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terça-feira, 5 de março de 2013

Quarenta e seis bilionários brasileiros na lista Forbes


Economia

Brasil tem 46 bilionários, segundo a 'Forbes'

Portal Terra
Brasil tem 46 nomes na lista de bilionários de 2013 da revista Forbes. Mais rico do país  no ranking do ano passado, Eike Batisa despencou da 7ª para a 100ª posição na nova edição, que continua tendo o mexicano Carlos Slim como mais rico do mundo. O brasileiro perdeu US$ 19,4 bilhões - maior prejuízo do ano -, por causa da desvalorização das ações das suas empresas de mineração, energia, e construção naval. A fortuna de Eike foi estimada pela Forbes em US$ 10,6 bilhões.
O melhor colocado na lista entre os brasileiro é o financista Jorge Paulo Lemann, em 33º lugar, com uma fortuna de US$ 17,8 bilhões. Entre os investimentos de Lemann estão a empresa alimentícia Heinz, a rede de fast-food Burger King e a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo. 
A lista da Forbes, em sua 27ª edição, é a maior que já houve, com 210 novos bilionários. O patrimônio total dos 1.426 bilionários do mundo, segundo a Forbes, chega a US$ 5,4 trilhões. Na lista anterior, era de US$ 4,6 trilhões.
Entre as novidades estão o apresentador Silvio Santos e o bispo Edir Macedo. De acordo com a publicação, o dono do SBT está na posição número 1.107, com a fortuna avaliada em US$ 1,3 bilhão, enquanto Edir Macedo está na posição número 1.268, com US$ 1,1 bilhão.Em fevereiro, a revista já tinha afirmado que Silvio Santos havia atingido a fortuna de US$ 1,25 bilhão e disse que ele é o empresário brasileiro "mais famoso do País". Silvio também foi "a primeira celebridade bilionária brasileira" a entrar no ranking - condição, diz a Forbes, que hoje se compara com a da apresentadora de TV americana Oprah Winfrey e com diretores de cinema Steven Spielberg e George Lucas. Hoje, o Grupo Silvio Santos, diz a revista, é um conglomerado de 30 companhias que empregam cerca de 8 mil funcionários e geram uma receita anual de US$ 2 bilhões.
Em janeiro, a revista listou os pastores mais ricos do País, com Edir Macedo encabeçando o ranking. A revista apontou, na época, que o fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que possui templos nos Estados Unidos, seria, de longe, o mais rico pastor do Brasil, com um patrimônio líquido estimado em US$ 950 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão). Segundo a revista, o bispo, que também é proprietário da Rede Record, passou 11 dias na prisão em 1992 devido acusações de charlatanismo e continua sendo processado por autoridades americanas e venezuelanas.
Confira quem são os brasileiros mais ricos, segundo a Forbes:
33º - Jorge Paulo Lemann - US$ 17,8 bilhões 
46º - Joseph Safra - US$ 15,9 bilhões
74º - Antonio Ermirio de Moraes e família - US$ 12,7 bilhões
87º - Dirce Navarro de Camargo e família - US$ 11,5 bilhões
100º - Eike Batista - US$ 10,6 bilhões
119º - Marcel Herrmann Telles - US$ 9,1 bilhões
123º - João Roberto Marinho - US$ 8,7 bilhões
123º - Roberto Irineu Marinho - US$ 8,7 bilhões
128º - Jose Roberto Marinho - US$ 8,6 bilhões
150º - Carlos Alberto Sicupira - US$ 7,9 bilhões
258º - Roberto Civita e família - US$ 4,9 bilhões
272º - Walter Faria - US$ 4,6 bilhões
286º - Francisco Ivens de Sá Dias Branco - US$ 4,4 bilhões
329º - André Esteves - US$ 4 bilhões
353º - Aloysio de Andrade Faria - US$ 3,8 bilhões
363º - Abilio dos Santos Diniz - US$ 3,7 bilhões
423º - Antonio Luiz Seabra - US$ 3,2 bilhões
458º - Nevaldo Rocha e família - US$ 3 bilhões
554º - Edson de Godoy Bueno - US$ 2,6 bilhões
554º - Ana Maria Marcondes Penido Sant'Anna - US$ 2,6 bilhões
554º - Rubens Ometto Silveira Mello - US$ 2,6 bilhões
613º - Dulce Pugliese de Godoy Bueno - US$ 2,4 bilhões
613º - Moise Safra - US$ 2,4 bilhões
670º - Eduardo Saverin - US$ 2,2 bilhões
704º - Joao Alves de Queiroz Filho - US$ 2,1 bilhões
736º - Lirio Parisotto - US$ 2 bilhões
792º - Elie Horn - US$ 1,9 bilhão
792º - Jose Isaac Peres - US$ 1,9 bilhão
831º - Guilherme Peirao Leal - US$ 1,8 bilhão
868º - Jayme Garfinkel e família - US$ 1,75 bilhão
882º - Rubens Menin Teixeira de Souza - US$ 1,7 bilhão
931º - Lina Maria Aguiar - US$ 1,6 bilhão
974º - Victor Gradin e família - US$ 1,5 bilhão
1031º - Julio Bozano - US$ 1,4 bilhão
1107º - Lia Maria Aguiar - US$ 1,3 bilhão
1107º - Silvio Santos - US$ 1,3 bilhão
1175º - Antonio Jose Carneiro - US$ 1,2 bilhão
1250º - Ana Lucia de Mattos Barretto Villela - US$ 1,15 bilhão
1250º - Alfredo Egydio Arruda Villela Filho - US$ 1,15 bilhão
1250º - Rosa Evangelina Marcondes Penido Dalla Vecchia - US$ 1,15 bilhão
1268º - Daisy Igel - US$ 1,1 bilhão
1268º - Liu Ming Chung - US$ 1,1 bilhão
1268º - Edir Macedo - US$ 1,1 bilhão
1268º - Guilherme Paulus - US$ 1,1 bilhão
1268º - Dorothea Steinbruch - US$ 1,1 bilhão
1342º - Marcos Antonio Molina dos Santos - US$ 1 bilhão
Tags: dados, economia, forbes, fortunas, revista

