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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

China reage às notícias de jornais ocidentais que comentavam médotos de desvios de fortunas do alto escalão chinês para paraísos fiscais

22/01/2014 10h24 - Atualizado em 22/01/2014 13h22

Sites ficam inacessíveis na China após 




denúncia sobre fortunas no exterior


Jornais divulgam contas de parentes de líderes do país em paraísos fiscais.
Governo questiona motivação da investigação e diz que 'não é convincente'.


Da AFP
Presidente chinês Xi Jinping na primeira sessão de trabalho da Cúpula do G20 (Foto: Sergei Karpukhin/ AFP)Parentes do atual presidente chinês, Xi Jinping, 
teriam contas milionárias em paraísos fiscais
  (Foto: Sergei Karpukhin/ AFP)



Sites do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), com sede em Washington, e de jornais internacionais, como o britânico "The Guardian", o francês "Le Monde", o espanhol "El Pais" e o de Hong Kong "Ming Pao" tiveram o acesso inacessível nesta quarta-feira (22).
O temporário bloqueio ocorre após os mesmos periódicos divulgarem uma investigação apontando que parentes de vários líderes do alto escalão do governo chinês escondem verdadeiras fortunas em paraísos fiscais.
 Entre as contas há a de familiares do presidente da China, Xi Jinping e o ex-primeiro-ministro Wen Jiabao. A investigação jornalística, realizada pelo ICIJ em parceria com jornais estrangeiros e feita de acordo com documentos financeiros obtidos, coloca em xeque a campanha anticorrupção lançada por Pequim.

Segundo o "Guardian", cálculos estimam que, desde o ano 2000, saíram da China ativos não detectados de US$ 1 a 4 trilhões.
De acordo com o relatório, quase 22 mil clientes originários da China ou de Hong Kong estão envolvidos com companhias "offshore". Entre as fortunas chinesas envolvidas no escândalo, estão as de milionários do mundo dos negócios, incluindo Yang Huiyan, a mulher mais rica da China, ou Pony Ma e Zhang Zhidong, fundadores da gigante Tencent.
Mas os 2,5 milhões de dados confidenciais recolhidos pelo ICIJ revelam também um verdadeiro "quem é quem" da elite política da segunda economia mundial. A riqueza dos líderes comunistas continua a ser um assunto tabu na China e os principais dirigentes do regime devem, oficialmente, servir ao povo desinteressadamente.

O governo chinês reagiu. Em pronunciamento, Qin Gang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, respondeu: "A lógica do artigo (do ICIJ) não é convincente, o que provoca questões sobre os seus motivos".
8 de novembro - Telão exibe a fala do presidente Hu Jintao na abertura do Congresso Nacional ao vivo no centro de Pequim (Foto: Vincent Yu/AP)Hu Jintao, ex-presidente da China, também teria
contas no exerior (Foto: Vincent Yu/AP)
Políticos e parentes de Hu envolvidos
Há membros do Congresso Nacional do Povo (CNP), do Parlamento chinês, bem como parentes do ex-presidente Hu Jintao, do ex-primeiro-ministro Li Peng e de Deng Xiaoping, que supervisionou a abertura da economia chinesa em 1980.
Também estão envolvidos parentes de Xi Jinping, o atual chefe de Estado, e de Wen Jiabao, primeiro-ministro entre 2003 e 2013, que já haviam sido investigados em 2012 pela Bloomberg e pelo New York Times sobre as fortunas colossais de suas famílias.

Capa da página Internacional de Veja


 

"As viagens não encontraram eco suficiente na Imprensa e nem nos organismos internacionais..." / Yoani Sácnhez

Un año de reforma migratoria y… ¿qué cambió?

