime, por isso não foi um fator preponderante [para indiciá-lo]. Interrogamos ele duas vezes e ele alegou que tinha contato intenso com Bola porque os dois iam montar um clube de paintball e com Macarrão porque Bruno tinha financiado grupo de pagode de Zezé.”
Wilke diz que, com o pedido de novas diligências, feito pelo promotor Henry Castro, talvez surjam novos elementos suficientes para denunciar o ex-policial.
Zezé não foi localizado pelo G1 para comentar o caso.
Confirmação das investigações
Tanto Edson Moreira quanto Alessandra Wilke avaliam que a decisão dos jurados, que condenaram Macarrão e Fernanda, corroborou a investigação feita pela equipe dos delegados. “Achei muito boa a atuação do promotor. Achei desnecessária aquela bagunça dos advogados no começo do julgamento, mas depois tudo seguiu normalmente. O Macarrão confessou parcialmente a participação dele no crime, omitiu o nome de Bola, mas ficou claro no julgamento que Eliza foi levada para a morte e executada, assassinada. Não tenho dúvida alguma de que o Bola foi o executor de Eliza”, disse Moreira.
Tanto Edson Moreira quanto Alessandra Wilke avaliam que a decisão dos jurados, que condenaram Macarrão e Fernanda, corroborou a investigação feita pela equipe dos delegados. “Achei muito boa a atuação do promotor. Achei desnecessária aquela bagunça dos advogados no começo do julgamento, mas depois tudo seguiu normalmente. O Macarrão confessou parcialmente a participação dele no crime, omitiu o nome de Bola, mas ficou claro no julgamento que Eliza foi levada para a morte e executada, assassinada. Não tenho dúvida alguma de que o Bola foi o executor de Eliza”, disse Moreira.
Para a delegada Alessandra Wilke, “a juíza foi bem justa com relação às penas aplicadas”. “Infelizmente daqui a três anos o Macarrão estará na rua e a Eliza não vai voltar mais. Mas é a legislação que a gente tem no nosso país. A sentença condiz com nossas investigações pelo fato de que desde o início afirmamos que Eliza foi vítima de homicídio e seu corpo foi ocultado.”
Ela acredita que “provavelmente” Bruno, Bola e Dayanne serão condenados. “Que Bruno é o mandante, a gente já colocou no inquérito, e provavelmente sua pena vai ser bem maior que a do Macarrão.”
Promotor vai denunciar Zezé
O promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro disse que vai denunciar, em dezembro deste ano, o ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho, conhecido como Zezé, por envolvimento na morte de Eliza Samudio. "Ele pode integrar como réu um novo processo, separado, sobre a morte dela."
O promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro disse que vai denunciar, em dezembro deste ano, o ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho, conhecido como Zezé, por envolvimento na morte de Eliza Samudio. "Ele pode integrar como réu um novo processo, separado, sobre a morte dela."
A denúncia faz parte dos planos do promotor de reforçar as argumentações dele para buscar a condenação de Bruno, em março de 2013. "O júri reconheceu que houve sequestro, cárcere privado e o homicídio. Bruno não vai escapar da condenação e com o agravante de mando, de as vítimas serem o filho dele e a mãe do filho dele."
O promotor também vai pedir novas investigações e a quebra de sigilo bancário de Bruno. O objetivo é tentar comprovar o saque de dinheiro para pagar a execução de Eliza. Em depoimento, o primo do goleiro, que está inserido em programa de proteção à testemunha, descreveu que Eliza foi deixada com um homem alto e negro antes de morrer, o que faz parte da fisionomia de Zezé.
Para Castro, o ex-policial Zezé era amigo de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que será julgado em 2013 por envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Ainda segundo o promotor, Zezé teria usado o cargo de policial para obter informações sobre a investigação e beneficiar os réus do caso. "É plausível que ele, como policial que ainda era na época dos fatos, para ter acesso a alguma informações privilegiada sobre a investigação."
"Sabemos, de concreto, que a Polícia Civil só não achou o filho de Eliza no sítio do goleiro Bruno porque Dayanne fora alertada pelo Macarrão, que determinou a ela que deixasse a casa, às pressas, com o nenê. Instantes antes, Macarrão recebera de Bola, ex-policial e amigo de Zezé, uma mensagem telefônica em formato SMS alertando Macarrão sobre a movimentação da Polícia Civil", disse Castro.
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A relação de Zezé com os réus
"Os termos da denúncia será mais oportuno falar quando, de fato, ela for recebida pelo judiciário. De todo modo, podemos antecipar que o motivo que fez a Promotoria de Justiça decidir pela denúncia é o entendimento de que existem indícios do envolvimento deste personagem nos acontecimentos", afirmou Castro.
"Os termos da denúncia será mais oportuno falar quando, de fato, ela for recebida pelo judiciário. De todo modo, podemos antecipar que o motivo que fez a Promotoria de Justiça decidir pela denúncia é o entendimento de que existem indícios do envolvimento deste personagem nos acontecimentos", afirmou Castro.
"Na noite da morte de Eliza, o Zezé esteve na companhia de Bola e depois também. Foram vários contatos telefônicos entre Bola e Zezé. Ouvido em depoimento, ele reconheceu e afirmou que ele apresentou Bola ao Macarrão. Dayanne, na tarde do encontro do filho de Eliza, na tarde do 'estouro' do sítio de Bruno, onde se cogitava estar o Bruninho e na noite seguinte, se aconselhou com Zezé por telefone", explicou o promotor.
