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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Charge de Sponholz // Dilema

Sponholz: O quadro de Chávez e o dilema da Dilma.


Quem quer a coisa simples? // J R Guzzo

Quem quer a coisa simples?

Quem quer a coisa simples?


13 de maio de 2013 
Autor: J.R. Guzzo
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As pessoas pagas para resolver os problemas no Brasil não sabem como resolver coisa alguma. A saída mais simples seria trocar gente com esse perfil por quem saiba e queira resolver – mas isso ninguém quer
Poucas coisas são detestadas com tanto vigor pelos administradores públicos do Brasil quanto ideias ou afirmações simples. Ficam fora de si cada vez que encontram uma delas pela frente. Podem ser os responsáveis pela execução de algum trabalho, ou os encarregados de achar soluções para problemas, ou os que têm como sua obrigação lidar com situações em que exista a possibilidade de surgirem dificuldades – todos eles, quase sem exceção, atiram antes de perguntar em qualquer proposta simples que lhes possa aparecer. Nos casos mais benignos, reagem com sarcasmo (“Santa ingenuidade!”), desprezo ou pura surdez diante do que ouviram. Nos casos mais malignos, respondem com impaciência agressiva, irritação neurastênica ou ódio em estado bruto. A coisa simples, nessas esferas onde cuidam da nossa vida, é o equivalente na sociedade civil ao rato, animal com notórios problemas de imagem. Desde sempre os ratos despertaram uma fúria incontrolável por parte dos homens; sempre que são vistos em algum lugar, mesmo no exercício de atividades perfeitamente lícitas, têm de fugir do grito milenar: “Mata o rato!” Na alta administração nacional, onde se estruturam projetos estruturantes e se aviam políticas públicas normatizantes, o grito é: “Mata o simples!”
As pessoas pagas para resolver os problemas no Brasil não sabem como resolver coisa alguma
Nada poderia ser mais simples para presidentes da República, por exemplo, do que descobrir o seguinte princípio – e, ato contínuo, tratar realmente a sério sua descoberta: “Os problemas que o Brasil não consegue resolver ficam sem solução porque as pessoas pagas para resolvê-los não sabem, pura e simplesmente não sabem, como resolver coisa alguma”. E possível alguém achar que os trens que transportam produtos de exportação para o porto de Santos – o maior do país – trafeguem a 2 quilômetros por hora, no trecho final da viagem, porque não há meios de melhorar uma tecnologia que existe desde 1815? Claro que não. Isso é assim porque o ministro, os subministros e os subs dos subs da área de transportes não têm a menor ideia do que fazer a respeito; se sabem o que fazer, não sabem como, nem quando, nem onde, nem por quê. E concebível que os portos brasileiros sejam tão espetacularmente ruins porque sofrem limitações causadas pelo movimento de translação da Terra, pela tábua de marés ou por algum outro fator incontrolável? Ou, pelas mesmas causas, que navios esperem 40 dias para carregar? Que caminhões façam filas de dezenas de quilômetros para descarregar? Ou que contratos para a venda de soja sejam cancelados porque das 12 embarcações que teriam de entregar só duas chegaram no prazo contratado? O caso, aqui, é ainda pior, porque foi criado um “Ministério dos Portos” só para resolver esse problema, em obediência ao credo segundo o qual dificuldades não se resolvem com gente capaz, trabalho, talento ou disciplina, mas com a invenção de novos ministérios. Quem não sabia resolver o problema dos portos antes do Ministério do Portos continua não sabendo depois do Ministério dos Portos.
Os exemplos aparecem pelos quatro sentidos da rosa dos ventos – e todos deixam mais do que óbvio que os problemas ficam sem solução no Brasil por causa de algo que se chama gente. Como é possível que um personagem capaz de se chamar “dr. Juquinha” tenha conseguido permanecer por oito anos seguidos num cargo-chave para a construção de uma das maiores ferrovias brasileiras, durante os governos Lula e Dilma Rousseff? Depois a presidente se queixa – mas, sinceramente, ela esperava o quê, com esse dr. Juquinha mandando num vasto pedaço de seu governo? Progressos sensacionais no avanço da ferrovia Norte-Sul? Só podia esperar, mesmo, exatamente o que aconteceu: seu notável gestor foi parar na cadeia, embrulhado num desvio de verbas que pode chegar ao montante de 1 bilhão de reais. Trocar gente com esse perfil por gente que saiba e queira resolver problemas, em vez de enriquecer, é o máximo que pode haver em matéria de coisa simples. Mas quem quer a coisa simples?
Fonte: revista “Exame”