Terminal 3 del Aeropuerto Internacional José Martí
Terminal 3 del Aeropuerto Internacional José Martí
Esta vez no ha podido entrar a la terminal para verlo partir. Un letrero advierte que al interior del Aeropuerto José Martí sólo pueden acceder los viajeros, no sus acompañantes. Así que le ha dicho adiós en la puerta. Es el segundo hijo que se le marcha desde que hace un año se implementara la Reforma Migratoria. Para ella, como para tantos cubanos, ha sido un año de despedidas.
En los primeros diez meses de 2013 unas 184,787 personas viajaron fuera de la Isla. Muchas de ellas lo hacían por primera vez. Aunque las declaraciones oficiales tratan de desmentir que el país huye, más de la mitad de los viajeros no habían retornado al concluir noviembre. Tampoco hacen falta los números. Basta con que cada uno de nosotros mire a su alrededor para cuantificar las ausencias.
Desde el punto de vista personal y familiar cada viaje puede transformar una vida. Ya sea escapando definitivamente del país donde no se quiere vivir, conociendo lo que existe al otro lado, reencontrando a parientes o simplemente alejándose un tiempo de la rutina cotidiana. La pregunta es si la suma de todas esas metamorfosis individuales sirve para cambiar una nación. La respuesta –como tantas cosas en este mundo- puede ser un “sí” y también un “no”.
En el caso de Cuba, las salidas han actuado en parte como válvula de escape a la inconformidad. El sector más rebelde de la sociedad hizo las maletas para salir un breve o un largo tiempo. El gobierno se aprovechó de eso y además de los beneficios materiales de los viajes, que se concretaron en más remesas enviadas, más artículos de consumo importados y más impuestos aeroportuarios cobrados. La industria sin chimeneas de la migración.
Para los activistas de la sociedad civil que realizaron giras internacionales, la oportunidad fue extraordinaria. Colocar sus voces en escenarios donde antes sólo se escuchaba al oficialismo, ya significó un buen paso adelante. Han podido acercarse a las temáticas que debate el mundo actual y eso les ha ayudado a modernizar enfoques, definir mejor su papel cívico e insertarse en tendencias que trascienden las fronteras nacionales. El resultado no es mágico ni inmediato, pero sí positivo.
Durante todo este tiempo, sin embargo, se le negó a los ex prisioneros de la Primavera Negra viajar fuera del país. También las cifras de exiliados impedidos de entrar en Cuba se mantuvieron con una tendencia al alza. Lamentablemente después de los grandes titulares anunciando el Decreto-Ley 302, estos dramas no encontraron eco suficiente en la prensa ni en los organismos internacionales.
Una buen parte de la población aún no puede costearse un pasaporte. Para todos esos cubanos, la Reforma Migratoria sólo transcurrió en la vida de otros, en las pantallas de la televisión o en las páginas de los periódicos. Coincidentemente es el mismo sector que aún no ha podido sacarse una línea de móvil, hospedarse en un hotel o asomarse siquiera al mercado de casas y autos. Son los cubanos sin pesos convertibles.
Así que 2013 fue una mezcla de maletas, despedidas, retornos, nombres tachados de las agendas telefónicas, suspiros, largas filas a las afueras de los consulados, reencuentros, anuncios de casas en venta para pagar boletos de avión… Un año para partir y un año para quedarse.

Outra visão do quadro de funcionários das prefeituras em 2013 / 50 cidades que mais demitiram..

50 CIDADES QUE MAIS DEMITIRAM EM 2013:
Porto Velho (RO): -8.112
Parauapebas (PA): -5.795
Paulínia (SP): -3.891
Salgueiro (PE): -3.402
São Lourenço da Mata (PE): -2.935
Joaquim Nabuco (PE): -2.845
Nova Lima (MG): -2.539
Coruripe (AL): -2.511
São Miguel dos Campos (AL): -2.232
Matão (SP): -2.135
Queimados (RJ): -1.545
Itapetinga (BA): -1.506
Duque de Caxias (RJ): -1.451
Jaguariúna (SP): -1.409
Ouro Branco (MG): -1.399
Cerro Negro (SC): -1.397
Itapiranga (AM): -1.260
Cotia (SP): -1.233
Bebedouro (SP): -1.220
Dias D'Avila (BA): -1.177
Ipatinga (MG): -1.164
Carmópolis (SE): -1.142
Itaquitinga (PE): -1.112
Itabira (MG): -1.087
Itaguaí (RJ): -1.055
Biritiba-Mirim (SP): -1.052
Marabá Paulista (SP): -1.003
Jaboticabal (SP): -974
Diadema (SP): -937
Volta Redonda (RJ): -916
Pontal do Parana (PR): -901
São Caetano do Sul (SP): -901
Pirassununga (SP): -866
Araucária (PR): -845
Belo Horizonte (MG): -843
Sapiranga (RS): -818
Pedregulho (SP): -813
Cajamar (SP): -810
Colômbia (SP): -809
São João da Barra (RJ): -787
Colônia Leopoldina (AL): -767
Ferreira Gomes (AP): -765
Bezerros (PE): -763
Simões Filho (BA): -747
Acailândia (MA): -739
Capela (SE): -723
Nova Canaã do Norte (MT): -700
Juquiá da Praia (AL): -695
Sidrolândia (MS): -693
Catanduva (SP):  -670

Nós pagamos as campanhas eleitorais! Prefeituras contratam funcionários para encher o quadro de servidores. Multiplique cada vaga por 5 e faça a conta de votos...


