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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pianista Dave Brubeck morre aos 91 anos - ÉPOCA | Cultura

MEMÓRIA - 05/12/2012 15h49 - Atualizado em 05/12/2012 15h54
TAMANHO DO TEXTO

Pianista Dave Brubeck morre aos 91 anos

Ícone do jazz, o músico lançou discos importantes nas décadas de 1950 e 1960, como o clássico "Time out"

REDAÇÃO ÉPOCA
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Dave Brubeck durante performance na 30ª edição do festival de jazz de Montreaux, em 2009 (Foto: The Canadian Press, Paul Chiasson/AP)
O pianista Dave Brubeck, ícone do jazz, morreu nesta quarta-feira (5), de insuficiência cardíaca. Ele estava a caminho de uma consulta com seu cardiologista. Brubeck faria 92 anos na quinta-feira (6). O pianista era considerado uma lenda viva pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
Brubeck nasceu em Concord, Califórnia, em 1920, e começou a estudar piano com a mãe, embora não tivesse vontade de construir uma carreira no mundo da música. Começou a estudar veterinária, mas acabou sendo encaminhado a um conservatório por um diretor da universidade. Depois de se graduar, em 1942, Brubeck foi para o exército, onde serviu no exército do General George S. Patton. Escapou da batalha das Ardenas depois de se oferecer para tocar piano em um jantar organizado pela Cruz Vermelha. Depois de voltar aos Estados Unidos, continuou seus estudos musicais.
Em 1949, realizou suas primeiras gravações com um trio e um octeto. Em 1951, formou um quarteto que o levaria à fama. Gravou uma série de discos ao vivo e fez apresentações de sucesso em Universidades e clubes noturnos. EM 1959, lançou o LP Time Out, hoje considerado um dos maiores discos de todos os tempos e o primeiro álbum de jazz a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. Usando tempos pouco comuns no jazz daquele tempo, Brubeck criou composições até hoje reverenciadas, como "Take five", "Blue rondo à la Turk" e "Three to get ready".
Durante a década de 1960, continuou gravando discos com composições que fugiam dos tempos mais tradicionais. Um dos principais LPs do período é a gravação de sua performance no Carnegie Hall, em 1963. Em 1967, decidiu suspender as atividades de seu quarteto. O músico passou a se dedicar a composições mais longas para orquestra e coral. Compôs diversas obras sacras e se tornou católico em 1980, depois de dizer que as coisas que viu durante a Segunda Guerra provocaram um despertar espiritual.
Brubeck ganhou dezenas de prêmios ao longo de sua vida. Em 1996, ganhou o Grammy pelo conjunto de sua obra. Em 2010, recebeu o título de doutor em música (honoris causa) da Universidade George Washington, em Washington, DC.
O músico teve seis filhos, quatro deles músicos profissionais.

AS 

Quais são as três palavras essenciais da Política?


O filme que acabei de ver no Telecine Action da Viacabo A Chamada, de 2009, me deu a resposta>
" Não ser pego 

O cinema no Brasil é uma forma de entender o mito de Sísifo


Sisifo

30 novembro 2012 | deixe seu comentário (0)


