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domingo, 4 de agosto de 2013

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Caso Amarildo: PM diz que tráfico obrigou caminhão a recolher corpo

  • Segundo policial, cadáver foi levado para um lixão no Caju
VERA ARAÚJO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
WALESKA BORGES (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Elizabeth, mulher de Amarildo, em frente à Divisão de Homicídios com um perito Foto: Ana Branco / O Globo
Elizabeth, mulher de Amarildo, em frente à Divisão de Homicídios com um perito Ana Branco / O Globo
RIO - Quanto mais se avança nas investigações sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, visto pela última vez na UPP da Rocinha, mais informações surgem. A mais recente delas é a de que, em 28 de julho, 14 dias depois do sumiço da vítima, o PM Juliano da Silva Guimarães, lotado na UPP, informou que o tio dele, um motorista da Comlurb, foi obrigado por traficantes a levar um corpo para o lixão do Caju. Segundo o policial, o funcionário foi abordado por bandidos armados que saíram da mata na Rua Dioneia, na Rocinha, e lhe disseram para ir direto para seu destino, sem parar em outro lugar. Era a primeira vez que o motorista trabalhava na favela; antes, ele atuava em outra região.
A Polícia Civil chegou a fazer buscas no Caju, mas foi informada de que o lixo fica poucos dias no lugar, sendo levado para o aterro de Seropédica. O delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios (DH), que assumiu o caso na quinta-feira, já determinou que uma perícia seja feita no local.
Perícia na sede da UPP
A versão de que criminosos teriam ordenado ao tio do PM que levasse um corpo para o lixão pode confirmar a informação do major Édson, que disse ter visto Amarildo pela última vez descendo a escadaria de acesso à Rua Dioneia, ao sair da UPP. No entanto, justamente as câmeras localizadas na escadaria e em frente à sede da unidade, únicos caminhos por onde o ajudante de pedreiro poderia passar ao sair da UPP, não estavam funcionando naquela noite. Segundo a empresa que faz a manutenção do equipamento, havia peças queimadas.
Outro dado que chama a atenção é o fato de os equipamentos de GPS de três carros da UPP da Rocinha, inclusive o que transportou Amarildo de casa até a unidade, estarem desligados no dia do seu sumiço. Os aparelhos servem para registrar os locais percorridos pelos veículos. A Secretaria de Segurança informou que técnicos estão tentando detectar a falha.
Diante das dúvidas, policiais da DH ouviram ontem de novo a família de Amarildo — investigadores da 15ª DP (Gávea) já haviam colhido depoimentos de parentes. Na sexta-feira, foi ouvida a mulher da vítima, Elisabete Gomes da Silva. Também foi realizada uma perícia na UPP da comunidade.


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