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MALDADE É O PROJETO Blue .beam ...

*O PROJETO BLUE BEAM: Já soube que os governos estão admitindo os OVNIs e há vários movimentos atuando para a implantação de uma religião gl...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Mais e más informações... !!! Até quando vamos ser enganados pelo PT ? (Poupança Fraterna)

 Confisco   
Bom dia SE PUDER

Veja o que está 'sendo 'aprontado' para NÓS BRASILEIROS.
Projeto de Lei institui uma POUPANÇA FRATERNA - retenção COMPULSÓRIA de parte de sua renda - excedente a limite fixado pelo Ministério da Fazenda.
O projeto tramita na Câmara desde 2002, assim que o PT assumiu a Presidência da República.
Vale a pena PENSAR E REPASSAR...muito poucos sabem disso, inclusive eu que só fiquei sabendo agora.


CONFISCO DE POUPANÇA E SALÁRIOS!!!


O PT conseguiu entrar no poder do Brasil em 2002 e já em 2004 o
partido entrou com um Projeto de Lei completamente COMUNISTA para
obter controle total da parte financeira da população. E ele ainda
encontra-se ativo na câmara aguardando a aprovação. Que no nosso ponto
de vista, na verdade o que estava sendo aguardada era a neutralização
da oposição no Congresso.

O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica criado o Limite Máximo de Consumo, valor máximo que cada
pessoa física residente no País poderá utilizar, mensalmente, para
custear sua vida e as de seus dependentes.

§ 1º O Limite Máximo de Consumo fica definido como dez vezes o valor
da renda per capita nacional, mensal, calculada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em relação ao ano
anterior.

Art. 2º Por um período de sete anos, a partir do dia primeiro de
janeiro do ano seguinte ao da publicação desta Lei, toda pessoa física
brasileira, residente ou não no País, e todo estrangeiro residente no
Brasil, só poderá dispor, mensalmente, para custear sua vida e a de
seus dependentes, de um valor menor ou igual ao Limite Máximo de
Consumo.

Art. 3º A parcela dos rendimentos recebidos por pessoas físicas,
inclusive os que estejam sujeitos à tributação exclusiva na fonte ou
definitiva, excedente ao Limite Máximo de Consumo será depositada,
mensalmente, a título de empréstimo compulsório, em uma conta especial
de caderneta de poupança, em nome do depositante, denominada Poupança
Fraterna.

§ 1º A critério do depositante, sua Poupança Fraterna poderá ser
depositada no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal,
podendo ser livremente movimentada, pelo seu titular, entre estas duas
instituições financeiras, as quais desenvolverão seus melhores
esforços para assegurar a correta e eficiente aplicação dos recursos
assim captados.

§ 2º Qualquer pessoa, independente do seu nível de renda, poderá abrir
uma conta de Poupança Fraterna.

§ 3º Caberá à fonte pagadora reter o valor a que se refere o caput
deste artigo, realizando o depósito na Poupança Fraterna, em nome do
poupador, no mesmo dia da realização do pagamento ao beneficiário.

I – A retenção do valor excedente ao Limite Máximo de Consumo, sem a
realização do correspondente depósito na Poupança Fraterna, implicará
multa equivalente a duas vezes o valor retido, além de juros de mora.

§ 4º As pessoas físicas que auferirem rendimentos de mais de uma fonte
deverão, até o quinto dia útil do mês seguinte ao do recebimento,
realizar o depósito do valor dos seus rendimentos, excedente Ao Limite
Máximo de Consumo, na Poupança Fraterna.

I – a não-realização do depósito na Poupança Fraterna, ou sua
realização em valor inferior ao determinado no art. 3º desta Lei, por
período superior a trinta dias, implicarão a automática e imediata
inserção do retentor no cadastro da dívida ativa da União, pelo valor
correspondente a duas vezes a diferença entre o valor depositado e o
valor devido.

