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domingo, 16 de junho de 2013

Os manifestantes das passeatas contra "vinte centarros" de aumento nas tarifas dos transportes públicos pertencem ao cardápio novo para escolhas de candidatos às futuras eleições de 2014

MANIFESTAÇÃO - 14/06/2013 19h05 - Atualizado em 15/06/2013 11h50
TAMANHO DO TEXTO

Quem são os manifestantes que pararam as grandes cidades do país

De onde vêm, o que querem e como agem os jovens que foram às ruas protestar contra o aumento das passagens do transporte público

ALBERTO BOMBIG E VINÍCIUS GORCZESKI (TEXTO), IGNACIO ARONOVICH (FOTOS)

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Participantes do protesto contra o aumento das tarifas no transporte público de São Paulo (Foto: ÉPOCA)
>>Este texto faz parte da edição de ÉPOCA desta semana. Na revista que chega às bancas no fim de semana, saiba mais sobre esses jovens.
Quinta-feira à noite na cidade de São Paulo. Bares, restaurantes e casas noturnas costumam fazer de alguns bairros paulistanos referências mundiais de entretenimento noturno, numa prova de que a capital paulista não dorme. Quando o paulistano não trabalha, está se divertindo. Tal organismo pulsante de luz e vida tem uma medula, a Avenida Paulista. Às 22 horas da última quinta-feira, dia 13, o mais conhecido cordão de asfalto da cidade estava silencioso, tomado por uma fina névoa de gás lacrimogêneo. Como no início do século passado, cavalos percorriam a via pública em galope desabalado. Talvez como sinal dos tempos, os animais eram comandados por integrantes do Regimento de Cavalaria 9 de Julho da Polícia Militar. Junto dos batalhões de choque, da Força Tática e da Rota, a cavalaria expulsava quem tentasse passar pela avenida. A Paulista se transformara numa zona militarizada. A PM reafirmava sua autoridade, após um violento confronto com militantes do Movimento Passe Livre (MPL), que fazia seu quarto protesto contra o aumento da passagem de ônibus na cidade neste mês.
Capa - Edição 786 (Foto: ÉPOCA)
Os manifestantes, jovens em sua maioria, haviam chegado à Paulista por volta das 21 horas em três grupos – pelas ruas Augusta, Haddock Lobo e Bela Cintra. Vinham do centro de São Paulo, empunhando cartazes contra a elevação de R$ 3 para R$ 3,20 nas tarifas de transporte público. Como se comemorassem a conquista de campeonato de seu time do coração, cena comum para o local, entoavam ataques ao prefeito Fernando Haddad (PT), ele mesmo um militante estudantil em seus tempos de aluno de Direito na Universidade de São Paulo, nos anos 1980: “Dança, Haddad, dança aqui até o chão; aqui é o povo unido contra o aumento do busão”. Motoristas e pedestres assustados tentavam correr dos manifestantes. Carros pegavam a contramão na movimentada avenida, em sinal de pânico. Dois dias antes, outro protesto deixara um rastro de destruição, com estações de metrô e pontos de ônibus depredados – além de agências bancárias.  
Pouco antes do protesto de quinta-feira, a Polícia Militar de São Paulo, subordinada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), decidira que, em hipótese alguma, permitiria que o protesto chegasse mais uma vez à Paulista. “Eles (manifestantes) tinham concordado com esse entendimento”, disse Alckmin ao explicar a ação violenta de policiais para interromper o protesto. Se concordaram, mudaram de opinião. A presença na Paulista foi claramente definida por integrantes do movimento como um objetivo a atingir. Alckmin tomou a decisão de ser duro na repressão em comum acordo com Haddad e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, numa rara união entre autoridades tucanas e petistas. Juntos, eles também decidiram não recuar em relação ao novo preço da tarifa de transporte, implantado no último dia 2 e válido para ônibus, metrô e trens da capital. A inusitada parceria dos adversários políticos é um sinal da surpreendente força adquirida pelos protestos e seus organizadores, o Movimento Passe Livre. 
Criado em 2005, por jovens num acampamento do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o MPL se diz independente de partidos políticos – mas se escora em alguns. Organiza-se por meio de redes sociais na internet, e alguns de seus membros defendem princípios anarquistas. Dizem lutar por transporte público gratuito e de qualidade para a população. Uma das principais bandeiras é a migração do sistema de transporte “privado” para um sistema gerido diretamente pelo Estado, com a garantia de acesso universal a qualquer cidadão, por meio do “passe livre” – o fim de cobrança de tarifa.
O apelo das autoridades para que suas reivindicações sejam apresentadas de modo pacífico, pelos canais democráticos tradicionais, não surtiu efeito até agora. O ativismo do MPL envolve ação direta, na rua. “A única maneira é parar o trânsito”, diz a estudante de letras da Universidade de São Paulo (USP) Raquel Alves, de 20 anos, militante do MPL. “Infelizmente, o vandalismo e a violência são necessários, para que apareça na mídia. Se saíssemos em avenidas gritando musiquinha, ninguém prestaria atenção.”
