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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Deficit da Previdência vai gerar discussão necessária para acabar com a 'farra da aposentadoria por idade'

Déficit da Previdência deve ir a 5% do PIB


21 de janeiro de 2014 | 2h 03 
Mauro Zanatta - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA
O chamado bônus demográfico, situação em que há mais gente trabalhando do que aposentados, está com os anos contados, devendo acabar por volta de 2027, segundo o Ministério da Previdência. Os fatores positivos dessa janela, que ajuda a arrecadação previdenciária a crescer em ritmo duas vezes acima do PIB, esbarram na farra da aposentadoria por idade.

Na média, o brasileiro aposenta-se com 54 anos, mesmo com uma expectativa de vida superior a 70 anos, segundo dados do IBGE. Desse contingente, 54% são aposentados por idade e 28% por tempo de contribuição - 20% desse total consegue seu benefício previdenciário antes de completar 50 anos.
O déficit do Regime Geral da Previdência Social deve saltar de 1% para 5% do PIB nos próximos 30 anos, projeta o ministério. Em 2013, fechou em R$ 49,8 bilhões. Para aumentar a idade média e também elevar os valores dos benefícios em termos reais, o governo tem feito simulações, exercícios atuariais e avaliado diversas opções para usar como regra de transição até a alteração do atual regime.
A elevação da idade mínima de aposentadoria e o aumento do tempo de contribuição são os mais óbvios. Mas também há soluções por meio da adoção de um modelo misto, somando idade com tempo de serviço - a chamada fórmula 85/95.
"O ideal seria fixar uma contribuição na faixa de 40 anos", avalia o secretário de Políticas de Previdência, Leonardo Rolim. Para ele, deveria haver uma diferença em favor das mulheres, cuja taxa de atividade difere dos homens. "O Equador tem um modelo semelhante e bastante razoável."
A situação tira o sono dos especialistas porque está perto do fim, e quase ao mesmo tempo, o "ciclo previdenciário virtuoso" que soma aumento da expectativa de vida, redução da taxa de fecundidade, elevação da escolaridade média, redução da informalidade e aumento da taxa de atividade feminina.
As alterações, segundo Rolim, devem vir a partir de 2015, já que exigirão boa dose de negociação política no Congresso e demandarão um bom tempo de transição entre os modelos atual e futuro. "Até lá, temos tempo para fazer mais estudos e simulações", diz. 


"O Brasil vai à festa" apesar da escalação de políticos adversários e indecorosos que reúne em seu patrimônio sociopolítico...

Mais felizes que os europeus?

Nos últimos cinco anos, os latino-americanos, incluindo os brasileiros, aparecem em todas as pesquisa mundiais entre os mais felizes do mundo, superando os ricos europeus