Art. 4º Caberá à Secretaria da Receita Federal:
I – a elaboração do cadastro anual dos poupadores compulsórios da
Poupança Fraterna, constituído de todas as pessoas físicas com
rendimento mensal igual ou superior ao Limite Máximo de Consumo;

II – a fiscalização do volume e regularidade dos depósitos,
relativamente à renda de cada um dos poupadores compulsórios.
Art. 5º Os recursos compulsórios aplicados na Poupança Fraterna serão
devolvidos aos seus titulares nos catorze anos seguintes ao período
mencionado no art. 2º, com prestações mensais de valores equivalentes
à metade de cada um dos depósitos realizados, respeitada a ordem em
que os depósitos foram feitos, mais os juros acumulados no período.

§ 1º Os titulares da Poupança Fraterna, ou seus herdeiros, poderão
sacar seus recursos nas hipóteses:
I – de morte do titular da conta, a totalidade dos recursos, conforme
destinação definida no inventário;
II – para aquisição de casa própria para fins de residência
permanente, limitada ao valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais);
III – de doença grave do titular, do seu cônjuge ou de dependentes
diretos, até o limite dos gastos incorridos com o tratamento;
IV – de aplicação, a partir do terceiro ano de contribuição, em
projetos aprovados pelo Conselho a que se refere o art. 8º desta Lei.
a ) os saques previstos neste inciso serão limitados a 20% (vinte por
cento) do total de depósitos na Poupança Fraterna, efetuados em nome
de depositantes que participem como acionistas do projeto no qual os
recursos sacados serão investidos.
§ 2º Os depósitos efetuados na Poupança Fraterna capitalizarão juros
equivalentes a 95% (noventa e cinco por cento) do valor dos juros
cobrados nos financiamentos concedidos com os recursos nela
depositados.
§ 3º Os depositantes voluntários poderão sacar seus recursos no
decurso de quatro anos, após decorridos dois anos de contribuições.

DUVIDA?!

Entao acesse:


Leia tudo no site da Câmara:
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=156281
http://www.facebook.com/l.php?u=%3ca%20href="
target="_blank">http://www.camara.gov.br/sileg/integras/202553.pdf
http://www.facebook.com/l.php?u=%3ca%20href="
target="_blank">http://www.camara.gov.br/sileg/integras/327088.pdf

Obs.: Com medo das recentes paralisações que tomaram conta do País, o
governo pediu aos congressistas para "dar um tempo" e depois
concluirem o Plano de Submissão do povo as Rédeas Governamentais.
************************************************************

Briga de cachorro grande em mundo doidão...! Haja psiquiatra para todos! O senhor juiz tem cão ou gosta de cão?

03/10/2013 - 16:31
stiça

Briga de vizinhos pode tirar Facebook do ar no Brasil

Juiz determina suspensão da rede caso conteúdo considerado ofensivo não seja retirado do ar. Discussão começou com briga por causa de cachorro

Rafael Sbarai
Luize Altenhofen, com outros dois cães da raça: Ring, alvo das denúncias, atacou e foi atingido com uma barra de ferro na cabeça
Luize Altenhofen, com outros dois cães da raça: Ring, alvo das denúncias, atacou e foi atingido com uma barra de ferro na cabeça (Antonio Milena)
O juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível de São Paulo, determinou nesta quarta-feira que o Facebook retire do ar, no prazo de 48 horas, textos considerados ofensivos a um usuário sob pena de a rede ser retirada do ar no Brasil. O Facebook afirmou nesta quinta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que "tem por política cumprir ordens judiciais para bloqueio de conteúdo desde que tenha a especificação do conteúdo considerado ilegal". Na prática, isso significa que o material só sairia do ar se a Justiça informasse o link em que está o conteúdo considerado ofensivo — o que não teria ocorrido até agora. A empresa não informou se já recorreu da decisão.
Leia também

Informação demais faz mal à saúde ! BBC News - Italy boat sinking: Hundreds feared dead off Lampedusa

BBC News - Italy boat sinking: Hundreds feared dead off Lampedusa

Italy boat sinking: Hundreds feared dead off Lampedusa


The BBC's Alan Johnston: "More survivors, but dozens of bodies too"

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At least 130 African migrants have died and many more are missing after a boat carrying them to Europe sank off the southern Italian island of Lampedusa.
A total of 103 bodies have been recovered and more have been found inside the wreck, coast guards say.
Passengers reportedly threw themselves into the sea when a fire broke out on board. More than 150 of the migrants have been rescued.
Most of those on board were from Eritrea and Somalia, said the UN.
The boat was believed to have been carrying up to 500 people at the time and some 200 of them are unaccounted for.

