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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

"Atração pelo conflito".... Jornalista decapitado foi sequestrado duas vezes

http://g1.globo.com/mundo/siria/noticia/2014/08/sequestrado-duas-vezes-jornalista-decapitado-tinha-atracao-pelo-conflito.html

BBC
20/08/2014 17h49 - Atualizado em 20/08/2014 18h08

Sequestrado duas vezes, jornalista decapitado tinha 'atração pelo conflito'

James Foley foi detido por 18 dias na Líbia em 2011 e sequestrado na Síria em 2012; Emocionados, pais dizem não ter assistído ao vídeo de sua morte.


James Foley (Foto: AP Photo)
James Foley (Foto: AP Photo)
O jornalista americano James Foley, que foi decapitado por um militante do grupo autodenominado Estado Islâmico (EI), foi sequestrado duas vezes em coberturas no Oriente Médio e admitiu que tinha atração por zonas de conflito.
Descrito por colegas como "um jornalista corajoso e incansável", Foley foi sequestrado na Síria em novembro de 2012, quando cobria a guerra civil no país para agência de notícias France Press (AFP) e o portal de notícias americano GlobalPost.
Seu carro foi parado por militantes no caminho para o norte da Síria, na província de Idlib. Ele não foi visto de novo até aparecer no vídeo divulgado nesta terça-feira (20), quando aparece sendo decapitado.
Estima-se que cerca de 20 jornalistas estão desaparecidos na Síria, de acordo com o Comitê para Proteger Jornalistas dos Estados Unidos.
Foley, que tinha 40 anos, nasceu na cidade americana de Rochester, no Estado americano de New Hampshire.
Ele foi professor no Arizona, em Massachusetts e em Chicago antes de se tornar jornalista em meados dos anos 2000.
Depois de se formar na Escola de Jornalismo Medill, ele começou a trabalhar na área.
Sua curiosidade sobre a realidade de locais como o Iraque, onde seu irmão serviu na Força Aérea americana, o levou a acompanhar os soldados no país.
Captura na Líbia
Em 2011, Foley foi para a Líbia cobrir a insurgência contra o coronel Muammar Khadafi, acompanhando combatentes rebeldes.
Mas em abril daquele ano, ele e três outros jornalistas foram capturados em uma emboscada das forças de Khadafi.
O fotojornalista Anton Hammerl foi morto, enquanto Foley e os outros foram detidos.
"Um soldado apertando seu rosto contra o chão da caçamba de um caminhão, com sua cabeça sangrando - é o pior tipo de choque", disse Foley depois.
Durante 18 dias, ninguém sabia se o jornalista estava vivo.
Seus pais, Diane e John Foley, fizeram uma campanha para sua libertação, organizando vigílias de oração e trabalhando com equipes diplomáticas dos Estados Unidos e da Síria para conseguir informações.
Depois de seis semanas, Foley foi libertado, mas a morte de Anton Hammerl, seu amigo e colega, teve um profundo impacto nele.
"Eu lamentarei aquele dia pelo resto da minha vida. Eu lamentarei o que aconteceu com Anton e sempre analisarei aquilo novamente", disse.
Persistência
A experiência de ser capturado não o deteve. "Isso (este tipo de episódio) nem sempre te repele. Às vezes ele te atrai ainda mais", disse.
"Sentir que você sobreviveu a algo é uma espécie de força estranha que puxa você de volta."
Após o incidente, Foley se interessou por cobrir a situação na Síria, dizendo que se sentiu "atraído pelo drama do conflito" e que tentaria "expôr histórias não contadas".
"Há violência extrema, mas também há uma vontade de saber quem são essas pessoas. Acho que isso é realmente inspirador", afirmou.
Ele começou a reportar a violência cometida pelas forças leais ao presidente sírio Bashar Al-Assad antes de ser capturado, em novembro de 2012.
"A paixão dele era ir a campo e contar histórias sobre as pessoas mais vulneráveis e os efeitos dos conflitos e guerras em suas vidas", disse Penny Sukraj, a viúva do jornalista Anton Hammerl, que também era amiga de Foley.
"Ele vivia e respirava o jornalismo de conflito no qual estava envolvido e não era para se gabar."
Jornalistas freelance estão especialmente em risco em áreas de conflito, porque têm poucas garantias de segurança.
tópicos:

Justiça lenta... ??? Notícia do jornal O Globo "faz intervenção" no julgamento do TCU...

http://www.brasil247.com/+jd7dn

TCU VOLTA A ADIAR DECISÃO SOBRE BLOQUEIO DE BENS DE GRAÇA FOSTER


: Ministro José Jorge, relator do caso Pasadena no Tribunal de Contas da União, retirou o processo da pauta da reunião de hoje, após notícia do site do jornal O Globo que diz que Graça Foster e o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró doaram imóveis a parentes após início da investigação sobre a compra da refinaria; segundo ele, as informações da reportagem ainda devem ser analisadas e confirmadas, mas já indicam a necessidade de aprovar a indisponibilidade dos bens

Vídeo... Queda do avião de Eduardo Campos

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/video-mostra-queda-do-aviao-de-eduardo-campos


Investigação

Vídeo mostra queda do avião de Eduardo Campos

'Jornal da Globo' exibiu imagens de uma câmera de segurança que registrou o momento do desastre. Vídeo mostra jatinho caindo de bico e em alta velocidade

Vídeo de câmera de segurança mostra queda de aeronave (à dir., a imagem aproximada e destacada do jatinho)
Vídeo de câmera de segurança mostra queda da aeronave de Campos (à dir., a imagem aproximada e destacada do jatinho)  (Reprodução/TV Globo/VEJA)
Imagens da câmera de segurança de um prédio em construção em Santos registraram a queda de avião que matou o presidenciável Eduardo Campos na semana passada. O vídeo, exibido na noite desta terça-feira pelo Jornal da Globo (veja as imagens no site do jornal), mostra o jatinho que carregava o candidato do PSB à Presidência caindo de bico em alta velocidade e desaparecendo atrás de um edifício. Há um clarão no momento da explosão e, em seguida, uma coluna de fumaça pode ser vista se erguendo no local.

Leia também:
Dispositivo da asa pode elucidar queda do avião de Campos
Caixa-preta não gravou áudio do voo de Campos, diz FAB

Essas são as primeiras imagens registradas do acidente aéreo com o Cessna de Campos e podem ajudar a esclarecer as circunstâncias que provocaram o desastre na última quarta-feira. Além do ex-governador de Pernambuco, a tragédia matou mais seis pessoas – quatro assessores do candidato e os dois pilotos do jatinho.

Segundo o jornal, o vídeo só foi descoberto agora por causa do erro no horário da câmera de segurança. O sistema de monitoramento do prédio em construção marca 11h03 quando o avião de Campos aparece na imagem – o acidente ocorreu por volta das 10h. A câmera que gravou o desastre fica localizada a cerca de 500 metros do local da queda.

Um especialista consultado pelo Jornal da Globo analisou as imagens e estimou que a aeronave tinha uma inclinação de 45 graus no momento da queda, o que indica um mergulho em alta velocidade em direção ao solo. Para o perito, as condições sugerem uma perda de controle do jatinho.

O acidente – O avião de Campos caiu em uma área residencial de Santos depois de partir do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em direção ao Guarujá. Por causa do mau tempo na região, com chuva, neblina e vento, o piloto decidiu abortar o pouso na Base Aérea de Santos e arremeter. Ao fazer a volta para tentar uma nova aterrissagem, o Cessna caiu, por motivos ainda desconhecidos, no bairro do Boqueirão.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

" A privatização de DEUS" ... Vladimir Shlapentokh


Vladimir Shlapentokh


Декабрь 6, 2012

The Privatization of God by Putin
Filed under: Uncategorized — shlapentokh @ 6:26 пп



The Privatization of God by Putin

Vladimir Shlapentokh



Introduction

The number and variety of tricks Putin has used to insure his power and justify his legitimacy as the Russian leader surpasses those of all who ruled Russia before him in both their inventiveness and diversity. This is certainly true about the Soviet leaders; Putin’s trickery even surpasses Stalin’s, with all his tactics for removing his rivals in the late 1920s. Western politicians are, of necessity, forced to participate in a complicated parliamentary struggle, and in a climate of unhinged public opinion. However, their ingenuity pales in comparison with the cunning of Putin’s lieutenants.