 21 JAN 2014 - 13:08 BRST

Nos últimos cinco anos, os latino-americanos, incluindo os brasileiros, aparecem em todas as pesquisa mundiais entre os mais felizes do mundo, superando os ricos europeus. Mais ainda, chegam a emular os países que sempre apareceram no mundo com maiores índices de felicidade, como a Noruega, a Finlândia ou a Suíça.
Os percentuais às vezes variam entre os levantamentos feitos por diversos institutos em escala planetária, mas em todos eles existe uma confluência de dados que confirmam a presença dos latino-americanos entre aqueles que veem o futuro com mais esperança, apesar de todos seus problemas, às vezes muito graves, como a insegurança pública ou as grandes disparidades entre ricos e pobres, as injustiças sociais, o esquecimento dos excluídos e os baixos índices educacionais.
No último estudo, realizado pelo Barômetro Global do Otimismo com base em 66.806 entrevistas com cidadãos de 65 países dos cinco continentes, os latino-americanos superam a média mundial de felicidade, que é de 60%. No Brasil, o trabalho foi executado pela empresa Ibope Inteligência, em conjunto com o Worldwide Independent Nertwork (WIN).
Na América Latina, 86% dos colombianos, por exemplo, consideram-se felizes; entre os argentinos, são 78%; os mexicanos, 75%; quanto aos brasileiros, entre os quais 81% haviam se declarado felizes em 2012, o grau de felicidade diminuiu, mas ainda chega a 71%, e ao mesmo tempo eles se mostram esperançosos com relação ao seu futuro.
Já países europeus como a França, Espanha, Grécia ou Portugal aparecem na lanterna da lista, entre os menos felizes. Só 25% da população francesa, por exemplo, se considera feliz. Entre os espanhóis, a cifra mal chega a 20%. Os portugueses o são ainda menos.
E não deixa de ser curioso e digno de estudo que a América Latina nunca apareça, em nenhuma das pesquisas, com índices altos de infelicidade. Pelo contrário. Até países com problemas graves, como a Argentina ou a Venezuela, apresentam um altíssimo grau de felicidade dos seus cidadãos.
O que significa tudo isso? Teriam os latino-americanos mais motivos reais do que muitos europeus para se sentirem menos infelizes e com maior esperança no futuro? Objetivamente, a grande maioria dos franceses, por exemplo, que aparecem com um terço a menos de felicidade do que os latino-americanos, estão muito melhores economicamente do que estes e gozam de um índice de bem-estar social incomparavelmente maior.
Vejamos o caso do Brasil, onde, como acaba de destacar Fernando Canzian em sua coluna da Folha de S. Paulo, as pessoas se declaram felizes apesar de este ser, como afirma ele, “um país pobre”, onde só 1% da população ganha mais de 13.500 reais por mês, e 4% ganham entre 6.760 e 13.500 reais. Apenas 9% recebem entre 3.390 e 6.760 reais, e outros 16% aparecem na faixa imediatamente inferior, com rendimento superior a 2.014 reais por mês. Quase metade do país – 46% – ganha até 1.356 reais.
Ou seja, 66% da população ganham ao redor de 2.034 por mês, o que é o salário mínimo da maioria dos países europeus, por exemplo.
Não é preciso analisar a fundo as cifras da renda dos brasileiros, que corresponde aproximadamente à da maioria dos outros países da América Latina, para observar que, em comparação ao europeus, em geral ainda se trata de um país pobre.
Por que então eles se mostram triplamente mais felizes do que tantos povos nos quais as famílias ganham até três ou quatro vezes mais?
Essa é a grande pergunta a que poderá ser respondida por antropólogos, sociólogos, economistas ou psicólogos.
Possivelmente, a chave está no estado de ânimo desses latino-americanos, que aparecem entre os mais ditosos. E esse estado de ânimo depende por sua vez do seu passado imediato e da forma como veem o seu futuro.
Na Espanha, fazia-se piada recordando que quando um grupo de pessoas saía de suas casas para se divertir e lhes perguntavam aonde iam tão alegres, elas respondiam com voz forte e feliz: “Para a festa!”. E, quando essas mesmas pessoas, retornando da festa, esgotadas, escutavam a mesma pergunta, respondiam quase sem voz e sem ânimo, arrastando seus pés de cansaço: “Da festa!”. E diziam isso quase de mau humor.
O que torna os latino-americanos mais felizes que os europeus talvez tenha a ver com essa sensação de felicidade que observam depois de terem atravessado anos de tristezas, ditaduras e mais pobreza que a atual. Ao contrário de muitos europeus que, após desfrutarem de mais de 40 anos de liberdade e bem-estar econômico, sentem – ao contrário, ao contrário –a sensação de fim de festa e notam que possivelmente nunca voltarão a alcançar a euforia de quando também eles, no meio da alegria e da abundância criada pela União Europeia, sentiam-se felizes e gritavam com força que foram à festa.
E tudo isso é compatível com o fato de que na América Latina as pessoas possam se sentir mais felizes do que antes, apesar de serem ainda geralmente pobres em relação a outros países, ou que vejam seu futuro com maior otimismo, já que quem está no meio da festa não pensa que o que resta dela será pior; pelo contrário, estão convencidas de que irão se divertir ainda mais. Só depois que acaba se sentem cansadas e de ressaca.
E isso é compatível também com os novos movimentos que reivindicam uma “festa maior”, ou seja, uma vida cada vez menos pobre, de acordo com um país em desenvolvimento, mas que já tem todo o potencial para viver como os desenvolvidos, desde que os políticos não impeçam isso.
Esses movimentos, sobretudo dos jovens, que são os que têm maior futuro, podem gerar dores de cabeça para os políticos, que tentarão amestrá-los ou represá-los para que não atrapalhem seus planos.
Quem já provou alguma vez a doçura e exaltação da festa quer que esta continue crescendo, e luta para conseguir isso. Às vezes com maus modos, em outras mais democraticamente. Será preciso dialogar com esses jovens, pacíficos ou rebeldes, para tentar entendê-los sem deixar, ao mesmo tempo, que possam quebrar ou interromper um processo que levou a América Latina à felicidade da qual desfruta.
Para isso, os políticos deverão ser verdadeiros estadistas, e não burocratas incapazes de perceberem que algo novo está nascendo e que vai na direção de uma felicidade ainda maior para todos, e não só para um grupo de privilegiados.
Desse diálogo entre as partes, como acontece nas famílias nas quais os filhos começam a se rebelarem e querem aparecer, dependerá a possibilidade de nos próximos anos os brasileiros, e os latino-americanos em geral, continuem sonhando com um futuro mais feliz, sem terem perdido a euforia de estarem indo a uma festa, e sem sentir, pelo contrário, o cansaço e as desilusões experimentados quando do seu fim.
Que a festa, portanto, não se apague e continue viva, ainda que para mantê-la tenhamos de suportar os golpes dos inconformistas, que costumam ser os que sempre ficaram excluídos da festa, a qual, para ser verdadeira, terá de poder ter a participação de todos, sem vergonhosas distinções e injustas segregações econômicas ou raciais.

