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quarta-feira, 25 de junho de 2014
Dilema de jogadores islamitas que jogam a Copa do Mundo
http://www.economist.com/blogs/economist-explains/2014/06/economist-explains-11?fsrc=nlw|newe|24-06-2014|5356ca47899249e1ccc222fe|LA
THIS year Ramadan begins on June 28th, just as the knockout stage of matches gets under way at the World Cup. It is the first time since 1986 that the tournament has coincided with Islam’s holy month. This will cause a dilemma for some Muslim footballers. During Ramadan observant Muslims are expected to refrain from eating, drinking and sex, from dawn until sunset. Contrary to their licentious reputation, most players can cope with the latter. Nutrition, though, is considered critical to a sportsman's preparation—particularly in Brazil, where the climate can be punishing for even the best-prepared athletes. In Fortaleza, which is hosting several big games, daylight lasts around 12 hours, with the sun rising and setting at around 5.30am and 5.30pm. The average maximum temperature in July is 30ºC (86ºF); humidity reaches an average of 92%. How do footballers who observe Ramadan cope?
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The Economist explains
How professional sportsmen cope with Ramadan
Many teams in this World Cup have a large Muslim presence—and not only those representing predominantly Islamic countries such as Bosnia & Herzegovina, Algeria and Iran. Star players from France (Karim Benzema), Germany (Mesut Özil), Switzerland (Philippe Senderos), Belgium (Marouane Fellaini) and Ivory Coast (Yaya Touré), among numerous others, will have to decide how to deal with Ramadan, should their teams make it that far in the competition.
Players are advised to eat plenty of slow-release carbohydrates, like sweet potato and corn, outside of fasting hours, according to Zaf Iqbal, Liverpool FC’s club doctor. They should also avoid anything with too much sugar, which is a quick-release carbohydrate. However, sports nutritionists suggest that the lack of fluid has a bigger impact than the lack of food. Dehydration can affect cognitive functions. Muslim athletes often report feeling fatigued and can suffer from mood swings during Ramadan, according to a 2009 paper in the International Journal of Sports Physiology and Performance. It can also increase the risk of injury. Muslim footballers are told to drink plenty of liquid before dawn, and to make sure they do not train during the hottest parts of the day. Indeed, as fasting can also affect sleep patterns, some team doctors advise players to take a siesta instead. Where such steps are taken, most studies suggest that athletes’ training performance is not adversely affected.
But dehydration during matches could be a problem. Unlike training sessions, match times cannot be tailored to a sportsman's needs. So many Muslim athletes take a pragmatic approach. While some, such as Kolo Touré (pictured), an Ivory Coast defender, are strict observers, others, like Marouane Chamakh, a forward for Morocco (which did not qualify), fast on most days but not on the eve of a game or on matchday itself. (Mr Chamakh says he makes up the lost days later in the year.) Others postpone fasting altogether during important events. During the London Olympics in 2012, which also coincided with Ramadan, Abdul Buhari, a British shot-putter, told the Guardian he believed it was impossible to stay in peak condition while fasting, so he came to another arrangement: “I believe God is forgiving, and I'll make up for every single day I've missed.”
How to win the World Cup
Our predictive model reckons Brazil is most likely to win the 2014 World CupWorld Cup diary
The Brazilian capital was eerily quiet ahead of the hosts' match with CameroonOn a wing and a prayer
How far will each team travel during the group stage of the World Cup?GOAL!!!!!!!!!!!!
Our interactive chart visualises all 2,200 goals to have been scored at the World CupBeautiful game, dirty business
Football is a great sport, but it could be so much better if it were run honestly
terça-feira, 24 de junho de 2014
O pessoal do PT é 'barra pesada'.... Suicídios de policiais federais é recorde em tempos do PT
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/06/pressao-do-pt-na-policia-federal-e.html
terça-feira, junho 24, 2014
PRESSÃO DO PT NA POLÍCIA FEDERAL E ASSÉDIO MORAL OCASIONAM TAXA RECORDE DE SUICÍDIOS DE POLICIAIS. HÁ 600 OPERAÇÕES PARA SEREM DEFLAGRADAS, A MAIORIA CONTRA ADVERSÁRIOS POLÍTICOS DO GOVERNO.
