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terça-feira, 27 de novembro de 2012
Tática do PT em evitar depoimentos de ex-servidores do governo é 'tiro no pé'...
Operação Porto Seguro27/11/2012 | 18h58
Planalto impede depoimento de ex-assessora de Dilma investigada pela PF
O governo montou a estratégia no Congresso para evitar respingos de escândalo
O Planalto conseguiu, nesta terça-feira, impedir a aprovaçãodo convite para que Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, preste depoimento no Senado. Rose, como é conhecida, está no centro do escândalo provocado pelas investigações da Polícia Federal na Operação Porto Seguro.
O governo montou sua estratégia no Congresso para evitar respingos no Planalto resultantes da ação que desarticulou uma quadrilha de venda de pareceres técnicos em órgãos federais para favorecer interesses privados. Para reduzir danos políticos, a ordem é levar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao qual a Polícia Federal é subordinada, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, às comissões na Câmara e no Senado para dar explicações.
Ao mesmo tempo, os partidos aliados vão barrar os requerimentos apresentados pela oposição para convidar os envolvidos nas investigações da PF.
— A relação deles é com a polícia — afirmou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP).
A estratégia foi acertada em reunião dos líderes da base. A Porto Seguro atingiu Rosemary e o segundo na hierarquia da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves. Os dois perderam os postos por decisão da presidente Dilma Rousseff.
— A Polícia Federal investigou e abriu inquérito. O governo afastou os envolvidos para investigar e demitiu os que tinham cargo de confiança. Vamos esperar a PF concluir o inquérito — disse Tatto.
E completou:
— Não há problema em os ministros prestarem esclarecimentos. O governo é republicano e o Polícia Federal tem autonomia administrativa para investigar.
O líder petista informou que o ministro da Justiça deverá participar de uma reunião conjunta das comissões de Fiscalização e Controle e de Segurança Pública, onde já estava prevista sua presença para falar da violência em São Paulo, e o advogado-geral da União será ouvido em comissão no Senado. Cardozo deverá ir à Câmara na próxima terça-feira.
O convite a Adams já foi aprovado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle do Senado. Os senadores da comissão também aprovaram convite para ouvir os presidentes da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.
Diretores dessas duas agências também foram indiciados pela PF, acusados de integrarem a organização para fraudar pareceres técnicos: Paulo Rodrigues Vieira (ANA) e Rubens Vieira (Anac).
A estratégia de antecipar iniciativas da oposição e levar ao Congresso os ministros para tratar de escândalos da esfera federal foi largamente usada no ano passado com o surgimento das denúncias que envolveram alguns ministros e levou a presidente Dilma a fazer a chamada "faxina" na Esplanada dos Ministérios. Na época, a determinação era evitar que os escândalos atingissem o Palácio do Planalto.
Pela manhã, o PPS formalizou o pedido à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara para que sejam convidados em audiência servidores e ex-servidores apontados pela PF na operação: Rosemary, Weber e Cyonil da Cunha Borges de Faria Júnior, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU). O PSDB anunciou que pretende apresentar requerimento convidando também o ex-presidente Lula e o advogado-geral da União na mesma comissão.
PSDB tenta levar Lula a fazer um exercício de memória
27/11/2012
às 11:53 \ Sanatório Geral Memória curta
“Propor convocar o Lula é uma aberração. É desespero da oposição que não tem projeto de país e fica pescando em águas turvas”.
Jilmar Tatto, líder do PT na Câmara, sobre a tentativa da oposição de convocar o ex-presidente, explicando que Lula não sabe quem é Rosemary Noronha, nem lembra onde fica o escritório da Presidência da República em São Paulo.