OJ Simpson retorna para tribunal de Las Vegas para novo julgamento....

http://www.washingtonpost.com/sports/oj-simpson-hoping-for-new-trial-in-vegas-caper-claims-former-lawyer-had-conflict-of-interest/2013/05/13/66093ae4-bba4-11e2-b537-ab47f0325f7c_story.html

OJ Simpson returns to Las Vegas court in bid for new trial in 2008 robbery-kidnap conviction

(Steve Marcus, Pool/ Associated Press ) - FILE - In this Friday, Oct. 3, 2008 file photo, O.J. Simpson is handcuffed after a verdict of guilty on all counts was read following his trial at the Clark County Regional Justice Center in Las Vegas. The verdict comes 13 years to the day after Simpson was acquitted of murdering his ex-wife Nicole Brown Simpson and Ron Goldman. The return of O.J. Simpson to a Las Vegas courtroom next Monday, May, 13, will remind Americans of a tragedy that became a national obsession and in the process changed the country’s attitude toward the justice system, the media and celebrity. The return of O.J. Simpson to a Las Vegas courtroom next Monday, May, 13, will remind Americans of a tragedy that became a national obsession and in the process changed the country’s attitude toward the justice system, the media and celebrity.
LAS VEGAS — O.J. Simpson was back in a Las Vegas courtroom on Monday to ask for a new trial in the armed robbery-kidnapping case that sent him to prison in 2008.
The former football hero and a new set of lawyers hope to convince a judge during the hearing that trial lawyer Yale Galanter had conflicted interests and shouldn’t have handled Simpson’s case.
Simpson appeared in court wearing a blue jail uniform. His hair was short and grayer than it was during a previous court appearance in 2008.
He entered the courtroom in handcuffs, flanked by guards and nodded and raised his eyebrows to acknowledge people he recognized in the second row.
A marshal had warned people in the audience not to try to communicate with Simpson. No words were exchanged.
Simpson is serving nine to 33 years in a Nevada prison. He’s due to testify Wednesday.
Galanter is scheduled to testify Friday. He is declining comment before then.
Simpson says that Galanter knew ahead of time about his plan to retrieve what he thought were personal mementoes from two sports memorabilia dealers at a casino hotel room in September 2007.
Simpson also said his lawyer never told him a plea deal was on the table.
Galanter was paid nearly $700,000 for Simpson’s defense but had a personal interest in preventing himself from being identified as a witness to the crimes and misled Simpson so much that the former football star deserves a new trial, lawyers for Simpson claim.
“To me, the claims are solid. I don’t know how the court can’t grant relief,” said Patricia Palm, the Simpson appeals lawyer who produced a 94-page petition dissecting Galanter’s promises, payments and performance in the trial that ended with a jury finding Simpson and a co-defendant guilty of 12 felonies.
Of the 22 allegations of conflict-of-interest and ineffective counsel that Palm raised, Clark County District Court Judge Linda Marie Bell has agreed to hear 19.
The five-day proceedings are technically neither a trial nor appeal. There won’t be any opening statements. The judge will listen to testimony before deciding whether Simpson deserves a new trial. It’s not clear whether Bell will rule immediately.
Simpson maintains the plan was to take back what he expected would be family photos and personal belongings stolen from him after his 1995 “trial of the century” acquittal in the slayings of his wife and her friend in Los Angeles.
Simpson was later found liable for damages in a civil wrongful death lawsuit and ordered to pay $33.5 million to the families of Nicole Brown Simpson on Ronald Goldman.
Galanter blessed the plan involving family photos and personal belongings as within the law, as long as no one trespassed and no force was used, Simpson said.
The first witness on Monday was expected to be Dr. Norman Roitman, a Las Vegas psychiatrist who is expected to say that Simpson’s perception of what took place in the Palace Station hotel room might have been hampered by football brain injuries and the effects of several vodka and cranberry juice cocktails he consumed before the confrontation.

