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domingo, 25 de agosto de 2013

Capa do Diario de Cuba // 25/08

REPRESIÓN
DDC Matanzas 4
'Es lamentable que la jerarquía de la Iglesia siga sin pronunciarse', denunció el expreso político Ángel Moya. El sacerdote de Colón pide una tregua por el día de la Caridad del Cobre.
SIRIA
BERTRAND DE LA GRANGE Madrid 6
¿El régimen de Siria utiliza armas químicas en sus ataques o los rebeldes fabrican noticias para decidir a la opinión pública internacional?


SALUD
AGENCIAS La Habana 8
El cólera golpea en Artemisa y Mantilla. En cuanto al dengue, el régimen insiste en que 'es un problema de casos importados'.
REFORMAS ECONÓMICAS
DDC Sancti Spíritus 30
Según las autoridades, las modistas y los sastres 'han desvirtuado sus funciones originarias: comercializar solo lo producido artesanalmente en máquinas de coser'.
VENEZUELA
AGENCIAS Caracas 12
'Lo vamos a apoyar con todo', asegura el presidente venezolano. La productora promoverá un entretenimiento 'ameno y educativo'.
COLOMBIA
AGENCIAS Bogotá 1
El Ejército reporta la muerte de 13 militares en un ataque de la guerrilla narcoterrorista.
ATLETISMO
AGENCIAS La Habana 1
Ganó la prueba de los 100 metros con un tiempo 11 segundos y 32 centésimas.

Recomendo! Nós não somos nada // Vitor Menezes/ urgente!

domingo, agosto 25, 2013


Nós não somos nada

A minha missão era a de resgatar alguns livros e quadros. Quando soube da sua morte, ainda que não tivesse com ele relações pessoais significativas e nem mesmo sintonia artística, a notícia veio acompanhada do relato de que toda a sua obra estava se perdendo. Artista plástico solitário, Renato Pessanha havia deixado casa e acervo para uma cuidadora de idosos que o acompanhou na velhice. E agora o que me chegava era que seus quadros estavam sendo levados por quem quisesse e seus livros estavam próximos do lixo.

A casa de fundos em terreno de área central, próximo a alguns dos grandes prédios que tomam as áreas nobres, mantinha um ar interiorano de distrito. Pequena, de desenho modesto, muro baixo antes da varanda estreita. A marca do morador estava na majestade singela de um quase caramanchão que formava um arco sobre o portão de madeira. A sinalização era nítida: a morada é simples, mas a alma é aristocrática.

São Francisco, em quadro
de Renato Pessanha
O que vi foram os restos depostos de uma vida, em meio a um terrível e persistente cheiro da morte. Seu corpo havia sido encontrado há algumas semanas, na sala, pela senhora cuidadora, esta mesma que me dizia agora que tudo estava muito melhor, em comparação com aqueles dias trágicos em que precisou acionar policiais, bombeiros e até mesmo profissionais do ramo da desinfecção.

Experiente, ela me confirmava, enquanto me contava a cena que vira, aquilo que é comum ouvir nestes casos: “nós não somos nada”. E com senso prático me convidava para entrar, e me mostrava os livros do artista morto, e exibia objetos de trabalho e de devoção religiosa. Eu poderia levar o que quisesse, com exceção de um imponente oratório de madeira escura e tamanho intimidador, que seria doado para a igreja frequentada pelo artista.

E os quadros? Perguntei. Foram levados por um amigo da senhora, interessado em aproveitar as molduras.

A obra derradeira do artista só não estaria totalmente perdida em razão de um destes infortúnios da vida que acabam por se tornar providenciais. Doente e sem dinheiro, nos seus últimos anos vinha pagando consultas médicas e exames com seus quadros.  Estas telas, atualmente pertencentes a alguns doutores da cidade, escaparam da má sorte de servirem apenas de adorno para as molduras que viriam a interessar ao certo conhecido da herdeira.

Nenhum dos seus parentes diretos se interessou pelo seu espólio. E nem fizeram objeções à sua vontade manifesta de deixar todos os seus bens (que se resumiam à casa, aos livros, aos quadros e a poucos móveis) para a senhora, a única que restou em sua companhia e que nem mesmo, há muitos anos, salário recebia. As providências legais foram tomadas por uma irmã, que mora no Rio, a quem pareceu ser justa a escolha do irmão pela herdeira.

Ele era “complicado”, me contou a cuidadora, mas ela se dava bem com ele. Era das poucas, se não a única, que recebiam ligações quase diárias e que, justamente por isso, estranhou a ausência de notícias e os telefonemas não atendidos. Em alguns dias o encontraria morto.

