- 21 DE JULHO DE 2014
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Em pé de guerra com o marqueteiro João Santana – o queridinho da presidenta Dilma –, o ex-ministro Franklin Martins recebeu determinação do ex-presidente Lula para aguentar a onda e permanecer na campanha presidencial. Dirigentes do PT desconfiam que o vazamento da crise do Planalto, após publicação de post contra CBF no site Muda Mais, teria sido estimulado por Dilma, para pressionar Franklin a pedir demissão.
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A briga começou após Franklin se recusar a retirar do ar post com críticas ao futebol, com ataques diretos ao presidente da CBF, José Maria Marin.
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A fim de enfraquecer Franklin, Dilma mandou desvincular o Muda Mais de sua campanha à reeleição. O site é coordenado pelo ex-ministro de Lula.
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O conselho deliberativo da Associação Médica Brasileira também decidiu, em reunião na sexta, se posicionar contra política de saúde de Dilma.
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Ninguém confirma, mas a ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT-CE) não é bem vinda no comitê do candidato de seu partido, Camilo Santana.
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O ex-governador José Serra foi convencido pela cúpula do PSDB de que não poderia ter sido melhor a decisão de Gilberto Kassab (PSD-SP) de ser seu adversário na disputa ao Senado. Na avaliação da sigla, apesar de roubar mais votos de Serra do que de Eduardo Suplicy (PT), Kassab não atacará o tucano em sua campanha, como ocorreria se Gabriel Chalita (PMDB) ou Henrique Meirelles (PSD) fossem os candidatos.
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A direção do PSDB acredita que, além de evitar bater em Serra, seu padrinho político, Gilberto Kassab não deverá sair do terceiro lugar.
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Ciente de que deverá sair derrotado, Kassab já aposta na criação do Partido Liberal para servir de ‘janela’ a políticos após as eleições.
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O comentário no PSDB é que Kassab será ministro de qualquer jeito em 2015. Com a reeleição de Dilma ou com vitória de Aécio Neves.
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O novo subchefe para Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, Jorge Rodrigo Messias, tem poder com o ministro Aloizio Mercadante. Foi secretário de regulação do Ministério da Educação e lá realizou um trabalho considerado de alto nível.
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Apesar de ser evangélico de carteirinha, o senador e candidato ao governo Marcelo Crivella (PRB-RJ) já avisou ao pastor Everaldo que apoiará a reedição do governo Dilma, do qual fez parte como ministro.
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A conselheira do CADE Ana Frazão analisa com amigos a possibilidade de se lançar a vaga do quinto constitucional de tribunal regional federal. Ela tem a simpatia de Beto Vasconcelos, chefe de gabinete de Dilma.
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Presidente do PSDB-SP, Duarte Nogueira aposta que a quantidade expressiva de candidatos majoritários do partido ajudará a praticamente dobrar bancada federal em 2015: “Esperamos chegar a 70 deputados”.
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O PROS e o PT do Ceará brigam por tudo. O governador Cid Gomes impôs a cor laranja a seu candidato a sucessão, Camilo Santana. O PT quer vermelho. O PT queria o comitê de campanha numa avenida tradicional das siglas de esquerda. O PROS impôs no Parque do Cocó.
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A governadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) tem pedido a prefeitos votos para a deputada Fátima Bezerra (PT) ao Senado contra Wilma de Faria (PSB), que está na chapa apoiada pelo senador José Agripino (DEM).
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Cliente do Itaú foi à agência, pôs dinheiro para despesas das férias em cartão de débito, fez o que o banco exigiu, inclusive trocar a senha etc. Mas ao chegar na Europa descobriu que o cartão não valia e estava sem dinheiro. E sem chances de resolver o problema durante a viagem.
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Pedro Simon (PMDB-RS) viajou a Porto Alegre e não foi ao lançamento da candidatura de Antonio Reguffe (PDT-DF) a Senador, mas enviou mensagem. “Reguffe não é uma esperança, é uma realidade”, disse.