    A saga da construção do estádio mais caro da Copa do Mundo - ÉPOCA | Brasil

    A saga da construção do estádio mais caro da Copa do Mundo - ÉPOCA | Brasil
    CENAS BRASILEIRAS - 10/05/2013 21h55 - Atualizado em 13/05/2013 10h22
    TAMANHO DO TEXTO

    A saga da construção do estádio mais caro da Copa do Mundo

    O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, é um exemplo de como as obras públicas no Brasil são delirantes, demoradas e absurdamente caras

    FLÁVIA TAVARES


    |
    Capa - Edição 781 (Foto: Montagem sobre foto Shutterstock)
    Em ÉPOCA desta semana, duas reportagens abordam nossa cultura de atrasos em obras públicas. Uma relata por que a construção do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, é uma das empreitadas mais delirantes já feitas com dinheiro público no Brasil. Outra investiga as principais causas do não cumprimento de prazos nos projetos públicos no país.
    Leia abaixo um trecho da reportagem sobre o Estádio Mané Garrincha:   
    CAPÍTULO 1
    O projeto 

    Em dezembro de 2006, o arquiteto Eduardo de Castro Mello descobriu pela TV que o Brasil seria candidato à sede da Copa de 2014. “A candidatura do Brasil é legítima e tem o apoio de todas as Federações da América do Sul”, disse Ricardo Teixeira, então presidente daConfederação Brasileira de Futebol, a CBF. “O presidente Lula já deu repetidas vezes prova de que será um agente fundamental para a realização da Copa do Mundo. E a iniciativa privada dará a resposta, que, tenho certeza, será positiva.” O plano inicial de Teixeira, como vendido ao público, desenhava o melhor dos mundos para o Brasil: o país, se escolhido sede da Copa, receberia um dos maiores eventos esportivos do planeta – e não pagaria nada por isso. “Não vai ter dinheiro público”, disse Teixeira.
    >>Terrorismo: pode acontecer na Copa?