O jornalista Claudio Tognolli, acaba de fazer uma revelação aterradora em seu blog: 14 agentes da Polícia Federal já comentaram suicídio, o que é um recorde histórico. O motivo: problemas psicológicos e assédio moral decorrentes do aparelhamento dessa instituição.
E tem mais: neste ano eleitoral, afirma o jornalista, a Polícia Federal tem nada menos que 600 operações para serem deflagradas - preferencialmente - destaca, contra os adversários políticos do governo.
Já se sabia do aparelhamento pelo PT não só da Polícia Federal, mas de todos os órgãos governamentais. No que tange à PF, não é de estranhar a tentativa dos psicopatas do PT de transformar essa importante instituição policial numa espécie de Stasi, a temível e assassina polícia do regime comunista a ex-Alemanha Oriental.
A denúncia contida no blog de Claudio Tognoli é devastadora e dá a medida exata da maldição que constitui o governo do PT. Vale a pena acompanhar o Blog de Tognolli. Leiam:
No dia 13 de junho passado este blog denunciou que uso político da Polícia Federal por parte do governo tem feito os agentes baterem recorde histórico de suicídios e afastamentos da instituição por problemas psicológicos e assédio moral.
Neste ano eleitoral, a situação piorou: e a PF tem nada menos que 600 operações para serem deflagradas a qualquer momento –preferencialmente contra inimigos políticos do governo.
As informações são de Luis Boudens, da presidência da Federação Nacional dos Policiais Federais, a Fenapef (a congregar em todo o Brasil). Em entrevista a este blog, ele disparou os números catastróficos jamais antes vistos: nos últimos 3 anos ocorreram na PF 29 mortes: 13 delas por suicídio e 6 por acidente de automóvel, face pressões e assédio moral sofridos pelos policiais.
Mais dois casos engordam a lista: uma tentativa de suicídio de agente federal ocorrida semana passada na Região Norte do Brasil.
E nesta segunda-feira, 23 de junho, a tentativa de suicídio mais brutal: o agente Paulo Sérgio Caramuru, lotado na Delegacia contra Crimes Institucionais (DELINST), da PF de São Paulo, tentou se matar com um tiro na boca.
Até a feitura final deste post, ele estava sendo operado.
O suicídio fez com que a maior entidade a agregar agentes da PF, a Fenapef, passasse esta segunda-feira reunida com seu corpo jurídico.
E resolveram pedir a intervenção na PF junto ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Os federais alegam o não cumprimento de uma acordo firmado entre os agentes federais, o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos, em 2010. Por ele ficou acordado o acompanhamento diário, pelo governo, do moral “bio-psico-social” dos agentes federais. Nada foi feito.
Luiz Boudens, da presidência da Fenapef, dispara:
Os suicídios são a consequência mais escandalosa e revoltante de uma má gestão de pessoas e da aplicação de uma lei da época da ditadura como regime disciplinar, justamente numa PF dita republicana. Não podem (os 14 suicídios) ser tratados de forma desconexa da causa que é o surreal ambiente de assédio moral e guerra interna que o DPF vive por conta da gestão imatura e irresponsável do atual Diretor-Geral e do Ministro da Justiça. Por isso a intervenção do MPF se faz necessária e urgente!” Do Blog de Claudio Tognolli
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Jornal alemão escreve : "Neymar, borboleta entre as lagartas"
MUNDO
Imprensa europeia credita vitória da Seleção à atuação de Neymar
"Dá gosto vê-lo", escreve o Spiegel Online. "Rápido, elegante, cheio de truques", elogia o "Süddeutsche Zeitung". Mas publicações veem problemas no esquema tático de Felipão.
Após a vitória por 4 a 1 contra Camarões em Brasília, nesta segunda-feira (23/06), a Seleção ganhou destaque na imprensa europeia como o time de um jogador só: o brilhante Neymar.
Na Alemanha, a versão online do jornal Süddeutsche Zeitung destaca o futebol do atacante e avalia a atuação de outros craques brasileiros como "longe do esperado" de jogadores escalados para uma Copa do Mundo.
