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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Charge de Chico Caruso... / Blog de Ricardo Noblat

A charge de Chico Caruso

Charge (Foto: Chico Caruso)Charge (Imagem: Chico Caruso)

Roteiro de um filme com final anunciado... A mocinha do filme morre no fim..!

http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2014/12/ja-vi-esse-filme-no-fim-o-bandido-ganha.html

Rolo de filme (Foto: Arquivo Google)

Já vi esse filme. No fim, o bandido ganha

Ricardo Noblat
                                 
A campanha da presidente Dilma, ela mesma, Lula e boa parte do PT debocharam do que disse a candidata Marina Silva (PSB) sobre como montaria seu governo caso se elegesse.
Marina afirmou que simplesmente governaria com os melhores elementos de cada partido sem discriminar nenhum partido.
É uma boba, garantiram alguns. Uma sonhadora, acusaram outros. Governar com os melhores é impossível, apenas isso.
Ou Marina dominava uma receita que só ela conhecia ou então se pautaria pelo bom senso. E o bom senso lhe aconselhava a procurar gente decente, comprometida com a ética e talentosa para ocupar cargos do primeiro e do segundo escalão da República.
E se essa gente fosse incapaz de lhe garantir a maioria dos votos no Congresso? E se por causa disso o governo capengasse?
Marina confiava que não passaria sufoco porque, em primeiro lugar, governaria apenas por quatro anos. Descartara a reeleição.
O que a seu ver seria o bastante para apaziguar os ânimos no Congresso e refrear as ambições, por suposto.
Segundo porque governaria com transparência, prestando contas aos eleitores de todos os seus passos e discutindo com eles suas dificuldades.
Fernando Collor se elegeu presidente em 1989 sem maioria no Congresso. Quis cooptar o PSDB e não conseguiu.
Chamou de “único tiro” contra a inflação o plano econômico que garfou a poupança dos brasileiros.
Por mais estúpido que tenha sido o plano, o Congresso não se negou a aprová-lo. Caso desse certo, o Congresso ficaria bem na foto. Se desse errado, o presidente é que ficaria mal.
Não foi por falta de apoio do Congresso que Collor acabou deposto. Foi por falta de apoio popular.
O Congresso é sensível ao sentimento das ruas. E todo presidente, a princípio, se beneficia de um período de lua de mel com a opinião pública.
Até que o período se esgote, ele pode se comportar com um grau de liberdade que mais tarde se estreitará. A não ser que o sucesso bata à sua porta.
Ninguém mais do que Lula reuniu condições para governar sem ser obrigado a fazer concessões que por fim o apequenassem, e ao seu partido.
Foi o primeiro nordestino ex-pau de arara, ex-líder sindical, ex-preso político a subir a rampa do Palácio do Planalto.
Ocupou o principal gabinete do terceiro andar com crédito para gastar por muito tempo. Encrencou-se porque piscou primeiro.
Sob pressão para lotear o governo como seus antecessores haviam feito por hábito ou necessidade, Lula subestimou o apoio das ruas.
Preferiu apostar no apoio do Congresso. Logo ele, que no final dos anos 80 do século passado, enxergara ali pelo menos 300 picaretas.
Foi atrás dos picaretas. Beijou a cruz – e de quebra a mão de Jáder Barbalho. O mensalão quase o derrubou.
Dilma atravessou a metade do seu primeiro governo resistindo à ideia de ceder ao “pragmatismo político”.
Em conversa, certo dia, com um amigo, ouviu dele: “Tirando três ou quatro, só tem desonesto no Congresso”. Ela respondeu: “E eu não sei?”
Para se reeleger, cedeu ao apetite dos desonestos. Beijou a cruz. E de quebra a mão de Helder Barbalho, filho de Jáder, seu futuro ministro da Pesca.
Foi medíocre o primeiro ministério de Dilma O governo que resultou disso foi naturalmente medíocre.
Pois bem: ela está perto de cometer o prodígio de montar outro ministério igual ou talvez pior.
O que a diferenciava dos políticos a quem tanto desprezava é, hoje, o que a torna cada vez mais parecida com eles.
Feliz Ano Novo para todos!
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  • "Para a maioria e para a minoria".... Discurso de Dilma no Pará, em 26 de abril deste ano....