Analysis

This marked a tragic end to a long journey from countries as far as Eritrea and Somalia.
Over the years there have been numerous disasters involving migrants off Lampedusa, but seldom on anything like this scale. The island's mayor wept as she took in the scene on the harbour wall.
Furious demands are being made for an end to the dangerous trafficking of people across the Mediterranean. But it is hard to see how the flow could be curbed, with so many people so desperate for a chance to make a new life in Europe, and traffickers in so many ports ready to take their money.
Italian Interior Minister Angelino Alfano said the ship had come from Misrata in Libya and began taking on water when its motor stopped working.
It is thought that some of those on board set fire to a piece of material to try to attract the attention of passing ships, only to have the fire spread to the rest of the boat.
Simona Moscarelli, a spokeswoman from the International Organization for Migration in Rome, told the BBC that in order to escape the fire, "the migrants moved, all of them, to one side of the boat which capsized".
She estimated that only six of about 100 women on board survived, adding that most of the migrants were unable to swim.
"Only the strongest survived," she said.
It is one of the worst such disasters to occur off the Italian coast in recent years; Prime Minister Enrico Letta tweeted that it was "an immense tragedy". The government has declared a day of national mourning on Friday.
"There is no miraculous solution to the migrant exodus issue," said Italian Foreign Minister Emma Bonino. "If there were we would have found it and put it into action."

Start Quote

Without the necessary paperwork, the only way for migrants to get to Europe is to put themselves in the hands of criminal gangs”
In a separate incident on Thursday, local media reported that around 200 migrants were escorted to the port of Syracuse on the island of Sicily, when their vessel encountered difficulties five miles off the coast.
Earlier this week, 13 migrants drowned while trying to reach Sicily.
'Continuous horror'
Footage from Lampedusa showed bodies being laid out on the dockside.
The mayor, Giusi Nicolini, described the scene as a "continuous horror".
"It's horrific, like a cemetery, they are still bringing them out," she said, according to Reuters.
Rescued migrants arrive onboard a coastguard vessel at the harbour of LampedusaMore than 140 people have been rescued from the shipwreck, officials say
This picture grabbed on a video released by the Guardia Costiera on October 3, 2013 shows some of the immigrants after their rescue near LampedusaThe vessel reportedly capsized after a fire on board
Survivors of a ship carrying migrants which caught fire and sank off the Sicilian island of Lampedusa are seen aboard an Italian Coast Guard vesselThere are believed to have been around 500 people on board the vessel
Body bags containing African migrants, who drowned trying to reach Italian shores, lie in the harbour of LampedusaThe bodies of the victims were lined up at Lampedusa dockside

Falta pouco para juntarmos à Cuba e outras nações bolivarianas,,,, (Quem paga os baderneiros de plantão ?)

quarta-feira, outubro 02, 2013


SE A USP QUISER SER VERDADEIRA UNIVERSIDADE TEM DE ACABAR COM A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS QUE NÃO PASSA DE CENTRO DE TREINAMENTO DE AGITADORES COMUNISTAS.
Mascarados portanto barras de ferro e pés-de-cabra tentam arrombar a porta do Conselho Universitário da USP. Sabem o que está faltando: relho no lombo dessa gentalha vagabunda.

ATENÇÃO! NAO DEIXER DE LER: "CARTA AOS JOVENS: POR UM FUTURO DE LIBERDADE E DEMOCRACIA PARA O BRASIL".


O que está acontecendo na USP é uma vergonha. Um bando de celerados comunistas, vinculados aos sindicatos controlados pela CUT, tentam implantar um clima de anarquia na mais importante instituição de ensino superior do Brasil.

A USP é um instutição do Estado de São Paulo e, portanto, não deve vassalagem ao governo do PT. Neste caso, se eu fosse o governador de São Paulo simplesmente resolvia o problema com uma só decisão: fechava toda a área de ciências humanas e sociais, de artes, comunicação e outras bobagens assemelhadas, já que esse setor da universidade é uma incubadora de agitadores comunistas. 