"Apesar da significativa vitória, os brasileiros mostraram algumas fragilidades em Brasília. Felipão ficou quase toda a primeira metade do tempo do lado do campo, gesticulando para o gramado. Jogadores como Hulk, Fred, Marcelo e Dani Alves apresentaram-se longe do que se espera de uma Copa do Mundo. A equipe atacou cedo, mas, quando Camarões reagia à pressão, abriram-se enormes lacunas no meio-campo. O primeiro tempo teria sido quase equilibrado se não fosse o grande Neymar trazer alegria à nação", escreve o jornal, em matéria intitulada "Borboleta entre as lagartas".
Caso se repita na partida contra o Chile, neste sábado, o desequilibrado desempenho dos jogadores pode comprometer o avanço do Brasil no Mundial, afirma o Süddeutsche. "Ele é rápido, elegante, cheio de truques – e a imensa pressão está toda sobre ele: Neymar lidera o time brasileiro rumo às oitavas de final. Mas futebol é um esporte coletivo, e isso pode ser fatal para a Seleção contra o 'esquadrão suicida' do Chile".
O site alemão Spiegel Online também destaca o desempenho do "superstar" Neymar. E, de acordo com a publicação, os méritos do atacante não se revelam apenas no número de gols.
"Desde a noite de segunda-feira, ele lidera a lista de artilheiros do Mundial, com um gol a mais que Arjen Robben e Thomas Müller. Mas a eficiência diante do goleiro não é a razão principal para os elogios recebidos após o jogo: dá gosto vê-lo, observar como ele domina com elegância as bolas mais difíceis e como ele procura de maneira irresistível o caminho até o gol", escreve o site.
O jornal britânico The Guardian também ressalta a atuação do camisa 10 da Seleção, mas expressa desconfiança quanto ao sucesso da equipe nas próximas fases do campeonato.
"A questão parece ser não tanto se o Brasil pode ganhar a Copa do Mundo, mas se Neymar poderá trazer o título sozinho para eles. É impossível negar a sua importância para o time brasileiro, e não foi nenhuma surpresa quando Luiz Felipe Scolari o retirou, faltando 18 minutos para o fim da partida. A última coisa que o técnico do Brasil precisava arriscar era o seu melhor jogador tomar um cartão amarelo, o que o tiraria do jogo contra o Chile", considera o jornal.
Sobre a troca de Paulinho por Fernandinho, meia do Manchester City, o Guardian é categórico: "[Fernandinho] é um muitos mais dinâmico do que o decepcionante Paulinho".
O jornal francês Le Figaro critica o esquema tático de Felipão, mas elogia Neymar e a entrada de Fernandinho no segundo tempo – ele trouxe o impacto que faltava para o meio-de-campo da Seleção. "No primeiro tempo, as façanhas do ex-jogador do Santos [Neymar] não foram suficientes para esconder os pontos fracos do sistema mantido pelo técnico Luiz Felipe Scolari", ressalva o jornal.
DW.DE
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Praias gostosas... / Huffington Post
http://www.huffingtonpost.com/2014/06/21/sexiest-beaches_n_5500685.html?&ncid=tweetlnkushpmg00000067
The Sexiest Beaches In The World, According To Travelzoo
The Huffington Post | By Suzy Strutner
Posted: Updated:
Beaches are beautiful displays of Mother Nature's bounty, but nothing cranks up the heat like some sexy humans on the sand.
Travelzoo has named their picks for the world's sexiest beaches and you may, or may not be surprised.
Here, in order from least lusty to most:
10. Mustique, Saint Vincent and the Grenadines
Duchess Kate's babymoon destination is sizzlingly serene.
Duchess Kate's babymoon destination is sizzlingly serene.
9. Bondi Beach, Australia
The lifeguards are so sexy, they've got their own TV show.
The lifeguards are so sexy, they've got their own TV show.
8. Diani Beach, Kenya
Oceanside patio? Looks romantic to us.
Oceanside patio? Looks romantic to us.
7. Venice Beach, USA
Skateboarders. Surfers. Shirtless rollerbladers and Muscle Beach weightlifters... the sporty-sexiness is out of control.
Skateboarders. Surfers. Shirtless rollerbladers and Muscle Beach weightlifters... the sporty-sexiness is out of control.
6. Paradise Island, Bahamas
The Bahamian island is big with yogis -- seaside flexibility is sexy.
The Bahamian island is big with yogis -- seaside flexibility is sexy.
5. St Tropez, France
Brigitte Bardot made this the "bikini-posing capital of the world" with a risqué photo in 1953.