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014


Campos dos Goytacazes entre as 50 cidades que mais contrataram em 2013



50 CIDADES QUE MAIS CONTRATARAM EM 2013:

São Paulo (SP): 83.614
Rio de Janeiro (RJ): 48.974
Manaus (AM): 22.805
Fortaleza (CE): 21.217
Brasília (DF): 19.718
Goiânia (GO): 18.777
Guarulhos (SP): 16.833
Salvador (BA): 16.738
Altamira (PA): 15.053
Porto Alegre (RS): 14.440
Curitiba (PR): 11.673
Recife (PE): 10.666
Sorocaba (SP): 9.696
Aracaju (SE): 9.326
Ribeirão Preto (SP): 8.527
Teresina (PI): 8.158
Campo Grande (MS): 7.602
Florianópolis (SC): 7.601
Maringá (PR): 7.232
João Pessoa (PB): 6.958
Contagem (MG): 6.908
Três Lagoas (MS): 6.713
São Luis (MA): 6.657
Campinas (SP): 6.554
Joinville (SC): 6.491
Santo Andre (SP) 6.389
Uberlândia (MG): 6.049
Sobral (CE): 6.048
Cuiabá (MT): 5.724
São José (SC): 5.433
Niterói (RJ): 5.025
Serra (ES): 5.022
Londrina (PR): 4.840
Nova Iguaçu (RJ): 4.839
Anápolis (GO): 4.748
Campos dos Goytacazes (RJ): 4.734
Montes Claros (MG): 4.623
São Bernardo do Campo (SP): 4.558
São Gonçalo (RJ): 4.556
Macaé (RJ): 4.550
Gravataí (RS): 4.496
Canaã dos Carajás (PA): 4.488
Feira de Santana (BA): 4.416
Barueri (SP): 4.249
Maragogipe (BA): 4.227
Marabá (PA): 4.136
Caruaru (PE): 4.135
Itabirito (MG): 4.080
Osasco (SP): 3.857
Cascavel (PR): 3.712

Cristiano Ronaldo pensa grande e sonha ganhar mundial no Brasil

C. RONALDO É CONDECORADO EM PORTUGAL E CRAVA: “GANHAR O MUNDIAL SERIA O AUGE”

PORTUGUÊS FOI HOMENAGEADO COM O GRAU DE GRANDE-OFICIAL DA ORDEM DO INFANTE D. HENRIQUE. CERIMÔNIA TINHA SIDO ADIADA APÓS A MORTE DE EUSÉBIO

Cristiano Ronaldo (Foto: Getty Images)
Cristiano Ronaldo foi homenagem na 
Cristiano Ronaldo foi homenagem na última segunda-feira (20/01), no Palácio Nacional de Belém, em Lisboa. Ele recebeu a condecoração com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique do presidente português Aníbal Cavaco Silva, pelos serviços prestados ao seu país ao redor do mundo.

Acompanhado da família e do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, o atacante que condedortambém foi o melhor do planeta este ano traçou o próximo objetivo da carreira: vencer uma Copa do Mundo. “Espero seguir ganhando grandes troféus, individuais e coletivos. Ganhar o mundial seria o auge da minha carreira”, afirmou. “Primeiro, é preciso pensar na fase de grupos, e depois veremos o que acontece. Meu sonho é ser campeão da Europa [com o Real Madrid] e do mundo com Portugal.”

“Cristiano Ronaldo é um cidadão português conhecido no mundo como nenhum outro. Neste momento, tem sido embaixador de nosso país em todos os continentes”, disse Cavaco Silva em seguida. “Ele tem a capacidade de unir nosso povo em um momento em que precisamos de exemplos.”

A cerimônia de condecoração do português estava marcada para o último dia 7, mas foi adiada em função da morte de Eusébio, considerado o maior jogador da história do país. O ex-atacante do Benfica e da seleção portuguesa nas décadas de 60 e 70 faleceu dois dias antes, aos 71 anos. O governo, então, declarou três dias de luto oficial.

