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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A superstição com os números.... // Yoani Sánchez


Twelve Plus One

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The Kabbalah, the number is not mentioned, a superstition with numbers, the calamity that even pronouncing eight letters could bring. I remember when I turned thirteen the many jokes at school that revolved around it. “How old are you?” asked the upper grade students to mock my confusion when answering. I had to respond with “twelve plus one” or “fifteen minus two,” because to say those cursed digits landed me in a wave of laughter. They also might launch a “cocotazo” with the cry of “Gotcha!” as they rapped their knuckles into my skull, and still today I’m not really clear on what that meant in that context. So I grew up assuming that thirteen not only brought bad luck, but also scorn, derision, insult.
When I moved in with Reinaldo, I thought, “What a relief! At least we live on the 14th floor and not the one below.” I imagined what if, every time I gave  my address, someone shouted that sarcastic “Gotcha!” of my adolescence. The embarrassment wouldn’t reach me. Years later the doctor predicted that my son would be born on August 13, 1995, but — luckily — nature moved up the date and freed us from that “dark day.” And so, bobbing and weaving, leaving off saying it at times, and using addition and subtraction at others, I’ve escaped the dark superstition of “ten plus three.” Like me, many others have done the same, sometimes more as a precaution than from true belief in the bad omen. But now comes an ordeal for everyone: the year 2013 is about to begin.
I have the impression that for Cubans the next twelve months will not be fatal. Looking ahead, I can predict they will be full of moments of change and great times. Much of the country we know will change, for the better, and a little for the worse; new names will emerge on the national stage and others will be finally inscribed in the marble of a headstone. An era will end, making the Mayans right this time. But all this depends, perhaps in the first place, on how we citizens handle the challenges presented to us, how aware we are that we are living at a turning point in history. Beginning now I am already preparing and I repeat like a mantra: thirteen, thirteen, thirteen, thirteen, thirteen…
* To all my friends, colleagues, bloggers, journalists from all over the world, readers of my texts, commentators have made this blog yours, translators who voluntarily turn it into so many languages, to those who with your true criticisms or your acidic tirades have helped me become a better person, to all of you, I wish you happy holidays and a wonderful new year.

Indiana vítima de estupro morreu em Cingapura depois de 12 dias da agressão


Ásia

Morre jovem vítima de estrupo coletivo na Índia

Crime ocorrido em Nova Dheli provocou onda de protestos em todo o país

Membros de uma ONG protestam em Mumbai contra a falta de segurança e respeito às mulheres indianas
O estupro da jovem estudante desencadeou uma onda de protestos contra impunidade em casos de violência contra mulher na Índia (Punit Paranjpe/AFP)
Morreu nesta sexta-feira a estudante de fisioterapia vítima de estupro coletivo na Índia. A jovem estava internada no hospital Mount Elizabeth, em Cingapura, para onde havia sido transferida em busca de melhor tratamento. A mulher, de 23 anos, chegou a ser submetida a três cirurgias. "Sua família e funcionários do governo da Índia estavam a seu lado. A equipe de médicos e enfermeiras do Mount Elizabeth Hospital se une à família em sua dor, lamentando sua perda", informou a nota ofcial. 
O estupro da jovem ocorreu quando ela voltava de uma sessão de cinema com um amigo em 16 de dezembro em Nova Dheli. A universitária foi espancada com uma barra de ferro e estrupada por uma hora. O amigo também foi agredido. 
O crime provocou uma série de protestos denunciando os atos de agressão contra mulhereses na Índia e pedindo a pena de morte para casos de estupro. Um policial morreu para conter a população revoltada. O governo cedeu à pressão e chegou a declarar que avalia mudar a legislação para que existam punições mais rígidas para crimes graves.
O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que, a cada 20 minutos, uma mulher é atacada sexualmente na Índia. No entanto, o autor do crime só é condenado em um a cada quatro casos. Os motivos são negligência e corrupção - o que, para analistas locais, explica a atual onda de indignação popular.
Ainda segundo os dados oficiais indianos, os casos de estupro aumentaram quase 875% nos últimos 40 anos na Índia, passando de 2.487 em 1971 para 24.206 em 2011. Apenas na capital, 572 casos foram registrados no ano passado e mais de 600 este ano, segundo a rede CNN.
(Com agência France-Presse)