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… Lula desafia o PSDB a provar que alguém criou mais mecanismos anticorrupção do que ele, mas não abre o bico sobre a amiga Rose.
A Copa do Mundo no Brasil chegou ao fim com um bom resultado.
A Argentina foi um adversário mais difícil do que muitos imaginavam que iria ser para a Alemanha na final no Maracanã, e mostrou uma agressividade ofensiva que poucos previram.
Poucos jogadores argentinos tiveram oportunidades perdidas para lamentar. Mas os alemães, sem dúvida, mereceram ser os primeiros europeus a vencer neste lado do Atlântico.
Eles tiveram que suar para chegar lá.
Primeiro, enfrentaram três adversários difíceis na fase de grupos sob o calor intenso do Nordeste - duas partidas tiveram início às 13h.
Depois, fizeram a longa viagem a Porto Alegre, onde experimentaram o frio do inverno gaúcho e enfrentaram a Argélia.
Daí, vieram os peso-pesados. Nas quartas de final, jogaram contra a França, vista por muitos como o melhor time europeu.
E claro, o time derrotou as duas potências sul-americanas, na América do Sul. A vitória por 7-1 sobre o Brasil certamente ficará como um dos placares mais surpreendentes.
Cada jogo tem sua própria história, mas a competência da defesa argentina coloca o péssimo desempenho brasileiro sob uma perspectiva afiada e implacável.
Na ausência do capitão Thiago Silva, a defesa do Brasil entrou em colapso com uma facilidade espantosa - e, ainda assim, o jogador a ser o maior culpado, aparentemente, continua a ser o mais popular da equipe.
Antes da disputa pelo terceiro lugar contra a Holanda, quando o time do Brasil foi anunciado, o maior aplauso da torcida foi para David Luiz.
Não muito conhecido no país antes da Copa das Confederações do ano passado, David Luiz tornou-se rapidamente uma figura de culto.
Fãs brasileiros amam seu estilo de jogo - uma tirada de bola espetacular na final contra a Espanha o ajudou bastante - e a maneira como ele se expressa.
Bem aticulado e educado, ele foi o primeiro jogador da seleção a falar sobre os protestos que ocorriam em todo o país no ano passado. Suas palavras ajudaram a construir uma ponte entre os fãs e a equipe.
"O desempenho de David Luiz contra a Alemanha foi a pior coisa que eu já vi de um jogador de alto nível numa partida importante."
Porém, o que aconteceu a partir daí serve como advertência sobre os perigos da popularidade. O desempenho de David Luiz contra a Alemanha foi a pior coisa que eu já vi de um jogador de alto nível numa partida importante.
Tal julgamento não é só porque ele cometeu erros. Todo mundo erra. Ele vem da opinião de que David Luiz perdeu de vista suas verdadeiras prioridades.
Ele não é um defensor natural. Seus instintos são de ir para a frente, contribuir com o ataque. Neste jogo, porém, ele teve que manter-se sob controle. Thiago Silva, o organizador da defesa, desfalcava o time. David Luiz assumiu o papel de capitão e, em teoria, o de pivô defensivo.
Infelizmente, porém, ele não quis fazê-lo. Minha suspeita é que essas tarefas eram muito pequenas para o auto-nomeado herói da nação. Ele deve preferir fazer coisas que lhe dão mais fama e atenção.
O Brasil sofreu um gol aos 10 minutos contra a Alemanha. O erro parece ser atribuível a David Luiz. Tais erros são perdoáveis. Mas é mais difícil desculpar o que veio depois.
Faltavam 80 minutos. Tempo mais do que suficiente para o Brasil reorganizar seu time e voltar à partida. Eles precisavam de uma liderança calma e disciplina defensiva de seu capitão. Exatamente o que não tiveram.
David Luiz passou grande parte do resto do jogo fazendo cobranças. Exatamente o oposto do que era preciso.
Ele não estava jogando para seus companheiros. Estava jogando para as câmeras.