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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Os caranquejos e os maribondos de Gargaú estão de luto / Leiam o delicado texto de um amigo de Bracutaia, a figuraça de Gargaú


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014


BRACUTÁIA, O MARIMBONDO E O SATANÁS !


Gargaú é um lugar inenarrável, é toda diferente !


Minha avó ” Mãezinha”, com seus olhinhos espertíssimos, vigiava os mais de trinta netos, era um embolação só, todos dormindo aninhados em quatro pequenos cômodos de duas casinhas pequenas da Rua de trás, uns vinte metros do Barracão que era o nosso quintal das fuzarcas e brincadeiras. Dona Mariana, caminhava por sobre os netos deitados em colchões de palha, espalhados pelo chão , como uma gata caminha entre os muitos filhotes, pisando macio , sem nem sequer um leve toque , que fizesse algum despertar. Aquele pedaço de Gargaú tinha donos e, éramos nós, os “Netos de Mariana, netos que não tem igual, que sabem fazer e, brincar o Carnaval.”¹ A feira de Sábado pra gente começava lá pelas quatro da manhã, era acordar dar cem bombadas, naquela ferramenta monstruosa de jogar água pras caixas, a tal “bomba de sopapo”, isso pra ter o direito de lavar o rosto, escovar os dentes, tomar um copo de sorda² e correr pra viver o alvoroço da feira em frente ao Barracão. Um cenário de maravilhas de gente vinda de todo o sertão, de leitõezinhos e frangas gordas amarradas pelos pés, de frutas e verduras plantadas e colhidas à mão e Farinha da boa, torrada no tacho de ferro fundido e mexida no muque, do pirulito do bate bate, da papa, do queijinho curado, das bugingangas e, da boa gente; do Véi Tião Cachimbo, que me ministrou a arte do tarrafear, “breganhando” os fardos de Mulato Velho³ e do Gélson surdo, com seus Quibes divinos, do Babau, sempre cheio de estórias, Buéca com suas esteiras, coisa que lida até hoje, do Seu Nélson estes, ainda hoje estão por lá; do seu Zé Dantas, da Dona Mariquinha do Pastel, da mão firme do seu Nilton meu pai, segundo o menino, quando passava do ponto; do Capitão Andrade, sua figura simpaticamente imponente, do Seu Manoel Chaô, da Dona Ana e seus bolos, “eita como era bão”, do Quinzinho, do seu Amaro Silva, marido da adorável Dona Nica, do seu Temilto, e de uma “renca” de amigos velhos, de boas conversas e estórias; quem viu e viveu de verdade a história da Velha Gargaú é quem pode descrever com maior “detáiamento”. Também me lembro muito e com todo o carinho do mundo de “Mãezinha” dando seus gritos; ” Zé Armando, desce dai moleque, ferrada de Marimbondo dói pra cacete” ! Cadê que eu obedecia, eu era uma fera em capturar os bichinhos, vivia inventando armadilhas contra eles, nunca lhes dei chance de me dar um troco sequer; era o meu trocadinho pras linhas de pescar, chumbadas e anzóis, que eu usava pra pegar os “Bagrinhos rabo seco”, na maré, que naquele tempo era tão limpinha que até banho a gente tomava nela.

Quem pagava pelos marimbondos ?

BRACUTÁIA - Figura a simplicidade e excentricidade da Praia de Gargaú
- O bom “satanás do BRACUTÁIA”; posso chamá-lo assim , adquiri na convivência com o lamparão este direito; assim ele sempre me chamou e eu fui um ” bom moleque satanás” Bracutáia é mais que bom, é muito bom ! O personagem mítico, folclórico que ele criou e incorporou por toda a vida, fica de presente a cultura de nossa Gargaú e da nossa região, é um artista do povo, da simplicidade, um ser único. Que tua casca terrena, que seu corpo, siga em paz de volta ao pó. Porque de uma coisa eu tenho certeza e já estou vendo o “Esprito de porco alvoroçado” caminhando e zelando pelos Mangues, rondando nas noites escuras de Gargaú de braços dados com a mulher de branco da Zabita e a Moça Bonita do Manguezal ! Podem começar a correr !
Por Zé Armando Barreto