"Vestido de Noiva"


04/03/2013 | 21:06

A incrível história do vestido de noiva que foi roubado e recuperado em Goiás

Foto
A história da recuperação de um vestido de noiva, um mês depois de roubado, é hoje um dos mais comentados em Brasília. O vestido da jornalista Flávia Maia estava na mala de um Hyundai i30 quando assaltantes levaram o automóvel à mão armada. A noiva levava o vestido para a mãe ver. Policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, da Polícia Civil de Goiás, prometeram-lhe recuperar ao menos o vestido, depois de o carro ter sido encontrado destruído (deu perda total), doze horas depois do crime, sem nada na mala ou nos bancos. Nesta segunda-feira (4), a polícia fez contato e a jornalista ouviu a pergunta: "E aí, a senhora já casou?" Ela disse que não e ouviu a resposta que tanto aguardava: "Pois é, achamos o seu vestido." Quase não acreditou. Com o noivo, Flávia seguiu de Brasíla para Goiânia. Na delegacia, o noivo teve de se submeter à antiga crença de que só se pode ver o vestido da noiva no altar, e por isso foi proibido de entrar na sala do escrivão. Flávia saiu dessa sala com o vestido dentro de uma capa. Os policiais disseram-lhe que o caso lembrava a peça teatral "O vestido de noiva", de Nélson Rodrigues. O casamento de Flávia está marcado para 18 de maio, em solenidade no hotel Brasília Palace. Os policiais, claro, já estão convidados.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Escândalos que os ventos levam....

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/faz-100-dias-que-lula-afronta-o-brasil-honesto-com-o-silencio-sobre-o-caso-de-policia-em-que-se-meteu-ao-lado-de-rose/

04/03/2013
 às 0:19 \ Direto ao Ponto

Faz 100 dias que Lula afronta o Brasil decente com o silêncio sobre o caso de polícia em que se meteu ao lado de Rose