Assim a universidade se concentrava no que é essencial para o país: os cursos da área tecnológica e ciências da saúde e biologia. Assim a universidade manteria Medicina, Odonto, Farmácia e demais cursos da área e as engenharias, química, física, ciências da computação, matemática e cursos correlatos.

O resto só dá despesa, não serve para nada e leva para o campus bandos de viciados em entorpecentes, sindicalistas do PT, enfim, a escória diletante e maconheira. 

Além disso, determinava a ocupação do campus pela Polícia Militar por tempo indeterminado.

É inadimissível o que está ocorrendo na USP e nas demais universidades do Brasil, que, sob o governo do PT, se transformaram em centros de treinamento dos bate-paus do PT e seus satélites.

Transcrevo matéria do site de Veja que relata o que aconteceu nesta terça-feira no campus da USP, invadida por bandos de mascarados portanto pés-de-cabra e barras de ferro, para arrombar a porta da sala do conselho universitário. Leiam:

Cerca de 400 manifestantes ocuparam o prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) na tarde desta terça-feira para exigir eleições diretas para a direção da instituição. O protesto começou às 13 horas e reuniu grupos de docentes, alunos e funcionários dos campi da capital e do interior de São Paulo, além de representantes da Associação dos Docentes da USP (Adusp) e do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).

O conselho universitário decidiu nesta terça-feira, em encontro fechado, como será a eleição para reitores da USP. Os manifestantes tentaram arrombar as portas da sala onde ocorreu a reunião, mas foram impedidos por seguranças, que estavam do lado de dentro.
A eleição era realizada em três etapas: primeiro e segundo turnos e nomeação pelo governador de um dos nomes de uma lista tríplice dos mais votados. A partir de agora, a escolha do reitor e do vice-reitor será realizada em turno único. A definição entre os três mais votados continua prerrogativa do governador.Ainda não foi definida a data do pleito. O calendário deverá ser definido até a próxima sexta-feira, dia 4. O mandato do atual reitor vigora até 25 de janeiro de 2014
Os manifestantes exigem votação aberta e direta. "Lutamos pelas eleições diretas, paridade de votos entre professores, estudantes e funcionários e o fim da lista tríplice", reivindica a diretora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e estudante do segundo ano do curso de Letras, Luisa D`Avola, de 25 anos,
Duas viaturas e cinco policiais acompanham a manifestação na frente do prédio. Não houve confronto durante a entrada dos alunos no prédio.
Em 2011, estudantes ocuparam o prédio da reitoria da USP por uma semana para protestar contra o convênio firmado entre a universidade e a Polícia Militar para fazer a segurança da Cidade Universitária. A crise foi deflagrada pela apreensão de três estudantes que portavam maconha no câmpus Butantã. Do site da revista Veja

Perdendo tempo e dinheiro; Um trilhão de reais jogados no lixo !


02/10/2013

Quase R$ 1 trilhão da Dívida Ativa da União não deve ser recuperada


Contas Abertas

Do Contas Abertas
Cerca de 71% do total de R$ 1,3 trilhão de créditos inscritos na Dívida Ativa da União não devem retornar aos cofres públicos. O percentual equivale a R$ 966,4 bilhões que devem resultar em “calote”. A quantia “perdida” é quase o dobro do que foi investido na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até abril, o equivalente a R$ 557,4 bilhões.
O montante inscrito no Sistema Integrado de Administração Financeira da Secretaria do Tesouro Nacional (SIAFI) como “provisão para perdas de Dívida Ativa” está crescendo ao longo dos anos. Conforme levantamento do Contas Abertas, em 2008 apenas 0,04% do total de R$ 739,7 bilhões inscritos na dívida ativa constavam nessa provisão. Em 2009, 2010 e 2011, os valores correspondem 0,1%, 62,4% e 53,8%, respectivamente. O ápice ocorreu no ano passado, quando 74,8% da Dívida Ativa estava incluída nessa provisão de risco.
A Dívida Ativa da União é composta por todos os créditos de natureza tributária ou não tributária, regularmente inscritos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela lei ou por decisão proferida em processo regular.
A cobrança das dívidas é realizada em duas instâncias. A princípio, tenta-se a requisição amigável, administrativamente, por correspondência. Nessa fase, o devedor pode tentar parcelar o valor. Caso o dinheiro não seja recuperado nessa fase, a cobrança é realizada judicialmente.
A PGFN não pode executar os créditos que estão com a exigibilidade suspensa, o que ocorre, por exemplo, quando o contribuinte adere a um programa de parcelamento ou quando oferece garantia no montante integral da dívida para discutí-la judicialmente. Assim sendo, resta a cobrança de dívidas que apresentam baixa recuperabilidade, o que dificulta a redução do estoque da dívida.
Entre os maiores credores da União estão o Ministério da Fazenda (R$ 380,9 bilhões) principalmente em razão das Procuradorias Regionais da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro e de São Paulo, com valores da dívida de R$ 108,9 bilhões e R$ 89,1 bilhões, respectivamente. A Superintendência de Seguros Privados e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) também encabeçam a lista com montantes de R$ 1,1 bilhão e R$ 363,6 milhões, respectivamente, inscritos na dívida ativa.