Empresas da China escondem dinheiro em paraísos fiscais... Mais do mesmo

O VAZAMENTO DE 2,5 MILHÕES DE ARQUIVOS DE PARAÍSOS FISCAIS

A elite comunista da China oculta empresas em paraísos fiscais

Uma investigação revela a atividade em refúgios opacos de familiares da elite

No banco de dados à que teve acesso O PAIS figuram magnatas e companhias estatais

O cuñado do presidente e filhos de exprimeros ministros e outros altos dirigentes, implicados


Sessão plenária da Assembleia Popular Nacional em março do ano passado/passo em Pequim. /LINTAO ZHANG (GETTY)
China vive a maior e mais veloz transformação experimentada por um país nas últimas décadas. O processo de abertura e reforma tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza, mas a disparidade social alcançou um nível perigoso. O enriquecimento acelerado das elites corroeu a credibilidade dos mandatários comunistas, cujas promessas de acabar com a desigualdade e a corrupção são agora contrapostas a um novo escândalo: o uso maciço de paraísos fiscais por parte de seus familiares diretos. O EL PAÍS, junto com outros veículos internacionais, como The Guardian, BBC, Le MondeSüddeutsche Zeitung e Asahi Shimbun, teve acesso a uma base documental obtida pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) que revela que pelo menos 13 parentes de dirigentes graduados do regime – incluindo o atual presidente, Xi Jinping, e os ex-primeiros-ministros Wen Jiabao e Li Peng –, bem como 15 grandes empresários e grandes companhias estatais, mantiveram grande atividade em refúgios fiscais.
Os registros dessas sociedades opacas, analisados em colaboração com o referido consórcio, procedem do vazamento de mais de 2 milhões de arquivos de duas gestoras de capitais (Portcullis TrustNet e Commonwealth Trust) que operam nas Ilhas Virgens Britânicas. A escolha desse arquipélago do Caribe por parte da elite chinesa não é estranha: o território ultramarino britânico foi o segundo maior investidor direto na China em 2010 – último ano abrangido pelos registros da base de dados vazada –, atrás apenas de Hong Kong. Com apenas 27.000 habitantes, as ilhas têm mais de 1 milhão de sociedades inscritas, sendo 40% com origem na China, Hong Kong e Cingapura.

Os registros de duas gestoras de capitais revelam pelo menos 25 sociedades opacas criadas pela elite comunista
O exame dos dados evidencia como numerosos integrantes da elite comunista vêm abrindo sociedadesoffshore depois de terem acumulado enormes fortunas à sombra do regime. Essa prática corrobora uma das debilidades sistêmicas da China: o fato de, nas três décadas transcorridas desde que Deng Xiaoping abandonou a economia central planejada e promoveu o salto para o capitalismo sob o governo único do Partido Comunista da China (PCC), um setor privilegiado da população ter enriquecido graças à sua proximidade com o poder.
Os documentos, que chegam até o começo de 2010, permitem constatar como essas tramas familiares, pertencentes às mais altas linhagens comunistas, aproveitaram-se da opacidade das Ilhas Virgens Britânicas para movimentar dinheiro fora dos circuitos habituais, por intermédio de empresas criadas por eles mesmos ou de sua participação em outras já constituídas. Isto facilita ocultar bens e capitais do controle oficial (a China limita o movimento de capital para o exterior a 50.000 dólares anuais por habitante) e inclusive se beneficiar dos privilégios fiscais de Pequim a investidores estrangeiros.
Nos dados analisados figuram pelo menos 13 membros da denominada “nobreza vermelha”, ou seja, parentes dos dirigentes da cúpula comunista na ativa, aposentados ou falecidos. Entre eles se destacam o cunhado de Xi Jinping; o filho e o genro do ex-primeiro-ministro Wen Jiabao; a filha de seu antecessor, Li Peng; um genro do falecido Deng Xiaoping; e o neto do lendário comandante revolucionário Su Yu. Essas 13 pessoas aparecem vinculadas a pelo menos 25 sociedades, na qualidade de acionistas ou diretores.
O caso do Deng Jiagui, marido de Qi Qiaoqiao, irmã mais velha do atual presidente chinês, é emblemático da nova China: junto com a mulher, em apenas 20 anos ele construiu um império imobiliário em Hong Kong e Shenzhen. Wen Yunsong, filho do ex-primeiro-ministro Wen Jiabao, criou em um paraíso fiscal a empresa Trend Gold Consultants. Uma investigação do The New York Times publicada em 2012 estima em 2,7 bilhões de dólares a fortuna da família de Wen Jiabao.
Outra aristocrata que opera em paraísos fiscais é Li Xiaolin, filha do ex-primeiro-ministro Li Peng, responsável pela sangrenta repressão às manifestações pró-democracia de 1989 na praça Tiananmen. A filha é conhecida em seu país como Power Queen (Rainha da Energia), porque controla um dos monopólios elétricos chineses e porque ostenta sua riqueza e influência sem nenhum pudor.