    Dias depois, Castro Mello ligou para o recém-eleito governador do Distrito Federal e companheiro de outras empreitadas, José Roberto Arruda. Eles se conheciam desde a construção do antigo Estádio Mané Garrincha, nos tempos em que Arruda era fiscal da Novacap, a empresa de obras do governo de Brasília. “José Roberto, é hora de retomarmos o projeto do estádio, que está parado no tempo”, disse Castro Mello. O Mané Garrincha nascera da megalomania do regime militar. As obras do “Brasil Grande” do general Emílio Garrastazu Médici, então presidente do país e um apaixonado por futebol, erguiam-se em Brasília também. O Mané Garrincha, um estádio olímpico para 140 mil pessoas, viria a integrar o complexo esportivo Médici, no centro de Brasília, que incluiria ainda um ginásio e um autódromo. Todas obras superlativas, pagas com dinheiro público – e para lá de questionáveis em termos estéticos, financeiros ou urbanísticos. O projeto do estádio coube ao escritório da família de Castro Mello, cujo pai, Ícaro, tinha experiência na construção de estádios em São Paulo. Em 1974, após um ano de obras aceleradas, o estádio foi inaugurado às pressas. Somente uma parte do anel superior ficara pronta. Isso conferia ao estádio um aspecto banguela – daí a observação de Castro Mello de que o Mané estava “parado no tempo”.
    NÚMEROS O estádio Mané Garrincha, em Brasília, na semana passada. Ele será inaugurado com cinco meses de atraso – e com o dobro do custo previsto no orçamento  (Foto: Celso Junior/ÉPOCA)NÚMEROS
    O estádio Mané Garrincha, em Brasília, na semana passada. Ele será inaugurado com cinco meses de atraso – e com o dobro do custo previsto no orçamento (Foto: Celso Junior/ÉPOCA)
    Cabiam no banguela 42 mil pessoas, capacidade mais que suficiente para atender o público de clássicos como Planalto e Jaguar ou do time da gráfica do Senado contra o Coenge, um combinado dos servidores do governo de Brasília. A capital federal sempre viveu o futebol pela TV, torcendo pelos times grandes do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Recentemente, Brasília contribuiu para a menor renda mundial verificada num campeonato, quando apenas um torcedor compareceu para assistir a uma partida final de um torneio local (Grêmio Brasiliense 2 x 1 Coenge)”, disse o então presidente da Federação Desportiva de Brasília, Wilson de Andrade, pouco antes da construção do Mané Garrincha. Ele afirmou que havia estádios inacabados na capital e que os poucos times locais não tinham torcedores nem sequer dinheiro para pagar a conta de luz. Esse estado de coisas lastimável não mudaria com o novo estádio. Logo se quebrou a promessa, feita pelo governo de Brasília, de continuar a construção dos demais anéis. Quebrou-se também a promessa, feita pela CBD, antigo nome da CBF, de promover no novo estádio jogos dos grandes times do país. Com os anos, o Mané Garrincha e suas linhas interrompidas tornaram-se apenas um elemento fora do lugar no desenho curvo da paisagem de Brasília.
    >>Joseph Blatter: "Copa das Confederações é mais do que apenas um ensaio para a Copa do Mundo"

    O tempo voltou a andar para o Mané no começo de janeiro de 2007, quando Arruda recebeu, em seu gabinete no Palácio do Buriti, o arquiteto Castro Mello. Do Buriti, Arruda e Castro Mello avistavam, pela janela, a silhueta do inacabado Mané, a menos de 1 quilômetro. “Apresentei um pré-estudo, e, depois de 20 minutos de reunião, ele anunciou que Brasília seria a sede da Copa, e eu o autor do novo Mané Garrincha”, disse Castro Mello numa tarde de março deste ano, ao lado do filho, Vicente, também arquiteto, terceira geração da família a desenhar o Mané. Eles estavam numa sala de reuniões no pequeno prédio que abriga a administração do novo Mané, rebatizado mais uma vez. (De Estádio Hélio Prates da Silveira, passara a se chamar Mané Garrincha em 1983, logo após a morte do jogador.) Agora, passaria a se chamar Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Na antessala, acarpetada de verde-grama do chão ao teto, uma maquete de 4 metros quadrados materializava o projeto do novo estádio. Um vídeo institucional repetia na tela LCD os números grandiosos da obra. Faltava um número especial: R$ 1,5 bilhão – o custo, até aquele momento, do estádio mais caro da Copa (o orçamento inicial era de aproximadamente R$ 697 milhões). “Não interessa se é o mais caro, é o melhor”, disse Castro Mello. Ele assegurava que o novo Mané “colocará Brasília no mapa”. “Tem de quebrar o ovo para fazer a omelete.” Atrás da sala onde perorava, erguia-se, quase pronta, a colossal omelete de 1 quilômetro de diâmetro, cercada por 288 pilares de 36 metros de altura.