Faz 100 dias que os brasileiros decentes foram afrontados pela descoberta do  escândalo em que Lula se meteu ao lado de Rosemary Noronha. Faz 100 dias que o país que presta é afrontado pela mudez malandra do caçador de votos que promoveu uma gatuna de quinta categoria a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo. Faz 100 dias que o ex-presidente foge de perguntas sobre o caso de polícia que protagonizou em companhia da Primeiríssima Amiga e dos bebês quadrilheiros de Rosemary.
Surpreendido pela divulgação das maracutaias comprovadas por policiais federais engajados na Operação Porto Seguro, Lula fez o que sempre faz quando precisa costurar algum álibi menos cretino: perdeu a voz e sumiu. Passou a primeira semana enfurnado no Instituto Lula. Passou as duas seguintes longe do Brasil, driblando repórteres com escapadas pela porta dos fundos ou pela cozinha do restaurante.
Recuperou a voz no começo do ano, mas ainda garimpa no porão das desculpas esfarrapadas alguma que o anime a enfrentar jornalistas armados apenas de perguntas sem resposta. Para impedir que a aproximação do perigo, tem recorrido a cordões de isolamento, cercadinhos, muralhas humanas e outras mesquinharias improvisadas para livrá-lo de gente interessada no enredo da pornochanchada financiada por cofres públicos que apresentou ao Brasil, entre outros espantos, os talentos ocultos de Rosemary Noronha.
O silêncio que vai completando 2.500 horas, insista-se, só vale para o caso Rose. Entre 23 de novembro de 2012 e 3 de março de 2013, excluídos os poucos dias em que teve de desativar o serviço de som, o palanque ambulante continuou desempenhando simultaneamente os papeis de co-presidente da República, presidente honorário da base alugada, chefe supremo da seita, protetor dos pecadores companheiros, arquiteto do Brasil Maravilha e consultor-geral do mundo.
Abençoou catadores de lixo e metalúrgicos, leu mais de 300 livros, fingiu entender o que Sofia Loren disse em italiano, avisou que os EUA nunca mais elegerão um negro se Barack Obama fizer besteira, louvou bandidos de estimação, insultou a oposição, deliberou sobre a tragédia ocorrida no jogo do Corithians em Oruro, explicou aos governantes europeus como se transforma tsunami em marolinha, recomendou a FHC que pare de dizer o que pensa e descobriu que Abraham Lincoln reencarnou no Brasil com o nome de Luiz Inácio Lula da Silva. Fora o resto.
Só não falou sobre o que importa, agarrado à esperança de sobreviver sem fraturas expostas ao primeiro escândalo que não pode terceirizar. Não houve intermediários entre Lula e Rose. Não há bodes expiatórios que a apresentar. É natural que fuja como o diabo da cruz de pelo menos 40 perguntas formuladas pelo timaço de comentaristas:
1. Por que se recusa a prestar esclarecimentos sobre um escândalo investigado pela Polícia Federal que o envolve diretamente?
2. Considera inconsistentes as provas reunidas pela Operação Porto Seguro?
3. Por que disse em Berlim que não se surpreendeu com a Operação Porto Seguro?
4. Desta vez sabia de tudo ou, de novo, nunca soube de nada?
5. Onde e quando conheceu Rosemary Noronha?
6. Como qualifica a relação que mantém com Rose há 17 anos?
7. Em quais critérios se baseou para instalar uma mulher sem experiência administrativa na chefia do gabinete presidencial em São Paulo?
8. Por que pediu a Dilma Rousseff que mantivesse Rose no cargo?
9. Por que criou os escritórios da Presidência da República?
10. Continua achando necessária a existência de escritórios e chefes de gabinete?
11. Além de demitir Rose, Dilma Rousseff extinguiu o cargo que ocupava. A presidente errou?
12. Por que  Rose foi incluída na comitiva presidencial em pelo menos 20 viagens internacionais?
13. Por que foi contemplada com um passaporte diplomático?
14. Quem autorizou a concessão do passaporte?
15. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?
16. Quem se responsabilizou pelo embarque de uma passageira clandestina?
17. Por que Marisa Letícia e Rose não eram incluídas numa mesma comitiva?
18. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens?
19. Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?
20. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?
21. Por que nomeou os irmãos Paulo e Rubens Vieira, a pedido de Rose, para cargos de direção em agências reguladoras?
22. Examinou o currículo dos nomeados?
23. Por que o aliado José Sarney, presidente do Senado, convocou irregularmente uma terceira sessão que aprovou a nomeação de Paulo Vieira, rejeitada em votação anterior?
24. Acha que são culpados?
25. Por que comunicou à imprensa, por meio de um diretor do Instituto Lula, que não comentaria o episódio por considerá-lo “assunto pessoal”?
26. Por que Rose se apresentava como “namorada do presidente”?
27. Se teve o nome usado indevidamente, por que não processou Rosemary Noronha?
28. Conversou com Rose nos últimos 100 dias?
29. Por que Rose tinha direito ao uso de cartão corporativo?
30. Por que foram mantidos em sigilo os pagamentos feitos por Rose com o cartão corporativo ?
31. Autorizou a inclusão, na decoração do escritório da Presidência em São Paulo, da foto em tamanho família em que aparece simulando a cobrança de um pênalti?
32. O blog do deputado federal Anthony Garotinho afirmou que Rose embarcou para Portugal com 25 milhões de euros. Se a denúncia é improcedente, por que não processa quem a divulgou?
33. Por que alegou que não comentaria o episódio por considerá-lo “assunto pessoal”, conforme comunicou à imprensa um dos diretores do Instituto Lula?
34. Era previamente informado por Rose das reuniões que promoveria no escritório da presidência?
35. Depois das reuniões, era informado por Rose do que fora discutido e decidido?
36. Por que, mais uma vez, alegou ter sido “traído”? Quem o traiu?
37. Se pudesse recuar no tempo, faria tudo de novo?
38. Não se arrepende de nada?
39. Não se envergonha de nada?
40. Que história contou em casa?
Há dias, Lula acusou a imprensa de negar-lhe o espaço que merece. Está convidado a preencher o espaço que quiser com respostas a essas perguntas. Todas serão publicadas na íntegra.
Coragem, Lula.