O EL PAÍS publica as novas revelações em conjunto com outros meios internacionais, como The Guardian e Le Monde
Grande parte da atividade offshoredesenvolvida pela nobreza vermelha corresponde à época em que sua parentela exercia o poder. Assim ocorre, por exemplo, com o filho e o genro do ex-primeiro-ministro Wen Jiabao, fundadores de uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas em pleno mandato do pai (2003-2013). No caso do atual presidente, Xi Jinping – ele mesmo um príncipe, nome pelo qual são conhecidos os descendentes dos altos líderes e ex-líderes do PCC –, a constituição da sociedade offshore coincide com sua etapa como vice-presidente (2008-2013), embora a criação da sociedade imobiliária do seu cunhado Deng Jiagui seja anterior à sua chegada à presidência, em março do ano passado. Na base de dados não figuram diretamente nem o presidente nem o ex-primeiro-ministro.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Deficit da Previdência vai gerar discussão necessária para acabar com a 'farra da aposentadoria por idade'

Déficit da Previdência deve ir a 5% do PIB


21 de janeiro de 2014 | 2h 03 
Mauro Zanatta - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA
O chamado bônus demográfico, situação em que há mais gente trabalhando do que aposentados, está com os anos contados, devendo acabar por volta de 2027, segundo o Ministério da Previdência. Os fatores positivos dessa janela, que ajuda a arrecadação previdenciária a crescer em ritmo duas vezes acima do PIB, esbarram na farra da aposentadoria por idade.

Na média, o brasileiro aposenta-se com 54 anos, mesmo com uma expectativa de vida superior a 70 anos, segundo dados do IBGE. Desse contingente, 54% são aposentados por idade e 28% por tempo de contribuição - 20% desse total consegue seu benefício previdenciário antes de completar 50 anos.
O déficit do Regime Geral da Previdência Social deve saltar de 1% para 5% do PIB nos próximos 30 anos, projeta o ministério. Em 2013, fechou em R$ 49,8 bilhões. Para aumentar a idade média e também elevar os valores dos benefícios em termos reais, o governo tem feito simulações, exercícios atuariais e avaliado diversas opções para usar como regra de transição até a alteração do atual regime.
A elevação da idade mínima de aposentadoria e o aumento do tempo de contribuição são os mais óbvios. Mas também há soluções por meio da adoção de um modelo misto, somando idade com tempo de serviço - a chamada fórmula 85/95.
"O ideal seria fixar uma contribuição na faixa de 40 anos", avalia o secretário de Políticas de Previdência, Leonardo Rolim. Para ele, deveria haver uma diferença em favor das mulheres, cuja taxa de atividade difere dos homens. "O Equador tem um modelo semelhante e bastante razoável."
A situação tira o sono dos especialistas porque está perto do fim, e quase ao mesmo tempo, o "ciclo previdenciário virtuoso" que soma aumento da expectativa de vida, redução da taxa de fecundidade, elevação da escolaridade média, redução da informalidade e aumento da taxa de atividade feminina.
As alterações, segundo Rolim, devem vir a partir de 2015, já que exigirão boa dose de negociação política no Congresso e demandarão um bom tempo de transição entre os modelos atual e futuro. "Até lá, temos tempo para fazer mais estudos e simulações", diz. 


"O Brasil vai à festa" apesar da escalação de políticos adversários e indecorosos que reúne em seu patrimônio sociopolítico...

Mais felizes que os europeus?

Nos últimos cinco anos, os latino-americanos, incluindo os brasileiros, aparecem em todas as pesquisa mundiais entre os mais felizes do mundo, superando os ricos europeus