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    Os percentuais às vezes variam entre os levantamentos feitos por diversos institutos em escala planetária, mas em todos eles existe uma confluência de dados que confirmam a presença dos latino-americanos entre aqueles que veem o futuro com mais esperança, apesar de todos seus problemas, às vezes muito graves, como a insegurança pública ou as grandes disparidades entre ricos e pobres, as injustiças sociais, o esquecimento dos excluídos e os baixos índices educacionais.
    No último estudo, realizado pelo Barômetro Global do Otimismo com base em 66.806 entrevistas com cidadãos de 65 países dos cinco continentes, os latino-americanos superam a média mundial de felicidade, que é de 60%. No Brasil, o trabalho foi executado pela empresa Ibope Inteligência, em conjunto com o Worldwide Independent Nertwork (WIN).
    Na América Latina, 86% dos colombianos, por exemplo, consideram-se felizes; entre os argentinos, são 78%; os mexicanos, 75%; quanto aos brasileiros, entre os quais 81% haviam se declarado felizes em 2012, o grau de felicidade diminuiu, mas ainda chega a 71%, e ao mesmo tempo eles se mostram esperançosos com relação ao seu futuro.
    Já países europeus como a França, Espanha, Grécia ou Portugal aparecem na lanterna da lista, entre os menos felizes. Só 25% da população francesa, por exemplo, se considera feliz. Entre os espanhóis, a cifra mal chega a 20%. Os portugueses o são ainda menos.
    E não deixa de ser curioso e digno de estudo que a América Latina nunca apareça, em nenhuma das pesquisas, com índices altos de infelicidade. Pelo contrário. Até países com problemas graves, como a Argentina ou a Venezuela, apresentam um altíssimo grau de felicidade dos seus cidadãos.
    O que significa tudo isso? Teriam os latino-americanos mais motivos reais do que muitos europeus para se sentirem menos infelizes e com maior esperança no futuro? Objetivamente, a grande maioria dos franceses, por exemplo, que aparecem com um terço a menos de felicidade do que os latino-americanos, estão muito melhores economicamente do que estes e gozam de um índice de bem-estar social incomparavelmente maior.
    Vejamos o caso do Brasil, onde, como acaba de destacar Fernando Canzian em sua coluna da Folha de S. Paulo, as pessoas se declaram felizes apesar de este ser, como afirma ele, “um país pobre”, onde só 1% da população ganha mais de 13.500 reais por mês, e 4% ganham entre 6.760 e 13.500 reais. Apenas 9% recebem entre 3.390 e 6.760 reais, e outros 16% aparecem na faixa imediatamente inferior, com rendimento superior a 2.014 reais por mês. Quase metade do país – 46% – ganha até 1.356 reais.
    Ou seja, 66% da população ganham ao redor de 2.034 por mês, o que é o salário mínimo da maioria dos países europeus, por exemplo.
    Não é preciso analisar a fundo as cifras da renda dos brasileiros, que corresponde aproximadamente à da maioria dos outros países da América Latina, para observar que, em comparação ao europeus, em geral ainda se trata de um país pobre.
    Por que então eles se mostram triplamente mais felizes do que tantos povos nos quais as famílias ganham até três ou quatro vezes mais?
    Essa é a grande pergunta a que poderá ser respondida por antropólogos, sociólogos, economistas ou psicólogos.
    Possivelmente, a chave está no estado de ânimo desses latino-americanos, que aparecem entre os mais ditosos. E esse estado de ânimo depende por sua vez do seu passado imediato e da forma como veem o seu futuro.
    Na Espanha, fazia-se piada recordando que quando um grupo de pessoas saía de suas casas para se divertir e lhes perguntavam aonde iam tão alegres, elas respondiam com voz forte e feliz: “Para a festa!”. E, quando essas mesmas pessoas, retornando da festa, esgotadas, escutavam a mesma pergunta, respondiam quase sem voz e sem ânimo, arrastando seus pés de cansaço: “Da festa!”. E diziam isso quase de mau humor.
    O que torna os latino-americanos mais felizes que os europeus talvez tenha a ver com essa sensação de felicidade que observam depois de terem atravessado anos de tristezas, ditaduras e mais pobreza que a atual. Ao contrário de muitos europeus que, após desfrutarem de mais de 40 anos de liberdade e bem-estar econômico, sentem – ao contrário, ao contrário –a sensação de fim de festa e notam que possivelmente nunca voltarão a alcançar a euforia de quando também eles, no meio da alegria e da abundância criada pela União Europeia, sentiam-se felizes e gritavam com força que foram à festa.
    E tudo isso é compatível com o fato de que na América Latina as pessoas possam se sentir mais felizes do que antes, apesar de serem ainda geralmente pobres em relação a outros países, ou que vejam seu futuro com maior otimismo, já que quem está no meio da festa não pensa que o que resta dela será pior; pelo contrário, estão convencidas de que irão se divertir ainda mais. Só depois que acaba se sentem cansadas e de ressaca.
    E isso é compatível também com os novos movimentos que reivindicam uma “festa maior”, ou seja, uma vida cada vez menos pobre, de acordo com um país em desenvolvimento, mas que já tem todo o potencial para viver como os desenvolvidos, desde que os políticos não impeçam isso.
    Esses movimentos, sobretudo dos jovens, que são os que têm maior futuro, podem gerar dores de cabeça para os políticos, que tentarão amestrá-los ou represá-los para que não atrapalhem seus planos.
    Quem já provou alguma vez a doçura e exaltação da festa quer que esta continue crescendo, e luta para conseguir isso. Às vezes com maus modos, em outras mais democraticamente. Será preciso dialogar com esses jovens, pacíficos ou rebeldes, para tentar entendê-los sem deixar, ao mesmo tempo, que possam quebrar ou interromper um processo que levou a América Latina à felicidade da qual desfruta.
    Para isso, os políticos deverão ser verdadeiros estadistas, e não burocratas incapazes de perceberem que algo novo está nascendo e que vai na direção de uma felicidade ainda maior para todos, e não só para um grupo de privilegiados.
    Desse diálogo entre as partes, como acontece nas famílias nas quais os filhos começam a se rebelarem e querem aparecer, dependerá a possibilidade de nos próximos anos os brasileiros, e os latino-americanos em geral, continuem sonhando com um futuro mais feliz, sem terem perdido a euforia de estarem indo a uma festa, e sem sentir, pelo contrário, o cansaço e as desilusões experimentados quando do seu fim.
    Que a festa, portanto, não se apague e continue viva, ainda que para mantê-la tenhamos de suportar os golpes dos inconformistas, que costumam ser os que sempre ficaram excluídos da festa, a qual, para ser verdadeira, terá de poder ter a participação de todos, sem vergonhosas distinções e injustas segregações econômicas ou raciais.