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Barcelona consegue patrocínio de 437 milhões de reais até 2016


04/03/2013 - 14h15

Barcelona terá patrocínio de R$ 437 milhões até 2016

Messi comemora gol marcado com a camisa do Barcelona, que terá um patrocinador na camisa na próxima temporada
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DA EFE

Futebol InternacionalA partir de 1º de julho deste ano, o Barcelona estampará em sua camisa a logomarca da empresa aérea Catar Airways, cujo contrato é válido até junho de 2016, quando termina o mandato do presidente Sandro Rosell.
Esse é o primeiro acordo comercial feito pelo clube catalão, que ainda nesta segunda-feira assinou a renovação do acordo solidário com a Unicef, que também seguirá com a logomarca na camisa do clube.
O Barcelona assinou contrato em 2010 com a Catar Sports Investments (QSI), que inicialmente definiu que a Catar Foundation estamparia sua marca na camisa do clube.
O acordo global, por seis anos, foi firmado no valor de 170 milhões de euros (cerca de R$ 437 milhões), tornando a camisa do clube a mais "cara" do mundo, até então.
No Brasil, o maior patrocínio é o do Corinthians, bancado pela Caixa Econômica Federal por R$ 30 milhões por temporada, ou R$ 61 milhões ao todo --assinado no final do ano passado, e válido até dezembro de 2014.

Manada de 'elefantes brancos' são os estádios de futebol da Copa da África do Sul


Estádios

Elefantes brancos: África do Sul é um alerta para o Brasil

Passados três anos do Mundial, o país tem vários estádios muito pouco usados - entre eles, o mais bonito (e mais caro) de todo o Mundial, na Cidade do Cabo

Giancarlo Lepiani
O Cape Town Stadium, na Cidade do Cabo, África do Sul
O Cape Town Stadium, na Cidade do Cabo, África do Sul - David Rogers/Getty Images
A Copa Africana deste ano seria uma chance de ouro para defender os investimentos feitos para 2010. O que se viu nos estádios, porém, só reforçou a impressão de que as arenas de 2010 não foram bem dimensionadas e planejadas pelos sul-africanos
É difícil encontrar em qualquer lugar do mundo um estádio de futebol mais bonito que o da Cidade do Cabo, na África do Sul. A construção em si já é notável: seu sinuoso formato faz lembrar uma onda, e sua cobertura, de fibra de vidro, permite a entrada de luz natural, reduzindo os gastos com energia elétrica. Para completar, seu cenário é absolutamente espetacular, com vista para a Montanha da Mesa, principal cartão postal da Cidade do Cabo, e cercado por um parque, à beira do Atlântico, próximo de Robben Island, onde Nelson Mandela cumpriu a maior parte de seus 27 anos de prisão. É a principal arena de uma cidade de grande porte - a segunda maior da África do Sul, com 3,5 milhões de habitantes -, e tem localização privilegiada, com fácil acesso a partir da região central. Com tantos atrativos, é de se imaginar que o estádio tenha uma agenda concorrida e seja bastante rentável. Três anos depois de sua inauguração, contudo, a realidade é bem diferente. Erguido a um custo superior a 1 bilhão de reais, ele passa boa parte do ano absolutamente vazio e sem uso. Como a liga de futebol local não costuma atrair grandes públicos, seu aluguel fica caro demais para as equipes da cidade (Ajax Cape Town e Santos). O esporte favorito na região, o rúgbi, tem seu próprio palco na Cidade do Cabo, o estádio Newlands, um velho templo da modalidade. Sobram para a arena erguida para a Copa do Mundo de 2010 alguns amistosos da seleção sul-africana e os shows de artistas como U2, Coldplay e Red Hot Chili Peppers. São as únicas ocasiões em que o estádio fica cheio e dá dinheiro. Só que esses eventos não são frequentes o bastante para pagar a conta da manutenção do local. Os custos operacionais chegam a cerca de 13 milhões de reais por ano. E o rombo financeiro provocado por sua construção, ao invés de diminuir, só cresce.
Leia também: 
Prepare o bolso: os elefantes brancos estão à solta no paísÁfrica do Sul-2010 e Brasil-2014: o que copiar e o que mudar