Um ensaio sobre a governança no Brasil, Olavo de Carvalho


sexta-feira, dezembro 28, 2012

PENSANDO COMO OS REVOLUCIONÁRIOS

O ensaísta, jornalista e filósofo Olavo de Carvalho produziu um artigo excepcional que resume muito bem como age o esquerdismo para alcançar um determinado objetivo. Não listou entre os exemplos o caso do controle da mídia, eufemismo que escamoteia ardilosamente a implantação da censura à imprensa. Todavia, acrescento isso no sentido de ajudar o leitor que eventualmente não tenha estudado o marxismo, embora artigo de Olavo seja extremamente didático. 

Já disse em algumas oportunidades que um país que vive sob um governo de viés comunista, como é o caso do Brasil governado pelo PT, se encontra em crise permanente. O artigo de Olavo joga luz sobre isso e troca em miúdos o que preconiza a teoria e o que acontece na prática. 

Olavo de Carvalho deveria estar escrevendo em jornais da grande imprensa brasileira, como fez no passado.  No entanto foi implacavelmente patrulhado pela canalha comunista que domina as redações de praticamente todos os jornais, rádios e televisões. Olavo acabou optando por viver nos Estados Unidos e atualmente escreve apenas para o jornal Diário do Comércio, de propriedade da Associação Comercial do Estado de São Paulo. O título deste post é o do original do artigo. Vale a pena ler: 


A técnica da “solução agravante”, que já mencionei em artigo anterior, é uma das constantes históricas mais salientes do movimento revolucionário. Os casos são tantos e tão evidentes que chega a ser espantosa a ingenuidade com que liberais e conservadores continuam discutindo (e não raro aceitando) as propostas sociais esquerdistas pelo sentido literal dos seus objetivos proclamados, sem atinar com o astuto mecanismo gerador de crises que elas sempre trazem embutido. 

A dificuldade, nesse caso, vem do descompasso entre a mentalidade científico-positivista dominante na prática do capitalismo e a visão histórico-dialética que orienta o movimento revolucionário. Aquela segue uma lógica linear em que, definido um objetivo, os meios se encadeiam racionalmente para produzir um efeito que, uma vez alcançado, pode ser medido e avaliado objetivamente em termos de sucesso ou fracasso.

A lógica revolucionária opera sempre com dois objetivos simultâneos e antagônicos, um declarado e provisório, o outro implícito e constante. O primeiro é a solução de algum problema social ou de alguma crise. O segundo é a desorganização sistemática da sociedade e o aumento do poder do grupo revolucionário.

Entre o problema apontado e a solução proposta há sempre um "non sequitur", um hiato lógico, camuflado sob forte apelo emocional. Mas entre os meios adotados e o objetivo verdadeiro a conexão é sempre de uma lógica perfeita, inexorável. O problema sai intacto ou agravado. O movimento revolucionário sai  fortalecido.

Em seu já clássico The Vision of the Annointed (New York, Basic Books, 1995), Thomas Sowell fornece, entre outros exemplos, o da educação sexual, proposta nos anos 60 como remédio infalível contra a proliferação dos casos de gravidez e de doenças venéreas entre meninas de escola.

Contra a advertência óbvia de que quanto mais ouvissem falar de sexo mais as garotas se interessariam em praticá-lo, a medida foi adotada em metade das escolas americanas. Resultado: a incidência de doenças venéreas entre as estudantes aumentou em 350%  em quinze anos, e os casos de gravidez passaram de 68 por mil em 1970 para 96 por mil em 1985, enquanto o número de abortos ultrapassava o de nascimentos. Diante do fato consumado, os promotores da ideia genial passaram à etapa seguinte: promover o livre acesso às clínicas de aborto para as menores de idade.