Sou mulher, irmã e amiga de cineasta. A proximidade me fez conviver com os meandros do lançamento de uma película, em que os riscos são grandes e as chances de se danar, quase certas. Os blockbusters americanos pautam o calendário, e os filmes brasileiros se espremem nas datas que sobram, sempre pressionados pelos gigantes. O grande divisor de águas do segundo semestre de 2012 é Amanhecer. Os vampiros sugaram 1 213 das 2 000 e poucas salas de exibição do Brasil, perfazendo a assombrosa média de 1 769 pessoas por sala no primeiro fim de semana. Para se ter uma ideia, um filme médio costuma ir para a rua com 100 cópias e é considerado um êxito se cumprir o mínimo de 1 000 pessoas por cópia entre sexta e domingo.
Até que a Sorte Nos Separe entrou na briga com audaciosas 415 salas, encontrou uma brecha antes de a vampirada pousar, apostando em dois feriados longos entre os meses de outubro e novembro. O delicioso Hassum fez bonito e deve chegar a 3 milhões de espectadores. O belíssimo Gonzaga se valeu da mesma estratégia e deve bater em mais de 1 milhão e meio de bilhetes vendidos. Os Penetras, que acompanho de perto, escolheu a baixa da draculândia, quando as 1 213 salas ocupadas sofrem uma queda, abrindo espaço para que os peixes-pilotos nacionais matem a fome. A esperança é persistir nas férias sem ser atropelado pelo Batmóvel ou pelo martelo do Thor.
A matemática é justa. Erra-se tanto se o filme abre demais e diminui a frequência por sala quanto se abre de menos e manda o público de volta para casa.
O cinema é um cassino. Quanto mais cópias se põem na rua, mais cara se torna a campanha publicitária. O investimento arriscado em mídia é o primeiro a retornar para o bolso do distribuidor. O produtor só saberá o que é lucro depois de pagar por esse aporte. É crucial romper a barreira de 1 milhão de espectadores.
Mas 1 milhão é gente pra chuchu. Woody Allen e Almodóvar rendem, em média, de 200 000 a 400 000 ingressos. Argo, excelente filme de Ben Affleck, provável concorrente ao Oscar, atraiu, até agora, tímidos 160 000 cinéfilos. A diferença é que os filmes estrangeiros já chegam pagos aos trópicos. Allen fecha suas contas em mais de uma praça. Aqui, com raras exceções, só contamos com o mercado interno. Um filme mais sensível, ou cabeçudo, que chegue ao mesmo resultado do brilhante A Pele que Habito é considerado fracasso.
Sempre me pareceu curioso que a estante dedicada aos filmes brasileiros nas locadoras não seja separada por gêneros. O cinema nacional é um gênero em si, no qual comédias, dramas sociais e políticos, documentários e histórias infantis são colocados no mesmo saco. Não à toa, sempre existe uma corrente predominante. Nos anos 70, foi a pornochanchada, no renascimento, o favela movie e, hoje, as comédias urbanas são as que se mostram economicamente viáveis.
Seria bom assistir a terror, dramas burgueses à moda argentina, suspense, aventura e filmes-denúncia em português. Nosso país é complexo o suficiente para inspirar todo tipo de trama. A premência do resultado inibe o risco artístico, apresentamos sempre mais do mesmo até que alguma exceção mude o rumo do mercado. Deus e o Diabo fez isso, e também Dona Flor, Xica da Silva, Carlota Joaquina, Central do Brasil, Cidade de Deus, Carandiru, Tropa de Elite e Se Eu Fosse Você.
Um realizador demora de dois a sete anos, se tiver sorte, para carregar seu revólver com uma única bala na agulha. O destino de sua obra estará selado nas primeiras 72 horas. Caso não atinja o alvo na mosca, o filme sairá de cartaz na semana seguinte. E, mesmo que ele tenha êxito, um bom resultado não garante o futuro.
É a profissão que mais se assemelha ao mito de Sísifo, do homem condenado a empurrar uma gigantesca pedra até o alto de uma montanha para, uma vez lá, vê-la rolar ladeira abaixo, pronta para ser arrastada outra vez.
Por isso, a pergunta inocente: “Qual o seu próximo projeto?”, ouvida por dez entre dez diretores nas pré-estreias de seus longas, muitas vezes me soa trágica.