Two major events during Putin’s rule determined Russia’s domestic and foreign policies, whose single goal was the maintenance his own personal power: the Orange Revolutions in some post-Soviet republics in 2003-4, and the mass protest movement from December 2011 to May 2012. The Orange Revolutions led to Putin’s decision to dismantle aspects of democracy in society and take a hostile position toward the West—which was, in his opinion, behind these revolutions. The mass protests made him even more aggressive toward the opposition, and highlighted the fact that the regime does not have its own ideology. In the winter of 2011-12, Putin saw, probably more clearly than ever before, that the lack of ideology necessary to legitimize his regime was a major problem, despite the high price of oil and his well-paid special police teams.



Putin’s technology for keeping power

The roster of political maneuvers used by Putin and his people to prevent the success of rivals is indeed very impressive. Besides rigging the election at both the campaign and voting stages, this roster includes the creation and dismantling (when useful) of the various fictitious oppositional political parties that have, supposedly, initiated attacks on the Kremlin and its party, “United Russia.” The fictional oppositional parties emulate critiques from a nationalist position (e.g., “Fatherland” headed by Putin’s acolyte Dmitry Rogozin), from a liberal perspective (e.g., the “Party of the Right Cause” headed by various Kremlin’s myrmidons, the “Civic Force” party headed by the official bureaucrat Mikhail Barzhevsky, and “Business Russia” headed by Boris Titov), and from the left (e.g., the “Just Russia” party headed by Putin’s crony, Sergei Mironov).

Putin’s strategy has also included transforming the Communist party into a pawn in his political games. Putin’s political technologists can boast of the subtle manipulation of Vladimir Zhirinovsky’s party, which was created by the KGB in 1990, pretending to oppose the government but faithfully serving Yeltsin’s and Putin’s regimes. Putin’s operators initiated various supposedly spontaneous movements, including those that targeted the youth, such as the “Nashi” (Ours) movement (founded in 2005). He also aimed at all strata of the population through “The Popular Front.” These technologists, together with big money, can be proud of their success in having recruited many of the most sophisticated intellectuals as Putin’s propagandists. Putin and his masters of political intrigue were able to advance bogus political rivals and seduce even very rich people in Russia like Mikhail Prokhorov, who readily obeys any task from the Kremlin. As fake critics of the regime, Prokhorov was joined by Alexei Kudrin, former deputy premier minister and Putin’s personal friend. Also joining in the ranks of the illusory opposition was Anatolii Chubais, Putin’s Minister. These people comprise a pseudo-liberal team that Putin can use as a last protection—an alternative against real opposition—when he is cornered and thinking only of how to avoid the fate of Mubarak or Gaddafi.



The Orthodox Church’s Ideology –the major reliable ally of the regime

More important than all of the previously discussed political tricks is Putin’s decision to use the Orthodox Church as an instrument in solidifying his power. Indeed, Putin has been haunted since the beginning by the lack of a viable ideology and the solid legitimization of his rule. There has not been an ideology (or a “national idea” in Moscow’s parlance) with which he was able to unite Russians and provide everybody with a directive of how to behave and act in the absence of clear-cut commands from the Kremlin.

Despite its erosion over the course of Soviet history, the Soviet ideology performed this function quite well until its end. Working all 12 years of Putin’s term, his aides have not achieved the goal of offering their master even a draft of a national ideology. This task was not solvable because it was impossible to combine all of Putin’s statements, which are mutually exclusive and contradictory, like the praise of private property and the market on one side, with the justification of state intervention in the economy and the confiscation of private property of undesirable people on the other. It was impossible to reconcile the praise of democracy with the commendation of the Soviet past (Stalin and the regular broadsides against the West) ; the slightly hidden nationalism; and the rude denunciation and persecution of the critics of the regime. The radical shift to an alliance with the Church has solved the problem, as pointed out by noted ethnographer Yurii Semenov, “the authorities’ instruments but Orthodox rhetoric.”

Figuratively speaking, Putin put God at his service. He “privatized” God in his personal interests in the same way he privatized the major television channels, as well as the oil and gas companies, as a part of his clandestine domain. As a part of the deal, the Orthodox Church (again without historical precedence) received extensive power to intervene in the ideological and political life of the country. The involvement of the Orthodox Church in Russian politics and ideology helped Putin strengthen his regime, and at the same time encouraged obscurantism in society and the decline of science, contributing to the flight of the best minds from Russia as well as to the country’s isolation by the West.