Outro exemplo, mais claro ainda – que não está no livro –, é a  conhecida estratégia Cloward-Piven . Concebida por dois discípulos do revolucionário profissional Saul Alinsky, Richard A. Cloward e Frances Fox Piven, seu objetivo nominal era "acabar com a pobreza". O verdadeiro objetivo só transparecia obscuramente na exposição dos meios. "Se esta estratégia for implementada – prometiam os autores –, o resultado será uma crise política que poderá levar a uma legislação que garanta uma renda anual e portanto acabe com a pobreza."

O plano não explicava como extrair da tal crise a legislação pretendida, nem de onde proviriam os recursos para garantir a cada cidadão americano uma renda anual; detalhava apenas os meios de produzir a crise (subentendendo, sem a mais mínima razão, que esta geraria por si o fim da pobreza). Esses meios consistiam em recrutar o maior número de pessoas e convencê-las a exigir da Previdência Social todos os benefícios a que legalmente tinham direito, quer precisassem deles ou não.

É evidente que nenhum sistema de previdência social do mundo tem meios de fornecer todos os benefícios a todo mundo ao mesmo tempo. Em suma: não se tratava de eliminar a pobreza, mas de quebrar a Previdência e, junto com ela, os bancos, espalhando a pobreza em vez de eliminá-la e impondo quase que automaticamente a maior intervenção do Estado na economia.

O resultado foi atingido em 2008, favorecendo a eleição de Barack Hussein Obama, o qual, não por coincidência, tivera como seu único emprego na vida o de "organizador comunitário" incumbido de por em ação… a estratégia Cloward-Piven.

Mas o exemplo mais lindo de todos é a política do mesmo Barack Hussein Obama no Oriente Médio. Objetivo nominal: implantar a democracia moderna nos países islâmicos. Meio adotado: espalhar dinheiro e armas entre os movimentos de resistência às ditaduras locais, fingindo ignorar que esses movimentos são orientados principalmente pela Fraternidade Muçulmana e estão repletos de agentes da Al-Qaeda. Resultado obtido: elevar ao poder a Fraternidade Muçulmana, trocando ditaduras pró-americanas ou neutras por ditaduras fundamentalistas islâmicas ferozmente anti-americanas. Passagem à etapa seguinte: campanhas de propaganda destinadas a intimidar os americanos para que não digam uma palavra contra o Islã.

Nesses casos e numa infinidade de outros, os críticos liberais e conservadores falam de "fracasso" das políticas adotadas, fazendo de conta que os objetivos dos revolucionários são os mesmos deles próprios e recusando-se a enxergar o cálculo subjacente planejado para fazer de cada um desses fracassos da nação ou da sociedade um sucesso espetacular do movimento revolucionário.

Se o leitor entendeu como a coisa funciona, sugiro-lhe agora um exercício: a esquerda americana, aproveitando-se do impacto da tragédia de Sandy Hook, está clamando por maior controle governamental das armas em poder dos civis. Objetivo nominal: prevenir novas matanças de inocentes. De quanto tempo você precisa para descobrir qual será o resultado efetivo? Do site doDiário do Comércio

Nova mudança nas regras ortográficas da língua portuguesa no Brasil...?


Língua portuguesa

Novo acordo ortográfico só será obrigatório em 2016

Em vigor desde 2009, mudanças na língua portuguesa se tornariam obrigatórias em janeiro de 2013. Senadores querem mais tempo para adaptações

Livros
(ThinkStock)
A presidente Dilma Rousseff adiou por mais três anos o início da obrigatoriedade do uso do novo acordo ortográfico, em vigor desde 2009. Com isso, as novas regras, que se tornariam obrigatórias em 1º de janeiro de 2013, só poderão ser cobradas a partir de 1º de janeiro de 2016. O novo prazo foi regulamentado no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
O adiamento já era esperado. Desde o início do ano, senadores pedem mais tempo para o país se adaptar às novas regras e discutir a reforma. Em abril, Ana Amélia Lemos (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Cyro Miranda (PSDB-GO) e Paulo Bauer (PSDB-SC) promoveram uma audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para a discussão do tema. 
As regras do novo acordo estão prontas desde 1990, quando o texto foi elaborado e aprovado pelos então representantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) - Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Na época, o Timor-Leste, que hoje faz parte da Comunidade, ainda não era uma nação independente. O país só aderiu ao acordo em 2004, após tornar-se independente.
A partir de então, cada país deveria ratificar o documento assinado e definir os prazos para a entrada em vigor do novo acordo. Em Portugal, a reforma foi ratificada e promulgada em 2008 e as novas regras entraram em vigor em maio de 2009, com a previsão de se tornarem obrigatórias no prazo de seis anos. No Brasil, o acordo foi ratificado em setembro de 2008 e as novas regras já estão em uso, embora em caráter não obrigatório, desde 1º de janeiro de 2009.
O acordo também já foi ratificado por Cabo Verde (2006), São Tomé e Príncipe (2006), Guiné-Bissau (2009) e Timor Leste (2009). Moçambique e Angola ainda não ratificaram o documento.