Empresa portuguesa confirma seu interesse no Maracanã - Esporte - Notícia - VEJA.com

Empresa portuguesa confirma seu interesse no Maracanã - Esporte - Notícia - VEJA.com

Rio de Janeiro

Empresa portuguesa confirma seu interesse no Maracanã

Aliada à Traffic, Lusoarenas vai disputar controle do estádio com IMX, de Eike

Jérôme Valcke (à dir.) e Ronaldo visitam as obras do Maracanã
Jérôme Valcke (à dir.) e Ronaldo visitam as obras do Maracanã - Santi Carneri/EFE
















O presidente da Lusoarenas, empresa portuguesa especializada em gestão de estádios, confirmou na terça-feira, no Rio de Janeiro, que participará da licitação para administrar o Maracanã. Marco Herling informou que o palco da final da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 é apenas um dos alvos da empresa no país. No caso do Maracanã, a Lusoarenas entrará na licitação em parceria com a Traffic, companhia de marketing esportivo comandada pelo empresário J. Hawilla. A informação já havia sido antecipada pela coluna Radar do site de VEJA. A empresa Stadia, resultado da parceria entre Lusoarenas e Traffic, enfrentará a IMX, de Eike Batista, na disputa pelo Maracanã.
A empresa de Eike era considerada a grande favorita no processo - até porque foi a responsável pelo estudo de viabilidade usado na elaboração do edital. A entrada da dupla formada por Lusoarenas e Traffic deverá esquentar a briga pela chance de controlar o estádio pelos próximos 35 anos. O Maracanã deverá ser entregue em fevereiro de 2013, mas pode ser reinaugurado apenas em abril, prazo máximo para que o estádio esteja pronto para receber a Copa das Confederações. O único jogo já confirmado antes do torneio será entre Brasil e Inglaterra, em 2 de junho. O Maracanã já terá sido entregue à iniciativa privada antes mesmo da competição.

Maracanã privatizado para a Copa: pontos mais polêmicos

1 de 5

Valor do pagamento anual

A outorga prevista no modelo apresentado em outubro de 2012 é de 7 milhões de reais anuais ao estado. O governo do Rio ressalta que os participantes do processo poderão oferecer uma outorga maior para aumentar suas chances na disputa. Esse valor mínimo, porém, já seria aceito. O dinheiro a ser recebido não chegará nem perto do valor investido pelo governo no estádio. Nos 35 anos de concessão, dois são de carência, sem outorga. Nos 33 que restam, o governo receberá 231 milhões de reais. Somadas as últimas duas reformas do Maracanã (para o Mundial de Clubes da Fifa e o Pan de 2007) e as obras para a Copa de 2014 (orçadas em 869 milhões de reais), o Rio gastou mais de 1,27 bilhão de reais com o estádio. Na verdade, esses 7 milhões de reais anuais não são suficientes para pagar nem sequer os juros dos empréstimos que o Rio contraiu para bancar as obras para 2014 (só com o BNDES, são 29,6 milhões). O governo afirma que já sabia que não teria como recuperar o investimento através da concessão. Mas o tamanho do abismo entre o que foi gasto e o que será recebido - uma diferença de cerca de 1 bilhão de reais - causa desconforto.

Procrastinar é bom, é ruim (?!)


hélio schwartsman

 

05/12/2012 - 03h30

Os últimos serão os primeiros


SÃO PAULO - "Espere: a útil arte da procrastinação", que acaba de ser lançado no Reino Unido, não é um livro ruim. Padece, porém, de um defeito que está se tornando cada vez mais comum em obras de divulgação científica: tenta explicar o mundo por meio de uma única ideia.
No caso, o autor, Frank Partnoy, matemático, economista e advogado, sustenta que devemos sempre retardar o máximo possível nossas reações, pois isso nos dá tempo para reunir mais informações e, portanto, melhorar a qualidade da resposta. Esse princípio, diz Partnoy, vale para tudo, seja na escala dos milissegundos, como é o caso de tenistas profissionais, seja na dos anos, como em certos tipos de investimento. "Espere" é, se quisermos, um anti-"Blink", a obra de Malcolm Gladwell que nos insta a confiar em nossos instintos e agir antes de pensar.
Minha impressão é que, para justificar um título mais vendável, Partnoy juntou sob a mesma chave interpretativa fenômenos muito pouco conexos, incluindo, além dos tópicos já mencionados, casamentos, racismo, combates aéreos e a ciência dos pedidos de desculpas, entre muitos outros. O resultado, como não poderia deixar de ser, é temerário.
O livro fica bem mais interessante se abandonarmos as preocupações sistematizantes e o lermos como uma série de ensaios sobre assuntos variados. Aí encontraremos muita informação curiosa, como os estudos que ligam o sucesso escolar de uma criança à maleabilidade de seus batimentos cardíacos ou os novos achados sobre o poder da propaganda subliminar.
Num plano mais intimista, pessoas que deixam tudo para a última hora encontrarão conforto psicológico nas elucubrações de Partnoy. Mas é bom ter em mente que nem todas as respostas melhoram se obtivermos mais informações. Há também uma vasta literatura, pouco explorada pelo autor, que mostra que o excesso de dados pode piorar a decisão.
Hélio Schwartsman
Hélio Schwartsman é bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve na versão impressa da Página A2 às terças, quartas, sextas, sábados e domingos e às quintas no site.

