Postagem em destaque

MALDADE É O PROJETO Blue .beam ...

*O PROJETO BLUE BEAM: Já soube que os governos estão admitindo os OVNIs e há vários movimentos atuando para a implantação de uma religião gl...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Bom futebol no dia 15 maio

Jornal O Globo (@JornalOGlobo) tweetou às 6:31 PM on qui, mai 02, 2013: Final da Liga Europa terá Benfica x Chelsea. http://t.co/yNpJvawWy2 (https://twitter.com/JornalOGlobo/status/330072013114834946) Adquira o aplicativo oficial do Twitter em https://twitter.com/download

Outro ícone para NY

Estadao (@Estadao) tweetou às 6:11 PM on qui, mai 02, 2013: NY: World Trade Center recebe antena e ultrapassa Empire State em altura http://t.co/9ahaCrobnW (https://twitter.com/Estadao/status/330066949545533440) Adquira o aplicativo oficial do Twitter em https://twitter.com/download

Mais novidades em TI

Exame (@exame_com) tweetou às 6:10 PM on qui, mai 02, 2013: Já viu o novo lançamento da Apple? O mercado adorou. Está no ar o Direto da Bolsa: http://t.co/262qJa9E47 (https://twitter.com/exame_com/status/330066802614878209) Adquira o aplicativo oficial do Twitter em https://twitter.com/download

Fome na Somalia

Portal R7.com (@portalR7) tweetou às 2:35 PM on qui, mai 02, 2013: Crise de fome matou 258 mil pessoas na Somália entre 2010 e 2012 http://t.co/4hDoBmrt2T #R7 (https://twitter.com/portalR7/status/330012576622731266) Adquira o aplicativo oficial do Twitter em https://twitter.com/download

Bispos latinos com o Papa Francisco

VEJA (@VEJA) tweetou às 2:33 PM on qui, mai 02, 2013: Bispos latino-americanos vão se reunir com o papa no Rio http://t.co/8ocmMohI5c (https://twitter.com/VEJA/status/330012067618775041) Adquira o aplicativo oficial do Twitter em https://twitter.com/download

Jockey Clube de São Paulo vai vender sua sede por 90 milhões de reais

Jockey Club de São Paulo põe à venda sede de R$ 90 milhões
1

Em São Paulo
  • Letícia Moreira/Folha Imagem
    Fachada do prédio do Jockey Club, no bairro de Cidade Jardim; já a sede na região central está à venda
    Fachada do prédio do Jockey Club, no bairro de Cidade Jardim; já a sede na região central está à venda
O Jockey Club de São Paulo abriu concorrência pública, com lance inicial de R$ 90 milhões, para vender o prédio de sua sede na região central da cidade, no número 280 da rua Boa Vista.
Com dívidas que chegam a R$ 390 milhões com a prefeitura, quase 80% relativos ao atraso no pagamento de IPTU, o clube pretende usar uma parte do dinheiro para quitar o débito e outra parte para reformar as instalações do hipódromo, no bairro de Cidade Jardim, na zona oeste da capital.
A sede atual do clube, inaugurada no início dos anos 1960, "tem 34.331,88m², composto de três subsolos, pavimento térreo e 16 andares, tendo o terreno área superficial de 2.615,86 m²", informa o edital de venda do prédio, publicado no site do Jockey Club.
O prédio tem ainda 415 vagas de garagem em um dos pontos mais movimentados do centro - os pagamentos de aluguéis rendem R$ 4,5 milhões por ano ao clube.
A venda do prédio foi aprovada em assembleia realizada no dia 27 de novembro do ano passado - dos 249 associados que participaram da reunião, apenas 18 se posicionaram contra a venda.
No edital, o Jockey diz que o comprador poderá assumir parte da dívida do clube e descontar do valor total do prédio. Dessa forma, o débito com o governo municipal seria pago em juízo pelo comprador.
Em 2008, a Prefeitura chegou a pedir a penhora dos bens do Jockey por causa dos atrasos no pagamento do IPTU. Mas, a partir de 2011, o clube renegociou o pagamento de R$ 154 milhões em 120 parcelas.
O parcelamento da dívida permite ao clube a venda do prédio do centro, informa o edital da concorrência. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Teste