Brigitte Bardot made this the "bikini-posing capital of the world" with a risqué photo in 1953.
4. Natai Beach, Thailand
This secret beach may not have any sexy glamor shots, but does knowing the Kardashians stayed here help at all?
This secret beach may not have any sexy glamor shots, but does knowing the Kardashians stayed here help at all?
3. Crane Beach, Barbados
Where Rihanna hangs out. 'Nuff said.
Where Rihanna hangs out. 'Nuff said.
2. Tulum Beach, Mexico
Mayan ruins and craggy cliffs make this a favorite of model Cara Delevingne.
Mayan ruins and craggy cliffs make this a favorite of model Cara Delevingne.
1. Ipanema Beach, Brazil
The people-watching is great -- but with World Cup players on the field nearby, this famous beach can only get hotter as the tournament continues.
The people-watching is great -- but with World Cup players on the field nearby, this famous beach can only get hotter as the tournament continues.
Nós vamos precisar de Neymar! / "Pelé pilotova o carro de James Bond"/ Sergio Rodrigues
Sergio Rodrigues no seu blog Todo Prosa
Escrevi o artigo abaixo por encomenda da revista literária colombiana “Arcadia”. Com tradução de Camila Moraes, ele saiu no número que está nas bancas como parte de uma série de textos assinados por dez escritores, cada um de um país que disputará a Copa do Mundo: Argentina, Brasil, Colômbia, Espanha, França, Inglaterra, Itália, México, Portugal e Uruguai, em ordem alfabética na edição. A ideia era que cada um evocasse, “em forma de memória literária, sua relação com a seleção nacional”. * No livro “Febre de bola”, o escritor inglês Nick Hornby fala de como ficou impressionado quando, criança, viu jogar a seleção brasileira de Pelé, Tostão, Jairzinho e Rivelino na campanha do tricampeonato mundial, em 1970.
Bem, ele não estava sozinho. A contribuição original de Hornby ao pasmo mundial diante da superioridade daquela equipe é uma metáfora infantil surpreendente: para ele, o futebol apresentado pelo Brasil no México lembrava “o Rolls-Royce cor-de-rosa de Penélope Charmosa e o Aston Martin de James Bond, ambos equipados com artefatos sofisticados, tais como assentos ejetáveis e armas ocultas, que os colocavam acima da banalidade entediante”. Não sei se leitores mais novos conseguirão captar o encanto singelo dessa imagem de futurismo datado. Para mim, nascido quatro meses antes do segundo título mundial brasileiro, em 1962, e que guardo a euforia que tomou conta do país em 70 entre minhas memórias mais antigas e caras, carros cheios de botões e armas secretas evocam mais do que uma fantasia infantil excitante. Falam de um tempo – que se julgava esperto, mas hoje parece ingênuo – em que viagens espaciais e eletrodomésticos cada vez mais assombrosos pareciam apontar para um futuro de conforto e prosperidade.
O chamado progresso tecnológico era indiscutivelmente um aliado da humanidade, não era? A história não seria tão simples, como se sabe. Já não era simples àquela altura, a não ser aos olhos da criança que eu era: o alto preço da “modernidade” materializada em viagens espaciais e eletrodomésticos assombrosos vinha sendo pago pelo Brasil pelo menos desde o golpe militar de 1964, que os Estados Unidos apoiaram. No entanto, isso não me impede de ver charme na comparação inusitada da arte de Pelé e seus companheiros com um artefato tecnológico de ponta – melhor ainda, um artefato tecnológico ficcional, fantasioso, flamboyant, concebido não apenas para superar os inimigos mas para divertir o público enquanto o fazia.