O estádio da Cidade do Cabo não é o único caso de desperdício de dinheiro entre as arenas erguidas na África do Sul para o Mundial de 2010. Ele é, porém, o exemplo mais preocupante a ser analisado por um país como o Brasil, que se prepara para realizar uma Copa em que pelo menos quatro cidades-sede não têm perspectivas claras de receita para sustentar suas arenas depois do torneio. Já era esperado que estádios erguidos ou reformados em cidades menores, como Nelspruit, Port Elizabeth e Polokwane, fossem pouco aproveitados após 2010. Com populações pequenas e pouca atividade esportiva profissional, essas localidades já esperavam ter seus próprios elefantes brancos quando a Copa terminasse. Quando se trata da Cidade do Cabo, porém, fica claro que as trapalhadas das autoridades sul-africanas foram responsáveis pelo fiasco, já que a cidade é grande, rica, relevante e costuma receber um grande fluxo de visitantes durante quase o ano inteiro. Um projeto bem realizado poderia viabilizar um futuro rentável para a nova arena. Os sul-africanos, no entanto, caíram no mesmo erro que muitos dos estádios da Copa de 2014 estão cometendo: construir uma arena moderna pensando apenas no curto período em que a competição é disputada, e não pensar desde já em como mantê-la útil e lucrativa depois do Mundial. Desde a semifinal entre Uruguai e Holanda, a última partida da Copa a ser disputada na Cidade do Cabo, diversas soluções foram cogitadas para tentar resolver o problema do estádio. Falou-se, por exemplo, em simplesmente demolir a arena, numa tentativa desesperada de conter a sangria de dinheiro provocada pela necessidade de conservar o local. Um sindicato chegou a defender a transformação do estádio num grande complexo de moradias populares, já que a Cidade do Cabo é uma das cidades de maior desigualdade social do planeta, com mansões de frente para o mar separadas por poucos quilômetros de barracos de zinco. Por enquanto, tudo segue como está.
Confira as demais reportagens da série:
Terça-feira: As capitais dos estádios vazios - e as cidades que mereciam as vagas delas
Quarta-feira: Na capital federal, nasce o principal elefante branco da turma de 2014
Quinta-feira: A ilusão das 'arenas multiuso', que só dão lucro nas metrópoles
Sexta-feira: Como ganhar dinheiro com um estádio - a lição dos grandes da Europa