Of course, it is possible to contend that one ideology exists in Russia, whose major goal is the accumulation of wealth for Russians, from their leaders down to ordinary people. However, such an ideology is essentially deeply individualistic, and is actually destructive in terms of consolidating a society’s public ideology around what a desirable society should do.

Individualistic ideology, with greed as its main value, appeals to the anti-social instincts, encourages the atomization of society and is deeply hostile to state and order. In fact, all secular ideologies prompt the bureaucracy and all of a country’s citizens to act in the interests of the society, even without commands from the ruling elite (although the efficacy of these ideologies is another matter.) None of the secular ideologies—liberal, Communist or radical nationalist—suited Putin, whose behavior is ostensibly aimed only at the maintenance of his personal power and his wealth. Even the relatively mild nationalist ideology, with patriotism as its main value, which Putin has tried to regenerate since his arrival to power, could not gain real support in a deeply fragmented and politically indifferent society. Most Russians today are deeply indifferent to the national interests of their country, because they can see the ruling elite is completely absorbed with the maintenance and expansion of their power and illegally acquired wealth.

The Orthodox religion as an ideology appears more consistent than any other versions of ideologies offered by Putin’s aides, “sovereign democracy” among them. All other secular ideologies are a threat to Putin’s personal power. By accepting, de facto, the Orthodox religion as a national ideology, and demonstrating his personal allegiance to the Church and friendship with the Patriarch, Putin hopes to significantly improve his political standing in the country, and to expand the ideological basis for his relations with the majority of Russians, which has significantly deteriorated in the last several years.

Indeed, the official ideology of the Russian Orthodox Church satisfies Putin in every way. This ideology not only includes the various “pure” religious postulates which if—and only if — implemented can indeed boost morals in society, it also provides political directives that are fully acceptable to Putin’s regime. Of all the possible ideologies, the ideology offered by the Church best helps Putin to solve his most important problem—the legitimization of his regime.

First, it sermonizes about obedience to political power and supports the cult of state, along with an unwavering rejection of a societal focus on the individual and human rights. As patriarch Cyril said, speaking before students at MoscowUniversity: “It is the Orthodox tradition to pray for the tsars and all superiors.” He added that “the State is a sacred institute in the mentality of our people.”[i] The Church not only avoided participation in the pro-democratic movement in 2011-2012, it openly condemned it as a threat to the stability of the country, and openly condemned the participants of the protest movement, using Soviet terminology, “enemies of people.” (On the other hand, the Church never condemned those of their dignitaries who cooperated with the KGB. ) What can be more pleasant to Putin than the Church’s regular assault against democracy? Putin can also only be delighted with the attitudes of the Church toward the West. From the Patriarch to the ordinary priest, the West is described as a satanic power.

Of great merit to Putin is the fact that the clerical ideology avoids critiquing any problems in Russian society. Aside from a few empty phrases, the Church has not denounced corruption and criminalization in the country, or matters relating to the material polarization of Russian society. Indeed, it would be impossible, since Russians consider the church itself to be a deeply corrupted organization. Defending itself and the regime, the Church suggests that the fight against corruption in society and in the Church is equal to a fight against the state and the church as institutions.

Making religion his main ideological instrument, Putin has transformed the Church into an organization that resembles the propaganda department of the Central Committee of the Soviet Communist party, and the patriarch Cyril into a sort of Soviet ideological guru like Mikhail Suslov. As theologian and publicist Yakov Krotov said, “the top Church hierarchs perform the same role as Marxists under Bolsheviks”.



Ordinary Russians – a respect for Orthodoxy even with low religious services attendance 