A denúncia de Castro também vai citar que "Dayanne, quando foi à delegacia depor, quando estava a caminho da delegacia, fez uma série de contatos telefônicos com Zezé. Ela saiu da delegacia presa em flagrante delito por conta do sequestro do filho de Eliza Samudio."
O promotor disse que a denúncia de Zezé também fortalece a culpa de Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha. "Esses fatos não prejudicam extraordinariamente os acusados, mas os colocam como envolvidos nos crimes."
À polícia, em 2010, Zezé disse que tinha uma banda e que conhecia Bruno e Macarrão por causa de shows. O nome de Zezé também consta em depoimento de Dayanne.
Vettel é o novo campeão da Fórmula Um
DESTAQUES EM ESPORTES
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Sebastian Vettel provou em 2012 a velha máxima de que mais difícil do que chegar ao topo é se manter lá. Foi uma temporada de altos e baixos em que o alemão precisou manter sangue e cabeça frios para prevalecer no Mundial pela terceira vez consecutiva. Um feito e tanto, que só aconteceu antes com outros dois pilotos: Juan Manuel Fangio (cinco títulos no total, quatro entre 1954 e 1957) e Michael Schumacher (sete títulos, sendo cinco entre 2000 e 2004).
A raridade do feito de Vettel bastaria para encerrar as discussões sobre o merecimento de seus feitos. Mas, como Fernando Alonso jocosamente
sugeriu no calor da disputa, há quem acredite que o sucesso do alemão é fruto exclusivo dos carros projetados por Adrian Newey, diretor-técnico da Red Bull.
Como se Vettel, de 25 anos, não tivesse um companheiro de time comprovadamente capaz de ganhar corridas. Como se não fosse o piloto mais trabalhador do grid hoje, louco para se enfurnar em reuniões técnicas e estudos aprofundados de telemetria para espremer do carro um ou dois décimos de segundo.
Estas qualidades ficaram muito claras neste ano. Depois que a FIA proibiu o uso dos difusores soprados no final de 2011 - a grande arma da Red Bull no ano passado -, o carro come çou esta temporada se comportando de maneira diferente: escapando de frente nas curvas. É uma tendência que Vettel odeia. Ele prefere um carro que escorregue levemente de traseira, para fazer uma correção rápida com o volante antes de sair acelerando na reta seguinte.
Seu trabalho no ano foi entender quais áreas poderiam ser trabalhadas no RB8 para que o acerto em cada pista trouxesse de volta este comportamento. Uma difícil tarefa em uma era em que os testes na Fórmula 1 quase inexistem.
Vettel criou uma dinâmica de trabalho com a equipe de aproveitar ao máximo os treinos livres para se concentrar na tarefa de desvendar os segredos do carro. As lições que foi tirando ajudaram para que Newey desenvolvesse o modelo de maneira a acelerar o processo.
O resultado disso? No terço final do campeonato, finalmente trouxe o carro totalmente ao encontro de seu estilo de pilotagem. E conseguiu, com isso, imprimir o tipo de corrida que mais gosta: largando da pole position e controlando sua vantagem para quem vinha atrás até a bandeira quadriculada.
Por tudo isso, tornou-se merecidamente o campeão de 2012.
Bate- Bola - Sebastian Vettel - Piloto Alemão Tricampeão Mundial, na entrevista coletiva
Como você ordenaria este título em relação aos outros dois?
Vettel - É difícil comparar. Foi uma temporada difícil, tanto dentro quanto fora das pistas. Foram muitos altos e baixos, mas sempre mantivemos a compostura. É preciso ser honesto consigo mesmo e poder se olhar no espelho.
Você se refere a algo específico quando diz isso?
Os adversários tentaram de tudo para nos superar. Dentro e fora dos limites. Enfrentamos muita resistência. Alguns fizeram coisas que jamais pensaríamos em fazer. Mas não nos cabe comentar isso em detalhes. Precisamos nos concentrar no que fazemos.
O que você diz por se tornar o terceiro piloto da história com três títulos mundiais seguidos?
Uma pessoa sábia me disse que uma vitória depois de uma vitória é sempre mais difícil, já que todos se concentram em você. A pressão cresce. É nisso que penso nos momentos difíceis. Também ajuda ter claro que você nunca é tão bom ou ruim como falam.
A quem credita seu sucesso?
Agradeço minha equipe. Pode parecer apenas uma frase. Mas eu realmente me sinto como uma parte desse time. Na segunda-feira esta temporada será passado, e o pessoal já trabalhar á no carro para a próxima temporada. E ninguém faz este trabalho pelo salário, mas porque ama fazê-lo.
O ano de Vettel
Vitórias - Foram cinco, nos seguintes GPs: Bahrein, Cingapura, Japão, Coreia do Sul e Índia.
Pódios - Além destes triunfos, subiu ao pódio na Austrália, Grã-Bretanha, Bélgica, Abu Dhabi e EUA.
Sem pontos - Abandonou os GPs da Europa e Itália e não pontuou no Grande Prêmio da Malásia.
Pole positions - Saiu na primeira posição seis vezes: Bahrein, Canadá, Europa, Japão, Índia e EUA.
Voltas mais rápidas - Foi o mais veloz em quatro oportunidades: Bahrein, Japão, Abu Dhabi e Estados Unidos.
Assumiu a liderança - Após o Grande Prêmio da Coreia do Sul. Conseguiu mantê-la por mais quatro provas, até conquistar o título mundia
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