O MPL se inspira nos movimentos de jovens que nos últimos anos tomaram espaços públicos no Oriente Médio, na Europa e nos Estados Unidos. A ampla maioria dos militantes já nasceu num regime democrático, portanto não precisa lutar pela democracia, como os militantes da Primavera Árabe. Assemelham-se mais aos americanos do Occupy Wall Street ou aos envolvidos nos tumultos que marcaram capitais europeias, como Londres ou Madri em 2011. Todos protestam em meio ao que chamam de “crise do capitalismo”.
O antropólogo anarquista David Graeber, um ex-professor da Universidade Yale que se transformou em guru dessa juventude, afirma que o Occupy Wall Street se caracterizava pela recusa de lideranças tradicionais. Por oposição a partidos políticos ou organizações hierarquizadas – chamadas, no jargão dos ativistas, de “verticais” –, ele postulava um movimento sem hierarquia – “horizontal”. O protesto começou num pequeno parque no distrito financeiro de Manhattan e chegou a mobilizar milhares de pessoas que, inicialmente, culpavam o sistema financeiro pela crise econômica. Protestos eram marcados pela internet. Decisões eram tomadas em assembleias. Havia liberais e todo tipo de esquerdista. Analistas viram no Occupy Wall Street uma espécie de ressurgimento de ideais anárquicos, tanto na forma de organização como na rejeição às instituições. Embora seja diferente na forma, o MPL guarda semelhanças, na atitude, com essa nova linhagem de ativistas do século XXI. “Os jovens não estão apáticos como em décadas anteriores”, diz Gabriel Medina, coordenador de Juventude da prefeitura de São Paulo. Ex-coordenador da Juventude do PT, até há pouco tempo próximo ao MPL. 
O aumento das passagens em São Paulo e no Rio de Janeiro deveria ter acontecido no início do ano. Foi adiado seis meses, para atender a um pedido da presidente Dilma Rousseff, preocupada com a alta dos preços. Quando veio, ficou abaixo da inflação. Desde o aumento da tarifa de 2011, a inflação foi de 15,5%, o que justificaria um aumento maior que os 6,7% de São Paulo. Desde 2003, a inflação acumula alta de 81,7% – ante 88,2% de aumento da tarifa em São Paulo e 182,5% no salário mínimo.
Os números não sensibilizaram o MPL, cuja cartilha de protestos mistura técnicas das recentes ocupações no exterior a preceitos clássicos de guerrilha urbana. Entre os manifestantes presos pela PM na última semana, alguns portavam coquetéis molotovs e até facas. “Fechar as ruas com fogueiras e barricadas não fomos nós que inventamos”, disse a ÉPOCA o manifestante Marcelo (nome fictício). “Somos de um grupo de anarquistas e punks e pegamos carona para protestar contra tudo o que está aí”, afirmou mais tarde, logo após depredar um ônibus. 
A passeata de quinta-feira partiu do Theatro Municipal, no centro histórico paulistano. A organização estava sob a liderança de Mayara Longo Vivian, de 21 anos, uma estudante de geografia da USP. Ela usava três celulares ao mesmo tempo para definir os rumos do protesto. ÉPOCA testemunhou Mayara receber uma notícia: o grupo decidira seguir até o Parque do Ibirapuera, em vez de encerrar o protesto no local definido com a PM: a Praça Roosevelt. “Nós (o MPL) somos cerca de 15 pessoas. Não temos controle de tudo. Como estava pacífico, percebemos que daria para ir até lá (Ibirapuera)”, disse Mayara, um dia depois do protesto. Não deu. Após uma frustrada tentativa de negociação com a PM, a tropa de choque lançou bombas de efeito moral e gás lacrimongêneo. Os confrontos que se seguiram deixaram dezenas de feridos, entre eles jornalistas, atingidos por bombas e balas de borracha lançadas por policiais.  
Os integrantes do MPL negam ter líderes. Planejar os protestos e falar com a imprensa são funções restritas a um pequeno grupo, que não revela onde se reúne. “É mais presencialmente do que pela internet”, diz Mayara. As decisões centrais são repassadas aos demais e divulgadas por meio de redes sociais na internet. Apesar de se dizer apartidários, vários de seus adeptos do MPL defendem ideias revolucionárias e de esquerda. Na última manifestação, havia dezenas de representantes de partidos políticos, como PCO, PSTU ou PSOL. 
Na quinta-feira, ações semelhantes tomaram os centros do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. No Rio, o elo com o MPL é feito por meio da central sindical Conlutas, ligada ao PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado). Ela patrocina greves e tem dado dor de cabeça a petistas, tucanos e peemedebistas. O PSTU ajudou a convocar o protesto no centro do Rio, que tomou a avenida Rio Branco. Os manifestantes gritavam slogans contra o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, do PMDB. O governador Alckmin diz não acreditar na independência do MPL. “É uma minoria, que faz trabalho político.”
Até a semana passada, o Palácio do Planalto pouco sabia sobre o MPL. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não antecipara à Presidência da República que poderiam ocorrer novas manifestações, muito menos com tamanho grau de virulência. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal acompanhasse o caso. A presidente Dilma preferiu ficar distante. O MPL promete mais barulho. Se suas ações não forem motivadas apenas pelo aumento das passagens de ônibus, ela talvez tenha de rever sua decisão. 
>>Leia mais em ÉPOCA desta semana