    6/12/2014
     às 11:23 \ Direto ao Ponto

    O discurso no Pará aprofunda o maior enigma da História do Brasil e de suas brasileirices: como alguém como Dilma chegou à Presidência da República?

    tarja-an-melhores-do-ano-2014PUBLICADO EM 26 DE ABRIL 
    Ainda convalescendo de discursos recentes, o jornalista CELSO ARNALDO ARAÚJO foi abalroado pelo palavrório de Dilma Rousseff no Pará. Imediatamente, mandou três trechos escoltados por observações que imploram por internações no Sanatório Geral. Mas uma trinca de comentários de Celso Arnaldo é coisa para o Direto ao Ponto. Confira. (AN) 

    De tempos em tempos, a Dilma faz um discurso que supera os anteriores e passa a vigorar, pelo menos por alguns dias, como o pior de todos os tempos. Este, feito ontem no interior do Pará, em mais uma daquelas transcendentais entregas da santíssima trindade “retroescavadeira, motoniveladora e pás carregadeiras” para municípios com menos de 50 mil habitantes, é quase imbatível. Pelo menos até o próximo… Sem nenhum esforço, a esmo, pincei três passagens que, na verdade, falando sério, simbolizam, no reino das palavras e das ideias, o maior enigma da História do Brasil e de suas brasileirices – como alguém como Dilma Rousseff chegou à Presidência da República? 

    A DILMA COMO ELA É “Vocês vejam como é que é a vida. Eu nunca acho uma Dilma, e hoje uma Dilma fala e a outra Dilma depois fala”. (Na abertura do discurso na entrega de 32 máquinas a municípios do Pará, dirigindo-se à prefeita de Belterra, Dilma Serrão, ao confirmar que ainda não se achou e que, de todas as Dilmas do Brasil, ela é a única que não fala português) 

    TEORIA GERAL DA DILMA “O início do Brasil e o fim do Brasil e o meio do Brasil são os municípios, porque não existe, de fato… nem é União, nem é um estado, um estado fisicamente. Existem, fisicamente, os municípios, as cidades e as zonas rurais”. (Ao admitir que o Brasil não precisa de uma presidente da República) 

    PRA FRENTE, PARÁ“Então, eu vou concluir dizendo para a maioria e para a minoria, para todos, por que é que eu dei esse exemplo? Eu dei esse exemplo pelo seguinte, eu quero dizer para vocês que o Brasil só vai para frente se o Pará for para frente”. (No fecho do discurso, ao anunciar que, se o Pará for para frente, o Brasil – onde maioria e minoria formam o todo – ganha mais um pedaço do Oceano Atlântico)

    segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

    O nível intelectual da militância do PT... em exposição nacional !!!! / Zé de Abreu : "vocês se foderam..."


    Ator global ataca os rivais de Dilma: ‘se foderam’

