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domingo, 14 de abril de 2013

"O liberal é humilde... " // Raymond Aron // Prosa e Política


Pensamento do dia

“O liberal é humilde. Reconhece que o mundo e a vida são complicados. A única coisa de que tem certeza é que a incerteza requer a liberdade, para que a verdade seja descoberta por um processo de concorrência e debate que não tem fim. O socialista, por sua vez, acha que a vida e o mundo são facilmente compreensíveis; sabe de tudo e quer impor a estreiteza de sua experiência – ou seja, sua ignorância e arrogância – aos seus concidadãos.”
Raymond Aron

Saúde Mental // Rubens Alves


Saúde Mental – por Rubem Alves


“Faço uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras foram alimento para a minha alma.
Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E assusto-me.
Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se.
Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.
Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental?
Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.
Pensar é uma coisa muito perigosa… Não, saúde mental elas não tinham… Eram lúcidas demais para isso.
Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.
Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.
Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de loucos e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.

Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente “equipamento duro”, e a outra se denomina software,
“equipamento macio”.
O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito.
O software é constituído por entidades “espirituais” – símbolos que formam os programas e são gravados.
Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso.
O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo “espirituais”, sendo que o programa mais importante é a linguagem. Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também.
Quando o nosso hardware fica louco há de se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos; somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos. Eles podem vir de poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas…
Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco?
Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som; imagine que o CD e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover.
Imagine mais; imagine que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio:
A música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou…
Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, a “saúde mental” até o fim dos seus dias:
Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware.
Cuidado com a música… Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados.
Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Tranquilize-se; há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento.
Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito.
Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos Domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.
Seguindo essa receita você terá uma vida tranquila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos.
Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram…”
Rubem Alves

Vitrine de jornais e revistas do Brasil e do Mundo

14/04/2013 - 07h30

Veja as manchetes dos principais jornais e revistas deste domingo

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
*
Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
'Inflação não precisa de tiro de canhão', diz Mantega
O Globo
Moradias Populares: ex-servidores fraudaram Minha Casa Minha Vida
Correio Braziliense
Morte de bebês fecha maternidade do HRC
Estado de Minas
Clubes S/A
Zero Hora
Graça Foster: "Meu negócio é vender combustível"
*
Revistas
Veja
Inflação - Dilma pisou no tomate
Época
Ameaça da Inflação - Por que o governo pisou no tomate
IstoÉ
Exclusivo: Traição e Caixa 2
Carta Capital
Surpresas na Política
Exame
Da lojinha de rua ao bilhão na Internet
*
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Orçamento de Obama ressuscita benefícios como fator divisor
The Washington Post (EUA)
A agenda de Obama em uma conjuntura crucial
Le Monde (França)
Hollande: transparência ou populismo?
El País (Espanha)
Juízes se organizam para frear despejos até reforma da lei
Clarín (Argentina)
56 crimes em 100 dias

Festival de fotos na Escócia.... /// BBC



Foto Ted Leeming e Morag Paterson
Foto Ted Leeming e Morag Paterson
O festival Spring Fling é um evento que reúne o que há de melhor em artes visuais e artesanato na Escócia. Entre as obras expostas este ano está uma série de imagens feitas pelos fotógrafos de paisagem Ted Leeming e sua esposa, Morag Paterson. Acima, Assynt, na região noroeste das Highlands, as Terras Altas do norte da Escócia.





Primeira página de Clarín de domingo 14/04/2013



Para Alberto Fernández, Cristina "busca subordinar el Poder Judicial al Ejecutivo"

El ex jefe de Gabinete kirchnerista sostuvo que el proyecto de reforma "al único que beneficia es al Estado". Y reveló que varios diputados oficialistas le confesaron que el plan del Gobierno "es un disparate".

AUDIO

"Durante años, la Presidenta promovió lo contrario", dijo Fernández sobre la reforma (Mitre)

HUMOR POLÍTICO

El origen del zafarrancho

POR ALEJANDRO BORENSZTEIN

Alejandro Borensztein

RELEVAMIENTO DE CLARÍN EN CAPITAL Y PROVINCIA

Hubo 56 crímenes por la inseguridad en 100 días

POR ESTEBAN MIKKELSEN JENSEN

Fueron víctimas de robos y asaltos entre el 1° de enero y el 10 de abril de este año. La mayoría fue asesinada cuando intentaba defender su auto o su casa.