Porto do Açu sofre demissões em empresas do mega-investimento do Norte fluminense

01/05/2013 16h00 - Atualizado em 01/05/2013 16h01

Super Porto do Açu, no Norte do RJ, 




tem sequência de demissões


Em uma sala onde trabalhavam 49, só restaram quatro engenheiros.
Assessoria diz que cortes são para adequação da equipe.

do G1 Norte Fluminense

Porto do Açu  (Foto: Divulgação/LLX)Porto do Açu (Foto: Divulgação/LLX)
O Super Porto do Açu, investimento do empresário Eike Batista que é construído em São João da Barra, no Norte Fluminense, segue com demissões de vários funcionários. A informação foi passada ao G1 por dois trabalhadores de uma indústria que trabalham na construção do estaleiro e foi confirmada pela assessoria da OSX, empresa do grupo que é responsável pela obra.
Segundo informações passadas pelos funcionários, que não quiseram se identificar por medo de represálias, mais de 100 trabalhadores foram dispensados da obra do estaleiro. Além disso, a empresa terceirizada que cuida dessa área teria recebido uma ordem da OSX para demitir 60% dos 300 funcionários que trabalham atualmente no estaleiro.
A preocupação de quem presta serviços no Super Porto é ainda maior pelo prazo, já que segundo os próprios funcionários, mais uma remessa de trabalhadores seria desligada nesta quinta-feira (2).
Falaram que eles precisariam ter essas reduções porque o porto estaria passando por uma má fase"
Funcionário do Porto que não quis se identificar

“Tem muita gente que saiu de suas cidades e veio de longe pensando em ser uma boa proposta de serviço e isso não aconteceu. A chefia passou em vários setores e disse que ia ter corte no número de funcionários. Falaram que eles precisariam ter essas reduções porque o porto estaria passando por uma má fase. Se o funcionário tem problema de saúde, ele sofre com essa situação. Todo mundo ficou abalado, muitas pessoas saíram de longe e fizeram dívidas por aqui”, disse um funcionário que não se identificou.
Outro funcionário, que trabalha na mesma empresa terceirizada que constrói o estaleiro, comentou que o clima entre os trabalhadores é de muita apreensão.
“Tem vezes que a gente para o trabalho para pensar no que está acontecendo e o clima é de nervosismo e ansiedade. A gente está trabalhando, mas não consegue nem fazer as coisas direito. Ninguém chega abertamente para falar como está a situação, mas o que sei é que muita gente está sendo dispensada. Uma sala que tinha 49 engenheiros agora só tem 4”, contou outro funcionário.
Construção do canal e terminal onshore do Superporto do Açu  (Foto: Divulgação/LLX)Construção do canal e terminal onshore do
Superporto do Açu (Foto: Divulgação/LLX)
Questionada sobre as supostas demissões que aconteceram no Porto do Açu e sobre os cortes que podem voltar a acontecer a partir desta quinta-feira (2), a OSX enviou uma nota sobre o assunto.
“A OSX esclarece que o desligamento de colaboradores faz parte de um processo de adequação da equipe da empresa à sua atual carteira de encomendas, que conta com unidades contratadas pela OGX, Petrobras, Sapura e Kingfish. Este processo visa uma adaptação ao atual cenário do mercado no país neste ano. Com um ajuste da equipe de colaboradores do estaleiro, é natural que serviços de apoio também sofram adequações, o mesmo ocorrendo com serviços terceirizados. As obras do estaleiro seguem concentradas nas áreas e estruturas necessárias ao desenvolvimento dos projetos em carteira”, disse a íntegra da nota.
Sobre uma suposta crise financeira, a OSX não comentou.