¹ – Waldo Pessanha, compôs ma música para o Carnaval em Gargaú, este era um dos versos.
² – Sorda é uma mistura de pão molhado dentro de um copo de café.
³ – Mulato Velho é o Bagre de Mar escalado(aberto e esvicerado) seco no tradicional “sal preso”

Fonte: Blog da coluna

Atrações (subsidiadas) da virada do ano...! / fotos do Google Imagens



http://campos24horas.com.br/portal/jovem-baleado-prox-ao-calcadao-em-santa-clara/

http://ralphbraz.blogspot.com.br/2014/01/em-sjbcinco-pessoas-baleadas-e-uma.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/AGkTUB+(pense+diferente)

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/policia/noticia/2014/01/tiroteio-na-festa-de-reveillon-em-copacabana-deixa-12-feridos-4378528.html

Um filme de mais de 100 anos cumpre seu dever histórico e mostra São Francisco na California! / Coluna de Augusto Nunes

28/12/2013
 às 20:02 \ Feira Livre

Imagens em Movimento: As cenas que antecederam a catásfrofe

tarja-an-melhores-do-ano-2013
PUBLICADO EM 25 DE MAIO
O grande terremoto de 1906 em São Francisco
SYLVIO ROCHA
Na história do cinema, muitas coisas aconteceram por acaso. Foi assim com o filme selecionado para esta semana. Em 14 de abril de 1906, quando saíram por São Francisco para captar as imagens que aparecem no vídeo abaixo, os irmãos Miles não poderiam desconfiar que, quatro dias depois, grande parte daqueles homens e mulheres, ruas, casas e carros seria dizimada por um terremoto de 7.8 na escala Richter, seguido de um incêndio de proporções apavorantes. O filme só sobreviveu às chamas porque, dois dias antes, havia sido enviado à sede da produtora, em Nova York, para ser revelado.
A sequência de imagens começa diante da sede dos estúdios da Miles Brothers. A câmera, colocada na frente de um bonde, acompanha todo o trajeto, num traveling de 11 minutos. A técnica não era grande novidade: o primeiro traveling foi feito em 1896, num filme dos irmãos Lumière, quando o cinegrafista Alexandre Promio, em Veneza, colocou a câmera dentro uma gôndola para filmar um dos canais da cidade italiana.
O filme de São Francisco foi feito para ser exibido nos Hale’s Tours and Scenes of the World, uma das primeiras salas da história do cinema. Eles eram construídos como se fossem uma estação de trem, e a sala se assemelhava a um vagão para aproximadamente 70 pessoas. Os filmes eram curtos e sempre filmados em movimento. Durante a exibição, o vagão tremia, escutavam-se ruídos de freios, era possível sentir o vento soprando no rosto dos “passageiros”, janelas com pinturas que se moviam davam a impressão de que se estava viajando, e um guia mostrava os atrativos do local visitado. Uma experiência grandiosa, muito difundida na época e descrita como um passeio bastante realista. Essas salas desapareceram completamente por volta de 1915.
Em 2005, o filme dos irmãos Miles foi incluído na lista da National Film Preservation Board, ligada à biblioteca do congresso norte americano, e restaurado. O arquivo disponível na internet tem uma qualidade impressionante. A viagem no tempo nos transporta para uma das maiores cidades dos EUA do começo do século 20. Divirtam-se.
Prestem atenção ao filme: é uma aula de democracia...! 
Em cerca de onze minutos vê-se como o povo sabe, melhor, sabia negociar seus movimentos, escolher seus melhores destinos. Fosse um homem, sempre magro e com chapéu, ou as poucas mulheres vistas durante o período do filme, mais algumas crianças sempre elétricas e curiosas em seus passos,.todos tinham um destino e tomavam suas decisões ajustando velocidade, oportunidade de acordo com seus acessórios pessoais ou acessórios materiais como automóvel, charrete, bicicleta ou a própria energia correndo, desviando, dando lugar ao mais veloz, ao mais pesado usando sua inteligência para chegar ao outro lado ou ao outro lugar vazio e ideal para ser ocupado com certo conforto.
Não havia a presença do Estado! Nenhum guarda de trânsito, placas, faixas, desvios físicos... Tudo natural. Todos usando diferentes energias: equina, pessoal, elétrica, fuel energy,
Claro, com o progresso houve necessidade de ajuste. Nessa transição o homem perdeu sua identidade e na Pós-Modernidade tornou-se uma criatura com identificações variadas ornadas por instituições de nomenclaturas ideológicas, comercias, esportivas, religiosas, territoriais. regionais, bairrísticas, físicas (gordo, magro, preto, branco), étnicas, analfabeta, de curso superior... e inúmeras que vão acabar chateando quem conseguiu ler até aqui! E aquele que se sente original e independente coloca um monte de tatuagem para ser reconhecido como um ser cheio de liberdade...
A Democracia hoje perdeu sua naturalidade, sua utopia visceral e deu lugar a Democracia praticada por um partido político ocasional, casual obsequiada por uma eleição, dita democrática que momentaneamente ocupa o lugar de mandatário de decisões cheias de obséquios ideológicos, oportunistas, ilusionistas do ponto de vista da racionalidade...
Os ajustes que ela recebeu para continuar usando o nome DEMOCRACIA foram editados por historiadores, filósofos, sociólogos, jornalistas e outros interessados que usaram o DNA pessoal e o conteúdo sociológico, fisiológico, político, etc que madornam em seus seres produzidos por várias etapas hereditárias de seus pares para traduzir suas (?) convicções para explicar ou usar o carisma da instituição, do  sujeito Democracia para seu projeto político pessoal. Hoje Democracia é um apêndice adjetivado e privado de um currículo e deixou de ser uma verdadeira Instituição de carácter social.
JF