Aos oito anos, eu não poderia ficar mais orgulhoso nem que meu pai tivesse na garagem o Aston Martin de James Bond no lugar de seu Volkswagen. Mas chega de criancice. Já adulto, eu ia descobrir com o melhor livro de futebol escrito no país, chamado “O negro no futebol brasileiro”, que a contribuição original dada por nossos jogadores a esse esporte importado da Inglaterra não devia nada à tecnologia. Pelo contrário, pode-se mesmo chamá-la de antitecnológica: a vitória dos jogadores descalços sobre os de chuteira novinha. O curioso é que isso, em vez de contradizer a metáfora automobilístico-futurista de Hornby, compatriota dos criadores do futebol, de alguma forma a reforça. Escrito pelo jornalista Mario Filho, um entusiasta dos esportes tão importante que depois de sua morte deram o nome dele ao estádio do Maracanã, “O negro no futebol brasileiro” (lançado em 1947 e atualizado em 1962) conta a história desse esporte no país como epopeia de afirmação cultural e racial de todo um povo. Na narrativa convincente de Mario, nosso jeito de jogar foi inventado nas primeiras décadas do século XX por sujeitos que não tinham nem chuteiras, nem bolas de couro, nem livros de regras, nem campos gramados. Tais “artefatos de ponta” eram exclusividade dos sócios dos clubes de elite, que a princípio monopolizavam o futebol. Uma gente condenada a imitar, sem jamais superar, o estilo europeu no trato da bola.
Num momento histórico em que a abolição da escravatura era notícia recente, não havia lugar naqueles clubes para jogadores pobres, muito menos se fossem negros ou mulatos. Pois foram estes que, jogando em campinhos improvisados, com bolas e traves improvisadas, criaram aos poucos um novo jeito de tratar a pelota. Um jeito nascido da penúria, que driblava as dificuldades para transformar carência em trunfo. Não demorou para que os próprios clubes se vissem obrigados a abrir suas portas – a princípio a contragosto – àquela nova estirpe de craques desdentados, muitos deles analfabetos. Mas como jogavam! No estilo impregnado de cultura negra, cheio de curvas e ginga, que eles impuseram ao retilíneo jogo inglês o sociólogo Gilberto Freyre, admirador de Mario, viu “a capoeiragem e o samba”.
Foi essa longa história subterrânea de reinvenção do futebol por brasileiros pobres que, depois das erupções precoces de 1958 e 1962, atingiu a plena maturidade em 1970 na forma de uma tecnologia inteiramente nova, acabada, espantosa. Mais do que isso: como um produto pop de exportação que parecia subverter milagrosamente a ordem mundial, situando na vanguarda o que se imaginava vir na rabeira, no centro o que deveria ser periférico. Aquela seleção de camisa amarela fez pelo futebol o que “Cem anos de solidão”, de Gabriel García Márquez, tinha feito três anos antes pela literatura. É claro que, mais do que analisar fatos históricos, o que estou tentando fazer aqui é dar conta de um mito. Sem deixar de ser verdadeira, a narrativa de afirmação popular que está na origem do jeito brasileiro de jogar futebol é essencialmente mítica. A excelência da seleção de 1970, com sua avassaladora sequência de vitórias documentada em videoteipe, também não cabe inteira no domínio dos fatos – da mesma forma que nele não cabe o carro de Penélope Charmosa.
Tal aspecto mitológico condena todas as seleções brasileiras desde então, e provavelmente para sempre, à comparação injusta com uma equipe de semideuses. Não será diferente com Neymar e seus companheiros, a quem desejo toda a sorte do mundo. Vão precisar dela.
Escrevi o artigo abaixo por encomenda da revista literária colombiana “Arcadia”. Com tradução de Camila Moraes, ele saiu no número que está nas bancas como parte de uma série de textos assinados por dez escritores, cada um de um país que disputará a Copa do Mundo: Argentina, Brasil, Colômbia, Espanha, França, Inglaterra, Itália, México, Portugal e Uruguai, em ordem alfabética na edição. A ideia era que cada um evocasse, “em forma de memória literária, sua relação com a seleção nacional”. * No livro “Febre de bola”, o escritor inglês Nick Hornby fala de como ficou impressionado quando, criança, viu jogar a seleção brasileira de Pelé, Tostão, Jairzinho e Rivelino na campanha do tricampeonato mundial, em 1970.
Bem, ele não estava sozinho. A contribuição original de Hornby ao pasmo mundial diante da superioridade daquela equipe é uma metáfora infantil surpreendente: para ele, o futebol apresentado pelo Brasil no México lembrava “o Rolls-Royce cor-de-rosa de Penélope Charmosa e o Aston Martin de James Bond, ambos equipados com artefatos sofisticados, tais como assentos ejetáveis e armas ocultas, que os colocavam acima da banalidade entediante”. Não sei se leitores mais novos conseguirão captar o encanto singelo dessa imagem de futurismo datado. Para mim, nascido quatro meses antes do segundo título mundial brasileiro, em 1962, e que guardo a euforia que tomou conta do país em 70 entre minhas memórias mais antigas e caras, carros cheios de botões e armas secretas evocam mais do que uma fantasia infantil excitante. Falam de um tempo – que se julgava esperto, mas hoje parece ingênuo – em que viagens espaciais e eletrodomésticos cada vez mais assombrosos pareciam apontar para um futuro de conforto e prosperidade.