Imprensa espanhola usa adjetivo 'humilhante' para a derrota do Barcelona diante do Bayern de Munique

FÚTBOL / LIGA DE CAMPEONES | SEMIFINALES

El Bayern ridiculiza otra vez al Barça

Día 01/05/2013 - 23.23h

Los azulgrana, deprimidos sin Messi, se despiden de Europa con un doloroso y humillante 0-7 ante un rival tremendo

Barcelona
0
Bayern
3
De la manera más triste, maltratado por un Bayern de Múnich gigantesco, el Barcelona se despide de Europa sin aliento, consciente de que ha sido exageradamente inferior en estas semifinales de claro dominio germano. Fueron cuatro en Baviera y tres en Cataluña, puede que más doloroso lo de este miércoles porque vino a confirmar una debacle que se intuía en las rondas anteriores. Penalizados por la ausencia de Messi, que ni siquiera hizo de revulsivo esta vez, los azulgrana pasan a reivindicar la Liga de aquí a final de temporada, un consuelo que no compensa esta herida abierta que le deja la Champions. [Así lo hemos contado]
La remontada dejó de tener sentido una hora antes, devastadora la noticia que llegaba desde el túnel de vestuarios. Justo en el día que más se le necesitaba, imperial su presencia porque el milagro pasaba por algo extraordinario como él, Leo Messi se quedaba en el banquillo sin que haya trascendido la verdad sobre el asunto. Siempre hay silencio cuando toca explicar el estado del argentino y de repente, sin que nadie contara con ello, el entorno caminaba sin deseo hacia el Camp Nou. Cuatro goles eran demasiados y más aún sin Messi, triste y compungido desde la banda. [Fotogalería: las mejores imágenes del Barça-Bayern]
De todos modos, la realidad es que nunca se creyó demasiado en otra noche memorable y ni siquiera el mosaico que reclamaba orgullo brillaba con la fuerza de otros. El socio acudió porque este equipo se ha ganado el prestigio eterno, pero la realidad es que nunca ha estado en condiciones de luchar por la eliminatoria, muy menor en Alemania y únicamente dignificado por su público en una vuelta que murió antes de lo esperado.
Con todo, recibió el cariño de su gente para despedirse de Europa con la cabeza bien alta antes de aceptar que es urgente mover algo, que no vale vivir de lo que se hizo en otros tiempos. Éste es el de los equipos alemanes, especialmente representados por el poderío de un Bayern descomunal, un Bayern que tiene absolutamente de todo.
Pese a su renta, cómoda e impensable, el conjunto bávaro compitió con una grandeza única. Aceptó la batalla que le ofreció el Barcelona y el encuentro derivó en un espectáculo muy bonito aunque no hubiera ocasiones, tranquilas las porterías durante el primer tiempo.
Se vio muy poco a Valdés y aún menos a Neuer, imposible creer en la gesta sin apenas disparar a puerta porque los goles no llegan por casualidad. Más allá de un tiro de Pedro desde lejos, al Barcelona le faltó profundizar en ataque y rematar, nostálgico de Messi porque en ataque no hubo demasiada magia.
Cesc volvió a quedarse a medias en su posición de falso 9, Villa se movió sin alegría y el coraje de Pedro sirvió para bien poco. De hecho, la sensación de peligro la daba el Bayern con Robben y Ribery, dos gacelas a las que le pierde el egoísmo cuando conducen la pelota, pero cuyo trabajo es impagable.
Al Barcelona le sostuvo la solvencia de Piqué, seguramente el único que imaginó ser un niño para una noche sin control. El resto cumplió sin más y con eso no vale ante el Bayern, paciente y preciso para enterrar leyendas y espíritus que no suelen funcionar en clave azulgrana.
El Barça, ante todo, es más fútbol que épica y lleva unas semanas sin exprimir su manual, vulnerable en Europa pese a mantenerse en pie hasta las semifinales. Lo ha hecho como ha podido, agobiado ante el Milán y el PSG, y su límite estaba en el Allianz Arena, un escenario fatídico en el que terminó todo lo bueno. Ahí sí que compareció Messi, pero como si no lo hiciera.