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Historiador francês conta em uma frase sua experiência / Daniel Rops


O historiador francês Daniel-Rops avalia: 


"Em todos os tempos e países, a 

substituição das tendências naturais do 

homem pela vontade do Estado é sempre 

um indício de decadência. Um povo está 

muito doente quando, para viver honestamente e ter 

filhos, necessita de prêmios ou de regulamentos"01.

Charge de Amarildo / blog Ricardo Noblat


Enviado por Ricardo Noblat - 
31.12.2013
 | 
18h14m
HUMOR


A charge de Amarildo


A candidata não sai do palanque.... E nós pagamos este custo!


ARTIGO: Discurso oficial é falacioso.

Por Nilson Borge Filho (*)

O Brasil caminha para uma crise na área econômica com graves reflexos sociais, atingindo principalmente a população que se situa na base da pirâmide. Inflação alta, baixo crescimento em diversos setores da produção industrial e câmbio sem controle, são indicadores de que o quadro pode se agravar sim, com poucas possibilidades de recuperação a curto prazo.
O discurso otimista da presidente Dilma Rousseff pode ser lido mais como um ato pré-eleitoral do que propriamente uma análise sensata das condições adversas que o país atravessa. Observa-se que alguns setores da economia sinalizam com a exigência de um enxugamento dos seus quadros de colaboradores, mediante a utilização de programas de demissões voluntárias. 
O ramo automotivo dá sinais claros de que a crise está chegando para valer. O crédito fácil e o incentivo governamental ao consumo gerou uma população endividada, com dificuldades para cumprir compromissos da época da fartura do consumismo exagerado. A alta no custo dos alimentos e dos serviços aceleram o agravamento da crise que se anunciava há três anos. Medidas paliativas não cabem mais nesse processo inflacionário com o fraco desempenho da produção.
A fuga de dólares demonstra que os investidores não confiam na política econômica do governo brasileiro. Para se ter uma vaga ideia das atuais condições financeiras da população, o nível de endividamento atingiu 63% das famílias. Convém salientar que nesses índices não se encontram os endividados informais, aqueles espertos que dão um bordejo no bolso dos pais, apostando que lá na frente serão perdoados da dívida, ou aquele outro tipinho, inescrupuloso, que costuma dar o calote no cunhado endinheirado.
E tem mais: as atas do  Banco Central informam que as taxas dos juros continuarão a subir se não houver uma desaceleração do surto inflacionário. Como os números não mentem, a inflação está mais propensa a dar um salto para cima do que desacelerar no próximo ano, período de eleições gerais e de gastos governamentais.
Diversos estados da federação estão com problemas seríssimos de caixa, o que leva, nesses casos, os governantes buscarem dinheiro no exterior com taxas de juros desconfortáveis.
Nada indica que aqueles que buscam a reeleição puxarão o freio de mão na gastança pública. Ao contrário, a tradição na política brasileira é de que ano eleitoral é ano de abrir os cofres do erário e de endividamento  público. Afinal, a cada ano aumentam os custos de uma eleição. Mas e daí? Não é o contribuinte quem paga?
(*) Nilson Borges é doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.