Notícias previsíveis de Brasília... / Cláudio Humberto


  • 19 DE AGOSTO DE 2014
    Enquanto brasileiros reagiam indignados ao “financiamento público de campanha”, discretamente os políticos engordaram o “fundo partidário”, abastecido com recursos do Tesouro. Em 2004, ao ser instituído, o fundo tirou R$124,8 milhões do bolso do contribuinte. Isso foi aumentando até saltar de R$197 milhões, em 2010, para R$ 307,3 milhões em 2011. Em 2014, a previsão é que vai a R$ 364,3 milhões.
  • Do total, 5% do fundo é rateado entre todos os partidos registrados na Justiça Eleitoral, e 95% conforme a votação para deputado federal.
  • Vários partidos nanicos, sem qualquer expressão eleitoral, são mantidos pelos seus “donos”, interessados apenas no fundo partidário.
  • Até julho, os grandes partidos embolsaram a “parte do leão” do fundo: PT (R$ 29,4 milhões), PMDB (R$ 21 milhões) e PSDB (R$ 19,9 milhões).
  • Nanicos não têm votos, mas fazem festa com o fundo: PTC (R$ 1,3 milhão), PRTB (R$ 773 mil), PSDC (R$ 618 mil) e PEN (R$ 531 mil).
  • Investigação de desvios e superfaturamento levaram a juíza Lucimeire Rocha, da Vara de Inquéritos Criminais de BH, a afastar o presidente do sistema Fecomércio-MG, Lázaro Gonzaga, e os diretores do Sesc, Rodrigo Duarte, e do Senac, Luciano Fagundes, aliados do presidente da Confederação Nacional do Comércio, Antônio de Oliveira Santos. Também tiveram os bens bloqueados até o valor de R$ 50 milhões.
  • O Sesc Nacional, de Antônio de Oliveira Santos, é acusado de pagar dez vezes mais por uma fazenda no Mato Grosso.
  • A investigação na Fecomércio-MG foi iniciada em 2013 pelo promotor Eduardo Nepomuceno, de Defesa do Patrimônio Público de BH.
  • Além de comprar imóveis sem avaliação oficial, a Fecomércio-MG pagou R$30 milhões antecipadamente, antes do registro em cartório.
  • O novo presidente do PSB, Roberto Amaral, continua dando pistas do seu desconforto com a candidatura de Marina Silva. Disse ontem que Renata Campos, viúva de Eduardo, “é a maior liderança do PSB”.
  • O perfil de Marina Silva (PSB) no Facebook cresceu 300 mil curtidas, desde quinta passada; tem agora 1,1 milhão de “likes”. Aécio Neves (PSDB) tem 1,13 milhão de curtidas e Dilma Rousseff (PT), 920 mil.
  • Experientes políticos acham que Paulo Câmara (PSB) tem tudo para virar a campanha vencer a disputa pelo governo, até como homenagem dos pernambucanos a Eduardo Campos, que o escolheu candidato.
  • Informe de analistas do banco Credit Susse aponta Dilma como a favorita na disputa. Se escrevessem o contrário, seus patrões seriam pressionados a demiti-los, como aconteceu no banco Santander?
  • Quem reclamava do assembleísmo do PT antes da chegada ao poder, não viu nada. Os chamados “marineiros”, que agem no Rede e no PSB  como tutores de Marina Silva, são um pé no saco da objetividade.
  • Estrelas do PMDB, o vice de Dilma, Michel Temer, e Paulo Skaf, que disputa o governo paulista, foram a ato antipetista em Mauá (SP). Era o lançamento da candidatura à reeleição da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), arquirrival de Donizete Braga, prefeito petista de Mauá.
  • Alexandre Padilha (PT) sentiu-se “humilhado” com o critério da Globo de fazer cobertura diária de candidatos acima de 6% nas pesquisas. Padilha deveria se sentir diminuído com o próprio desempenho: ele não passa dos 5%. Mas foi à Justiça para obrigar a Globo a abrir espaço.
  • Líder nas pesquisas para o governo do DF, José Roberto Arruda (PR) enfrenta hoje os adversários no debate da Band, inclusive Toninho do Psol, autor da representação que fez o TRE impugnar sua candidatura.
  • Já que permite que políticos mintam à vontade no guia eleitoral a partir de hoje, o TSE não deveria julgá-los depois por propaganda enganosa?

Beleza tem prioridade...

Coruja!!!
Aprecie ... ela pode ser símbolo de sorte e de azar!
Faça sua escolha

Quem você é? Você tem responsabilidade com o Planeta ? / O sentido da vida

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/qual-o-nosso-papel-no-universo

Qual o nosso papel no universo?