MST está sem projeto... "para quê reforma agrária ?"


21.janeiro.2014 12:24:34

“MST é autoritário e profundamente 

antidemocrático”


O Movimento dos Sem-Terra (MST), que acaba de chegar aos trinta anos, surgiu como um braço da Igreja Católica, vinculado à Teologia da Libertação, e estruturou-se como um partido leninista, profundamente autoritário. Quem faz essa análise é o ex-ministro Raul Jungmann. Para ele, uma prova do caráter antidemocrático do MST seria o fato de ter à sua frente, há quase trinta anos, os mesmos líderes, entre eles João Pedro Stédile. “O movimento segue o exemplo dos antigos partidos comunistas”, afirma.
Jungmann é filiado ao PPS. Foi o articulador e principal responsável por questões fundiárias no País durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na Presidência da República. Entre 1996 e 2002 chefiou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Ministério Extraordinário de Política Fundiária e, depois, o recém-criado Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Foi durante sua gestão que o MST chegou ao auge de suas ações. Na mesma época também aconteceu o maior número de assentamentos da reforma agrária. Na entrevista abaixo, ele conta que Fernando Henrique não tinha intenção de realizar a quantidade de assentamentos que acabou acontecendo. A inflexão na política teria ocorrido com o Massacre de Eldorado de Carajás, em 1997, quando 19 sem-terra foram mortos em um trecho da rodovia que liga Marabá a Eldorado, no Pará.
Para o ex-ministro, o movimento vem perdendo força desde que o PT chegou ao poder.
O MST está completando trinta anos de existência. Como o senhor avalia esse movimento?
Para compreender o MST é preciso falar de três características que o acompanham desde que nasceu, na década de 1980, na Encruzilhada Natalino (RS). A primeira é que se trata de uma costela da Teologia da Libertação, com a sua leitura marxista da história.
Seria um braço da Igreja Católica?
Uma coisa fundamental para entender o MST – e da qual as pessoas não se dão conta – é o seguinte: a expansão capitalista no campo, com a mudança nas relações de produção, desestruturou a agricultura familiar, que abrigava o estoque da Igreja para a produção de padres e freiras. A única pesquisa já feita no Brasil sobre o local de origem dos padres mostra que o seu recrutamento é rural. Está concentrado na agricultura familiar e, sobretudo, na Região Sul, exatamente onde nasce o MST. O seu parto tem, portanto, de um lado a expansão da Teologia da Libertação; e, do outro, a expansão do hoje chamado agrobusiness, que desarticula a agricultura familiar e o estoque de recrutamento de padres.
Quais seriam as outras duas características às quais o senhor se referiu?
A segunda é que o MST surge ainda durante a ditadura militar, num momento de profunda desconfiança e rejeição das instituições. A institucionalidade política vigente na época era a da Arena e do MDB. O que o movimento apresenta, como contrapartida, é a ação direta, fora da instituições. A terceira característica é o afastamento de movimentos tradicionais do campo, como o sindicalismo, as cooperativas, associações. O MST nasce procurando um novo formato, o que resulta num movimento de esquerda camponês, quase um partido, com características da Igreja Católica. Enquanto anarquistas, comunistas, socialistas, socialdemocratas e outros sempre se autodenominaram laicos, o MST é um movimento de fundo confessional. Quem forma, informa e dá apoio logístico ao movimento, até hoje, é a Igreja.
E o Partido dos Trabalhadores?
Logo que surge, o PT passa a hegemonizar os movimentos sociais, entre eles o MST – que alcança seu apogeu com o crescimento do partido. Os dois crescem sobretudo no governo de José Sarney. Ainda sobre a organização interna do MST, é preciso dizer que ela ocorre em bases profundamente autoritárias. Até pouco tempo atrás, uma parte da direção do MST era mantida na clandestinidade. Segue o exemplo dos partidos comunistas, que, como forma de defesa, mantinham uma parte do comitê central na clandestinidade. No fundo, trata-se de uma organização profundamente antidemocrática.
Poderia explicar melhor?