Fumo em veículos aumenta em até 30% exposição de crianças a poluentes - Saúde - Notícia - VEJA.com
Fumo em veículos aumenta em até 30% exposição de crianças a poluentes - Saúde - Notícia - VEJA.com
Tabagismo
Fumo em veículos aumenta em até 30% exposição de crianças a poluentes
A quantidade de poluentes encontrados em um carro com motorista fumante é maior do que a média de restaurantes e bares
Fumo passivo: crianças são mais sujeitas a contato com a fumaça de cigarros em casa ou em veículos (Thinkstock)
Pesquisadores da Universidade da Califórnia analisaram a exposição a poluentes de crianças que andam em carros com fumantes. O estudo mostrou que passar dez minutos em um veículo nessas condições aumenta em até 30% a exposição diária da criança a poluentes nocivos. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira, no periódico Tobacco Control.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Particulate mass and polycyclic aromatic hydrocarbons exposure from secondhand smoke in the back seat of a vehicle
Onde foi divulgada: periódico Tobacco Control
Quem fez: Amanda Northcross, Michael Trinh, Jay Kim, Ian Jones, Matthew Meyers,Delia Dempsey, Neal Benowitz e Katharine Hammond
Instituição: Universidade da Califórnia em Berkerley, nos Estados Unidos.
Resultado: O nível de poluentes dentro de um carro parado com motorista fumante é três vezes maior do que do lado de fora. Assim, dez minutos passados dentro de um carro nessas condições podem elevar em até 30% a exposição diária de uma criança a material particulado (partículas de poluentes encontradas em suspensão no ar).
Os pesquisadores mediram os níveis de poluentes no interior de um carro parado, no qual um voluntário fumou três cigarros em um intervalo de uma hora. Foram medidos os níveis de material particulado (MP), hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), monóxido de carbono (CO) e nicotina.
As medições foram feitas no banco de trás, na altura de uma criança, uma vez com as janelas da frente completamente abertas e outra com abertura de apenas dez centímetros. Para fins de controle, também foram realizadas medições do lado de fora do veículo.
Os resultados mostraram que o nível de poluentes dentro do carro, independentemente da posição das janelas, era três vezes maior do que aquele do lado de fora. Dessa forma, dez minutos passados dentro de um carro com um fumante podem elevar em até 30% a exposição diária de uma criança a material particulado (partículas de poluentes encontradas em suspensão no ar), por exemplo. A poluição dentro do veículo chegou a ser maior do que a média de restaurantes e bares.
Veja também:
Crianças em risco — De acordo com o estudo, nos últimos 13 anos foi observada uma redução nos níveis de cotinina (substância que se forma no organismo após a inalação da nicotina) em adultos não fumantes, mas em crianças com pais fumantes esses níveis permaneceram estáveis.
Uma explicação para isso seria o fato de que as leis de controle do tabagismo são direcionadas principalmente para locais de trabalho, bares e restaurantes, que não costumam ser frequentados por crianças. Filhos de fumantes são expostos ao fumo passivo, na maioria das vezes, em casa ou em veículos. De acordo com os autores, poucos países têm legislação que proíbe o fumo em automóveis com crianças, como Austrália, África do Sul, Canadá e Emirados Árabes. Em territórios americanos, apenas Arkansas, Louisiana, Califórnia, Maine e Porto Rico têm essa proibição.
Eu penso que...: ROYALTIES: POR QUE NÃO SE PREPARAM PARA O INEVITÁV...
Eu penso que...: ROYALTIES: POR QUE NÃO SE PREPARAM PARA O INEVITÁV...: A possibilidade de os estados e municípios produtores de petróleo perderem boa parte dos royalties é real desde 2010, a partir da aprovação...
Postado por Ricardo André Vasconcelos às 00:13
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2012
ROYALTIES: POR QUE NÃO SE PREPARAM PARA O INEVITÁVEL?
A possibilidade de os estados e municípios produtores de petróleo perderem boa parte dos royalties é real desde 2010, a partir da aprovação da chamada emenda Ibsen Pinheiro. De lá para cá, enquanto os deputados, senadores, Lula e Dilma "empurravam a situação com a barriga", não sancionando e nem vetando, prefeitos e governadores continuaram torrando os recursos "como se não houvesse amanhã".
No dia 23 de setembro de 2011, por ocasião de uma manifestação feita em Campos em favor da manutenção das atuais regras de distribuição dos royalties postei o texto abaixo que republico por entender
que nada mudou. Muito ao contrário por causa do ano eleitoral, neste 2012, a irresponsabilidade com os gastos foi ainda mais aviltante. (publicação original aqui).