No início deste ano, a África do Sul teve uma rara oportunidade de abrir os portões de alguns estádios do Mundial - a realização da Copa Africana de Nações, o equivalente africano da Copa América ou da Eurocopa. O torneio deveria acontecer na Líbia, mas a revolta que derrubou a ditadura de Muamar Kadafi tornou impossível a realização da competição naquele país. Com a transferência repentina para a África do Sul, cinco sedes foram utilizadas: Nespruit, Port Elizabeth, Rustemburgo, Durban e a metrópole Johannesburgo, cujo Estádio Soccer City, o palco da abertura e da final do Mundial de 2010, repetiu esse papel no torneio continental. A Copa Africana seria uma chance de ouro para o governo ganhar munição para defender os investimentos feitos para 2010. O que se viu nos estádios, porém, só reforçou a impressão de que as arenas da Copa não foram bem dimensionadas e planejadas pelos sul-africanos. Em boa parte dos jogos, o público foi decepcionante. As arquibancadas quase vazias mostraram mais uma vez que cidades menores e sem grande tradição esportiva não são boas sedes para um torneio do porte de uma Copa. Johannesburgo, por outro lado, aparece como o único caso de sucesso no país do último Mundial. O Soccer City costuma receber bons públicos em partidas de futebol, já que a metrópole é a casa dos maiores times e das maiores torcidas do país (Kaizer Chiefs e Orlando Pirates, os rivais do "dérbi de Soweto"). Também abriga shows de grande porte e recebe um fluxo razoável de turistas em suas visitas guiadas ao estádio. Para completar, a cidade ainda se beneficia das obras realizadas fora da esfera esportiva. Hoje, a maior cidade sul-africana tem um aeroporto amplo, confortável, seguro e moderno - não há nada similar no Brasil. Se antes era preciso ficar preso no trânsito num táxi entre o aeroporto e o centro, agora bastam doze minutos num trem limpo, rápido e eficiente - e a nova linha, chamada Gautrain, ainda liga a cidade à capital, Pretória. Nessa parte, faria muito bem ao Brasil copiar os sul-africanos.

A manada de elefantes brancos da Copa da África

1 de 5

Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

Nenhum estádio de 2010 custou tanto quanto o espetacular Cape Town Stadium, um colosso coberto de fibra de vidro, às margens do oceano, sob a sombra da Montanha da Mesa, principal cartão-postal da Cidade do Cabo. O investimento de 1 bilhão de reais, porém, só serviu para os oito jogos da Copa. Desde a semifinal entre Holanda e Uruguai, o estádio só abriu as portas para grandes jogos de futebol em poucas ocasiões. Os clubes de futebol da cidade não têm torcida suficiente para enchê-lo. A equipe de rúgbi local costuma atrair grandes públicos, mas prefere jogar em seu estádio tradicional, o Newlands, mais adequado para a prática da modalidade. Cansada de amargar tantos prejuízos, a empresa que tinha a concessão para explorar o estádio devolveu o pepino à prefeitura. Autoridades municipais discutiram até a chance de derrubá-lo - ideia que foi abandonada por causa da repercussão negativa que certamente provocaria. Ninguém sabe como transformar o Green Point num negócio lucrativo.

Jesus seria eleito para suceder Bento XVI? / Juan Arias


Enviado por Ricardo Noblat - 
04.03.2013
 | 
09h25m
RELIGIÃO

Seria Jesus eleito papa para suceder Bento XVI?, por Juan Arias

Extratos do artigo de Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País, publicado ali em 18 de fevereiro último.
Juan Arias, El País
"Façamos uma ficção literária. Imaginemos que Jesus, aquele profeta curioso e incômodo, se houvesse mimetizado em um dos cardeais que entrarão em silêncio na Capela Sistina para a eleição do novo pontífice.
Imaginemos que esse cardeal, sem que os demais soubessem que é Jesus, tivesse um curriculum parecido com o de Jesus.
Vocês crêem que ele seria eleito papa? Temo que não.


(...) Seria eleito um cardeal que como Jesus, ao invés de tratar com bençãos, favores, gestos diplomáticos a governos e ditadores do momento lhes dissesse, quando pretendessem intervir nos assuntos da Igreja ou quando tentassem reprimir a liberdade de expressão no mundo, "ide dizer que eu seguirei pregando?" Foi assim que Jesus respondeu ao rei Herodes que pretendia condená-lo ao silêncio.
Seria eleito um cardeal que tivesse a coragem de dizer: "Dai a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar?" O Banco do Vaticano e suas transações em paraísos fiscais, e as manobras da Cúria para influenciar os parlamentos, são coisas de Cesar ou de Deus?
(...) Seria eleito um cardeal capaz de desenterrar aquela passagem terrível de Jesus contra os abusadores de crianças, para os quais pediu "pena de morte" ao invés de esconder ou minimizar os escândalos de pedofilia na Igreja que segue defendendo hipocritamente o celibato obrigatório?
Seria eleito um cardeal capaz de abrir as portas da Igreja para fieis e infiéis, católicos ou não, todas as tribos de fé e de ateísmo do mundo porque, como dizia Jesus, em seu reino cabem todos e todos são igualmente dignos de ser considerados filhos de Deus?
Seria eleito um cardeal capaz de anunciar no seu primeiro discurso que todos os teólogos condenados ao ostracismo por seus antecessores, todas as vítimas da Congregação para a Doutrina da Fé estariam livres para seguir investigando com liberdade de espírito o poço inesgotável da verdade revelada?
E, por fim, seria eleito um cardeal capaz de derrubar as mesas do Templo, de expulsar dali os que fazem da Igreja um jogo de negócios às vezes tão sujo que tem provocado suicídios e assassinatos?
A Igreja tem medo de cardeais jovens. Nomeia a maioria de anciãos. Parece esquecida que Jesus era "papa", quer dizer, profeta e evangelizador com apenas 30 anos. E que o mataram na flor da vida. E que o poder, tanto religioso quanto civil, tombou diante dele.
(...) A verdade assusta ao poder e assusta à Igreja na medida em que ela [a Igreja] se mescla e se confunde com o poder mundano.
Definitivamente, Jesus teria poucos votos no conclave. Para ele a fumaça seria negra.