Messi, ni aquí ni allá

Sin el argentino, la eliminatoria se desequilibraba radicalmente y la proeza dejó de existir, si es que existió en alguna cabeza, al poco de la reanudación. Se mantuvo exactamente el mismo guión y el Bayern desmontó una contra azulgrana para plantarse en campo ajeno a una velocidad de vértigo. La pelota le llegó a Robben y el holandés hizo el gol de siempre, su gol, un gol que no necesita más explicación que la de control, carrera hacia dentro y disparo a su palo más lejano. Sensacional, impecable.
Como el prodigio pasaba por fabricar seis tantos, el Barça asimiló que de ahí hasta el final sólo le quedaba honrar su historia reciente y tratar de jugar a algo, de hacerlo de la mejor manera posible. Tan sentenciada estaba la película que Vilanova sentó a Xavi y a Iniesta y el Barcelona, sin sus tres referencias, dejó de ser definitivamente el Barcelona.
Fue una tortura sin precedentes y ni siquiera quedaba honor que defender. Piqué marcó en propia puerta y Müller, inmediatamente después, apuntillaba a un enemigo rendido, un enemigo sin alma. Deambuló hasta su defunción, abandonado por un Camp Nou que le dejó en el momento más duro, y aplaudió con educación al Bayern de Múnich, el equipo que le ha descubierto la verdad. Hay cambio de orden en Europa, manda Alemania.

Ficha del partido

Um trabalhador com 91 anos e 76 deles trabalhando na mesma empresa....!

Exame

Desde 1938 Walter Orthmann trabalha na mesma empresa

Conheça a história do gerente de vendas catarinense que, aos 91 anos, está há 75 anos no mesmo emprego e acompanhou o nascimento das leis trabalhistas do Brasil

Walter Orthmann, 90, que trabalha na RenauxView há mais de 75 anos
Walter Orthmann, 90 anos, trabalha na Renauxview há mais de 75 anos (Karime Xavier/Folhapress)
Durante sua carreira, o gerente de vendas Walter Orthmann recebeu seu salário mensal em oito moedas diferentes, foi chefiado por 12 diretores-executivos e mudou de cargo quatro vezes. Mas desde 1938 não alterou o nome da empresa empregadora na carteira de trabalho.
Aos 90 anos, o catarinense Orthmann é o brasileiro que trabalha há mais tempo na mesma companhia, segundo o RankBrasil, uma versão brasileira do livros dos recordes. No dia 17 de janeiro, ele superou o próprio recorde e completou 75 anos de Renauxview, uma empresa têxtil de Brusque, cidade do interior de Santa Catarina. E Orthmann não pretende deixar o cargo e a empresa tão cedo – seu contrato de trabalho expira só em 2021, quando terá 98 anos de idade, e ainda pode ser renovado. 
Orthmann começou sua longeva relação com a companhia aos 15 anos quando assumiu o cargo de funcionário da expedição. Levava uma hora para chegar ao trabalho. O caminho, sem asfalto, era feito a pé. Durante nove meses, das 6h às 18h, a rotina foi “enrolar, empacotar e colocar etiquetas nos tecidos”. O salário inicial era de 100 mil réis. Todo dinheiro, até os 21 anos de idade, foi para as mãos do pai dele.
Para ler a reportagem completa, acesse  

Trotes provocam prejuízo de 20 mil reais... (Tente se adequar ao modo de vida atual...)

Edição do dia 01/05/2013
01/05/2013 09h33 - Atualizado em 01/05/2013 09h33

Trotes para polícia e Bombeiros 




causam prejuízo no interior de SP


Em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, uma dessas chamadas falsas mobilizou 11 equipes de resgate e causou prejuízo de R$ 20 mil.