SEXTA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2011
Poderia ter sido diferente
A primeira mobilização pelo pagamento de royalties sobre a exploração de petróleo na costa do Norte Fluminense (na recém batizada Bacia de Campos),foi numa tarde no final dos anos 70. A data exata não me lembro, mas ficou na memória a imagem de uma multidão que se aglomerou na praça do Santíssimo Salvador para ouvir os oradores capitaneados pelo prefeito de então, Raul Linhares, que ocuparam as sacadas do Solar do Barão de Araruama, que era a sede da Biblioteca e Câmara Municipal. Eu, estudante do Liceu, estava lá. Nascia ali uma luta pelo que seria era uma indenização (royalties, em inglês) pelo ouro negro descoberto há pouco tempo no litoral da região.
Alguns anos depois, precisamente em 27/12/1985, eu também estava lá. Desta vez como repórter do jornal A Notícia, para a cobertura do ato de assinatura da Lei dos Royalties (uma palavra estranha, desconhecida da maioria dos campistas e ainda grafada entre aspas pela imprensa local, ciosa em proteger a língua pátria dos estrangeirismos). Novato na profissão, a mim caberia a parte mais simples da cobertura: enquete com o povo e lideranças empresariais e políticas, enquanto o jornalista mais experiente e titular da Editoria de Política/Economia do jornal, Maurício Guilherme, ficaria com a cobertura do palanque, onde estavam o presidente da República, José Sarney, o governador Leonel Brizola, o senador e autor da lei, Nelson Carneiro, o prefeito Zezé Barbosa e outros políticos. Mas Maurício amanheceu doente e ao jovem repórter coube a cobertura toda, publicada em página inteira no dia seguinte.
Antes disso, na campanha pró-royalties, onde se sobressaíram Raul Linhares, os vereadores Roberto Ribeiro, Benedito Marques e Hermeny Coutinho, além do empresário e presidente da ACIC, Paulo Viana, eu já era um apaixonado pelo assunto e acompanhei os principais passos da luta pelos royalties. O dinheiro começou a ser repassado, já no ano seguinte e, a partir de então, sempre procurei saber os valores para divulgar, aliás, o que faço, obsessivamente, até hoje. Achava e acho que era e é imprescindível que o cidadão/eleitor saiba quanto a Prefeitura recebe para cobrar sua aplicação mais condizente com as necessidades da população.
Nos primeiros anos os valores eram quase irrisórios e foi aumentando na proporção das descobertas de novas jazidas e crescimento da produção. A partir de 1997, com a quebra do monopólio da Petrobras e início do pagamento das chamadas Participações Especiais, os recursos dos royalties passaram a representar entre 60 e 70% das receitas municipais. É quando aparecem os primeiros sinais claros de desperdício, desvios de finalidade e outras aplicações menos nobres dos recursos. Recursos que sempre se soube finitos.
À medida que jorravam recursos, abundavam devaneios, gastos suspeitos, desperdício irresponsável. No governo Arnaldo Vianna, por exemplo, foram gastos milhões para fazer da então bela e bucólica Praça do Santíssimo Salvador, um enorme e caro vazio de mármore. Sem falar nos shows milionários. Era tanto desmando, que o presidente da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, chegou a dizer que “dinheiro dos royalties não era para pagar trio elétrico”. De Mocaiber, não restou nem monumentos de sua passagem nefasta pelo governo municipal.
Os gastos irresponsáveis de cada vez mais dinheiro despertou a compreensível inveja de estados e municípios que, mesmo sem produzir uma gota de óleo ou metro cúbico de gás e nem sediar instalações exploratórias, se mobilizaram para participar do rateio, principalmente depois da descoberta das províncias gigantescas na camada chamada de pré-sal.
Da inveja ao projeto de lei foi um pulo. Daí a estimular deputados e senadores dos estados não produtores foi mais rápido ainda e foi aprovada, na Câmara e confirmada no Senado, uma lei que distribui para todo o Brasil os recursos dos royalties. O então presidente Lula vetou a lei e o veto vai ser apreciado em sessão conjunta do Congresso Nacional no próximo dia cinco de outubro. Com ou sem manifestação em Campos, Vitória ou na Conchichina, os deputados e senadores vão derrubar o veto e pelo simples motivo que, manter a legislação atual só interessa aos estados do Rio e Espírito Santo. Menos de 100 deputados e seis senadores contra o restante.