O grupo que fundou o movimento, trinta anos atrás, permanece na direção até hoje. Ocorreram poucas variações. Você nunca viu, em jornal nenhum, qualquer notícia sobre congresso, votação, eleição, qualquer processo democrático interno do MST. Nunca viu e nunca vai ver, porque eles se organizam praticamente como um partido leninista e essa é uma de suas principais características. As centrais sindicais, como a CUT, quando fazem um congresso e trocam de diretoria fazem um carnaval, divulgam, mas nada disso ocorre com o MST. Permanecem fechados, autoritários e avessos a processos democráticos internos. Entendem, a exemplo dos antigos partidos comunistas, que estamos numa ditadura da burguesia e que não se pode fazer concessões em período de guerra.
Foi no governo de Fernando Henrique que as invasões de terra atingiram o seu auge. Como explica?
É o período também de ascenso do PT, quando se elege o governo de Fernando Henrique como principal adversário. É preciso lembrar também o simbolismo da tragédia, o martirológio alcançado com Eldorado dos Carajás, em 1997 – um episódio de violência extraordinária e, obviamente, inaceitável. Em seguida tudo foi emblematizado e glamourizado com aquela novela, O Rei do Gado, que tinha o Antonio Fagundes e a Patrícia Pilar entre os principais atores.
Nos movimentos populares é a época da bandeira contra o neoliberalismo, contra as privatizações.
É um momento de mudança, de inflexão no governo Fernando Henrique, com o enterro da grande ideologia nacional, o nacional-desenvolvimentismo, com as privatizações e tudo o mais. Tem um caldo, uma cultura fértil para o ascenso desses movimentos. A Igreja, os movimentos sociais, o PT passam por um período de ascenso ao confrontar o governo.
Para vários analistas o episódio mais decisivo foi Eldorado.
O episódio deu maior projeção nacional e internacional ao MST, que apareceu como a novidade no combate à desigualdades sociais. Depois que se resolveu o conflito distributivo da inflação no Brasil, o centro da arena política tem sido a questão da desigualdade social.
Concorda que o massacre deu força à bandeira da reforma agrária?
Fernando Henrique dizia que a reforma agrária não gera impasse – e que tudo aquilo que não gera impasse não é prioritário em termos de agenda. Mas o tema foi recolocado na agenda, com o MST tendo apoio logístico da Igreja.
O que muda com a chegada do PT ao poder?
Abre-se um período de crise na história do MST. Em primeiro lugar porque desaparece o grande inimigo, aquele que aglutina, que causa coesão, emblematiza todos os problemas, o grande Satã, até mesmo dentro de uma visão religiosa, demonológica, que era o governo neoliberal. E agora? O que o movimento vai fazer? Pressionar o seu próprio poder? O MST não sabe como enfrentar essa crise. O segundo problema que surge com a ascensão do PT é a expansão das bolsas, como as do Programa Bolsa Família.
Por que?
Ela representam uma alternativa à ação do MST e o esvaziamento dos seus estoques, de sua capacidade de arregimentação. Há um terceiro problema com a chegada do PT ao poder, que é o processo de cooptação que vai se dando, com dinheiro e o aparelhamento do movimento social. Isso amortece o MST. Ele perde o seu húmus e o sentido. O que se vê hoje é o seu esgotamento. Ele não pode atacar o PT, porque isso beneficiaria o outro lado, que ele detesta. Prefere ficar com o PT, que abre o Estado para ele, num grande processo de cooptação. Há que se notar também que a Igreja passou por um processo de redirecionamento, de diferenciação com o MST. Aquela simbiose com o movimento não desapareceu, mas diminuiu muito.
Acha que a questão da reforma agrária, que era uma das principais bandeiras sociais na década de 1960, faz sentido na atual conjuntura?
Na década de 1960 não se podia organizar um projeto para o Brasil sem passar pela reforma agrária, sem romper com o latifúndio e liberar mão de obra para reduzir o custo da mão de obra no processo da industrialização. Também era preciso reduzir o latifúndio para liberar terras para a produção de alimentos e baixar os seus preços. Não é a situação de agora. O Brasil se transformou numa potência mundial, não tem crise de alimentação, a industrialização está dada, o agrobusiness, com a revolução verde, está aí. A questão que fica é: para quê reforma agrária?
O MST enfatiza a questão da produção de alimentos e afirma que o agronegócio só se preocupa com a produção de grãos.
Todos sabemos que a agricultura familiar é fundamental para a produção de alimentos. Mas esse segmento passou a ser coadjutor em relação ao grande capital. Isso significa que vamos comer grãos? Não, idiota. A questão é que a produção de grãos representa a possibilidade de divisas para o País.
Acompanhe o blog pelo Twitter – @Roarruda