Os parentes é que não gostavam das suas idiossincrasias. Não explorei detalhes, péssimo repórter que sempre fui, mas ouvi o bastante para saber, por exemplo, que o artista havia se tornado um religioso de convicções muito ortodoxas e que queria impor a familiares comportamentos rígidos esperados pela doutrina que professava.

Não tenha em mente o leitor, portanto, a imagem típica de um artista incompreendido, controverso e “à frente do seu tempo”, por isso renegado por uma família conservadora. O que aqui temos é quase o oposto: um pintor tomado por fortes convicções religiosas, que acreditava estar rodeado por pecadores e que dedicava a maior parte da sua arte aos temas da igreja. O mundo, para ele, estava perdido, e houve até mesmo oportunidade em que cobrou providências do Vaticano e da igreja local contra a investida anticristã que via tomar conta da sociedade.

Professor de história, religioso fervoroso, pintor e restaurador, seus livros retratavam estas preferências acumuladas por décadas. Encontrei obras raras do catolicismo, volumes de arte e história, em meio a alguns álbuns de fotografias, na maioria dos casos com reproduções das suas telas. Muitos deles com anotações e desenhos (que estão até por se transformar em uma exposição).

Confesso que, enquanto remexia seus livros, cheguei a me sentir tentado a uma íntima vingança histórica. É que havia muitas publicações tradicionalistas que demonizavam o comunismo, o que mexia com a minha afetiva inclinação adolescente de esquerda e com o meu ceticismo maduro de quase ateu. Lembrei-me das centenas de livros proibidos e queimados pela igreja, quando não iam para fogueira seus próprios autores, e me vi na condição de quem poderia também desaparecer com parte de um registro que, para mim, é de opressão e obscurantismo. Mas sorri sozinho e pensei: não farei como eles.

Após uma triagem feita pelo bravo amigo Wellington Cordeiro, deixamos parte do acervo na Associação de Imprensa Campista, e outra parte destinamos a um seminário católico indicado pelo professor Wainer Teixeira, onde terá melhor proveito. Afinal, o direito à memória e ao conhecimento é maior do que nossos sentimentos mais mesquinhos. E nós não somos nada.

Doação de Paulo Coelho...


Da ação 


dom, 25/08/13
por Paulo Coelho |
categoria Todas


O guerreiro da luz ouve com respeito a estratégia do Mahatma Gandhi:
“Este é o ensinamento incontestável do Gita: aquele que renun­cia a ação sempre termina caindo”.
“Em relação a qualquer atividade, é preciso saber o que se deve esperar, os meios de alcançar o objetivo, e a própria capa­cidade”.
“Só pode dizer que renunciou aos frutos aquele que, estando assim equipado, não sente qualquer desejo pelos resultados da conquista, e permanece absorvido no combate”.
“Pode-se renunciar ao fruto, mas esta renúncia não significa indiferença ao resultado”.

Toutong é uma cidade que respeita os gatos... e os usa como ícones turísticos

http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/taiwan-cidade-atrai-turistas-com-populacao-de-gatos-de-rua,482b240155bee310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
  atualizado às 10h34

Taiwan: cidade atrai turistas com população de gatos de rua

Cidade indiana tem 60% da população doente // portal Terra

http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/carvao-queima-cidade-indiana-ha-80-anos-60-da-populacao-esta-doente,7079b2e08b5b0410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

  atualizado às 10h57

Carvão "queima" cidade indiana há 80 anos; 60% da população está doente


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COMENTÁRIOS.A.
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Médicos cubanos abrem mão do salário para governo de Cuba...

Mais Médicos

Cubanos defendem envio de parte do salário a Raúl Castro

Eles receberão entre 2.500 reais a 4.000 reais mensais. A diferença entre o salário e o teto de 10 000 reais será enviada pelo Brasil ao governo cubano