    Josias de Souza
    l
    Ator da TV Globo e militante virtual do PT, José de Abreu revela-se nas redes sociais um democrata sui generis. Não nega a ninguém o direito de concordar inteiramente com ele. Entusiasta da reeleição de Dilma Rousseff, Zé de Abreu, como costumam chamá-lo, trata os antagonistas da presidente como inimigos do povo.
    Na noite deste domingo, encarnando um personagem de si mesmo, o ator distribuiu ponta-pés via Twitter. Numa mensagem, anotou: “Alô Aécio [Neves], Roberto Freire, Osmarina Silva. Vocês se foderam.” Noutra, escreveu: “Alô senador Cristovam [Buarque], Pedro Simon, Jarbas [Vasconcelos] e outros ex-esquerdistas: vocês se foderam.”
    Alvejado abaixo da linha da cintura, Cristovam (PDT-DF), cujo nome foi grafado incorretamente (Cristóvão), reagiu à grossura com fina ironia: “Só porque a prima dele virou ministra da Agricultura!”, cutucou, referindo-se a Kátia Abreu, uma senadora ruralista que carrega o mesmo sobrenome do agressor e que acaba de ser alçada à Esplanada por Dilma. Pela lógica, a provocação de Cristovam deveria constranger Zé de Abreu. Mas o ator é movido por uma fé que lembra a origem cristã de muitos militantes petistas. O ingrediente da dúvida está excluído do seu credo. Suas certezas vêm de dogmáticas revelações divinas.
    Para quem já defendeu que o mensalão é uma fábula e que José Dirceu não passa de um injustiçado, digerir a nova equipe de Dilma é algo trivial: “O novo ministério da Dilma foi o que ela conseguiu montar. Ela não é burra. Joga com as cartas que tem na mão. Um presidente não pode blefar.”
    O ator ainda não se deu conta, mas faz papel de bobo. Passada a eleição, Dilma sucumbiu sem ressalvas ao receituário econômico da oposição. Entregou a pasta da Fazenda a um eleitor de Aécio, o ex-diretor do Bradesco Joaquim Levy. Que irá aplicar o programa de ajustes do tucanato. Guiando-se por autocritérios, Zé de Abreu talvez devesse dar uma olhada no próprio traseiro. Está avariado.
    Como a ficha ainda não lhe caiu, o democrata do ponta-pé borrifa otimismo na internet. Num instante em que até Dilma já contabiliza 2015 como um ano duro de roer, Zé de Abreu posa de inocente útil numa Pasárgada imaginária: “Alô Brasil que reelegeu a Dilma: você se deu bem. E vai se dar ainda melhor nos próximos 4 anos…”

    sábado, 27 de dezembro de 2014

    Cristina Kirchner foi hospitalizada...

    http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2014-12-27/presidenta-da-argentina-e-hospitalizada-com-fratura-no-tornozelo.html

    sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

    Eliane Elias.... pra ninguém botar defeito...!!!


    Bom resto de semana....