Fotos de São Paulo / Antes e depois / G1

http://g1.globo.com/sao-paulo/sp-460/antes-depois/platb/

Clique na foto para ver as transformações do tempo em São Paulo

Gauleiter Gilberto Carvalho representa bem o nacional socialismo do lulopetistismo

20/01/2014
 às 17:49 \ Opinião

Reynaldo-BH: Gilberto Carvalho é o Joseph Goebbels do lulopetismo

REYNALDO ROCHA 
Joseph Goebbels tornou-se o símbolo da mentira, da subserviência e da distorção dos fatos. Tudo em nome do Führer. Gilberto Carvalho é o Goebbels de Lula e Dilma. Juntou a estratégia cínica de Franklin Martins com a desfaçatez que sublinhou o assassinato de Celso Daniel.
Sabemos que o bicho vai pegar. Sempre pegou. Mas convém que ele tome cuidado com o bicho que, por excesso de esperteza, fica grande e come o dono. Em delirante entrevista ao Estado de S. Paulo, a figura menor toma ares de intelectual progressista. Não é. É somente o ideólogo do lulopetismo. dissertando sobre os tais rolezinhos, na tentativa de  transformar em fato político o que já foi exaustivamente explicado.
Gilberto Carvalho responsabiliza a polícia e os donos de shoppings por “prováveis” transgressões. Aproveita a chance para atacar a Justiça que atendeu a quem solicitou a prestação jurisdicional incluída nas regras do estado de direito. E avisa que já “mandou recados aos donos de shoppings e a governadores”. Como um senhor feudal, avisou aos servos o que quer que seja feito.
Um primor de arrogância, conceitos banais desprovidos de qualquer cultura e exemplos risíveis.
Num acesso de pieguice, lembrou-se da infância e das noites de domingo. Falou da filha, criticou o uso do idioma inglês nas marcas (mesmo usando footing como exemplo de passeio a pé…) e voltou a celebrar a divisão que permite ao PT sobreviver. Agora são os brancos (ou os de olhos azuis de Lula) contra pardos e negros!
A divisão entre “consumidores de shoppings e não consumidores” já não se sustenta. Assim, agora está cor da pele a a saída para utilizar os fatos a favor da sempre odiosa divisão de que se aproveitam os milicianos petistas.
Goebbels nunca teve limites. E Hitler sempre soube usá-lo. Esta “análise sociológica” de Gilbertinho é muito menos relevante que o acervo de mentiras e arranjos que se seguiram ao assassinato de Celso Daniel.
Quem faz mais, faz menos. Gilbertinho faz o que for necessário.