Você sabia? Gradiente lançou o primeiro iPhone do mundo em 2.000!


Gradiente diz que lançou o 1º iPhone do mundo e explica as diferenças

27 de Dezembro de 2012  13h33  atualizado às 14h45
Smartphone topo de linha da marca aceita dois chips tela de 3,7 polegadas Foto: Divulgação
Smartphone topo de linha da marca aceita dois chips tela de 3,7 polegadas
Foto: Divulgação
A Gradiente, que ganhou destaque mundial na semana passada por lançar um iPhone próprio com a marca Android, publicou um vídeo na véspera do Natal explicando o caso, que envolve uma disputa pela marca do celular da Apple.


Segundo o vídeo da empresa, a ideia de lançar um telefone com internet surgiu em 2000, com o nome original de Internet Phone. Como o nome era muito grande, a empresa resumiu o nome como IPHONE. No mesmo ano, o registro da marca foi pedido junto ao INPI.

O registro, no entanto, só foi concedido em 2008, quando a Gradiente não tinha condições de lançar o modelo no mercado. Nesse meio tempo, em 2007, foi lançado no Brasil o iPhone da Apple, "apesar de a Gradiente ter o registro da marca no País.

O vídeo, que conta com 106 mil visualizações no YouTube, também deixa claro a diferença entre os dois aparelhos. Segundo a Gradiente, o iPhone da Apple é mais rápido e tem resolução de tela maior, rodando iOS.

"Já o Gradiente IPHONE é um celular muito bom. Roda o consagrado sistema Android, tem recursos mais simples, mas um diferencial que os brasileiros adoram. Aceita dois chips", diz a locução do vídeo.

O objetivo da produção é esclarecer o público, segundo a empresa.

Nos comentários do vídeo, a empresa foi elogiada por sua honestidade ao descrever e comparar os produtos. "Qualquer empresa faria uma propraganda demolindo sua concorrente, mas a Gradiente fez o contrário: destacou todos os pontos positivos do aparelho da maçã e honestamente falou de seu produto, não criando uma propaganda enganosa (...). Gradiente já tinha meu respeito, mas agora ganhou mais ainda!", escreveu o usuário do YouTube identificado como Vinicius Oliveira.

Já nas redes sociais, internautas chamaram o vídeo de fofinho, de tiro no pé e outros termos menos elogiosos. Houve até quem publicasse a foto de uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo de abril de 2000, quando o Gradiente iphone foi anunciado, custando, na época, R$ 990.


Vitrines de jornais do Brasil e do Mundo...


28/12/2012 - 07h30

Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira

DE SÃO PAULO
*
Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Dilma rejeita apagão e diz que cortes são 'falha humana'
O Globo
No calor do apagão - Dilma descarta risco de racionamento: 'É ridículo'
Valor Econômico
Medidas buscam garantir o crescimento de 4% em 2013
Correio Braziliense
As poderosas da classe C
Estado de Minas
Pague menos IPTU
Zero Hora
BM planeja "desarmar" Geral na Arena do Grêmio
Brasil Econômico
Dilma quer que bancos privados ampliem o crédito de longo prazo
*
Jornais internacionais
Le Figaro (França)
Desemprego: o grande medo de 2013
El País (Espanha)
Mas reforça perfil soberanista de seu governo para lançar consulta
Clarín (Argentina)
Justiça condena Miceli a 4 anos de prisão e a devolver dinheiro