 21 JAN 2014 - 13:08 BRST

Nos últimos cinco anos, os latino-americanos, incluindo os brasileiros, aparecem em todas as pesquisa mundiais entre os mais felizes do mundo, superando os ricos europeus. Mais ainda, chegam a emular os países que sempre apareceram no mundo com maiores índices de felicidade, como a Noruega, a Finlândia ou a Suíça.
Os percentuais às vezes variam entre os levantamentos feitos por diversos institutos em escala planetária, mas em todos eles existe uma confluência de dados que confirmam a presença dos latino-americanos entre aqueles que veem o futuro com mais esperança, apesar de todos seus problemas, às vezes muito graves, como a insegurança pública ou as grandes disparidades entre ricos e pobres, as injustiças sociais, o esquecimento dos excluídos e os baixos índices educacionais.
No último estudo, realizado pelo Barômetro Global do Otimismo com base em 66.806 entrevistas com cidadãos de 65 países dos cinco continentes, os latino-americanos superam a média mundial de felicidade, que é de 60%. No Brasil, o trabalho foi executado pela empresa Ibope Inteligência, em conjunto com o Worldwide Independent Nertwork (WIN).
Na América Latina, 86% dos colombianos, por exemplo, consideram-se felizes; entre os argentinos, são 78%; os mexicanos, 75%; quanto aos brasileiros, entre os quais 81% haviam se declarado felizes em 2012, o grau de felicidade diminuiu, mas ainda chega a 71%, e ao mesmo tempo eles se mostram esperançosos com relação ao seu futuro.
Já países europeus como a França, Espanha, Grécia ou Portugal aparecem na lanterna da lista, entre os menos felizes. Só 25% da população francesa, por exemplo, se considera feliz. Entre os espanhóis, a cifra mal chega a 20%. Os portugueses o são ainda menos.
E não deixa de ser curioso e digno de estudo que a América Latina nunca apareça, em nenhuma das pesquisas, com índices altos de infelicidade. Pelo contrário. Até países com problemas graves, como a Argentina ou a Venezuela, apresentam um altíssimo grau de felicidade dos seus cidadãos.
O que significa tudo isso? Teriam os latino-americanos mais motivos reais do que muitos europeus para se sentirem menos infelizes e com maior esperança no futuro? Objetivamente, a grande maioria dos franceses, por exemplo, que aparecem com um terço a menos de felicidade do que os latino-americanos, estão muito melhores economicamente do que estes e gozam de um índice de bem-estar social incomparavelmente maior.
Vejamos o caso do Brasil, onde, como acaba de destacar Fernando Canzian em sua coluna da Folha de S. Paulo, as pessoas se declaram felizes apesar de este ser, como afirma ele, “um país pobre”, onde só 1% da população ganha mais de 13.500 reais por mês, e 4% ganham entre 6.760 e 13.500 reais. Apenas 9% recebem entre 3.390 e 6.760 reais, e outros 16% aparecem na faixa imediatamente inferior, com rendimento superior a 2.014 reais por mês. Quase metade do país – 46% – ganha até 1.356 reais.
Ou seja, 66% da população ganham ao redor de 2.034 por mês, o que é o salário mínimo da maioria dos países europeus, por exemplo.
Não é preciso analisar a fundo as cifras da renda dos brasileiros, que corresponde aproximadamente à da maioria dos outros países da América Latina, para observar que, em comparação ao europeus, em geral ainda se trata de um país pobre.
Por que então eles se mostram triplamente mais felizes do que tantos povos nos quais as famílias ganham até três ou quatro vezes mais?
Essa é a grande pergunta a que poderá ser respondida por antropólogos, sociólogos, economistas ou psicólogos.