Vitrine de jornais do dia 21/01/2014

Veja as manchetes dos 

principais jornais desta terça-

feira


Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Déficit da Previdência sobe e vai a R$ 50 bilhões em 2013
Brasil Econômico
Dilma vai a Davos para reforçar a confiança
Correio Braziliense
Rolezinho universitário no Planalto e no Senado
Estado de Minas
Invasão paulista na UFMG
Zero Hora
Estratosféricos 280%: Brasil, nº 1 da América em juro no cartão
Jornal do Commercio
Aposentadorias têm perda de 81%
Valor Econômico
Ministério da Agricultura perde recursos e encolhe
*
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Conversas sobre a Síria irão começar, Iran não está convidado
The Guardian (Reino Unido)
Fotos sírias mostram 11.000 prisioneiros mortos

El País (Espanha)
PSC suspende de seus cargos três deputados rebeldes 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Veja a edição digital do The New York Times de hoje.... Ela está acoplada ao Jornal da Tarde e tem reportagens interessantes em portugês

http://edicaodigital.atarde.uol.com.br/nyt/edicaodehoje.jsf 

Siga, se interessar, o link acima para tomar conhecimento do momento de horror da fronteira dos EUA com o México. O Rio Grande para os americanos e o Rio Grande del Norte para os mexicanos tem uma história extraordinária de violência, de coragem, de desapego, de crueldade que a região vivencia. O rio deixou de ser um marco de fronteira e se tornou uma danação, sem trocadilho. O episódio 70+2 é de uma crueza inimaginável... Ele tornou-se emblemático, reservado por natureza e difícil de entender o tamanho do absurdo em termos de vilania. 
Mas, a reportagem está bem narrada. Nota-se verdades com direito a reserva de medos, iniciativas capilares sem proximidade do horror. Imagino um lugar marcado como perigoso e que guarda um arsenal de maldades que são defendidas com coragem ou por medo ou simplesmente por compulsão.

A história do episódio 70+2 está na página 8 do New York Times da edição de hoje. 

Na mesma página do jornal americano outro assunto de violência, agora da natureza... Ela mostra sua força e naturalidade e avança sobre a ilha de Manhattan como acontece aqui em Atafona, em Natal, no Recife e outras praias do Atlântico. O mapa que registra esses acontecimentos estão vermelho... Se interessar, siga os mesmos passos e veja a reportagem em português

Frases.... / Eça de Queiroz


"Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo. "



Eça de Queiróz


Matriz das obras para a Copa do Mundo de Futebol se parece com filhinho de papai rico... Obras da Copa têm aumento de 166% !!!

Melhoramento do porto de Mucuripe em Fortaleza

Custo das obras da Copa têm aumento de até 166%: confira a lista

Portal 2014 analisou os 109 projetos da Matriz do governo e listou as 14 maiores diferenças

Diego Salgado 
postado em 09/01/2014 15:43 h
atualizado em 09/01/2014 16:28 h 

A conta final da preparação brasileira para a Copa do Mundo 2014 continua crescendo. Em dezembro do ano passado, o Ministério do Esporte fez novas mudanças na Matriz de Responsabilidades, documento que lista as obras prioritárias para o megaevento. Desde janeiro de 2010, data da primeira versão do governo, os estádios apresentaram o maior aumento de custo, passando de R$ 5,66 bilhões para R$ 8,01 bilhões. 

Com base nisto, o Portal 2014 analisou todas as 109 obras da Matriz de Responsabilidades e listou os 14 projetos com maior sobrepreço, na comparação com a lista de quatro anos atrás. O levantamento mostrou que todos os setores tiveram aumento em pelo menos um projeto. O fato ocorreu nas arenas da Copa, nas obras de mobilidade urbana, além dos projetos de modernização de portos e aeroportos. 
Duas obras aeroportuárias lideram o ranking. os trabalhos estão ligados à ampliações dos terminais de passageiros dos aeroportos de Curitiba e Salvador. Na capital paranaense, o custo das obras subiu 167%, saltando de R$ 41,3 milhões para R$ 110,16 milhões. Na Bahia, o acréscimo em relação à lista de 2010 foi de 164% (de R$ 30 milhões para R$ 79,23 milhões). A construção do Módulo Operacional Provisório (MOP), por sua vez, aparece na noca colocação, com 69% de aumento.Segundo a Infraero, o fato deu-se devido às mudanças nos projetos. "Diversas obras ainda estavam em fase de elaboração de projetos e orçamentos. Dessa forma, os valores constantes da Matriz de 2010 tratavam-se de estimativas", disse a estatal por meio da assessoria de imprensa.
A Infraero também alerta para a redução de preço de algumas intervenções. No aeroporto do Galeão, por exemplo, o custo das obras de modernização dos dois terminais caiu pela metade. Mais oito projetos da Copa seguiram a linha - foram cinco nos aeroportos (Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, Natal e Porto Alegre). No Pinto Martins, a redução chegou a quase 39% (de R$ 279,5 milhões para R$ 171,1 milhões). Em Porto Alegre, um caso à parte: o projeto de ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho foi excluído da Matriz. Dessa forma, o investimento passou de R$ 345,8 para R$ 59 milhões.
Estádios
Cinco arenas da Copa do Mundo figuram entre os maiores diferenças de custo na comparação com a primeira lista do governo. O Beira-Rio ocupa a terceira colocação. O orçamento das obras estourou após a entrada de uma construtora na execução dos trabalhos (requisito da Fifa). O valor saltou de R$ 130 milhões para R$ 330 milhões, com aumento de 154%.
No Maracanã, no Mané Garrincha, no Mineirão e na Arena da Baixada, o aumento está ligado às correções monetárias do contrato, além dos juros. No Rio, o custo das obras aumentou também devido às deterioração da marquise. A antiga construção deu lugar a uma nova cobertura. A nova intervenção provocou aditivo de 36%.