Inspirado pelas noites limpas de inverno, que permitem visão especial do céu, em sua coluna de agosto o físico Adilson de Oliveira reflete sobre como o homem tenta descobrir e entender o mundo em que vivemos.
Por: Adilson de Oliveira
Publicado em 15/08/2014 | Atualizado em 15/08/2014
Qual o nosso papel no universo?
Noite estrelada no deserto de Atacama, Chile. Quem já parou para admirar um cenário assim, certamente se pergunta sobre o papel do homem nesse espetáculo. (foto: ESO/ G. Hüdepohl – CC BY 3.0)
No inverno normalmente temos céu limpo e com poucas nuvens. Em noites sem Lua, milhares de estrelas se destacam, proporcionando uma bela visão se estivermos em um lugar onde a poluição luminosa não atrapalhe a observação noturna.
Qualquer um que já parou para olhar a Lua, as estrelas e os planetas se indagou sobre como pode existir toda essa beleza tão distante de nós. Qual seria o nosso papel nesse espetáculo? Seríamos apenas espectadores ou protagonistas? Qual o nosso lugar no universo?
Desde épocas remotas procuramos entender o sentido de nossa existência, e tentativas de respostas foram muitas vezes buscadas no céu
Desde épocas remotas procuramos entender o sentido de nossa existência, e tentativas de respostas foram muitas vezes buscadas no céu. Povos primitivos e antigos imaginaram que ele era povoado por deuses e seres fantásticos que poderiam decidir o sentido e o destino de suas vidas. Encontraram entre as estrelas formas para representar seus sonhos, lendas e temores.
Os gregos antigos, por exemplo, acreditavam que as estrelas das constelações eram apenas pontos luminosos fixos que formavam desenhos de seus mitos. Os planetas eram corpos errantes (pois se moviam em relação às estrelas) e representavam seus principais deuses. Nesse contexto, os seres humanos estavam no centro de tudo.
A sensação de estar no centro do universo não era sem razão. Todo o céu parecia se mover ao redor do homem e de forma bastante periódica. A esfera celeste, onde estavam as constelações, fazia um movimento lento e contínuo, apresentando a mesma configuração a cada 365 dias aproximadamente. 
Os planetas se moviam de forma diferente. Mercúrio, o que se movimenta mais rapidamente, voltava à mesma posição a cada 88 dias, enquanto Saturno, a cada 29,5 anos. Além disso, não se percebia nenhuma sensação de movimento da Terra. Ela parecia sólida é imóvel.

O modelo heliocêntrico

A chamada visão antropocêntrica (o homem no centro do universo) perdurou por milhares de anos. Mesmo após o enfraquecimento da cultura helênica, o conceito persistiu na Idade Média, tanto do ponto de vista filosófico quanto religioso. Afinal, se Deus criou todas as coisas, Ele colocaria sua maior criação, o homem, no centro do universo. Além disso, vários trechos das escrituras bíblicas, segundo a interpretação teológica da época, iam ao encontro dessa ideia. 
Alguns filósofos e astrônomos antigos contestaram o princípio de que a Terra estava no centro do universo. Aristarco de Samos, por exemplo, por volta do século 3 a.C., propôs que o Sol e não a Terra estaria no centro. Embora a ideia fosse muito interessante, não alcançou repercussão. Talvez o principal argumento contrário fosse a não percepção do movimento da Terra. 
harmonia
Representação do universo de acordo com o sistema heliocêntrico no atlas ‘Harmonia macrocosmica’, elaborado pelo cartógrafo Andreas Cellarius (1596-1665) e publicado em 1660. (imagem: Wikimedia Commons)
Só em 1543, quando o astrônomo e matemático polonês Nicolau Copérnico publicou o livro De revolutionibus orbium coelestium (Das revoluções das esferas celestes), é que o modelo heliocêntrico (o Sol no centro do universo) ganhou novamente força. Com uma proposta ousada para época, Copérnico buscava uma descrição mais simples e precisa dos movimentos planetários. 
Desde a Antiguidade a compreensão do movimento dos planetas sempre foi um desafio, pois, diferentemente das estrelas, eles realizam trajetórias complexas, como laçadas, ou seja, em certos momentos passam a fazer um movimento retrógrado (voltando em relação à trajetória original). Para explicar isso, astrônomos antigos lançavam mão de mecanismos complexos, como os epiciclos. Ao colocar o Sol no centro, a previsão dos movimentos planetários se tornou mais simples e precisa.
A proposta de Copérnico também não foi aceita quando publicada, e seu livro logo entrou na lista de obras proibidas pela Inquisição. Mas suas ideias continuaram a ser defendidas e aperfeiçoadas por outros astrônomos e cientistas (ver as colunas A influência do olharO mensageiro das estrelas).