Índio correu 40 km para salvar sua vida ameaçado por madeireiros...

Uma maratona nobre ... pela vida
05/12/2012 - 08h51

Índio diz que correu 40 km após ataque de madeireiros

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DE MANAUS

Um líder indígena da etnia tembé que havia desaparecido no sábado após ataque de madeireiros em Nova Esperança do Piriá, no nordeste do Pará, correu e andou 40 km pela mata, bebeu água da chuva, se feriu na floresta e pegou duas caronas até chegar de volta a sua aldeia, na noite de anteontem.
As buscas pelo chefe tribal mobilizaram um helicóptero da Funai e cerca de 800 índios de sua etnia, que até a noite de ontem continuavam na floresta à procura do líder -sem comunicação, eles não puderam ser avisados sobre o seu reaparecimento.
Em entrevista por um orelhão da aldeia Cajueiro, a 120 km de Paragominas, o líder tribal Valdeci Tembé, 43, disse que ele e dois fiscais do Ibama foram atacados a tiros na noite de sábado durante ação de combate à extração ilegal de madeira dentro da terra indígena do alto rio Guamá.
Editoria de Arte/Folhapress
O RETORNO DO ÍNDIO Cacique reaparece dois dias depois de escapar de emboscada
Ele fugiu pela mata. Os fiscais foram mantidos reféns até a 1h de domingo, quando uma equipe do Ibama e a Polícia Militar chegaram ao local. Ninguém foi preso.
"Por volta das 20h fomos abordados por mais ou menos 150 homens, todos armados e alcoolizados. Todos chegaram apontando armas para todos nós. Diziam assim: vamos te pegar e encher tua cara de bala. Não pensei duas vezes, tive que fugir."
Tembé contou que correu e andou pela mata o resto da noite de sábado até domingo à tarde sem comer nada.
"Machuquei meus braços, a pele arranhou com espinhos. Eu estava de tênis, mas rasgou tudo. Água, Deus é bom, a região é montanhosa, bebi água depositada pelas chuvas nas folhas. Mas não tinha frutas, não comi nada."
Segundo o chefe indígena, no percurso de 40 km ele passou por fazendas e duas vilas de assentamentos. Na vila do Braço Quebrado, se sentiu seguro e pediu ajuda. "O pessoal me deu abrigo e fui bem recebido", afirmou.
Tembé disse que um homem que coletava açaí o levou até a aldeia Tecoral, já em Paragominas. Lá, o cacique pegou carona de motocicleta com um amigo para sua aldeia, a Cajueiro, um percurso de mais de 35 km.
Ele disse que ao retornar para casa recebeu uma má notícia. "Tem uns 800 guerreiros andando pela mata me procurando, não conseguimos avisá-los ainda. Estamos muito preocupados", disse.
A Polícia Federal investiga os ataques. O conflito na região aumentou há dois meses, quando índios acusaram madeireiros de roubar madeira que havia sido apreendida e estava na área. Os indígenas chegaram a colocar fogo em carros de madeireiros.