Aeroporto de Salvador ocupa a segunda colocação na lista (crédito: Infraero/Divulgação)
Mais obras
Entre todos os setores de infraestrutura, a mobilidade foi exceção ao apresentar redução no custo total das obras. Na última revisão do governo, no entanto, 14 projetos foram retitados da lista do Mundial 2014. No total, o setor teve 17 exclusões desde maio de 2012. Assim, o repasse para as intervenções caiu de R$ 11,56 bilhões para R$ 8,02 bilhões. 
Há também os projetos com sobrepreço. Sao duas obras em Curitiba: Corredor Marechal Floriano (quarta posição) e a requalificação da rodoferroviária (13ª colocação). Em Cuiabá, a construção do corredor Mário Andreazza teve quase 47% de aumento (11°). No Recife, as obras do BRT Leste/Oeste ocupa o 12° posto (acréscimo de 38%: de 99 milhões para 137 milhões). Completam a lista os trabalhos de modernização e ampliação dos portos de Fortaleza e Natal (veja abaixo).
Custo total
Após 73 meses de preparação, a Copa 2014, segundo a Matriz de Responsabilidade, custará R$ 25,58 bilhões. No total, sete setores têm projetos relativos à competição: aeroportos, estádios, portos, aeroportos, segurança, telecomunicações, turismo. O governo também inclui os gastos com as instalações complementares da Copa das Confederações. 

Desse total, R$ 14,02 bilhões serão desembolsados pela esfera federal. Os governos locais são responsáveis pelo repasse de R$ 7,81 bilhões. Já a iniciativa privada investirá R$ 3,75 bilhões. Em janeiro de 2010, o Ministério do Esporte previa gastos na ordem de R$ 23,52 bilhões. 

Confira a lista das obras com os maiores acréscimos:

1º Aeroporto/CuritibaReforma do terminal de passageiros do aeroporto Afonso Pena: 166,7% (de R$ 41,3 milhões para R$ 110,16 milhões)
2º Aeroporto/Salvador
Reforma do terminal de passageiros do aeroporto Dep. Luís Eduardo Magalhães: 164,1% (de R$ 30 milhões para R$ 79,23 milhões)

3º Estádio/Porto Alegre
Reforma do Beira-Rio: 153,8% (de R$ 130 milhões para R$ 330 milhões)

4° Mobilidade/Curitiba
Corredor Marechal Floriano: 104,6% (de R$ 30,3 milhões para 62 milhões)

5º Porto/Fortaleza
Reforma do terminal marítimo de Fortaleza (Mucuripe): 91,3% (de R$ 105,9 milhões para R$ 202,6 milhões)

6º Estádio/BrasíliaConstrução do novo Mané Garrincha: 88,3% (de R$ 745,3 milhões para R$ 1,403 bilhão)
7º Estádio/Curitiba
Reforma da Arena da Baixada: 77,1% (de R$ 184,5 milhões para R$ 326,7 milhões)

8º Estádio/Rio de Janeiro
Reforma do Maracanã: 75% (de R$ 600 milhões para R$ 1,050 bilhão)

9º Aeroporto/Campinas
Construção do Módulo Operacional Provisório (MOP): 69,3% (de R$ 2,9 milhões para R$ 4,91 milhões)

10º Estádio/Belo Horizonte
Reforma do Mineirão: 63,1% (de R$ 426,1 milhões para R$ 695 milhões)

11º Mobilidade/Cuiabá
Corredor Mário Andreazza: 46,9% (de R$ 31,3 milhões para R$ 46 milhões)

12º Mobilidade/Recife
BRT: Leste / Oeste - Ramal Cidade da Copa: 38,4% (de 99 milhões para 137 milhões)

13º Mobilidade/Curitiba
Requalificação da Rodoferroviária e acesso: 35,1% (de R$ 36,2 milhões para 48,9 milhões)

14º Porto/Natal
Reforma do terminal marítimo de Natal: 35% (de R$ 53,7 milhões para R$ 72,5 milhões)