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Urso polar morre por excesso de calor em zoológico


27/12/2012 10h28 - Atualizado em 27/12/2012 10h30
TAMANHO DO TEXTO

Único urso polar do zoológico de Buenos Aires morre por excesso de calor

Fogos de artifício também podem ter provocado "quadro de nervosismo", diz veterinário

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE
Em foto de arquivo, Winner quebra um ovo decorado contendo comida (Foto: Natacha Pisarenko/AP)

O único urso polar do zoológico de Buenos Aires, chamado Winner, morreu no dia de Natal de hipertermia causada pelas altas temperaturas que castigaram a capital argentina, informou o diretor de Bem-Estar Animal da instituição, Miguel Rivolta.
"Winner morreu pelo calor excessivo. As altas temperaturas foram determinantes", afirmou em comunicado o veterinário Rivolta.
O Serviço Meteorológico da Argentina confirmou que na segunda-feira passada Buenos Aires registrou uma temperatura máxima de 36,7°C, com uma sensação térmica de 45,5°C.
Rivolta disse que também não se descarta que os fogos de artifício lançados na capital argentina na noite de 24 de dezembro tenham provocado no urso "um quadro de nervosismo".
AC 

Ministro Teori Zavascki estréia no STF com um assunto modelo da administração brasileira, corrupção...


15:08 \ Judiciário

Primeiro inquérito


Inaugurando a área criminal
O primeiro inquérito distribuído para Teori Zavascki no STF é contra a deputada do DEM do Tocantins Professora Dorinha Seabra Rezende, que está enrolada num caso de superfaturamento de livros didáticos da época que foi secretária estadual de Educação.
Por Lauro Jardim

, 

O ano em frases /// coluna Augusto Nunes



27/12/2012
 às 15:00 \ Sanatório Geral

Neurônio sem cura

PUBLICADO EM 15 DE MAIO

“Petróleo…  petróleo… Ocês não vão gostá do que vô dizê… Tá? Petróleo ocês não vão gostá. Então eu vô dizê uma coisa pra vocês. Num tem… não acreditem que vocês conseguirão res… resolvê a distribuição de hoje pra trás. Então, lutem pela distribuição de hoje pra frente”

Dilma Rousseff, na discurseira aos participantes da marcha dos prefeitos, sobre a distribuição dos royalties do petróleo, confirmando que o neurônio solitário jamais aprenderá a expressar o que pensa com a mesma clareza e objetividade da vaia com que a plateia reagiu à frase sem pé nem cabeça.

Mais do mesmo.... Reitor da UFRJ é multado por falta de zelo pela CGU


Justiça

Reitor da UFRJ é multado por 'falta de zelo' administrativo

Punição é determinada pela CGU, que, contudo, inocenta dirigente e outros dois funcionários da acusação de desvio de 50 milhões de reais

UFRJ Praia Vermelha
A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que o alegado desvio de 50 milhões de reais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que teria ocorrido por meio de convênios com o Banco do Brasil entre 2005 e 2011, não ocorreu. No entanto, a CGU determinou a demissão de um funcionário da UFRJ e a suspensão de outros dois, incluindo o atual reitor, por irregularidades administrativas. As denúncias foram apontadas pelo Ministério Público, e a decisão da CGU foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira.
O funcionário demitido é o professor Geraldo Luiz dos Reis Nunes, acusado de valer-se do cargo para contratar de forma irregular empresa na qual figurava como sócio-proprietário. Já o atual reitor, Carlos Antônio Levi da Conceição, que era pró-reitor de Planejamento à época das alegadas irregularidades, foi suspenso por 30 dias: a penalidade foi convertida em multa de 50% de sua remuneração referente aos dias de suspensão.
O mesmo aconteceu com João Eduardo do Nascimento Fonseca, ex-chefe de Gabinete da Reitoria e ordenador de despesas, suspenso por 90 dias, pena transformada em multa da metade de seu salário nos três meses de suspensão. De acordo com a decisão do ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, tanto Fonseca como Carlos Levi "não tiveram o zelo que a profissão exige", permitindo operações duvidosas. Apesar disso, eles estão autorizados a seguir trabalhando na UFRJ.
O reitor da universidade afirmou que vai recorrer da decisão, juntamente com Fonseca. Para ele, a decisão final da CGU refuta completamente as acusações de desvio de verba. "A decisão desqualifica a acusação de desvio de recursos para uma instituição privada e mostra como foram precipitadas e improcedentes as graves acusações do Ministério Público, sugerindo dolo na execução dos contratos", escreveu.
As denúncias de irregularidades foram apresentadas pelo Ministério Público em 17 de dezembro. A procuradora Neide Cardoso de Oliveira, responsável pela denúncia, pedia o enquadramento dos envolvidos nos crimes de formação de quadrilha, peculato (aproveitamento da função pública para a realização de crimes) e dispensa de licitação.
(Com Estadão Conteúdo)