Resta questionar a nova lei no Supremo Tribunal Federal (STF), mas a única certeza nesta história é que os estados e municípios produtores vão perder recursos a partir de 2012. Embolsar R$ 1,2 bilhão como a Prefeitura de Campos fez em 2008 e deve repetir o feito este ano, nunca mais.
A luta, então, é para perder menos. Mas o atual governo municipal, mesmo diante da lei aprovada, manteve sua gastança desenfreada com contratações milionárias de empresas prestadoras de serviço, terceirizações suspeitas e obras cuja prioridade é, no mínimo, discutível. Ora, se desde o ano passado pesa sobre as nossas cabeças uma lei já aprovada, porém vetada e de antemão todos sabemos que o veto seria derrubado, por que a administração não se preparou para o baque iminente e continuou a farra como se não houvesse amanhã? Lembra a família imperial dançando na Ilha Fiscal enquanto um golpe militar instalava a República, em 1889.
A estrutura de pessoal da Prefeitura de Campos é enorme. São 41 cargos com status de secretaria (DAS-1) e cerca de outros 800 em funções de livre nomeação/exoneração e milhares de terceirizados. A Câmara, com 17 vereadores, vai chegar a 25 no ano que vem, ou seja, no limite previsto pela lei. Na mesma semana em que autoridades municipais anunciam o fim do mundo com a redução dos royalties, os vereadores aprovam, por unanimidade, a entrada de mais oito colegas a partir das eleições de 2012. Por certo é saudável aumentar a representação popular, mas o momento é adequado?Diante da possibilidade real de perda de receita substantiva, a prefeita Rosinha ameaça com o fim da passagem a R$ 1,00, dos convênios com hospitais filantrópicos e entidades conveniadas, paralisação de obras das casas populares, demissão de terceirizados e o fim dos atendimentos na área de saúde, nas escolas e creches. Resumo: o fim do mundo será mesmo em 2012. Mas, mesmo diante de um futuro de terra arrasada, a mesma prefeita, ou seu marido-tutor, fala em lançamento, em novembro, de novo pacote de obras no valor de R$ 500 milhões. Ora, se o pacote será lançado em novembro, as obras serão feitas e pagas em 2012, ano em que as verbas minguariam ou minguarão. Ou ainda não estão levando a sério?Se estivessem levando a sério teriam se precavido, reduzido o tamanho da máquina gigantesca, seriam mais cuidadosos com a contratação de obras e serviços, com os preços dos produtos essenciais ao custeio da máquina. Mas não. Enquanto jorra das torneiras da ANP o dinheiro fácil, gasta-se como o filho pródigo da passagem bíblica.Pensando bem, não será de todo ruim ter uma arrecadação mais modesta. É claro que ninguém em sã consciência deseja uma redução drástica e nem paralisação de serviços para uma população que continua pobre a despeito da cidade ser uma das vinte mais ricas do país. No entanto, menos dinheiro no caixa vai obrigar os administradores a serem mais criativos, menos esbanjadores, além de afastar os abutres que confundem o público e o privado como se a administração fosse de bens próprios e não de todos. Sem falar nos gulosos empreiteiros, quase sempre sócios nos malfeitos.
Bem, aos que conseguiram ler até aqui esse depoimento pessoal, agradeço e torço para que, no final das contas, consigamos extrair conseqüências benéficas da crise inevitável, porque afinal, nem tudo foi bandalha nesses 26 anos de royalties na economia local. Sem esses recursos, dificilmente teríamos um hospital como o Ferreira Machado que, apesar de seus problemas, é o principal esteio regional na área de Saúde, sem falar no Hospital Geral de Guarus (HGG); o Trianon continuaria sendo uma quimera sem os royalties e o município não teria uma razoável rede de escolas, postos de saúde e creches...
Mas encerro imaginando como seria se, nessas duas décadas e meia de bonança, o município tivesse sido administrado por governantes responsáveis, honestos e cercados de gente igualmente séria e preparada. Certamente o fim do mundo que se anuncia para 2012 não seria tão ruim como parece que será.