O chamado progresso tecnológico era indiscutivelmente um aliado da humanidade, não era? A história não seria tão simples, como se sabe. Já não era simples àquela altura, a não ser aos olhos da criança que eu era: o alto preço da “modernidade” materializada em viagens espaciais e eletrodomésticos assombrosos vinha sendo pago pelo Brasil pelo menos desde o golpe militar de 1964, que os Estados Unidos apoiaram. No entanto, isso não me impede de ver charme na comparação inusitada da arte de Pelé e seus companheiros com um artefato tecnológico de ponta – melhor ainda, um artefato tecnológico ficcional, fantasioso, flamboyant, concebido não apenas para superar os inimigos mas para divertir o público enquanto o fazia.
Aos oito anos, eu não poderia ficar mais orgulhoso nem que meu pai tivesse na garagem o Aston Martin de James Bond no lugar de seu Volkswagen. Mas chega de criancice. Já adulto, eu ia descobrir com o melhor livro de futebol escrito no país, chamado “O negro no futebol brasileiro”, que a contribuição original dada por nossos jogadores a esse esporte importado da Inglaterra não devia nada à tecnologia. Pelo contrário, pode-se mesmo chamá-la de antitecnológica: a vitória dos jogadores descalços sobre os de chuteira novinha. O curioso é que isso, em vez de contradizer a metáfora automobilístico-futurista de Hornby, compatriota dos criadores do futebol, de alguma forma a reforça. Escrito pelo jornalista Mario Filho, um entusiasta dos esportes tão importante que depois de sua morte deram o nome dele ao estádio do Maracanã, “O negro no futebol brasileiro” (lançado em 1947 e atualizado em 1962) conta a história desse esporte no país como epopeia de afirmação cultural e racial de todo um povo. Na narrativa convincente de Mario, nosso jeito de jogar foi inventado nas primeiras décadas do século XX por sujeitos que não tinham nem chuteiras, nem bolas de couro, nem livros de regras, nem campos gramados. Tais “artefatos de ponta” eram exclusividade dos sócios dos clubes de elite, que a princípio monopolizavam o futebol. Uma gente condenada a imitar, sem jamais superar, o estilo europeu no trato da bola.
Num momento histórico em que a abolição da escravatura era notícia recente, não havia lugar naqueles clubes para jogadores pobres, muito menos se fossem negros ou mulatos. Pois foram estes que, jogando em campinhos improvisados, com bolas e traves improvisadas, criaram aos poucos um novo jeito de tratar a pelota. Um jeito nascido da penúria, que driblava as dificuldades para transformar carência em trunfo. Não demorou para que os próprios clubes se vissem obrigados a abrir suas portas – a princípio a contragosto – àquela nova estirpe de craques desdentados, muitos deles analfabetos. Mas como jogavam! No estilo impregnado de cultura negra, cheio de curvas e ginga, que eles impuseram ao retilíneo jogo inglês o sociólogo Gilberto Freyre, admirador de Mario, viu “a capoeiragem e o samba”.
Foi essa longa história subterrânea de reinvenção do futebol por brasileiros pobres que, depois das erupções precoces de 1958 e 1962, atingiu a plena maturidade em 1970 na forma de uma tecnologia inteiramente nova, acabada, espantosa. Mais do que isso: como um produto pop de exportação que parecia subverter milagrosamente a ordem mundial, situando na vanguarda o que se imaginava vir na rabeira, no centro o que deveria ser periférico. Aquela seleção de camisa amarela fez pelo futebol o que “Cem anos de solidão”, de Gabriel García Márquez, tinha feito três anos antes pela literatura. É claro que, mais do que analisar fatos históricos, o que estou tentando fazer aqui é dar conta de um mito. Sem deixar de ser verdadeira, a narrativa de afirmação popular que está na origem do jeito brasileiro de jogar futebol é essencialmente mítica. A excelência da seleção de 1970, com sua avassaladora sequência de vitórias documentada em videoteipe, também não cabe inteira no domínio dos fatos – da mesma forma que nele não cabe o carro de Penélope Charmosa.