    Qualquer aspecto do estádio envolve números hiperbólicos. Em sua construção, trabalharam cerca de 6 mil pessoas. Empregaram-se 177.000 metros cúbicos de concreto na obra – mais do que nas Petronas Towers, as torres gêmeas de Kuala Lumpur, na Malásia, que estão entre os prédios mais altos do mundo. A cobertura é um espetáculo de tecnologia: 9.100 placas captam energia solar para transformá-la em 2,4 megawatts de energia, suficientes para abastecer o estádio e mais 2 mil casas da cidade. Haverá 8.420 vagas de estacionamento, 22 elevadores, 50 rampas e 12 vestiários.

    Naquele momento, em março, a omelete já estava bem atrasada. Tudo atrasou na construção do Mané, como atrasou, ressalte-se, nos demais estádios da Copa. A licitação atrasou. O início das obras atrasou. O estádio deveria ficar pronto em dezembro do ano passado. Não ficou. O novo prazo da Fifa encerrava-se em abril. O governador de Brasília, Agnelo Queiroz, marcou a inauguração para o aniversário da capital, em 21 de abril. Parecia um prazo impossível de cumprir. Chove muito em Brasília nesse período. Agnelo desafiou as previsões pessimistas – e perdeu. Seis dias antes do prazo, Agnelo adiou a inauguração para 18 de maio, menos de um mês antes da abertura da Copa das Confederações, quando o Mané receberá o jogo do Brasil contra o Japão. O governo de Brasília argumenta que as obras não estão atrasadas. “Estamos oito meses adiantados”, afirma Cláudio Monteiro, secretário da Copa do Distrito Federal. O calendário de Monteiro é peculiar: estabelece que o estádio só deveria ficar pronto em dezembro, para ser usado na Copa do Mundo.

    Portanto, se não houver mais um adiamento, no próximo sábado – quatro décadas após o inesquecível clássico de um só espectador entre Grêmio Brasiliense e Coenge –, o novo Mané, aquele estádio que parara no tempo, será finalmente reaberto. A ocasião é especial: final do Candangão, como é conhecido o campeonato brasiliense de futebol. Em campo, em vez de Grêmio Brasiliense e Coenge, Brasília contra Brasiliense.
    >>Leia os outros capítulos desta história em ÉPOCA que está nas bancas

    Complicação para o uso do Maracanã. Juíza suspende leilão do Maracanã na licitação...

    Juíza suspende leilão do Maracanã e vê “ilegalidades” na licitação

    Juíza suspende leilão do Maracanã e vê “ilegalidades” na licitação


    Um dia após o governo do Rio anunciar o vencedor do processo de licitação da concessão do Maracanã para a iniciativa privada, a Justiça suspendeu o processo, questionando a legalidade do leilão.
    A licitação foi vencida pelo consórcio Maracanã SA, formado pela construtora Odebrecht, a empresa IMX, do empresário Eike Batista, e a AEG. O consórcio ofereceu o valor de R$ 5,5 milhões por ano, em 33 parcelas, totalizando R$ 181,5 milhões – cerca de R$ 26 milhões a mais do que o que foi oferecido pelo concorrente. Além disso, terá que investir mais R$ 600 milhões em obras e reformas no entorno do estádio e no Maracanãzinho. Com a vitória, o consórcio poderá administrar o estádio por 35 anos.
    Após o leilão, o Ministério Público do Rio entrou na Justiça contra o processo. O MP critica a escolha do modelo de parceria público-privada para o Maracanã, e acredita que o leilão pode ser prejudicial ao patrimônio público. Além disso, questiona a participação da IMX no processo de licitação, já que a empresa elaborou os estudos de viabilidade da concessão. Segundo o MP, a IMX teve acesso a informações privilegiadas e, portanto, não poderia participar da licitação.
    Na liminar desta sexta-feira (10), a juíza Gisele Guida de Faria, da 9ª Vara de Fazenda Pública, diz que encontrou a “presença de ilegalidades que contaminam a licitação em apreço”. Segundo a decisão, o Rio não poderia conceder a terceiros a exploração do entorno do estádio.
    É a segunda vez que a Justiça barra a licitação do estádio. Na primeira, no dia 10 de abril, o governo recorreu e conseguiu derrubar a liminar que suspendeu o processo.