Em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, a preocupação é com os trotes para a polícia e o Corpo de Bombeiros. Uma dessas chamadas falsas mobilizou 11 equipes de resgate.
“O pneu do carro estourou, eu perdi o controle do carro e ele desceu entre Nova Granada e Onda Verde. Estou tentando subir o barranco puxando a grama, puxando o mato”, diz o homem na ligação.
A voz parece de um homem desesperado. A gravação foi feita pela central de atendimento da Polícia Militar. A suposta vítima até simula um choro para chamar a atenção da atendente.
“Senhor, mantenha a calma, é um acidente, isso acontece”, afirma a atendente.
“Eu sei princesa, eu sei”, diz o homem.
Mas o pedido de socorro não passava de um trote que mobilizou mais de 10 equipes dos Bombeiros e das polícias rodoviárias Federal e estadual. Até o helicóptero águia foi acionado.
Os policiais percorreram mais de 60 quilômetros em busca da família que teria caído de carro em uma ribanceira na BR-153. “Entraram em contato com a gente e afirmaram que o número que entrou em contato com a gente havia efetuado alguns trotes na semana passada junto ao 190”, explica o tenente do Corpo de Bombeiros Orival Santana Junior.
O trote causou um prejuízo de mais de R$ 20 mil à Policia Militar e à concessionária que administra a rodovia. Indignados, os bombeiros que participaram da ocorrência foram ao plantão policial para registrar queixa contra o homem que se passou por vítima.
“Quem de fato precisava do atendimento, necessitava da ajuda, não foi socorrido porque as equipes estavam em outro local prestando um atendimento falso”, afirma o tenente do Corpo de Bombeiros Diego Moraes Machado.

Desabamento de prédio em Bangladesh mata mais de 400 pessoas....


Desabamento »Número de mortos em Bangladesh ultrapassa 400
desaba-620.jpg (620×465)
Publicação: 01/05/2013 08:47 Atualização:

O número de mortos no colapso de um edifício que abrigava uma fábrica têxtil nos arredores da capitalde Bangladesh, Daca, ultrapassa 400, segundo autoridades do país.
Cerca de 20 mil pessoas participaram de manifestações neste 1º de maio em Daca, pedindo a pena de morte para o proprietário do edifício.
O edifício, chamado Rana Plaza, que abrigava cinco fábricas, desabou na quarta-feira passada.
O desastre foi o mais grave na história do país.
A polícia confirmou que 399 corpos foram retirados dos escombros e que outras três pessoas teriam morrido no hospital.

As profissões ficam mais refinadas pela tecnologia e o homem cada vez mais bruto em relação a seu modo de vida...

Conheça oito áreas de trabalho que passam por profundas mudanças

Atualizado em  1 de maio, 2013 - 05:06 (Brasília) 08:06 GMT
Foto: BBC
Muitas profissões passam por mudanças estruturais, legais ou tecnológicas
Não é só o trabalho doméstico, recentemente alvo de uma nova legislação no Brasil, que está em transformação.
Seja por motivos legais, econômicos ou tecnológicos, outras profissões também passam por mudanças significativas, que podem ocasionar desde mais ganhos para o trabalhador até novas exigências de qualificação ou adaptação a novos desafios.
Muitas mudanças são naturais, decorrente da evolução do mercado de trabalho no mundo inteiro e da busca de competitividade nas empresas; outras, são decorrentes das carências e transformações do Brasil.
Com a ajuda de especialistas, a BBC Brasil identificou oito profissões ou áreas de trabalho em acelerado processo de mutação, no Brasil e na América Latina:

Infraestrutura/tecnologia

Com o gargalo da infraestrutura brasileira em um "momento crítico", o Brasil tem um déficit de engenheiros e técnicos, muitos com qualificações bem específicas, diz Priscilla Tavares, pesquisadora da escola de economia da FGV-SP.
Segundo ela, em regiões do interior de São Paulo, onde há forte demanda por esse tipo de mão de obra, torneiros mecânicos podem chegar a ganhar o mesmo que engenheiros.
Especialistas dizem que essa demanda abrange também as áreas de eletrônica, mecatrônica, informática e telecomunicações.
"Todos os profissionais da área de rede (de telecomunicações) estão em transformação", diz João Nunes, diretor da consultoria em RH Michael Page, citando, por exemplo, o avanço da fibra ótica.
"O Brasil, bem como diversos países da América Latina, é deficiente em áreas de alta complexidade, criando uma forte demanda por esses profissionais. "Não há, por exemplo, conhecimento no país para fazer trens de alta velocidade, então a mão de obra e tecnologia têm de ser importadas", diz Nunes.
Aplicativos
Em algumas profissões, aplicativos podem mudar a relação do profissional com seus clientes e provedores
"Estamos evoluindo para um patamar de alto valor agregado, em que não basta construir uma estrada, mas sim uma estrada apta para o trânsito intenso, como no Porto de Santos."

Tecnologia da Informação

A área de TI, antes mais técnica do que funcional, hoje precisa interagir mais com outros departamentos da empresa, para entender e atender suas necessidades – algo que está mudando a forma como esses profissionais são recrutados, segundo João Nunes.
"Hoje esse profissional não é necessariamente um técnico em informática, mas um administrador que entende de tecnologia."
Nunes afirma que cresce também o investimento das empresas – sobretudo bancos, telecomunicações e setores de pesquisa e desenvolvimento – na área chamada de "Big Data", que consiste na análise de uma grande quantidade de dados para atender com mais rapidez as demandas da empresa e seus clientes.
"Para esses cargos, é necessário mais do que uma formação acadêmica", diz Nunes. "(As empresas buscam) pessoas que evoluíram em suas carreiras e têm conhecimentos técnico e de negócios."
Nunes agrega outra mudança vivenciada por essa área: a trabalhista. Com a incorporação de muitos funcionários de TI que antes trabalhavam de forma independente, como PJ (pessoa jurídica), as empresas estão tendo que investir mais para cobrir seus custos trabalhistas e para integrar esses funcionários aos demais.

Caminhoneiros

A Lei dos Caminhoneiros, em vigor desde março, determina que esses profissionais tenham 30 minutos de parada a cada quatro horas de direção, além de 11 horas seguidas de descanso diário. O objetivo da lei é coibir jornadas excessivas e prevenir acidentes nas estradas.
Isso pode trazer benefícios aos profissionais – como o aumento do adicional noturno - mas a medida pode ter efeitos "colaterais" problemáticos, na avaliação de Tavares, da FGV-SP.
Caminhoneiros
Lei passa a regulamentar descanso de caminhoneiros
Primeiro, diz a pesquisadora, há o perigo de que se aumente a informalidade em transportadoras menores, o que seria ruim para os trabalhadores. Outro desafio é que, em muitas estradas brasileiras, não há bolsões adequados onde os caminhoneiros possam descansar com segurança a cada quatro horas dirigidas.
Por fim, existe o impacto econômico da medida: em um país em que a maior parte do transporte é realizado pela malha rodoviária, transportadoras e empresas agrícolas se queixam de que a nova lei vai elevar em cerca de 14% os custos de frete, o que acabará sendo repassado ao consumidor ou ao preço de exportação.
Mas as mudanças legais são uma boa notícia para os trabalhadores, opina João Antonio Felício, secretário da CUT (Central Única dos Trabalhadores). ""É inaceitável que um motorista dirija por 16 horas consecutivas, é um risco."

Prestação de serviços tradicionais

Algumas profissões de baixa remuneração, como as de pintor, encanador ou costureira, passam por uma mudança estrutural, opina Adriano Gomes, professor de administração da ESPM.
Com a adoção de tecnologias mais avançadas por parte de seus fornecedores (no caso de encanadores, empresas de tubos e conexões), muitos estão tendo que se capacitar e sair da informalidade para manter a clientela e os rendimentos.
"As empresas (fornecedoras de material de construção ou tintas, por exemplo) sabem que na ponta precisam de um profissional capacitado e estão fornecendo cursos para formá-los", diz Gomes.
Encanador
Prestadores de serviços tradicionais estão mudando sua capacitação e organização
"E esses profissionais também estão virando pequenos empreendedores, montando empresas ou pequenas franquias de prestação de serviços tradicionais. Hoje é mais fácil chamar um encanador de uma empresa prestadora de serviço do que um indicado pelo vizinho. Quem não se adaptar vai perder espaço."