Confira aqui os valores da dívida ativa

A dificuldade para receber dívidas de empresas e pessoas físicas é histórica. Além disso, relatório divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em fevereiro deste ano apontou problemas para listar todos os devedores da União. De acordo com a auditoria, revelada na publicação do jornal Folha de S. Paulo, a CGU afirmou que o processo de inscrição na dívida é "ineficiente" e os dados do cadastro não são "fidedignos". Ao todo, o montante da dívida se refere a cerca de 2,5 milhões de processos que estão sendo ou serão cobrados na Justiça.
De acordo com a CGU, os valores e a lista de devedores podem não representar o real tamanho da Dívida Ativa da União. O principal alvo do órgão de controle do governo era a PGFN, vinculada ao Ministério da Fazenda e responsável pelo cadastro e cobrança judicial das dívidas. Na avaliação da CGU foram apontados problemas como a demora para envio de dados dos devedores, a manutenção no cadastro de pessoas que já haviam renegociado débitos, a falta de pessoal de apoio e vulnerabilidade do sistema à fraude.
A PGFN, por sua vez, afirmou que está aprimorando mecanismos de inscrição e de cobrança. "Identificamos fragilidades e inconsistências e estamos adotando os procedimentos necessários", afirmou Paulo Ricardo de Souza Cardoso, diretor de gestão da Dívida Ativada União. "Não diria ainda que está 100% sanado, mas garanto que não houve perda do crédito público".
Cardoso diz, contudo, que a maior parcela de responsabilidade deve ser creditada aos órgãos de origem da dívida que, muitas vezes, mandam para inscrição casos que ainda não foram notificados ou dados incompletos. Nesse sentido, a auditoria da CGU constatou lentidão e falha no envio dos créditos pelos órgãos de origem. Órgãos federais como a Receita, responsável por 90% do cadastro, o Ministério do Trabalho e a Secretaria de Patrimônio da União apuram as dívidas e mandam a lista de devedores para a PGFN que, por sua vez, inscreve o devedor e cobra o valor na Justiça.
"A PGFN assumiu suas fragilidades e adotou nossas recomendações. Mas ficou claro que o problema não era só lá, e estamos cobrando mais agilidade de órgãos como a Receita", explica Renilda Moura, diretora de auditoria da área econômica da CGU. Segundo ela, a PGFN será auditada para confirmar se as falhas foram sanadas.

Crescimento dos valores inscritos

O crescimento do estoque de possível calote foi acompanhado pelo aumento do volume de recursos inscritos na própria Dívida Ativa da União nos últimos cinco anos. Em 2008, os créditos inscritos na eram de R$ 739,7 bilhões, passando para R$ 835 bilhões em 2009 e R$ 899,5 bilhões em 2010. No exercício de 2011 o valor ultrapassou pela primeira vez a barreira do trilhão, ficando em R$ 1,1 trilhão. Ano passado os valores inscritos foram de R$ 1,3 trilhão.