    Papa Francisco canoniza duas freiras latinas: uma mexicana e outra colombiana - ÉPOCA | Mundo

    Papa Francisco canoniza duas freiras latinas: uma mexicana e outra colombiana - ÉPOCA | Mundo
    VATICANO - 12/05/2013 11h37 - Atualizado em 12/05/2013 12h17
    TAMANHO DO TEXTO

    Papa Francisco canoniza duas freiras latinas: uma mexicana e outra colombiana

    Além das freiras, o pontífice declarou santos 800 mártires italianos assassinados em 1480 pelos otomanos

    AGÊNCIA EFE



    As imagens das duas freiras: à esquerda, a colombiana Laura Montoya e Upegui e, à direita, a mexicana Guadalupe García Zavala (Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI)
    papa Francisco proclamou neste domingo (12) os primeiros santos de seu pontificado: a freira colombiana Laura Montoya e Upegui (1874-1949), a mexicana Guadalupe García Zavala, conhecida como mãe Lupita (1878-1963), além de 800 mártires italianos assassinados em 1480 pelos otomanos.
    Após as palavras do papa, uma música sacra foi tocada, e os olhares dos milhares de fiéis reunidos para a cerimônia se dirigiram para os dois grandes retratos das freiras latino-americanas e para uma tapeçaria que representa os "mártires de Otranto", a cidade do sul da Itália onde foram assassinados.
    Papa Francisco ao lado de uma bandeira da Colômbia, país de origem de uma das freiras canonizadas (Foto: AP Photo/Gregorio Borgia)
    A canonização foi pedida a Francisco pelo cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Depois, o papa procedeu ao rito de canonização, uma longa fórmula em latim. "Os incluímos no livro dos santos e estabelecemos que em toda a Igreja sejam devotamente honrados entre os santos", disse o papa.   
    A cerimônia foi celebrada em uma manhã ensolarada, embora com algumas nuvens, na praça de São Pedro do Vaticano e da mesma participam delegações oficiais de Colômbia, México e Itália.

    Luto da independência e da transparência no currículo da TV Cultura ... ou mais do mesmo

    A TV Cultura sobreviverá a 2014?

    tv_cultura.jpg (200×160)A Fundação Padre Anchieta só tem um caminho: propor uma revolução interna de transparência, baseada em parâmetros públicos

    13 de maio de 2013 | 2h 06 

    Eugênio Bucci - O Estado de S.Paulo

    A Fundação Padre Anchieta, que controla a TV Cultura e a Rádio Cultura de São Paulo, acaba de ser pendurada num ponto de interrogação do tamanho de sua própria história. A pergunta, a terrível pergunta que pôs em suspenso (e em suspense) o futuro da instituição é a seguinte: conseguirá a Cultura se conduzir como instituição verdadeiramente pública, independente do governo, ou será posta de uma vez por todas a serviço dos interesses partidários instalados no Palácio dos Bandeirantes?

    Ninguém, hoje, sabe responder com segurança. A emissora que já teve em seus quadros Vladimir Herzog, cujo nome inspira até hoje a melhor tradição jornalística de espírito crítico, chega a 2013 abduzida por indagações acerca de sua identidade, seus rumos e sua capacidade de se renovar. Às margens do rio Tietê, ela olha para o céu claro e frio: "Quem sou? Para onde vou?".

    Por vezes, é como se não houvesse mais esperança alguma. Um clima de luto silencia alguns de seus dirigentes históricos. O pessimismo declarado do atual presidente, João Sayad, é a mais eloquente prova disso. Ele poderia tentar sua recondução por um segundo mandato, mas jogou a toalha. Na segunda-feira passada, expôs seu estado de ânimo num artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, sob um título que nos remete uma vez mais ao rio Tietê: "Taxonomia dos ratos".