São Silvestre de 2013 / fotos e notícias/ Estadão

http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,atletas-quenianos-dominam-e-vencem-a-sao-silvestre,1113845,0.htm
O campeão foi seguido por dois compatriotas. Mark Korir terminou a São Silvestre em segundo lugar, com 44min09, seguido pelo também queniano Stanlei Koech, com 44min29. Em seguida, Giovani dos Santos, mesmo mancando, cruzou a linha de chegada na quarta colocação, em 44min50. Assim, os brasileiros seguem sem triunfar na corrida desde 2010, quando Marilson Gomes dos Santos venceu a disputa.
PROVA FEMININAEntre as mulheres, Kipron foi soberana e correu praticamente quase sozinha os 15 quilômetros da prova. A queniana só apresentou cansaço na parte final da prova, na subida da avenida Brigadeiro Luiz Antonio. Isso, porém, não foi suficiente para ameaçar a sua vitória, garantida com o tempo de 51min58.
A etíope Kebede Gudeta completou a prova na segunda colocação, seguida pela queniana Jackeline Sakilu. A melhor brasileira da prova foi Sueli Pereira da Silva, na sexta posição. Assim, o País não teve representantes no pódio da prova, em que nenhuma das competidoras nacionais chegou a ocupar as primeiras posições após os quilômetros iniciais. O jejum de vitórias das brasileiras vem desde 2006, quando Lucélia Peres venceu a prova realizada nas ruas de São Paulo.
Antes da vitória desta terça-feira, Kipron já havia triunfado no Brasil. Neste ano, a atleta queniana ganhou pela terceira vez a Volta da Pampulha, além de ter vencido a Corrida de Reis no início de 2013. E o seu triunfo foi o quinto seguido de uma atleta do Quênia. Antes, a prova havia sido vencida por Maurine Kipchumba (2012), Priscah Jeptoo (2011), Alice Timbilili (2010) e Pasalia Chepkori (2009). 

NOTÍCIAS RELACIONADAS:

    Charge de Chico Caruso / by Ricardo Noblat


    Enviado por Ricardo Noblat - 
    31.12.2013
     | 
    10h30m
    HUMOR

    A charge de Chico Caruso



    Desfragmentando 2013.... / GOOGLE


    Despedida de 2013

    Previsões para 2014 (feitas há 50 anos) / Isaac Asimov




    Em 1964 o célebre escritor Isaac Asimov, depois de visitar a Feira Mundial de Ciência e Tecnologia, escreveu para o The New York Times suas previsões para 50 anos no futuro, ou seja, para o ano de 2014.
    Veja algumas de suas previsões:
    • A iluminação ambiente se dará por meio de painéis eletroluminescentes. Tetos e paredes brilharão suavemente e em uma variedade de cores que poderá ser alternada com o simples toque de um botão.
    • As janelas terão seus vidros cobertos por películas polarizadas para bloquear total ou parcialmente a luz solar. O grau de opacidade deste tipo de película poderá ser alterado automaticamente em função da intensidade da luz que incide sobre ele.
    • Dispositivos eletrônicos serão aplicados nos utensílios de cozinha para aliviar o peso das tarefas cotidianas repetitivas e tediosas, tendo como destaque o preparo de “refeições automáticas”, como, por exemplo, cafeteiras, máquinas de panificação, etc.  que prepararão o dejejum “automaticamente” bastando uma prévia programação na noite anterior.
    • Além de almoços e jantares completos, com pratos semiprontos, disponíveis no congelador até que sejam necessários.
    • Os robôs, embora já existam em 2014, não serão muito comuns. No entanto os computadores serão miniaturizados, e servirão como o “cérebro” dos robôs.
    • Estarão em operação grandes estações de energia solar, principalmente em regiões desérticas e semiáridas, tais como o Arizona, Negev , Cazaquistão, etc.
    • Também existirão projetos de estações de coleta de energia solar no espaço, por meio de enormes dispositivos com foco parabólico que irradiarão a energia, assim recolhida, para a Terra.
    • Algas serão utilizadas para criar alimentos com alto teor proteico e que terão o sabor e a textura de um filé ou de um peito de peru.
    • Os sistemas automatizados substituirão as tarefas repetitivas e o ser humano trabalhará menos e como consequência disso surgirá um transtorno psicológico relacionado ao tédio fazendo com que a psiquiatria seja de longe a especialidade médica mais importante.
      E por aí vai.
      É interessante observar que Isaac Asimov acerta um contingente de previsões acima da estatística.
      E qual é o mistério nisso? Ele é algum tipo de profeta?
      Muito longe disso!
      É ciência pura. É futurologia.
      Ele simplesmente se apoiou em dados disponíveis em 1964 que possibilitaram a construção de cenários possíveis a partir da projeção dos avanços tecnológicos já desenhados naquela época.
      Porém, tanto Isaac Asimov quanto a maioria dos futurólogos de plantão não foram capazes de prever a internet e as suas consequências mais diretas na forma do relacionamento interpessoal e no tratamento das informações.
      A meu ver, a rede mundial de computadores é tão importante para a difusão da informação e a democratização do conhecimento, que pode ser comparada com o advento da imprensa de Gutemberg e todo o seu contorno revolucionário.
      Mas bem, isso já é assunto para o ano que vem.
      Saudações a todos os meus queridos leitores e leitoras que prestigiaram com sua audiência essa coluna e que também nos brindaram (por e-mail ou por postagens) com sua opinião e sua crítica.
      Um 2014 de muitos desafios e pleno de realizações.
    • cidade do futuro
    • [Fonte: The New York Times]
      [Leia os outros artigos de Mustafá Ali Kanso]

    segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

    "Voando às nossas custas"... Renan Calheiros implanta cabelos para ficar mais inteligente ou mais cínico

    Enviado por Ricardo Noblat - 
    30.12.2013
     | 7h35m
    COMENTÁRIO

    Careca de saber, por Ricardo Noblat


    O Senado deve ao distinto público a abertura de processo para cassar por quebra de decoro o mandato do seu presidente, Renan Calheiros.
    Ou não é falta de decoro ignorar a lei? Ou não foi o que fez Renan ao voar em jatinho da FAB para se submeter no Recife a um implante de 10 mil fios de cabelo?
    Com um agravante: depois de flagrado voando às nossas custas, tentou encenar uma farsa. Consultou a FAB sobre se de fato desrespeitara a lei.
    A FAB não respondeu à consulta. Deu-se ao respeito, ora.
    Renan estava careca de saber que o decreto que regulamenta o uso por autoridades de jatinhos da FAB não prevê deslocamentos por razões particulares.
    É lícita a requisição de jatinho para viagens a serviço ou de volta ao seu Estado, por exemplo. Ou em caso de emergência médica. Um implante capilar é tudo – até um luxo. Emergência não é.
     Renan Calheiros, presidente do Senado