POR MARCELO LARRAQUY

Con una ley débil e insuficiente, en 2012 se cuadruplicaron las denuncias por delitos informáticos. Por el uso que hacen de Internet, los chicos son los más vulnerables frente a pedófilos y abusadores.

GESTO SIN PRECEDENTES EN EL VATICANO

Bergoglio nombró un consejo de 8 cardenales para gobernar la Iglesia

Todos lo apoyaron en el Cónclave. Apunta a cambios estructurales muy amplios en la Curia.

CAPITAL

Circulan 1,8 millón de autos pero apenas llevan al 21% de la gente

Según un estudio, usan el 62% de calles y avenidas en un día hábil. Mientras, unos 10 mil colectivos sólo ocupan el 7% del espacio pero trasladan al 71% de las personas.

TRAS LA EXPROPIACIÓN

Un año de YPF estatal: suba de 24% en precios y producción estancada

La compañía vale un 38% menos y crecen las importaciones.

DILUVIO Y MUERTES

Calles cortadas en barrios del sudoeste de la ciudad de Santa Fe por las lluvia caida durante la noche y la mañana de hoy. Foto José Almeida
Se creó en 1999, pero quedó en papeles. Por su falta de implementación, hubo alertas tardías, improvisación y prevención nula durante las catástrofes que afectaron al país en los últimos años.

MERCADO EDITORIAL

El libro digital avanza y convive con el de papel sumando diversidad

Más títulos, más baratos y menos barreras son algunas ventajas de los electrónicos, explican los editores. Además, puede publicar usted mismo: sepa cómo.

HAZAÑA DE UN ARGENTINO

La Bandera hasta el Polo Norte

Lo hizo el montañista Juan Benegas.
El punto. Benegas y la foto de rigor en el Polo Norte, tras la travesía.
La semana en fotos

FOTOGALERÍA

La semana en fotos HD

ATAQUE A LA PRENSA INDEPENDIENTE

La embestida oficial contra Clarín: cinco años de una escalada sin precedentes

El nuevo spot institucional del Grupo Clarín repasa los principales ataques lanzados desde el Gobierno y sectores paraestatales, con el objetivo de difamar y destruir a la prensa que no depende del oficialismo.
VIDEO. Los cinco peores años de la escalada oficial 
contra Clarín.

Orquídea morre depois de dar flor? - Casa

Orquídea morre depois de dar flor? - Casa

Orquídea morre depois de dar flor?

Entenda o que acontece com a planta no período da dormência e saiba o que fazer para acordá-la quando estiver na época de ela florir novamente.

Do portal MINHAS PLANTAS

Reprodução/MINHAS PLANTAS
Orquídea morre depois de dar flor?
Será que orquídea morre depois de dar flor?
"Ganhei uma Phalaenopsis, mas a floração já acabou. Achei que a planta morreria, mas ela está resistindo até hoje. Orquídea não morre depois que as flores caem?"Edna Samáira
Edna, sua Phalaenopsis não morre depois que as flores acabam. A maioria das orquídeas entra em dormência por um período que pode durar de umas semanas a alguns meses. Como nessa fase ela fica "paradona", muita gente acha que a planta morreu e joga fora o vaso – não faça isso com suaPhalaenopsis! De fato, não são todas as espécies que entram em dormência, mas as que o fazem usam essa tática para poupar nutrientes, já que "torraram" tudo o que tinham durante a floração. Passado o período de dormência, a planta volta a emitir brotos e raízes novas e precisa de muita "comida", ou seja, de adubo. Durante todo o período em que ela estiver dormindo, o único cuidado é diminuir um pouquinho as regas e a adubação, para evitar doencas e o ataque de pragas. A orquídea nos avisa quando "acordou": isso acontece quando começam a surgir raízes e brotos novos, época em que devemos retomar as regas e a adubação regular. Quando as flores estiverem abertas, suspendemos a adubação e só mantemos as regas. Acabada a floração, a orquídea entra em dormência outra vez e o ciclo se repete.