    Notícias desanimadoras de Brasília..... / coluna de Cláudio Humerto


    • 26 DE DEZEMBRO DE 2014
      Convidado para comandar o Ministério da Pesca e Aquicultura no governo Dilma II, Hélder Barbalho (PMDB-PA), 35, responde a dois processos na Justiça Federal por improbidade administrativa quando foi prefeito de Ananindeua, perto de Belém. Em uma das ações, o Ministério Público pediu o bloqueio dos seus bens por comprar remédios e contratar serviços para Saúde de empresas fantasmas.
    • A gestão de Hélder Barbalho sumiu com R$ 1,8 milhão destinados a programas de Saúde, diz o MPF. Despesas nunca foram comprovadas.
    • Auditoria do Ministério da Saúde achou fraudes na compra de ambulância. A vencedora, a Planan, é pivô da Operação Sanguessuga.
    • O ex-prefeito é investigado ainda pelo MPF por suposto desvio de R$1 milhão em convênio com Funasa para construir estação de esgoto.
    • Filho de Jader Barbalho, um dos poucos políticos brasileiros algemados pela Polícia Federal, Hélder também é acusado de não recolher INSS.
    • O governo Dilma já gastou, através do cartão corporativo da Defesa Civil, mais de R$ 605 milhões desde que o cartão foi criado em 2012 para auxiliar áreas atingidas por tragédias naturais. Na Paraíba, por exemplo, estado que mais recebeu verbas com este carimbo (mais de 10%) um só funcionário gastou mais de R$ 17 milhões com uma só empresa: a Santana Agroindustrial, que vende grãos e sementes.
    • Conhecido pela aversão a tragédias, Lula não tinha o Cartão da Defesa Civil, mas foi ele quem criou o cartão corporativo do governo.
    • O cartão corporativo do governo, que serve para pagar qualquer conta do seu detentor, custou ao contribuinte R$ 581 milhões em 12 anos.
    • A Presidência gastou, em 2014, pouco mais de R$ 7 milhões com cartões corporativos e 93% desses gastos são escondidos sob “sigilo”.
    • Após a definição do ministério, Michel Temer tentará acomodar o amigo Moreira Franco, que vinha bem na Aviação Civil, mas não mendigou apoio do líder do PMDB, Eduardo Cunha, para manter o cargo.
    • Convidado para relatar no Conselho de Ética processo contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), Marcos Rogério (PDT-RO) recebeu uma enxurrada de e-mails. De cada 10 mensagens, nove eram pró-Bolsonaro.
    • O PDT recuou de lançar André Figueiredo (CE) candidato a presidente da Câmara contra Eduardo Cunha. O partido alega que só entrará na briga se a candidatura realmente tiver viabilidade. Jamais terá.
    • O Planalto não superou ruidosa saída de Marta Suplicy (PT-SP) do ministério da Cultura. O site da Presidência até hoje mantém o nome dela na galeria, abaixo da foto da atual ministra, Ana Cristina.
    • Se Dilma pretende estimular o comércio exterior, como juram seus assessores, o embaixador Rubens Gama se fortalece na disputa pelo cargo de ministro das Relações Exteriores. Ele teve elogiada atuação na assessoria do ex-ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
    • O governo federal pagou mais de R$ 2 bilhões, só em 2014, à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), órgão responsável por contratar médicos cubanos do Programa Mais Médicos.
    • Contrariando o conselho de assessores preocupados com a queda vertiginosa de confiança do mercado, Dilma decidiu manter Graça Foster. No Planalto, assessores chamam madame de “cabeça dura”.
    • O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), cogita se filiar ao PSB ou ao PMDB para disputar o governo baiano, em 2018. No PMDB, ele teria de encarar a família Vieira Lima e, no PSB, a senadora Lídice da Mata.
    • Considerando a ficha suja de alguns dos futuros ministros, a pergunta não quer calar: já tem data a primeira faxina?

    Investidores individuais abrem processo contra a Petrobras e Graça Foster nos EUA...


    sexta-feira, dezembro 26, 2014


    PETROLÃO EXPLODE NOS ESTADOS UNIDOS: CIDADE AMERICANA ABRE PROCESSO JUDICIAL CONTRA GRAÇA FOSTER E PETROBRAS.