    Imagine se fosse possível escapar dos rigores da lei sob a desculpa de que desconhecia sua existência. “Sinto muito, mas nunca fora apresentado a essa lei”. Não teríamos um Estado, não como o que conhecemos hoje. Mas um Estado de anarquia.
    Renan é político desde 1978. Foi duas vezes deputado federal por Alagoas, três senador, líder do governo Collor e ministro da Justiça de Fernando Henrique.
    Uma de suas atividades é ajudar a fazer leis. Há várias de sua autoria. Fora centenas que ajudou a fazer.
    Para isso, como deputado ou senador, sempre contou com a assessoria de dezenas de funcionários do quadro fixo da Câmara dos Deputados ou do Senado.
    Como presidente do Senado – o terceiro na linha direta da sucessão do presidente da República – todas as suas dúvidas lhe são tiradas. Na hora.
    Como sugerir que possa ter sido traído pela memória? Ou que seus assessores possam ter-se enganado na interpretação da lei? Ou que caberia à FAB dizer se ele acertara ou não ao requisitar jato para uma viagem particular?
    E uma viagem que ele se empenhou para que não chamasse a atenção de ninguém? Como de costume, foi a imprensa que descobriu o malfeito de Renan.
    Na noite do último dia 18, uma quarta-feira, Renan voou ao Recife a “serviço”, conforme consta dos registros da FAB. A agenda dele no site do Senado omitiu a viagem.
    Uma vez lá, se internou em uma clínica onde no dia seguinte teve 10 mil fios de cabelo implantados na cabeça pelo cirurgião plástico Fernando Basto. A cirurgia durou oito horas. Seus resultados começarão a se tornar visíveis daqui a quatro meses.
    Do Recife, Renan foi a Maceió. Um outro jatinho o levaria a Brasília quando quisesse. No que deu errado...
    Renan apelou para o Plano B – “A FAB tem a última palavra”. Esqueceu de combinar com a FAB. Mandou um ofício ao comandante da FAB perguntando se cometera alguma “impropriedade” ao voar ao Recife de jatinho. Não recebeu resposta. Decidiu então pagar à FAB os custos da viagem.
    Final feliz? Quem, fora Renan, pode pensar assim?
    Ok, a imprensa esquecerá mais rapidamente o assunto por causa da decisão de Renan de reembolsar a FAB. E se ela esquece todo mundo muda de assunto.
    Mas Renan, além de tudo, é reincidente. Em junho passado, foi a Trancoso, na Bahia, para o casamento da filha do colega Eduardo Braga (PMDB-AM). Usou um jato da FAB. Flagrado, devolveu à FAB R$ 32 mil.
    Renan é tudo – menos um inocente coitadinho.
    Ignorou a lei em junho, voltou a ignorá-la seis meses depois, só reembolsou a União quando os dois episódios se tornaram públicos. Do contrário...
    Razoável supor que teria embolsado nosso dinheiro em silêncio. E sem remorso.


    Reforma Política do Partido Bem Eficiente / Stephen Kanitz

    Programa de Governo do Partido Bem Eficiente – Reforma Política II
    O Senado deve representar os interesses do Estado em questão




    O Senado não é a rigor necessário, porque o Brasil não surgiu de um pacto federativo como nos Estados Unidos, onde cada Estado queria manter um direito de veto sobre o Congresso por voto popular da maioria.
    Neste sentido, o Partido Bem Eficiente sugere a  extinção do Senado Federal.
    Caso isto seja impossível, sugeriremos que o Senado seja representado pelo Vice Governador de cada estado. e não por 3 senadores normalmente de três partidos diferentes.
    O senado deve representar os interesses do Estado em questão, e não dos mesmos partidos do Congresso Nacional.
    Assim economizaríamos 3 senadores, e colocaríamos finalmente o Vice para trabalhar.

    Governo da "Cara de Pau"... / A república do despudor / Estadão

    29/12/2013
     às 15:07 \ Opinião

    Estadão: A república do despudor

    Publicado no Estadão deste domingo
    Hábito ancestral e nefasto que só piora com os exemplos que vêm de cima, o despudor das autoridades brasileiras no trato da coisa pública afronta diariamente uma sociedade que só não reage com a indignação cabível porque — é a triste realidade — de algum modo ela se mostra desgastada pela deterioração dos valores morais e éticos que devem presidir a convivência social civilizada. Só isso pode explicar o fato de o presidente do Senado e do Congresso Nacional, o notório Renan Calheiros, permanecer no comando de um dos Poderes da República depois de ter convocado cadeia nacional de rádio e televisão, no último dia 23, para, entre outros floreios, vangloriar-se de austeridade nos gastos públicos, poucas horas após ter reincidido na requisição irregular de um jato da FAB, desta vez para viajar de Brasília ao Recife a fim de se submeter a urgentíssimo implante capilar. Tanto com a intervenção cirúrgica a que se submeteu quanto com o teor do pronunciamento que fez poucas horas depois à Nação, o senador alagoano revela-se extremamente fiel a um princípio que orienta a carreira dos políticos bem-sucedidos “da hora”: salvar sempre as aparências.