Saudades do Natal...


Arnaldo Jabor
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Saudades do Natal

25 de dezembro de 2012 | 2h 05




Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
Eu já tive carnavais felizes, "sãos joões" felizes, mas não me lembro de uma grande "noite feliz, noite de paz"... O Natal perdeu a delicadeza antiga. Não temos mais chaminés nem ceias opulentas. Em vez do saco de presentes, temos as calamidades coloridas dos shopping centers. Hoje, no presépio de Belém, perto da manjedoura onde o menino Jesus recebeu os reis magos, nos lugares sagrados de Jerusalém, explodem os homens-bomba berrando "Feliz Natal, cães infiéis!"
Que estranho destino é esse da humanidade se fechando como uma cobra mordendo o próprio rabo, a morte no mesmo lugar no nascimento, o fim da civilização no mesmo lugar onde começou, ali entre o Tigre e o Eufrates, na Mesopotâmia.
Uma vez, Rubem Braga fez uma lista dos lugares-comuns jornalísticos que justificariam demissões sumárias. O sujeito que escrevesse que o "trem ficara reduzido a um monte de ferros retorcidos" ou que o "incêndio era o 'belo-horrível' estava despedido. Havia outras banalidades imperdoáveis, como: "Natal Natal, bimbalham os sinos!"...
Lembro-me que no Natal, enquanto os sinos 'bimbalhavam', eu via as ceias do meu canto de menino: as ligações frágeis entre parentes, entre tios e primos, as antipatias disfarçadas pelos abraços frios e os votos de felicidades. Eu olhava as famílias viajando no tempo como um cortejo trôpego, eu via a solidão de primos medíocres, das tias malucas, dos avós já calados e ausentes, o eterno presunto caramelado, o peru com apito. O destino das famílias ficava evidente no Natal. Os pobres se conformando com o tosco prazer dos presentes baratos e os ricos querendo provar que seriam felizes a qualquer preço - egoístas o ano inteiro, esfalfavam-se para viver uma alegria compulsiva entre gargalhadas, beijos molhados de vinho e uísque, terminando nas tristes saídas na madrugada, com crianças chorando e presentes carregados com tédio por pais de porre, aos berros de "feliz Natal".
Papai Noel sempre me intrigou. Quem era aquele sujeito que começava a aparecer no fim do ano, nas lojas, no rádio, na TV? Papai Noel tem muitas conotações desde que foi inventado na Noruega, por causa de São Nicolau, que ajudava as pessoas carentes nos fins de ano.
Soube que, no fim do Estado Novo, lançaram uma campanha nacionalista para substituir o Papai Noel por um outro símbolo: o "Vovô Índio" - um velho silvícola seminu, com peninha na cabeça, que traria presentes para os "curumins" de verde e amarelo. Foi um tremendo fracasso, claro, numa época em que o cinema americano já mandava o Bing Crosby cantando White Christmas sem parar.
Papai Noel era invencível, se bem que eu nunca gostei dele. Papai Noel sempre foi uma imagem de perdão e carinho.
Mas, não para mim. Já contei isso uma vez, aqui. E o repito porque nos Natais e carnavais nada muda. Nada mais parecido com um Natal do que outro.
Papai Noel me dava presentes sim, mas sempre acompanhados de uma carta (escrita à mão, em tinta roxa) em que me fazia repreensões dolorosas: "Por que você desobedeceu à sua mãe e matou a aula de piano? Por que você bateu na sua irmã com o espanador? Se fizer de novo... ano que vem tem castigo..." Para mim, Papai Noel era assustador, por causa desse estratagema educativo de meu pai, que usava o Natal para me dar lições de moral. Cada presente aberto me dava um sentimento de culpa. Daí, a conclusão infantil: Papai Noel gostava de todo mundo, menos de mim. Papai Noel foi meu superego de barbas brancas.