OS.: Daqui a algumas horas, população e líderes comunitários e políticos vão se reunir, de novo na Praça do Santíssimo Salvador, para um ato público em defesa dos royalties. Sei que ninguém vai perceber e nem sentir falta, mas este blogueiro não vai estar presente.
Postado por Ricardo André Vasconcelos às 13:26
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Diga-me com quem andas.... /// estouprocurandooquefazer
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2012
DIGA-ME COM QUEM ANDAS...
Organização criminosa fez 1.169 ligações para o Partido da República
A Polícia Federal identificou 1.169 telefonemas de um dos redutos da organização criminosa que fraudava pareces técnicos para um telefone do Partido da República (PR), no período entre 15 de junho de 2010 e 4 de abril de 2011. A PF também interceptou contatos diretos entre o diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira - apontado como chefe da quadrilha - e o deputado Valdemar da Costa Neto, secretário-geral do PR, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva no julgamento do mensalão.
As informações são do Estadão.
Postado no blog de Cláudio Andrade às 13:48
Postado por Sérgio Mendes às 15:37
#vetadilma diz que reuniu 200 mil pessoas hoje no Rio
#vetadilma: PM informa que passeata reuniu 200 mil pessoas
Rio - O ato contra a divisão dos royalties do petróleo começou por volta das 16h30 desta segunda-feira com a chegada do governador Sérgio Cabral, acompanhado de uma comitiva, no Centro do Rio. De acordo com a Polícia Militar, a passeata reuniu cerca de 200 mil pessoas. A presidenta Dilma Rousseff deve decidir a questão nesta semana.
O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes comandaram o ato | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Para o ato, a PM reforçou o policiamento nas ruas do Centro, com 340 policiais atuando nos acessos a Avenida Rio Branco, Central do Brasil, Praça XV e Largo da Carioca.
O esquema especial teve o apoio de equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Grupamento Aeromarítimo (GAM), Polícia Montada (RPMont), Batalhão de Vias Especiais (BPVE), Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer), além dos Comandos de Policiamento de Área (CPAs) da Capital e Região Metropolitana.
Junto com Cabral estavam o prefeito Eduardo Paes, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Lindberg Farias (PT-RJ), os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB) e Paulo Mello (PMDB), entre outros políticos e autoridades. A comitiva que acompanha o governador chegou em um ônibus. Além dos políticos, as atrizes Fernanda Montenegro e Maria Paula estavam com o governador.
As escolas de samba também estão presentes na manifestação. Convidadas pela Liga Independentes das Escolas de Samba (Liesa), 10 delas estão presentes: Vila Isabel, Grande Rio, Salgueiro, Mocidade, Unidos da Tijuca, Império Serrano, Inocentes de Belford Roxo, Imperatriz, União do Parque de Curicica e São Clemente. As agremiações levaram integrantes como mestre-sala e porta-bandeira e bateria.
Concentração
Caravanas de diferentes municípios começaram a se concentrar desde o início da tarde desta segunda-feira no Centro do Rio para o ato. A maioria dos prefeitos e deputados está confiante que a presidenta Dilma Rousseff irá vetar o projeto que divide o dinheiro gerado pela produção à todos os estados.
Super-herói social ....(?!)
Mais um super-herói social
José Dirceu acertou uma: disse que o populismo chegou ao Supremo Tribunal Federal. E chegou mesmo. Não no mérito do julgamento do mensalão, que é o que Dirceu quer desclassificar. Mas nas maneiras e nos discursos afetados dos ministros, em especial o presidente que a Corte acaba de empossar, Joaquim Barbosa — o novo herói brasileiro.
O presépio está ficando completo: a “presidenta”, afilhada do ex-operário, que indicou o negro para a elite do Judiciário. Negro como Barack Obama, o presidente da nação mais rica, que ganhou o Nobel da Paz sem fazer nada — não por seus belos olhos, mas pela cor da sua pele. O mundo politicamente correto é racista.