Eu penso que...: PARODIA VIRTUAL DE DILMA IRONIZA VAIAS

Eu penso que...: PARODIA VIRTUAL DE DILMA IRONIZA VAIAS: Dilma Bolada há 3 horas FIM DE JOGO: Turma da Mônica 3 x 0 Pokémon O recalque dos invejosos bateu na minha faixa presidencial e...

sábado, 15 de junho de 2013


PARODIA VIRTUAL DE DILMA IRONIZA VAIAS



FIM DE JOGO: Turma da Mônica 3 x 0 Pokémon
O recalque dos invejosos bateu na minha faixa presidencial e voltou em forma de gols para a seleção...
A gentalha que me vaiou é a mesma que pagou R$300 para assistir ao jogo e vão agora agora comer em restaurantes caros e voltar nos seus carrões para casa, que não suporta me ver linda e maravilhosa no poder, assim como não suportavam ver o brother Lulãoporque era operário, a elite que não está nem aí pro povo brasileiro porque tem e sempre terão dinheiro para comprar os ingressos caros, seja lá em qual Governo for.
Vocês podem pensar o que for, mas tenham certeza: esses que estavam aqui no estádio estão pouco se importando para o povo trabalhador, nunca estarão em nenhum protesto porque não se misturam, chamam manifestantes de vagabundos e sempre vão torcer para que vocês continuem do lado de fora protestando e eles aqui dentro...

As críticas não me abalam, os elogios não me iludem, sou o q sou e não o que dizem! Vivo o presente, não temo o futuro e dane-se a oposição!

A mim? O que me importa é o que o povo de verdade diz, e o evento que dirá isso também acontece de 4 em 4 anos, mas não se chama Copa, se chama Eleições!

VIVA A DEMOCRACIA!

ÊTA PRESIDENTA VERDADEIRA!!!
(aqui).
Brasil, país rico é país com liberdade expressão.

Temos vagas para vândalos!