Tal aspecto mitológico condena todas as seleções brasileiras desde então, e provavelmente para sempre, à comparação injusta com uma equipe de semideuses. Não será diferente com Neymar e seus companheiros, a quem desejo toda a sorte do mundo. Vão precisar dela.
Como será jogado a Copa do Mundo de Futebol em 2050.? // BBC
Who will win the World Cup in 2050?
22 de junho de 2014 19h42 By Jane Wakefield Technology reporter
Will robots play in future World Cups? "And the World Cup 2050 is awarded to...(drum roll)...Mars!" Sound far-fetched?
Not if a recent suggestion of future "inter-planetary competitions" is anything to go by. Some might have felt references by Fifa's chairman to football in space aimed to detract from the row about awarding the 2022 event to Qatar. Others might note that if a tournament did go ahead on Mars, it would at least be cooler than in Qatar. But Sepp Blatter did raise a serious question - how will football, and sport in general, develop in an ever-changing, tech-focused world? And what will the World Cup be like in 2050?
There is no doubt that humans seem to be getting better at sport. If the winner of the 2012 Olympic marathon had competed in the 1904 race, he would have won by nearly an hour and a half. And if Jesse Owens, who took gold in 1936, had competed against Usain Bolt in the 100 metres at London 2012, he would still have had 14 metres left when Bolt crossed the finishing line.
Sport has become a science since the World Cup was held in England in 1966 These days sport is a science, with technology playing a huge role - from 3D printed trainers and specially-designed equipment to data analytics that monitor athletes' every move. Look closely at the British Lions next time they play and you may see a small box underneath their shirts. They are hooked up to a data network, with the GPS packs on their backs collating a range of data, from how fast and far they have run to their heart rates and temperatures. Rugby clubs have been using such technology since 2009, although it remains banned on football pitches. Guy Lidbetter, a chief technology officer at Olympic technology provider Atos, thinks football will become data-driven, however. "Inevitably they will come to realise its potential and we will reach a stage where there are monitors in shirts and on boots, feeding back all kinds of data to coaches," he says. Ex-NFL player Chris Kluwe writes a lot about the future of sport and thinks data analytics will be used by players as well as coaches. "Augmented reality is a way of taking all that data and enhancing how you play the game in real time," he said in a recent speech. He imagined a system of cameras in each corner of a football stadium, giving a bird's eye view of the pitch, coupled with sensors and accelerometers on players' helmets. "You take all that information and you stream it to your players. The good teams stream it in a way the players can use; the bad ones have information overload." "Now your IT department is just as important as your scouting department, and data-mining is not just for nerds any more." A man in an exo-skeleton appeared at the opening ceremony of this year's World Cup in Brazil Technology could also be used to give the fans a more immersive experience, Mr Kluwe says. "We can put Google Glass under a helmet and get a sense of what it is like to be running down a field at 100 miles an hour, the blood pounding in your ears. "You can have a sense of what it is like to have a 250lb man running at you." There is plenty of technology on show in Brazil, including goal-line sensors, heat-bonded footballs and vanishing spray used by referees during free kicks. But it was a mind-controlled exo-skeleton - worn by Juliano Pinto, a 29-year-old paraplegic man to kick the first ball of the tournament - that has stuck in the minds of many. So will future World Cups feature similar robotics? The technology is clearly available to make players even more superhuman but for Mr Lidbetter at Atos it will be "a question of cultural acceptance". "Do the fans want football to go the same way as Formula 1, where the car matters more than the driver?" The players in a robot World Cup may be a little better behaved than their human counterparts Professor Alexandre da Sliva Simoes is a chair of the RoboCup, an annual football competition for robots. He believes there will definitely be robots on the pitch in future - but they won't necessarily be playing. "I expect that in 2050 we will not have human referees any more. Humans will probably be present as supervisors of an automatic referee that can be a software or even a robot," he says. And he has a challenge for Fifa.
"In 2050, a football team composed of fully-autonomous humanoid robots will play against the human winners of the World Cup." His forecast? The robots will win. BBC © 2014
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