Talvez por isso, comecei a criticar o mundo desde pequeno. Deu no que deu... hoje sou esta pobre cabeça falante se esgoelando no rádio e TV. Eu fui o primeiro de minha turminha de subúrbio a desconfiar que Papai Noel era uma fraude; comecei com ele e hoje tenho os mensaleiros e pizzas de CPI, neste país farto de mentirosos. "Papai Noel não existe!" - foi meu grito revolucionário. "Existe sim! Ele me deu um velocípede!" - bradavam os meninos obstinados em sua fé. "Ah, é? Então, fica acordado para ver se não é teu pai botando os presentes na árvore!" Mas, meus amigos lutavam contra essa desilusão, mais ou menos como velhos petistas que não desistem do paraíso comunista. Recorri a meu avô, conselheiro e aliado, e ele apoiou meu agnosticismo natalino: "Não existe não... Você não é mais neném..."
Daí para a frente, não parei mais. Entrei de sola na lenda da cegonha e do bebê que "papai do céu mandou"...
"Vocês pensam o quê? As mães de vocês ficam nuas e o pai de vocês bota uma coisa dentro da barriga delas pelo umbigo...!" "A minha mãe, não!" - berravam os jovens édipos, partindo para a porrada de rua comigo. Daí para descrer de Deus foi um pulo, para o horror escandalizado dos colegas do colégio jesuíta. "Deus é bom, padre?" "Infinitamente bom..." "Ele sabe de tudo?" "Sim..." - respondiam os padres já desconfiados. "Então, por que ele cria um cara que depois vai para o inferno?" Até hoje ninguém me respondeu a isso.
E assim fui, até começar meu ódio ao "imperialismo norte-americano" dos anos 60. Hoje, não tenho mais medo do Papai Noel; tenho até uma certa pena dele... e de nós.
Hoje, Papai Noel vem com as renas canibais de um Polo Norte que está derretendo pelo efeito estufa que os líderes mundiais se recusam a combater. O Natal é uma saudade do Natal. E hoje, com o futuro cada vez mais ralo, tenho saudades da precariedade de nossa vida antiga, da ingenuidade dos comportamentos, de um mundo com menos gente louca e má. "Ah! Você por acaso quer a volta do atraso?" - dirão alguns. Não; mas sonho com uma vida delicada que sumiu, dos lugares-comuns, dos chorinhos e chorões, de tudo que era baldio, dos valores toscos da classe média. E quando chega o Natal, tenho nostalgia das tristes ceias de minhas tias, sinto ainda o gosto dos panetones e rabanadas transcendentais do passado.

Movimento gay cria igreja para homossexuais / vídeo


Igrejas para gays se proliferam no Brasil

As igrejas cristãs tradicionais não toleram manifestações explícitas de homossexualidade. Ao contrário, as igrejas continuam suas políticas de repreender, oprimir e expulsar gays.

Como consequência, cristãos homossexuais têm reagido à discriminação criando suas próprias igrejas no Brasil. Hoje, existem 40 desse tipo no país.

A transsexual Alexya Lucas é uma das participantes desse movimento. "Eu percebi que eu podia ter uma igreja onde podia ser eu mesma. [...] Me alegro por que posso dizer 'venham, aqui tem uma casa para vocês'", diz.

Alexya, que hoje estuda teologia e espera ser a primeira reverenda transexual do Brasil, espera que um dia essa situação mude. "As igrejas cristãs vão ter de se abrir para a homossexualidade, para a transexualidade. Eu sei que eu não vou ver isso, mas estou fazendo parte deste processo".

Saiba mais sobre esse movimento no "Documento Yahoo!":


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