Arrecadação

A variação do valor arrecadado também tem sido irregular. Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda, que cadastra e cobra os créditos, arrecadou-se cerca de R$ 9,1 bilhões em 2009, R$ 5,2 bilhões em 2010 e cerca de R$ 13,5 bilhões nos últimos dois anos.
Cardoso explicou que o aumento não se deve apenas ao crescimento do número de devedores ou valores devidos, mas também à melhora nos mecanismos para cadastrar os créditos. Ele admite, no entanto, que a burocracia ainda é um empecilho. "Nossos instrumentos legais merecem reformulação por completo", diz.
*Com informações do jornal Folha de S. Paulo

Na vizinhança de sua casa!

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/a_imprensa_e_as_guerras_urbanas_do_seculo_xxi

A imprensa e as guerras urbanas do século 21

Por Carlos Castilho em 28/09/2013

As previsões feitas por um livro que será lançado agora em outubro na Europa e Estados Unidos têm todos os motivos para preocupar quem vive em grandes cidades e em especial a imprensa. Out of the Mountains, The Coming Age of the Urban Guerrilla (Longe das montanhas, a futura era da guerrilha urbana) parte de uma pesquisa acadêmica e de levantamentos estatísticos para afirmar que nas próximas décadas todos os grandes conflitos mundiais terão como palco as megacidades em vez de regiões selvagens e pouco habitadas.

A velha guerrilha estilo Sierra Maestra, em Cuba, no final da década de 1950, ou nas selvas do sudeste asiático nos anos 1970, está sendo substituída por sequestros em shopping centers, atentados contra hotéis, bancos, escolas e grandes edifícios localizados no coração de cidades superpovoadas e cheias de problemas.
David Kilculle, o autor do livro, é um pesquisador de assuntos militares que desde o ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, vem estudando o papel das grandes cidades na estratégia de grupos insurrecionais. Ele investigou o massacre da escola secundária de Beslan, na Rússia, e o ataque contra hotéis e bancos de Mumbai, na Índia, também em 2008. Kilcullen acaba de publicar um artigo no jornal The Guardian onde estende a sua análise à morte de 67 a 130 pessoas (o numero total ainda é desconhecido) num shopping center em Nairobi , no Quênia, na terceira semana de setembro.
O livro analisa o crescimento exponencial das cidades na África, Ásia e América Latina e a formação de guetos de imigrantes pobres em capitais europeias e nas metrópoles norte-americanas. A explosão demográfica nas áreas urbanas mais pobres multiplica os problemas e a insegurança da população, que diante da ineficiência e corrupção nos sistemas estatais acaba buscando proteção no crime organizado e movimentos insurrecionais. O surgimento de áreas urbanas fora do controle governamental é facilitado pelo uso dos sistemas de comunicação e interação da internet.
Kilculle diz, num dos capítulos do livro, que esse novo cenário dos conflitos contemporâneos torna necessária uma revisão no papel da imprensa como canal de comunicação nas comunidades urbanas. O aumento da fragmentação social nos grandes centros urbanos gera a necessidade de uma maior interação informativa entre os vários segmentos da população para evitar o risco de tendências xenofóbicas alimentadas pelo medo, incerteza e isolacionismo.
Noutras palavras, em vez de preocupar-se prioritariamente em trazer notícias internacionais e nacionais para consumo das comunidades locais, a crescente tensão urbana cobra da imprensa uma maior circulação de notícias comunitárias como forma de inserir o jornalismo na busca de soluções desenvolvidas pelos próprios moradores.
Isto implica uma mudança nas estratégias editoriais da maioria dos jornais, revistas e emissoras de rádio ou TV nas grandes metrópoles, cujo distanciamento em relação às comunidades urbanas pode explicar por que os movimentos de protesto e as ações de grupos paramilitares invariavelmente pegam de surpresa as autoridades e a opinião pública.
O autor do livro Out of the Mountains afirma que os ataques em Mumbai e Nairobi foram precedidos por meses de cuidadosos preparativos que incluíram a montagem de redes de contatos e o uso de tecnologia de monitoramento para identificação de pontos estratégicos nas duas cidades.
Os movimentos insurrecionais do século 21 encontram nos guetos urbanos e no impacto midiático de ações localizadas os elementos-chave para estratégias de ação muito mais eficientes do que em territórios isolados e desconhecidos, onde há necessidade de muito mais gente para ações de repercussão muito menor. Para Kilculle, a crise urbana gerou uma relação custo/benefício muito mais atraente do que focos guerrilheiros nas montanhas.
A consciência dos desdobramentos da crise urbana ainda é um assunto inexplorado pela imprensa, que prefere o factualismo das explosões populares e dos atos de terrorismo, bem como o otimismo empedernido das autoridades, à produção de notícias e informações capazes de levar as pessoas a pensar. 