A expansão do universo 

Com a constatação de que a Terra não estava no centro do sistema solar, nossa visão do universo começou a mudar profundamente. No começo do século 20, com as primeiras medidas precisas das distâncias de algumas nebulosas, constatou-se que de fato elas não eram nuvens de poeira e gás, mas aglomerados com centenas de bilhões de estrelas distantes de nós milhões de anos-luz. Com a percepção de que nossa galáxia, a Via Láctea, é apenas uma entre as centenas de bilhões que existem, novamente percebemos que não ocupamos um lugar privilegiado no universo.
Com a percepção de que nossa galáxia, a Via Láctea, é apenas uma entre as centenas de bilhões que existem, novamente percebemos que não ocupamos um lugar privilegiado no universo
Ainda na primeira metade do século 20 foi possível também descobrir que essas galáxias, além de muito distantes, também se afastavam de nós a velocidades gigantescas. O astrônomo estadunidense Edwin Hubble (1889-1953) conseguiu criar uma técnica que permitia medir a distância entre as galáxias a partir da variação do brilho de um tipo particular de estrelas, as Variáveis Cefeidas, e com base na análise do espectro de emissão da galáxia pôde estimar também as velocidades com que se afastavam de nós. Ou seja, Hubble descobriu a expansão do universo.
A ideia da expansão do universo levou, na segunda metade do século 20, ao desenvolvimento da teoria do Big Bang, segundo a qual o universo teria surgido há cerca de 13,7 bilhões de anos. Vários indícios desse evento foram coletados ao longo das últimas décadas, mas ainda não é consenso de que o Big Bang foi de fato o início de tudo, embora tenhamos fortes evidências disso.
Constelação
A imagem, obtida pelo telescópio Hubble na constelação de Fornax em junho de 2014, inclui galáxias que surgiram logo após a ocorrência do Big Bang. (imagem: Nasa/ ESA)
Paralelamente, no final do século 20 e início do 21, constatou-se que as centenas de bilhões de estrelas que existem nas centenas de bilhões de galáxia representam apenas uma pequena parte de tudo o que existe no universo (algo em torno de 4%). O restante seria composto da chamada matéria e energia escura, que atua gravitacionalmente no universo, porém não é observada diretamente.
Além disso, com os avanços observacionais foram descobertos milhares de planetas extrassolares, compondo diferentes tipos de sistemas planetários. Devido às limitações das técnicas de observação, esses planetas são na maioria das vezes maiores que a Terra e estão muito próximos de suas estrelas, diferentemente do que acontece no sistema solar. Mas, nos próximos anos, com os novos telescópios e satélites de observação, deveremos encontrar mundos semelhantes ao nosso.

Há muito espaço lá fora

Diante desse quadro, qual será o nosso lugar no universo? Até onde sabemos, a Terra é o único lugar onde se desenvolveram formas de vida que tentam compreender o significado da sua própria existência e do universo, mesmo existindo como civilização há pouco mais de 10 mil anos. Isso, na escala da existência do universo, corresponde a apenas alguns segundos.
Talvez o surgimento de formas de vida como a nossa tenha sido um evento raro em um universo imenso como o conhecemos, pois são necessárias condições muito especiais para o seu aparecimento. Esse fato nos tornaria protagonistas importantes. 
O mais importante é que, ao longo de nossa história, desenvolvemos um modo particular de tentar entender nosso papel no grande teatro cósmico
Mas é possível haver milhares ou milhões de outros seres na imensidão do cosmo que, nesse momento, podem estar fazendo a mesma indagação. Afinal, há muito espaço lá fora.
O mais importante é que, ao longo de nossa história, desenvolvemos um modo particular de tentar entender nosso papel no grande teatro cósmico, seja por meio de nossas crenças e medos, seja pela investigação sistemática que a ciência propicia.
Somos apenas criaturas que tentam de alguma forma evoluir com seus erros e acertos. Mas também somos capazes de buscar respostas, que nunca serão definitivas, para nossas questões mais fundamentais. Para mim, esse talvez seja o nosso papel no universo.

Adilson de Oliveira
Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos
Ações