    Sussurro da Inflação: "me aguarde"...

    segunda-feira, dezembro 30, 2013

    DESONERAÇÕES TRIBUTÁRIAS E SUBSÍDIOS CONCEDIDOS PELO GOVERNO DO PT SOMAM MAIS DE R$ 300 BILHÕES. SÃO RECURSOS FABULOSOS MAS QUE ATENDEM A POUCOS!

    O governo vai gastar, ou deixar de arrecadar, em 2014, R$ 323,17 bilhões com desonerações tributárias e subsídios. É mais do que a verba destinada aos ministérios da Educação e da Saúde somados, que terão disponíveis R$ 192,74 bilhões no ano que vem. A conta é dos economistas Érica Diniz e José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
    Cortes de tributos sobre setores selecionados e a concessão de empréstimos a juros abaixo do custo de mercado constituíram, desde a crise de 2008, as principais armas do arsenal do governo para levantar o produto interno bruto (PIB).
    Eles, porém, fizeram crescer uma conta que é uma espécie de "lado B" do gasto público: os benefícios fiscais. Eles são aquilo que o Estado injeta na economia de forma indireta. Isso ocorre, por exemplo, quando abre mão de arrecadar tributos, como fez com montadoras ou com a desoneração da folha salarial. Ou quando deixa de cobrar integralmente os juros pelos empréstimos que concede, e cobre ele mesmo a diferença entre o que recebe pelo financiamento e o que paga para captar os recursos, criando assim um subsídio.
    Só este ano, essas despesas devem atingir R$ 274 bilhões, subindo para R$ 323 bilhões no ano que vem. O grosso dessa conta, que cresceu 38,68% acima da inflação entre 2011 e 2014, não aparece no Orçamento federal, ao contrário do que ocorre com o que é gasto com obras, pagamento de funcionários e de benefícios previdenciários, entre outros. Segundo os autores do estudo, a decisão desses "gastos atípicos" ocorre com pouca discussão com a sociedade.
    "Os problemas são inúmeros. O primeiro é a opacidade", diz Afonso. "Essa despesa não aparece no Orçamento, então escapa ao processo normal de controle." O segundo problema é a ineficiência. "Nem concedidos de forma indiscriminada, eles impulsionam a economia." O terceiro, aponta ele, é a iniquidade, pois há grandes benefícios que atendem a poucos. Leia MAIS

    Rússia > Mais um atentado mata 14 pessoas em Volgogrado

      atualizado às 07h22

    Novo ataque a bomba na Rússia deixa pelo menos 14 mortos

    Explosão na manhã desta segunda-feira em um ônibus elétrico em Volgogrado deixou mortos e feridos Foto: AP
    Explosão na manhã desta segunda-feira em um ônibus elétrico em Volgogrado deixou mortos e feridos
    Foto: AP

    "Uma investigação foi aberta por 'atentado terrorista' e 'tráfico de armas'", declarou Vladimir Markine, porta-voz do comitê de investigação, organismo responsável pelas principais investigações na Rússia. Volgogrado fica perto do instável Cáucaso russo.Pelo menos 14 pessoas morreram em uma explosão na manhã desta segunda-feira em um ônibus elétrico em Volgogrado, sudoeste da Rússia, onde um atentado suicida deixou 17 mortos no domingo. "O número de mortos aumentou a 14 e o de feridos a 28", afirmou o porta-voz do ministério russo da Saúde, Oleg Salatai, citado pelas agências russas.
    A explosão aconteceu às 8H23 locais (2H23 de Brasília), também de acordo com o ministério. O ataque destruiu completamente o ônibus, segundo imagens exibidas pela televisão russa. Outro atentado atribuído a uma mulher-bomba provocou 17 mortes no domingo na mesma cidade, que estava lotada no fim de semana, período de festas no país.
    O atentado alimentou os temores sobre a segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecerão em fevereiro em Sochi, estação balneária situada ao pé do Cáucaso. O ministério do Interior anunciou a intensificação das medidas de segurança em todas as estações e principais aeroportos do país.
    As autoridades regionais anunciaram o nível elevado de alerta antiterrorista na região de Volgogrado para os próximos 15 dias. A rebelião islamista busca instaurar um estado islamita na região. O líder do movimento, Doku Umarov, inimigo número um do Kremlin, convocou em julho a execução de ataques para impedir por "todos os meios" os Jogos Olímpicos de Soch