Abertura da Copa das Confederações terá protestos em três estados - Confederações 2013 - iG

1- Pode-se garantir trabalho por pelo menos o tempo que durar a Copa das Confederações;
2 - Pode-se garantir visibilidade para quem quiser se comunicar com o seu eleitorado futuro;
3 - O resultado do trabalho (dinheiro) deve pagar com pouca folga os custos dos vícios de cada um;
4 - Os benefícios desse trabalho podem garantir 'o leite das crianças'... ;
5 - Garanta mais uma linha no seu currículo e fique a vontade  para mostrar seus atributos...

Abertura da Copa das Confederações terá protestos em três estados

Em Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, entidades querem denunciar negligência com direitos humanos e excesso de gastos para a Copa do Mundo

iG Brasília 
Movimentos sociais prometem voltar a realizar novas manifestações neste sábado, dia de abertura daCopa das Confederações . Os movimentos Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Organização de Comunicação Popular, o Movimento de Mulheres, o Movimento Copa Para Quem e o movimento Resistência Urbana farão manifestações em Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro contra os gastos do Governo Federal na Copa do Mundo e Copa das Confederações.
Cartaz pede "mais amor" em Brasília. Ao fundo, o Estádio Mané Garrincha. Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press
1/11

Em Brasília, os manifestantes prometem se concentrar em frente à rodoviária do Plano Piloto, na região Central. A rodoviária fica a aproximadamente um quilômetro do Estádio Mané Garrincha, onde acontecerá a abertura da Copa das Confederações com o jogo entre Brasil e Japão. “Quando falam da Copa, falam que estão pensando no povo. Mas, na verdade, esse pensamento não existe”, disse Eduarda Conceição, uma das organizadoras do protesto em Brasília.
No Rio de Janeiro, os protestos contra a Copa ocorreram por meio de uma competição esportiva que será realizada a partir das 9h, no Quilombo da Gamboa. Em Belo Horizonte também haverá uma pelada como forma de mobilização.
Segundo essas entidades, os movimentos visam denunciar violações aos direitos humanos e a falta de controle com os gastos públicos. Um exemplo é o estádio Mané Garrincha, orçado inicialmente em R$ 671 milhões e no qual foi gasto aproximadamente R$ 1 bilhão.
Os manifestantes também querem aproveitar esses atos para denunciar a violência contra a mulher, contra os homossexuais, aumento da dívida pública, excessos de atos de repressão contra manifestações pacíficas.
Nesta sexta-feira, aproximadamente 200 pessoas integrantes do movimento fecharam o Eixo Monumental e queimaram pneus . A Polícia foi chamada mas não houve confronto. Ao final dos protestos, uma pequena comitiva foi recebida por membros do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo informações da Polícia Militar do GDF, serão efetuadas prisões em caso de abusos por parte dos manifestantes.
Houve também manifestações na Avenida Paulista, em São Paulo. Duas faixas da via foram interditadas em função dos protestos. O ato também reuniu cerca de centenas de pessoas. A organização afirma que pelo menos 100 mi pessoas, apenas em São Paulo, foram despejadas por causa de obras da Copa do Mundo.



    sexta-feira, 14 de junho de 2013

    Temos ofertas de empregos para vândalos no território nacional... !