Possivelmente, a chave está no estado de ânimo desses latino-americanos, que aparecem entre os mais ditosos. E esse estado de ânimo depende por sua vez do seu passado imediato e da forma como veem o seu futuro.
Na Espanha, fazia-se piada recordando que quando um grupo de pessoas saía de suas casas para se divertir e lhes perguntavam aonde iam tão alegres, elas respondiam com voz forte e feliz: “Para a festa!”. E, quando essas mesmas pessoas, retornando da festa, esgotadas, escutavam a mesma pergunta, respondiam quase sem voz e sem ânimo, arrastando seus pés de cansaço: “Da festa!”. E diziam isso quase de mau humor.
O que torna os latino-americanos mais felizes que os europeus talvez tenha a ver com essa sensação de felicidade que observam depois de terem atravessado anos de tristezas, ditaduras e mais pobreza que a atual. Ao contrário de muitos europeus que, após desfrutarem de mais de 40 anos de liberdade e bem-estar econômico, sentem – ao contrário, ao contrário –a sensação de fim de festa e notam que possivelmente nunca voltarão a alcançar a euforia de quando também eles, no meio da alegria e da abundância criada pela União Europeia, sentiam-se felizes e gritavam com força que foram à festa.
E tudo isso é compatível com o fato de que na América Latina as pessoas possam se sentir mais felizes do que antes, apesar de serem ainda geralmente pobres em relação a outros países, ou que vejam seu futuro com maior otimismo, já que quem está no meio da festa não pensa que o que resta dela será pior; pelo contrário, estão convencidas de que irão se divertir ainda mais. Só depois que acaba se sentem cansadas e de ressaca.
E isso é compatível também com os novos movimentos que reivindicam uma “festa maior”, ou seja, uma vida cada vez menos pobre, de acordo com um país em desenvolvimento, mas que já tem todo o potencial para viver como os desenvolvidos, desde que os políticos não impeçam isso.
Esses movimentos, sobretudo dos jovens, que são os que têm maior futuro, podem gerar dores de cabeça para os políticos, que tentarão amestrá-los ou represá-los para que não atrapalhem seus planos.
Quem já provou alguma vez a doçura e exaltação da festa quer que esta continue crescendo, e luta para conseguir isso. Às vezes com maus modos, em outras mais democraticamente. Será preciso dialogar com esses jovens, pacíficos ou rebeldes, para tentar entendê-los sem deixar, ao mesmo tempo, que possam quebrar ou interromper um processo que levou a América Latina à felicidade da qual desfruta.
Para isso, os políticos deverão ser verdadeiros estadistas, e não burocratas incapazes de perceberem que algo novo está nascendo e que vai na direção de uma felicidade ainda maior para todos, e não só para um grupo de privilegiados.
Desse diálogo entre as partes, como acontece nas famílias nas quais os filhos começam a se rebelarem e querem aparecer, dependerá a possibilidade de nos próximos anos os brasileiros, e os latino-americanos em geral, continuem sonhando com um futuro mais feliz, sem terem perdido a euforia de estarem indo a uma festa, e sem sentir, pelo contrário, o cansaço e as desilusões experimentados quando do seu fim.
Que a festa, portanto, não se apague e continue viva, ainda que para mantê-la tenhamos de suportar os golpes dos inconformistas, que costumam ser os que sempre ficaram excluídos da festa, a qual, para ser verdadeira, terá de poder ter a participação de todos, sem vergonhosas distinções e injustas segregações econômicas ou raciais.