    O município de Providence, capital do Estado americano de Rhode Island, entrou na véspera de Natal com um processo contra a Petrobras, sua administração, duas subsidiárias internacionais e 15 bancos envolvidos na emissão e venda de papéis da companhia. A presidente da empresa, Graça Foster, e o diretor financeiro, Almir Barbassa, aparecem como réus, além de outros 11 executivos, de acordo com cópia do processo obtida pelo ‘Estado’, que tem 70 páginas e foi elaborado pelo escritório Labaton Sucharow, com sede em Nova York. 
    A notícia chega depois de a empresa ter sido alvo de outras três ações coletivas nos Estados Unidos em dezembro, movidas por fundos e grupos de investidores individuais. 
    A alegação da cidade de Providence é que o município teve prejuízo ao investir em títulos da Petrobrás, que perderam valor por causa das denúncias de corrupção e do consequente atraso da publicação do balanço do terceiro trimestre. Como ocorreu com as demais ações, a avaliação é que a empresa não informou o mercado sobre o pagamento de propinas e o esquema de lavagem de dinheiro que ocorriam em sua administração, colocando o dinheiro dos investidores deliberadamente em risco (leia box ao lado). Procurada, a Petrobrás informou que “não foi intimada da mencionada ação”.
    O processo foi aberto na Corte de Nova York, onde correm as demais ações coletivas contra a petroleira. A diferença é que os investidores questionam perdas com as American Depositary Receipts (ADRs), que são recibos de ações da empresa brasileira listados na Bolsa de Valores de Nova York, enquanto a cidade de Providence alega perda com papéis de renda fixa, emitidos pela Petrobrás no mercado internacional para financiar seu plano de investimentos.
    Executivos como réus
    Outra diferença é que as ações dos investidores processam a Petrobrás, enquanto a de Providence inclui a administração, subsidiárias da empresa que emitiram bônus no exterior e 15 bancos que participaram da emissão desses papéis. O processo cita, em sua capa, como réus, além de Graça Foster e Barbassa, outros nomes da administração, que incluem José Raimundo Brandão Pereira, Mariângela Monteiro Tiziatto e Daniel Lima de Oliveira. Também estão incluídas duas subsidiárias da empresa brasileira no exterior, a Petrobrás International Finance Company, de Luxemburgo, e a Petrobrás Global Finance BV, com sede na Holanda, que foram as companhias emissoras dos bônus vendidos no exterior.
    A ação da Providence se refere aos bônus comprados entre janeiro de 2010 a novembro de 2014 e outros investidores que aplicaram em papéis da Petrobrás neste período também podem aderir ao processo. Neste período, a Petrobrás emitiu cerca de US$ 98 bilhões em papéis, entre renda fixa e ações, de acordo com estimativas da cidade. 
    Uma das acusações da ação é que, dentro do esquema de corrupção, a Petrobrás inflou os valores de ativos em seu balanço para esconder o recebimento de propinas e, além disso, o material distribuído aos investidores durante as ofertas dos bônus possui um conjunto de informações enganosas e pouco precisas, que omitem, por exemplo, as práticas de corrupção na petroleira.
    A cidade de Providence tem um fundo dos funcionários públicos atuais e aposentados, com cerca de US$ 300 milhões aplicados em ações, renda fixa e outros investimentos. O processo não menciona quanto a cidade investiu especificamente na Petrobrás. Do site do Estadão

    Humor ácido....


    Sponholz: Isso ainda vai dar em 


    impeachment!


    quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

    Brasil avança pra trás... Ministro da Ciência e Tecnologia tem proposta na Câmara que proíbe inovação tecnológica em órgãos públicos


    24 DE DEZEMBRO DE 2014

    Novo ministro da Ciência e Tecnologia é autor de projeto de lei contra inovações tecnológicas

    Em 1994, quando era deputado federal, Aldo Rebelo sugeriu a adoção de qualquer inovação tecnológica em órgão públicos municipais, estaduais e federais.

    Kindle
    aldo-rebelo1

    Aldo Rebelo foi nomeado ministro de Ciência e Tecnologia para o segundo mandato de Dilma Rousseff. Porém, quando era deputado federal, em 1994, Rebelo propôs um projeto de lei que proíbe a adoção de qualquer inovação tecnológica nos órgãos públicos municipais, estaduais e federais. Rebelo sugeriu ao Congresso Nacional a aprovação de um dispositivo que impedisse “a adoção, por qualquer órgão público da administração direta e indireta, nos níveis municipal, estadual e federal, de qualquer inovação tecnológica que seja poupadora de mão-de-obra, sem prévia comprovação (…) de que os benefícios sociais auferidos com a implantação suplantem o custo social do desemprego gerado”.

    "As figuras públicas não merecem lucrar ou ficar ricas por causa dos cargos que ocupam..." Rei Filipe da Espanha !