    País

    Protestos em SP têm mais de 200 presos e 100 feridos

    Portal Terra
    Pelo menos 230 pessoas foram presas durante o protesto realizado na noite de quinta-feira, em São Paulo, contra o aumento da tarifa de transporte público na cidade - que foi marcado por violência da Polícia Militar contra manifestantes, repórteres e pedestres. 
    Segundo a PM, o número total de detidos chegou a 232 - 198 que foram levados ao 78º Distrito Policial e 34 ao 1º DP. Pelo menos quatro pessoas continuavam presas na manhã desta sexta-feira, segundo a GloboNews, porque são acusadas de dano ao patrimônio público e formação de quadrilha - o último é crime inafiançável.
    Manifestante é presa por policiais militares durante o protesto na noite de quinta-feira
    Manifestante é presa por policiais militares durante o protesto na noite de quinta-feira
    A corporação afirmou que 12 policiais ficaram feridos durante os confrontos, mas nenhum com gravidade. Segundo o Movimento Passe Livre, 100 pessoas estariam feridas. Ainda não há confirmação do número oficial de manifestantes feridos no protesto.
    Além da Tropa de Choque da PM, a Ronda Ostensiva com Apoio de Bicicleta (Rocam), a Força Tática e a cavalaria participaram da operação que tentou conter os manifestos, totalizando aproximadamente 400 homens.
    De acordo com os policiais civis no local, muitos jovens foram levados para a delegacia por terem vinagre dentro das mochilas. Os agentes não souberam, no entanto, explicar por que o porte da substância foi considerado motivo para averiguação.  Os manifestantes dizem que levam vinagre para se proteger do gás lacrimogêneo.
    O estudante de geografia Tiago Gomes disse que ficou mais de quatro horas detido por ter vinagre na mochila. "O vinagre era para tentar me proteger do gás lacrimogêneo", disse o rapaz, que nos outros três protestos promovidos pelo Movimento Passe Livre (MPL) foi atingido por bombas com a substância lançadas pela polícia. Levado para a delegacia no final da tarde, ele só pôde sair depois das 20h.
    Morador do Capão Redondo, periferia da zona sul paulistana, Jhonilton Sousa disse à Agência Brasil que foi abordado no Largo São Francisco por policiais militares. Ao revistarem a mochila do jovem de 22 anos, encontraram um cartaz de cartolina contra o aumento das passagens e uma jaqueta do movimento punk, com o símbolo da anarquia. "Aí ele disse: ah, não, anarquia, não. E me levou preso", relatou o jovem, que ficou mais de três horas na delegacia.
    A história é semelhante à contada pelo jornalista Marcel Buono, 23 anos. Ao chegar à estação Anhangabaú, da Linha 3-Vermelha do Metrô, ele foi abordado por policiais. "Logo na saída, tinha uma fileira de policiais fazendo revista", disse. Os PMs encontraram na mochila uma câmera de vídeo que o rapaz pretendia usar para filmar o protesto para um blog de cobertura colaborativa montado com amigos.
    Marcel disse que os policiais foram truculentos na abordagem. "Colocaram dentro do ônibus (para levar para a delegacia) e tinha que sentar em cima da mão. Disseram que, se tirasse a mão, ia ser encarado como uma agressão", relatou o jovem, que também só foi liberado após as 20h.

    Política é assim mesmo... Seja aqui, seja acolá !

    Acusado por ataque em Buenos Aires está entre candidatos no Irã

    Atualizado em  13 de junho, 2013 - 09:47 (Brasília) 12:47 GMT
    Candidatos presidenciais  Foto BBC
    Apenas seis candidatos participam de pleito nesta sexta-feira
    Para concorrer nas eleições iranianas, todos os candidatos têm de receber a aprovação do chamado Conselho dos Guardiães – órgão que zela pela aplicação da lei islâmica no país e sofre grande influência do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei (desde 1989, chefe de Estado iraniano).
    No caso das eleições para a Presidência do dia 14, apenas oito, de uma lista de mais de 600 pré-candidatos, passaram pelo crivo desse órgão - e, desses, dois já desistiram da disputa.
    Dos seis que terão seus nomes inscritos nas cédulas eleitorais, quatro são considerados conservadores, um seria centrista e o último, independente.
    Há indícios de que os reformistas poderiam tentar unir forças em torno do centrista Hasan Rouhani permitindo que ele chegue ao segundo turno.
    Mohammad Reza Aref, o único reformista aprovado pelo Conselho dos Guardiães, desistiu da disputa na terça-feira, aparentemente depois de conversar com o ex-presidente Mohammad Khatami, líder reformista que apoia Rouhani.
    Entre os conservadores, o favorito seria Saeed Jalili, principal negociador do Irã para questões nucleares.
    Todos os candidatos, porém, são vistos como figuras leais a Khamenei. É improvável que qualquer um promova uma mudança real em temas ligados ao controverso programa nuclear iraniano - que levou EUA e a União Europeia a adotarem sanções contra o Irã -ou mesmo nas relações do regime com o Ocidente.
    Confira aqui os perfis dos candidatos:

    Saeed Jalili – Conservador

    Saeed Jalili (Foto Reuters)
    Jalili é o principal negociador nuclear iraniano
    Principal negociador nuclear iraniano desde 2007, concorre à Presidência pela primeira vez, sendo visto como uma figura muito próxima ao líder supremo Ali Khamenei.
    Sites iranianos o retratam como um intelectual "apegado a ideais islâmicos" e que leva uma "vida simples".
    Acredita-se que implementaria uma política externa agressiva e resistiria a possibilidade de qualquer abertura interna.
    Foi parte da força paramilitar Basij e serviu na guerra Irã-Iraque (1980-1988), perdendo a perna direita em combate. Também completou um doutorado, com uma tese sobre o "pensamento político no Corão".
    Para seus críticos, carece de experiência administrativa para governar o país.