Laryssa Borges, de Brasília
Médicos cubanos chegam à Recife para integrar o programa do governo federal.
Médicos cubanos chegam ao Brasil para integrar o programa do governo federal. ( Matheus Brito/ Estadão Conteúdo )
Explorados pelo regime de Raúl Castro, 206 médicos cubanos desembarcaram neste sábado em Brasília e no Recife para atuar no Programa Mais Médicos, do governo federal. Com forte discurso ideológico, os profissionais defenderam as assimetrias da parceria entre Brasil e Cuba – até 75% dos salários pagos a eles podem ser remetidos diretamente à ilha dos Castro – e afirmaram que, apesar das críticas, esperam poder ajudar municípios mais carentes e sem qualquer assistência básica. Alguns médicos desembarcaram chorando e foram amparados por autoridades locais.
De acordo com o secretário-adjunto da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Fernando Menezes, os salários dos cubanos não serão de 10 000 reais, como os dos demais médicos que se inscreveram no programa do governo, e vão variar entre 2.500 reais a 4.000 reais mensais, conforme as condições dos municípios onde os profissionais serão alocados. A diferença entre o salário e o teto de 10 000 reais será enviada pelo Brasil ao governo cubano.
Em Brasília, uma aeronave da Companhia Cubana de Aviación aterrissou às 18h41 na capital com 176 profissionais a bordo. Neste domingo, outros 50 médicos chegarão a Salvador, 78 em Fortaleza e 66 no Recife.
Com pouca fluência em português, os médicos desembarcaram de jalecos e com bandeiras de papel do Brasil e Cuba nas mãos. “Amor e solidariedade não têm preço. Não viemos para competir, viemos para trabalhar juntos. Esperamos apoio de todo o povo”, disse o médico Alexander del Toro. Médicos com mais de 20 anos de profissão empunharam discurso político em favor do golpe comandado por Fidel Castro.
“Cuba é um país pobre, não tem muitos recursos humanos, mas tem muita formação do ponto de vista humano. O dinheiro para nós fica em segundo lugar. Vamos ter o suficiente para ficar no Brasil. O resto vai para Cuba, para hospitais, para as pessoas que estão precisando”, afirmou Rodolfo García, formado há 26 anos.
“Vivemos com o coração muito grande para oferecer ao povo brasileiro. Não importa dinheiro ou outra coisa. Todos nós temos salário garantido em nossa pátria”, completou Ángel Lemes Dominguez. Morador de Villa Clara, onde estão os restos mortais daquele que ele classificou como “comandante Guevara”, o médico endossou o discurso político dos demais profissionais e afirmou que o confisco de parte de seu salário total pelo governo cubano “não é uma questão de preocupação”. “Tem colegas nossos em Cuba trabalhando o dobro para que a gente possa colaborar com outros povos. Concordo plenamente com qualquer coisa que possa aportar saúde”, disse.
“Cuba deu os cursos para vir para cá, nos selecionou e viemos para dar saúde e solidariedade para todos os brasileiros e ajudar a elevar a qualidade de saúde”, resumiu Crenia Rodríguez Gamoneda, de 32 anos. Formada há 10 anos, já trabalhou como médica também para o governo de Hugo Chávez, na Venezuela. Ex-médica na Bolívia, Yaiceo Perea, com especialização em Medicina Geral e Integral, disse que, mesmo com dificuldades no atendimento médico aos bolivianos, cumpre suas atividades como uma espécie de “missão de governo”. “Esperamos que o povo brasileiro nos respeite”, declarou, emocionada.
No aeroporto Juscelino Kubitscheck, em Brasília, um pequeno grupo de 25 pessoas, favorável à importação de médicos da ilha, reforçou o caráter político do programa do governo Dilma Rousseff, gritando palavras de ordem contra os Estados Unidos. Cartazes de boas vindas, com a estampa da estrela do PT, deram o tom da manifestação. Médicos brasileiros formados em território cubano, cujos diplomas ainda estão pendentes de validação, aproveitaram para tentar angariar apoio à parceria entre Brasil e Cuba. Estampas de Che Guevara, bandeiras petistas, da Venezuela e de Cuba e faixas com referências à União Nacional dos Estudantes (UNE), à União da Juventude Socialista (UJS) e à Central de Movimentos Populares foram colocadas diante do desembarque internacional do aeroporto.
Com uma braçadeira com a bandeira da Venezuela e um broche com símbolos cubanos, o médico brasileiro Wesley Caçador Soares, de 29 anos, defendeu a capacidade técnica dos profissionais importados da ilha socialista e disse que as críticas em relação à importação dos cubanos é resultado de um debate “dogmático” e “ideológico”. Formado em Cuba e com um tênis da Nike, coube a Soares o papel principal na organização de gritos de guerra contra os Estados Unidos e o Conselho Federal de Medicina: “Cuba, sim, yankees não. Viva (sic) Fidel e a revolução. Brasil, Cuba, América Central, a luta socialista é internacional”, dizia o grupo de estudantes e médicos que recepcionou os cubanos em Brasília.
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