    Rei de Espanha pede “grande impulso moral e colectivo” contra a corrupção


    PÚBLICO

    25/12/2014 - 12:58


    As figuras públicas não merecem “lucrar ou ficar ricas” por causa dos cargos que ocupam, disse Filipe, dias depois de ser conhecida a acusação de crimes fiscais contra a sua irmã."Os íncides de desemprego são inaceitáveis", considerou o rei na sua mensagem de Natal ANGEL DIAZ/AFP

    MULTIMÉDIA

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    Rei de Espanha: "Devemos cortar pela raiz e sem contemplações a corrupção"


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    Infanta Cristina vai ser acusada por cooperação nos alegados crimes do marido

    Na sua primeira mensagem de Natal, o rei Filipe de Espanha disse que o país precisa de “uma profunda regeneração da sua vida colectiva” para que “a corrupção não ganhe raízes” e de medidas para promoção do emprego já que a actual taxa de desemprego, de 24%, é “inaceitável”.


    Filipe, que este erão sucedeu ao seu pai, Juan Carlos, que abdicou, não se referiu directamente à acusação da sua irmã mais velha, a infanta Cristina, e do marido, Iñaki Urdangarin. O diário espanhol El País diz que o rei não alterou o discurso, que já estava escrito antes da notícia, esta semana, de que Cristina seria também acusada por crimes fiscais (Urdangarin, soube-se já no início de Dezembro, era acusado de vários crimes de fraude, branqueamento de capitais e evasão fiscal no âmbito do caso Nóos, a organização sem fins lucrativos para promoção do desporto que serviria para obter contactos inflacionados com entidades públicas e autarquias).



    Mas o rei disse que “não deve haver tratamento favorecido para os que ocupam uma posição de responsabilidade pública” e que quem ocupa cargos públicos não merece “lucrar ou ficar rico” por causa disso.

    A investigação a Cristina e Urdangarin foi um dos motivos para a abdicação de Juan Carlos. O antigo monarca disse que a justiça era igual para todos, mas o discurso do novo rei é muito mais directo ao falar do tema. “A luta contra a corrupção é um objectivo irrenunciável”, declarou Filipe. Para que “a corrupção não ganhe raízes”, é necessário “um grande impulso moral colectivo”.

    Filipe deixou, no entanto, uma nota positiva: “É certo que os responsáveis de condutas irregulares estão a responder por elas, essa é uma grande prova de funcionamento do nosso Estado de Direito.”

    De seguida, Filipe falou no que é a principal preocupação dos espanhóis, a economia. “Os índices de desemprego são inaceitáveis e frustram as expectativas dos nossos jovens e de muitos mais homens e mulheres que estão há algum tempo no desemprego”, disse. Esta luta deve ser “a grande prioridade”, defendeu.

    Na mensagem houve ainda lugar para a Catalunha, onde o ano foi dominado por um referendo à independência que Madrid não autorizou e onde foi feita ao invés uma consulta popular informal. “Milhões de espanhóis têm a Catalunha no seu coração”, disse Filipe, prometendo promover um “reencontro” com os catalães. “O que faz de Espanha uma nação com uma força única é a soma das nossas diferenças”. Assim, defendeu, é preciso “continuarmos a construir, todos juntos, um projecto que respeite a pluralidade”.

    Exponha seus sentimentos...e seja feliz!

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    quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

    O Natal não é uma data de unanimidade

    Tensão volta a St. Louis após morte de jovem negro pela polícia http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2014/12/141224_eua_adolescente_negro_morto_st_louis_rw

    segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

    Estate, Estate... ! Arrepie-se com voz, sopro, melodia, violino, letra, interpretação, paixão..junte tudo e carregue consigo pelo resto dia (atualizado)

    Estate
    Condomínio de Ideias: EstateEstate... ! Arrepie-se com voz ...