    Hasan Rouhani – Centrista

    Hassan Rouhani (Foto AP)
    Rouani seria o mais moderado entre os candidatos
    Ocupou vários postos-chave no Parlamento do país e já foi representante de Khamenei no Conselho Supremo de Segurança Nacional.
    Fluente em inglês, alemão, francês, russo e árabe, também atuou como negociador de temas ligados ao programa nuclear do país e hoje dirige um centro de pesquisas oficial.
    Descrito como "moderado" ou "conservador pragmático", já criticou abertamente o presidente Mahmoud Ahmadinejad e tem o apoio do ex-presidente e líder reformista moderado Mohammad Khatami.
    Durante manifestações estudantis em 1999, defendeu que os detidos por destruir patrimônio do Estado fossem condenados à morte se provada sua culpa.
    Mais recentemente, porém, apoiou as manifestações que eclodiram após a eleição de 2009 e criticou o governo por se opor ao "direito das pessoas protestarem pacificamente".

    Mohammad Baqer Qalibaf – Conservador

    Mohammad Qalibaf
    O prefeito de Teerã seria um tecnocrata
    Crítico das políticas econômicas do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, o atual prefeito de Teerã, é visto como um conservador pragmático - ou um "tecnocrata modernizador" leal ao líder supremo.
    Na eleição presidencial de 2005 ficou em quarto lugar.
    Foi comandante militar e da polícia e também serviu na guerra contra o Iraque.
    Teria apoiado as táticas que conseguiram suprimir protestos estudantis em 2003 sem fazer nenhuma vítima fatal e foi o responsável pelas reformas que permitiram a entrada de mulheres na polícia.

    Mohsen Rezai – Conservador

    Mohsen Rezai (Foto AFP)
    Rezai é procurado pela Interpol
    Serviu por mais de 15 anos como comandante da Guarda Revolucionária.
    Acusado pela Argentina de envolvimento no atentado de 1994 que matou 85 pessoas em um centro judaico em Buenos Aires, está na lista de procurados da Interpol.
    Ficou em terceiro lugar nas eleições de 2009, com apenas 1,7% dos votos. Inicialmente contestou o resultado, desistindo do protesto depois que o líder supremo decidiu apoiar a vitória de Ahmadinejad.
    É considerado um aliado próximo de Khamenei e um crítico do atual presidente, particularmente em questões econômicas.

    Ali Akbar Velayati – Conservador

    Velayati (Foto Fars)
    Velayati é assessor do líder supremo
    Conselheiro de assuntos internacionais do Líder Supremo desde 1997 também foi o chanceler que mais tempo ficou no cargo.
    Nascido em 1945 em Teerã, formou-se em medicina e foi vice-ministro da Saúde (1980-1981) e ministro das Relações Exteriores (1981-1997).
    Muitos iranianos referem-se a Velayati como o "Senhor 'Posso?'", por causa do rumor de que ele sempre procura a permissão do líder supremo para tomar uma decisão.

    Mohammad Gharazi – Independente

    Mohammad Gharazi (Foto Reuters)
    Gharazi não teria recursos para a campanha
    A decisão do Conselho de Guardiães de aprovar sua candidatura surpreendeu muita gente, já que ele teria admitido que, além de ser independente de movimentos políticos, não tem recursos para gastar na campanha.
    Descrito como uma figura moderada, promete focar seu governo no combate à inflação.
    Antes da Revolução Islâmica, foi preso por suas atividades políticas e teve de se mudar para o exterior, onde estudou engenharia.
    Desde 1980, foi ministro do Petróleo, ministro das Telecomunicações e governador das províncias de Cuzistão e Curdistão.