    Para João Sayad, o outono da TV Cultura é uma decadência moral. Segundo a lógica que podemos extrair de suas palavras, a TV Cultura vem perdendo as suas chances de independência jornalística, de brilho cultural e de integridade administrativa. O porvir é sombrio. Em sua gestão, Sayad procurou sanear as contas e, principalmente, os métodos de gestão. Portador de uma ojeriza visceral a clientelismos (no atacado e no varejo), declarou mais de uma vez que, para oferecer serviços de qualidade, um órgão público deve observar a retidão e a transparência administrativa. Impossível discordar. O que preocupa é que, nesse artigo de despedida, somos levados a crer que a transparência e a independência sofreram uma derrota.

    Sayad fala como quem perdeu a guerra. Em tom de fastio, usa todos os parágrafos de que dispõe para amaldiçoar a corrupção, a grande e a pequena. Não menciona o nome da TV Cultura uma única vez, não lança acusações contra ninguém; apenas confessa o seu próprio desalento e, assim, confere um aspecto pútrido ao gigantesco ponto de interrogação de que pende, hoje, a entidade que presidiu. Ele afirma que "a corrupção pequena contrata parentes, compra papel higiênico superfaturado, orienta a criação de empresas de fachada para prestarem serviços, cria cooperativas para pagar funcionários terceirizados, faz acordo de 'kick back' com os fornecedores e, principalmente, avacalha, paralisa, lasseia e termina por matar a organização que administra". Ao final, sugere que chamemos a "corrupção mixa" de "corrupção brega", e desabafa: "Minha vontade de prosseguir na tarefa acabou. Estou indignado".

    Indignado com o quê? Ele não diz com exatidão, mas figuras que têm peso nesse jogo sabem muito bem do que ele fala. A Fundação Padre Anchieta só tem um caminho: promover uma revolução interna de transparência, baseada em parâmetros públicos de avaliação de desempenho, para alcançar a excelência nos serviços que presta ao povo de São Paulo. Acontece que esse caminho só será viável se houver independência (em relação ao governo). Se abaixar a cabeça aos humores do Palácio dos Bandeirantes, a instituição se deixará reger por critérios estranhos à sua missão: rusgas partidárias, vaidades de homens públicos, afinidades ideológicas, proteção de apaniguados - vícios incompatíveis com o princípio da impessoalidade e com a qualidade da programação.

    O drama atual da TV Cultura é ao mesmo tempo um drama de dimensões éticas (vide o artigo de João Sayad), estéticas e, sobretudo, políticas. Ele será superado - ou não - na postura jornalística da emissora. Não adianta: a alma de uma emissora pública é o seu jornalismo. Alguns acreditam numa programação apenas educativa, recreativa. Acreditam até no "entretenimento". Esses, na verdade, defendem programações chatas, bajulatórias e irrelevantes. Ou o jornalismo de uma emissora pública incomoda o poder e, com isso, ilumina e orienta a postura de todos ali dentro, ou nada feito. João Sayad cometeu seus erros, mas tentou limpar os métodos e caminhar na direção de um conteúdo menos chapa-branca. Realizou um bom debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, no primeiro turno de 2012, depois de um jejum de 16 anos em debates eleitorais. Fez um Roda Viva mais livre das conveniências governamentais. Deu seus passos e, então, desistiu.

    Agora, resta a interrogação enferrujada às margens do Tietê. No próximo período, o teste de fogo da Cultura virá com o ano eleitoral de 2014. Se ela se acomodar ao papel de sala de visitas do Palácio dos Bandeirantes, evitando arranca-rabos, vai morrer um pouco mais. Talvez definitivamente.
    * Eugênio Bucci é jornalista e professor da USP e da ESPM.