Professores

Para Regina Madalozzo, professora do Insper, sua profissão está em constante transformação, por conta das mudanças sociais e tecnológicas de cada época. A atual geração, porém, traz desafios extras aos mestres.
"Hoje temos que lidar com alunos (conectados a) celulares, laptop e internet, que desde criança aprendem e pesquisam de outra maneira", diz Madalozzo.
Em uma aula de mestrado recente, recorda, os alunos checavam imediatamente online cada dado que ela citava, algo que aumenta a cobrança sobre o professor.
Ao mesmo tempo, outra mudança está em curso na área de exatas, sobretudo em escolas básicas brasileiras, explica Priscilla Tavares, da FGV-SP.
"Em exatas, há um apagão de professores", afirma. "Mulheres que antes ocupavam esses postos agora têm opções mais bem remuneradas no mercado de trabalho. E os salários de professores ficaram defasados em relação a carreiras que exigem o mesmo nível de educação."
Com isso, resta a muitas escolas optar por profissionais de pior formação ou contratar professores sem a formação adequada para determinada disciplina – por exemplo, um professor de matemática acaba fazendo as vezes de professor de química ou física.

Taxistas

A rotina desses profissionais também está mudando, sobretudo nas cidades-sede da Copa do Mundo e nas capitais em que já existem aplicativos de smartphones.
Os aplicativos colocam os consumidores em contato direto com o taxista que estiver mais próximo dele, substituindo a central telefônica. Sendo assim, muda a relação desse profissional com os dois lados da cadeia.
"Esse mesmo taxista já aceita cartão de crédito e oferece TV para seus passageiros. Não sabemos se essas tecnologias mudarão seu trabalho para melhor, mas certamente são algo novo", diz Adriano Gomes.

Comunicação/jornalismo

Queda em faturamento de jornais, encolhimento das redações, incerteza quanto a como obter receitas com a internet e como lidar com as novas tecnologias. O cenário é de mudanças radicais no setor.
"A informação mudou na forma como é produzida. As pessoas consomem mais informação, mas de pouca qualidade", opina Priscilla Tavares, da FGV-SP.
O mundo digital mudou também a rotina dos profissionais que atuam em comunicação empresarial, diz João Nunes, da Michael Page.
"Os departamentos de comunicação passaram a fazer atualização de Facebook e a cuidar da imagem da empresa nas redes sociais", afirma Nunes. "É uma área que ficou mais jovem. Quem tem menos aptidão acabou deixando o mercado."

Domésticas

Agência Brasil
Profissão das domésticas mudava antes mesmo da PEC
Poucas profissões mudaram tanto no Brasil recente quanto a das domésticas, mesmo antes da mudança na legislação que igualou seus direitos aos dos demais profissionais.
"A PEC (proposta de emenda constitucional) acelerou o processo, mas a profissão já passava por mudanças e aumentos de salário acima da inflação", diz Regina Madalozzo, do Insper.
"Embora ainda tenhamos um número muito elevado de domésticas, muitas já não tinham a pretensão de se manter nesse ramo por muito tempo e trabalhavam para que seus filhos pudessem estudar e buscar outro emprego."
Agora, com a nova lei – que, em partes, ainda precisa ser regulamentada -, a tendência é que haja menos domésticas mensalistas, mas mais diaristas, com um ganho superior por hora trabalhada.
Por se tratar de um processo novo, seus desdobramentos positivos e negativos ainda estão por vir.
"Mas há vantagens para as domésticas, como o tratamento igualitário, o direito ao FGTS e a um horário fixo", diz Madalozzo, lembrando, porém, que a regulamentação adequada do governo é importante para estimular - em vez de inibir - a formalização desses profissionais. "Por enquanto, apenas 30% deles são registrados."