Veja o que você paga sem sua autorização... Esses moços vão 'quebrar' o Brasil e colocarão a culpa em você

http://www.contasabertas.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=1187
03/03/2013
Carrinho de Compras: Ressarcimento de contas telefônicas residenciais dos Senadores já chega a R$ 45 mil
Marina Dutra
Do Contas Abertas
Ao que parece, os senadores estão levando trabalho pra casa. O Senado Federal reservou R$ 45 mil para o pagamento de despesas referentes aos ressarcimentos das contas telefônicas residenciais dos senadores “durante o corrente exercício”. Levando em conta a quantidade de parlamentares da Casa - 81 -, é como se cada senador já tivesse autorização gastar R$ 555 em ligações fora do serviço.
 O Senado estabelece aos senadores uma cota mensal para uso de telefone fixo de R$ 500. De acordo com o órgão, as despesas com o uso de telefone residencial podem ser ressarcidas com base no mesmo valor. Vale lembrar que não há limites para gastos com celular. Cada gabinete parlamentar de senador tem direito a uma linha direta para uso normal, uma para uso de fax, seis ramais digitais e dois analógicos.
A Casa reservou ainda, R$ 1,3 milhão para o pagamento de serviços de locação de mão de obra, entre carregadores, montadores e avaliadores de móveis. O contrato, firmado com a Planalto Service LTDA no fim do ano passado, previu a contratação de quatro montadores, 21 carregadores e 14 avaliadores. Os salários de cada contratado ficou estabelecido em R$ 1.040, R$ 885 e R$ 2.129, respectivamente.
                                                                                                                   
Grama para um Maracanã
A Prefeitura Militar de Brasília empenhou (reservou em orçamento para pagamento posterior) R$ 88 mil para a compra de 10.000 metros quadrados de grama natural do tipo esmeralda. Esse tipo de gramínea é ideal para jardins residenciais, áreas industriais, playgrounds e campos esportivos, em geral.
A quantidade adquirida daria para construir um campo e meio de futebol nos padrões ideais da FIFA - 7.190 metros quadrados, ou um Maracanã, cujo gramado tem área de 8.250 metros quadrados. O material, adquirido da empresa Almix Comércio de Suprimentos LTDA, custou R$ 8,80 o metro quadrado. 

Aquecimento da Câmara
A Câmara dos Deputados reservou R$ 30 mil para a compra de dez aquecedores elétricos de acumulação vertical.  Os aparelhos da marca Thermotini tem capacidade de 200 litros e serão fornecidos pela Protozelo Atacadista LTDA.
A Casa também empenhou nesta semana R$ 20,1 mil para o pagamento de serviços de locação de veículos. Foram contratadas 15 diárias de caminhão com carroceria do tipo baú, ao custo de R$ 700 cada, e 15 de camionete, por R$ 640 cada.

Livros fotográficos, nacionais e estrangeiros
O Grupamento de Apoio de Brasília reservou R$ 330,5 mil para a contratação de serviço de confecção de livros fotográficos. Serão adquiridos 10.000 itens. A empresa responsável pelo fornecimento é a IPSIS Gráfica e Editora.
Para finalizar o carrinho da semana, a Secretaria de Administração da Presidência empenhou R$ 60 mil para a compra de 546 livros nacionais e 20 estrangeiros. Cada livro nacional sairá por R$ 100 e os internacionais por R$ 270.