Escalando o time... e ponto final

http://www.imil.org.br/artigos/a-lei-justica-como-instrumentos-da-ideologia/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+org%2Fhetj+%28Instituto+Millenium%29


A lei e a Justiça como instrumentos da ideologia

30 de setembro de 2013 
Autor: Bruno Garschagen



                                                        

   Há pelo menos três formas eficientes de converter o Judiciário em um instrumento da ideologia: criar as condições culturais necessárias para que os magistrados já cheguem doutrinados aos cargos; inserir no ordenamento jurídico leis que orientem ideologicamente a atividade jurisdicional; e aparelhar a magistratura com militantes ou simpatizantes da causa investidos no papel de operadores do direito. Será tão mais bem-sucedido nesse objetivo o partido que conseguir desenvolver a dominação judiciária do projeto de poder.
Ao tratar o problema da lei e da justiça na Alemanha sob a República de Weimar e sob o regime nazista, em seu excelente Hitler e os Alemães, o filósofo Eric Voegelin aponta com precisão: “Se os homens são corruptos e incapazes de lei e justiça, ou se eles professam algum tipo de ideologia sob justiça, então, é claro, não se tem nenhuma ordem legal”.
O resultado, contudo, não é a sua extinção, mas a criação de uma ordem legal adequada àquele projeto de poder e a degeneração das concepções de lei e de justiça. O próprio procedimento de criação da legislação é invertido para adequar os modos de vida ao tipo legal. As consequências disso transcendem a dimensão exclusivamente jurídica. Ao legitimar uma ordem legal ideológica, os resultados não serão apenas o de orientar o comportamento dos operadores do direito, mas o de influenciar e moldar o comportamento social, político e econômico da sociedade.
O próprio procedimento de criação da legislação é invertido para adequar os modos de vida ao tipo legal
Essa estratégia de transformação e engenharia social não ocorre apenas na esfera jurídica; começa, antes, no ensino formal nas escolas e universidades. O sinal evidente dessa mentalidade foi a substituição do ensino por educação. Não foi uma mera troca de palavras. A finalidade era mesmo transcender os limites de ensinar para o ambicioso e mais efetivo processo de educar – ou melhor, de doutrinar. Esta é uma das condições para que os juízes de hoje tenham sido indivíduos “educados” no passado. É o ponto 1 da conversão do Judiciário em instrumento da ideologia.
Quanto ao segundo ponto, a Constituição é, no âmbito legal, a suprema lei federal que determina o ordenamento jurídico do país nas questões que lhe competem. Se a orientação ideológica na elaboração da Carta Magna for bem realizada, veremos, na verdade, não a proteção de direitos fundamentais, mas a expressão legislativa de um sério estado de degeneração, como apontou Voegelin.
Aparelhar as instâncias superiores do Poder Judiciário, o terceiro ponto da estratégia, se torna mais fácil para o partido no poder quando a Constituição define como competência privativa do presidente da República nomear os ministros do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores. Considerando que as escolhas do partido atenderão a critérios ideológicos, não é de se esperar que os magistrados nomeados contrariem, em maior ou menor grau, aquele projeto de poder.
E se, eventualmente, membros ou colaboradores do partido forem julgados e condenados, essa condenação integra a própria estrutura do processo de manutenção do poder a partir da construção artificial de uma suposta faxina ética, o que inclui a desmoralização dos magistrados independentes ou da própria instituição com a finalidade de fragilizá-la e de criar o clima social adequado a uma maior concentração de poder.
Obviamente, não estou me referindo a qualquer exemplo específico. Como o leitor pode perceber, qualquer semelhança com acontecimentos reais no Brasil de hoje é pura coincidência, apesar das similitudes bastante concretas e evidentes.
Fonte: Gazeta do Povo, 29/09/2013