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    Os percentuais às vezes variam entre os levantamentos feitos por diversos institutos em escala planetária, mas em todos eles existe uma confluência de dados que confirmam a presença dos latino-americanos entre aqueles que veem o futuro com mais esperança, apesar de todos seus problemas, às vezes muito graves, como a insegurança pública ou as grandes disparidades entre ricos e pobres, as injustiças sociais, o esquecimento dos excluídos e os baixos índices educacionais.
    No último estudo, realizado pelo Barômetro Global do Otimismo com base em 66.806 entrevistas com cidadãos de 65 países dos cinco continentes, os latino-americanos superam a média mundial de felicidade, que é de 60%. No Brasil, o trabalho foi executado pela empresa Ibope Inteligência, em conjunto com o Worldwide Independent Nertwork (WIN).
    Na América Latina, 86% dos colombianos, por exemplo, consideram-se felizes; entre os argentinos, são 78%; os mexicanos, 75%; quanto aos brasileiros, entre os quais 81% haviam se declarado felizes em 2012, o grau de felicidade diminuiu, mas ainda chega a 71%, e ao mesmo tempo eles se mostram esperançosos com relação ao seu futuro.
    Já países europeus como a França, Espanha, Grécia ou Portugal aparecem na lanterna da lista, entre os menos felizes. Só 25% da população francesa, por exemplo, se considera feliz. Entre os espanhóis, a cifra mal chega a 20%. Os portugueses o são ainda menos.
    E não deixa de ser curioso e digno de estudo que a América Latina nunca apareça, em nenhuma das pesquisas, com índices altos de infelicidade. Pelo contrário. Até países com problemas graves, como a Argentina ou a Venezuela, apresentam um altíssimo grau de felicidade dos seus cidadãos.
    O que significa tudo isso? Teriam os latino-americanos mais motivos reais do que muitos europeus para se sentirem menos infelizes e com maior esperança no futuro? Objetivamente, a grande maioria dos franceses, por exemplo, que aparecem com um terço a menos de felicidade do que os latino-americanos, estão muito melhores economicamente do que estes e gozam de um índice de bem-estar social incomparavelmente maior.
    Vejamos o caso do Brasil, onde, como acaba de destacar Fernando Canzian em sua coluna da Folha de S. Paulo, as pessoas se declaram felizes apesar de este ser, como afirma ele, “um país pobre”, onde só 1% da população ganha mais de 13.500 reais por mês, e 4% ganham entre 6.760 e 13.500 reais. Apenas 9% recebem entre 3.390 e 6.760 reais, e outros 16% aparecem na faixa imediatamente inferior, com rendimento superior a 2.014 reais por mês. Quase metade do país – 46% – ganha até 1.356 reais.
    Ou seja, 66% da população ganham ao redor de 2.034 por mês, o que é o salário mínimo da maioria dos países europeus, por exemplo.
    Não é preciso analisar a fundo as cifras da renda dos brasileiros, que corresponde aproximadamente à da maioria dos outros países da América Latina, para observar que, em comparação ao europeus, em geral ainda se trata de um país pobre.
    Por que então eles se mostram triplamente mais felizes do que tantos povos nos quais as famílias ganham até três ou quatro vezes mais?
    Essa é a grande pergunta a que poderá ser respondida por antropólogos, sociólogos, economistas ou psicólogos.
    Possivelmente, a chave está no estado de ânimo desses latino-americanos, que aparecem entre os mais ditosos. E esse estado de ânimo depende por sua vez do seu passado imediato e da forma como veem o seu futuro.
    Na Espanha, fazia-se piada recordando que quando um grupo de pessoas saía de suas casas para se divertir e lhes perguntavam aonde iam tão alegres, elas respondiam com voz forte e feliz: “Para a festa!”. E, quando essas mesmas pessoas, retornando da festa, esgotadas, escutavam a mesma pergunta, respondiam quase sem voz e sem ânimo, arrastando seus pés de cansaço: “Da festa!”. E diziam isso quase de mau humor.
    O que torna os latino-americanos mais felizes que os europeus talvez tenha a ver com essa sensação de felicidade que observam depois de terem atravessado anos de tristezas, ditaduras e mais pobreza que a atual. Ao contrário de muitos europeus que, após desfrutarem de mais de 40 anos de liberdade e bem-estar econômico, sentem – ao contrário, ao contrário –a sensação de fim de festa e notam que possivelmente nunca voltarão a alcançar a euforia de quando também eles, no meio da alegria e da abundância criada pela União Europeia, sentiam-se felizes e gritavam com força que foram à festa.
    E tudo isso é compatível com o fato de que na América Latina as pessoas possam se sentir mais felizes do que antes, apesar de serem ainda geralmente pobres em relação a outros países, ou que vejam seu futuro com maior otimismo, já que quem está no meio da festa não pensa que o que resta dela será pior; pelo contrário, estão convencidas de que irão se divertir ainda mais. Só depois que acaba se sentem cansadas e de ressaca.
    E isso é compatível também com os novos movimentos que reivindicam uma “festa maior”, ou seja, uma vida cada vez menos pobre, de acordo com um país em desenvolvimento, mas que já tem todo o potencial para viver como os desenvolvidos, desde que os políticos não impeçam isso.
    Esses movimentos, sobretudo dos jovens, que são os que têm maior futuro, podem gerar dores de cabeça para os políticos, que tentarão amestrá-los ou represá-los para que não atrapalhem seus planos.
    Quem já provou alguma vez a doçura e exaltação da festa quer que esta continue crescendo, e luta para conseguir isso. Às vezes com maus modos, em outras mais democraticamente. Será preciso dialogar com esses jovens, pacíficos ou rebeldes, para tentar entendê-los sem deixar, ao mesmo tempo, que possam quebrar ou interromper um processo que levou a América Latina à felicidade da qual desfruta.
    Para isso, os políticos deverão ser verdadeiros estadistas, e não burocratas incapazes de perceberem que algo novo está nascendo e que vai na direção de uma felicidade ainda maior para todos, e não só para um grupo de privilegiados.
    Desse diálogo entre as partes, como acontece nas famílias nas quais os filhos começam a se rebelarem e querem aparecer, dependerá a possibilidade de nos próximos anos os brasileiros, e os latino-americanos em geral, continuem sonhando com um futuro mais feliz, sem terem perdido a euforia de estarem indo a uma festa, e sem sentir, pelo contrário, o cansaço e as desilusões experimentados quando do seu fim.
    Que a festa, portanto, não se apague e continue viva, ainda que para mantê-la tenhamos de suportar os golpes dos inconformistas, que costumam ser os que sempre ficaram excluídos da festa, a qual, para ser verdadeira, terá de poder ter a participação de todos, sem vergonhosas distinções e injustas segregações econômicas ou raciais.