    Clique no link e ouça como o verão é interpretado por diversos artistas
    além de Eliane Elias


    http://youtu.be/1d8jbA0_9oo

    Notícias quentes como Verão... (com trocadilho)

    Como o mensalão, petrolão é a máfia sem capo

    Josias de Souza

    Na noite da chegada do verão carioca, aberto oficialmente às 21h03 de um domingo abafadiço, com picos de 39,1 graus no Rio, Venina Velosa da Fonseca esquentou a pauta do Fantástico. Com os lábios no trombone há dez dias, a ex-gerente da Petrobras falou à repórter Glória Maria. Contou uma novidade: além dos alertas enviados por e-mail, conversou pessoalmente com Graça Foster, em 2008, sobre irregularidades que grassavam na estatal.
    No mais, Venina repetiu o que o repórter Juliano Basile já havia noticiado no diárioValor Econômico. Com uma diferença: a letra fria do jornal foi substituída pela cara compungida da denunciante na tevê. Voz tranquila, pausas adequadas, português correto, raciocínio lógico, tudo em Venina parecia afastá-la do perfil de doidivanas contrariada que a Petrobras tenta traçar nas linhas e, sobretudo, nas entrelinhas de seus comunicados oficiais.
    Num dos trechos mais inquietantes da entrevista, Venina repetiu de viva voz uma passagem que saíra no jornal. Ela foi à sala do seu superior hierárquico, o então diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para reportar irregularidades que farejara em contratos da área de comunicação. Sugeriu a apuração dos desvios. Paulo Roberto, hoje delator e corrupto confesso, teve uma reação inusitada.
    “… Ele ficou muito irritado comigo. A gente estava sentado na mesa da sala dele, ele apontou para o retrato do presidente Lula, apontou para a direção da sala do Gabrielli [então presidente da Petrobras] e perguntou: você quer derrubar todo mundo? Aí eu fiquei assustada e disse: olha, eu tenho duas filhas, eu tenho que colocar a cabeça na cama e dormir. No outro dia, eu tenho que olhar nos olhos delas e não sentir vergonha.”
    Procurado, Lula não quis comentar as declarações de Venina. Natural. Paulo Roberto tornara-se diretor da Petrobras em 2004, sob Lula. Era da cota do PP, um dos partidos do conglomerado governista. Mas Lula, como sabem todos, não sabia de nada. A propósito, Lula veiculara mais cedo, também no domingo, um vídeo no qual declara que “o povo quer mais ética”. E aconselha Dilma Rousseff a “continuar a política de forte combate à corrupção.”
    Lula nem precisava dizer. Também neste domingo, 11 jornais latino-americanos veicularam uma entrevista da presidente da República. Nela, Dilma declara que não há uma crise de corrupção no Brasil, informa quer não existem pessoas intocáveis no país e sustenta que a petroladroagem só toma de assalto as manchetes porque a Polícia Federal do seu governo é extraordinariamente implacável.
    Considerando-se que Lula não sabia e que Dilma nada enxergara nem no tempo em que presidira o Conselho de Administração da Petrobras, resta concluir o seguinte: a exemplo do que sucedera na época do mensalão, a excentricidade da não-crise atual é a corrupção acéfala, a máfia sem capo.
    Onde estão os chefes? Eis a pergunta que parte da plateia volta a se fazer, sem obter resposta. Enquanto Lula e Dilma reivindicam o papel de cegos atoleimados, Graça Foster, que também não viu coisa nenhuma, pede para ser vista como a mulher menos curiosa do planeta.
    Graça alega que os e-mails que Venina lhe enviou eram confusos. A denunciante lamenta não ter sido procurada para desfazer a confusão. “Nós sempre tivemos muito acesso”, contou Venina. “Eu conhecia a Graça na época que ela era gerente de tecnologia, na área de gás, e eu era gerente do setor, na área de contratos. Éramos próximas. Então, ela teria toda a liberdade de falar: ‘Venina, o que está acontecendo’?”
    Na Petrobras e no Planalto, insinua-se que Venina não é santa. Ainda que seja pecadora, interessa saber se o que ela diz procede. Por sorte, a denunciante já prestou depoimento de cinco horas ao Ministério Público Federal. Repassou documentos aos procuradores. Tudo de modo a reforçar a sensação de que a maior estatal do país tornou-se uma Chicago sem Al Capone.