Depois do Nobel “étnico”, Obama começou a trabalhar e mostrou enfim quem era: um líder fraco, canastrão, tentando se equilibrar entre o conservadorismo americano e seu símbolo de defensor dos fracos. Não agradou verdadeiramente a ninguém. Conseguiu uma reeleição apertada contra um dos piores candidatos republicanos dos últimos tempos. E já saiu anunciando aumento de impostos para os “ricos” — a única coisa que os populistas sabem fazer: garfar quem produz e quem investe para engordar a burocracia estatal.
Claro que Obama não vai produzir bem-estar social nenhum desse jeito, sangrando uma economia asfixiada a pretexto de distribuir renda. Os esquerdistas que emergiram na Europa panfletando contra o rigor fiscal alemão já começaram a dar com os burros n’água. As sociedades cresceram demais, e o que pode salvá-las é mais dinamismo, e não mais impostos e gastos estatais. Mas o mito do governante bonzinho que vai salvar a todos parece indestrutível.
Joaquim Barbosa tomou posse no STF com discurso militante, para delírio dos progressistas que o veneram pela cor da pele
O Brasil vive esse sonho de ter um governo mais humano por ser presidido por uma mulher. As pessoas acreditam em qualquer coisa. Basta ver os argentinos dando corda para os delírios autoritários de Cristina Kirchner (o presépio progressista tinha que ter uma viúva profissional). Cristina e Dilma são irmãs gêmeas em certas decisões maternais, como a redução na marra das tarifas de energia. O desastre decorrente dessa bondade já se consumou na Argentina, e começa a se consumar no Brasil, com as ações das empresas do setor desabando vertiginosamente. É comovente como o populismo arruína as estruturas de um país sem perder a ternura.
Enquanto a propaganda do oprimido funcionar, o governo sabe que não precisa governar. A última pérola é a campanha publicitária da Infraero. Como se sabe, o governo Dilma não planeja nada (não dá tempo), e aí vem a Copa do Mundo jogar um holofote nos remendos da infraestrutura. O que faz então o governo? Propaganda. Após anos de escárnio no Aeroporto Internacional do Galeão, onde já se viu até passageiro arrastando bagagem pela escada por falta de elevador, o contribuinte tem que ouvir agora a mensagem de que a Infraero está trabalhando pelo seu conforto etc. Podem zombar, os brasileiros não ligam.
Nem se importam que o ministro da Justiça faça comício contra as prisões brasileiras, quando seus companheiros mensaleiros se encaminham para elas. José Eduardo Cardozo disse que preferia morrer a ir preso no Brasil. Aparentemente, também prefere a morte a ter que descer do palanque e administrar as prisões. Com a crise de violência em São Paulo, um preposto do ministro apareceu para declarar que ofereceu uma maleta detetora de celulares ao governador paulista. O mais importante era avisar à imprensa que o governo tucano não respondera à generosa oferta. Em meio à onda de mortes, a estratégia do governo popular era fazer pegadinha partidária.
Cardozo disse que as prisões brasileiras são medievais. Em seguida, por coincidência, Dias Toffoli, o ministro do PT no Supremo, declarou que as penas de prisão para os mensaleiros são medievais. Os brasileiros não se incomodam de ter um juiz partidário fingindo que julga seus companheiros, e aí ficam achando que o que julga de verdade é herói.
Onde está o heroísmo de Joaquim Barbosa? Ele foi o relator de um processo julgado sete anos depois do fato — e nesse intervalo o partido dos réus fez a festa em três eleições. A estratégia petista de fazer o mensalão sumir no retrovisor só não deu certo porque a imprensa gritou contra o escândalo do escândalo — e praticamente empurrou o STF para o julgamento.
Joaquim fez bem o seu trabalho. Mas também fez bravatas, mostrou pouca serenidade em bate-bocas com colegas (tivera um embate público quase infantil com Gilmar Mendes), se empolgou às vezes com sua própria mão pesada, mostrou-se intolerante e preconceituoso ao dizer a jornalistas que eles estavam fazendo “pergunta de branco”. Tomou posse no STF com discurso militante, para delírio dos progressistas que o veneram por sua origem pobre e pela cor da sua pele.
O Brasil mimou o ex-operário e não aprendeu nada com isso. Continua em busca do seu super-herói social. Os parasitas da nação agradecem. Eles se saem muito bem no reino da fantasia.
Fonte: O Globo, 24/11/2012
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