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domingo, 28 de setembro de 2014

Onda de protestos no mundo é aviso de insatisfação com a Política e os políticos...




Protestos pró-democracia desafiam Pequim

  • Há 2 horas
Protesto em Hong Kong (Foto Reuters)
Estudantes e ativistas se reuniram no centro de Hong Kong
Hong Kong vive dias de tensão em função da disputa sobre como será eleito o próximo líder dessa região chinesa.
Neste domingo, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar milhares de manifestantes pró-democracia no distrito financeiro e imediações do governo local pró-Pequim.
Autoridades locais classificaram a manifestação como "ilegal" e receberam "forte apoio" do governo chinês.
O protesto foi inicialmente organizado pela Federação de Estudantes de Hong Kong, mas recebeu apoio do movimento Occupy Central, que tem incomodado as autoridades chinesas.
O Occupy Central tinha planejado ocupar o movimentado distrito financeiro de Hong Kong na quarta-feira e resolveu antecipar a mobilização para este domingo para se solidarizar com os estudantes, que estão protestando desde sexta-feira.
No sábado, a polícia já foi acionada para desalojar a sede do governo, ocupada por estudantes.
Protesto em Hong Kong (Foto AFP)
Líderes pediram dispersão com medo que polícia usasse balas de borracha contra manifestantes
Após os confrontos, autoridades locais anunciaram que 78 ativistas foram presos neste domingo e 70 no sábado.
As eleições para o governo local só ocorrerão em 2017, mas no mês passado o governo chinês emitiu uma resolução que lhe permite vetar candidatos.
Ativistas pró-democracia começaram a se mobilizar contra a medida, o que culminou nos confrontos deste fim de semana.
Entenda quem está protestando em Hong Kong e por que o "Occupy Central" incomoda tanto autoridades chinesas:

O que quer o "Occupy Central"?

Trata-se de "um movimento de desobediência civil" proposto por defensores da democracia em Hong Kong e apoiado por grupos estudantis.
Os ativistas querem uma reforma política e eleições democráticas que sigam padrões internacionais.
O movimento assegura que pode mobilizar 10 mil pessoas na primeira fase das manifestações.
Ele toma seu nome do movimento "Occupy Wall Street", que em 2011 foi lançado nos EUA para protestar contra a desigualdade social.

O grupo pode ter sucesso em suas demandas?

Hong Kong é uma região administrativa especial dentro da China.
Seus habitantes têm liberdade de expressão e direito de protestar, mas não podem eleger seu governo de forma direta.
Até os organizadores do Occupy Central admitem que é pouco provável que eles possam influenciar as decisões do governo chinês no curto prazo, mas muitos vêem o ato de sair às ruas como uma forma de começar a pressionar pela mudança.
No passado, algumas manifestações de fato tiveram sucesso.
Uma polêmica lei de segurança nacional foi abandonada depois de protestos em 2002, por exemplo.
O governo local também desistiu de obrigar as escolas a darem aula de "educação patriótica" depois de manifestações contra a iniciativa.
A questão é que as exigências do "Occupy Central" e dos estudantes dessa vez são mais ambiciosas: eles pedem mais democracia, o que tende a ser visto como uma afronta direta a autoridade de Pequim.

Protesto em Hong Kong (Foto AP)
Gás lacrimogêneo e gás pimenta foram usados contra manifestantes

Pode haver uma escalada de violência?

Os organizadores insistem que seus protestos não pretendem ser violentos.
Neste domingo ocorreram confrontos, mas no fim do dia a Federação dos Estudantes de Hong Kong e Chan Kin-MAn, um dos líderes do Occupy Central, fizeram um apelo para os ativistas se dispersarem, temendo que a polícia pudesse usar balas de borracha contra eles.
Muitas manifestações em Hong Kong de fato são pacíficas e bem organizadas. Mas as tensões têm se acirrado na região nos últimos anos, conforme a política local se torna mais polarizada.
Recentemente, também ocorreram alguns confrontos entre manifestantes pró-democracia e simpatizantes do governo central de Pequim.
Críticos do "Occupy Central" temem que os organizadores não sejam capazes de controlar a multidão - e também é impossível prever que tipo de resposta o governo local pode dar ao movimento.
Em julho, 500 pessoas foram presas por "reunião ilegal" em um protesto pró-democracia visto como um ensaio para o "Occupy Central".

O "Occupy" tem apoio em Hong Kong?

O tema parece dividir opiniões na região.
Tanto as manifestações pró-democracia quanto as que defendem o governo central de Pequim têm reunido milhares de pessoas, mas as últimas são menos comuns - e a mídia local tem publicado que algumas pessoas seriam pagas para participar delas.
Um número significativo de pessoas parece querer mais democracia, mas muitos temem que os protestos possam provocar respostas enérgicas de Pequim ou prejudicar a economia.

Quem são os líderes do Occupy?

Os principais organizadores do movimento são o professor de direito Benny Tai, o professor de sociologia Chan Kin-man e o clérigo Chu Yiu-ming.
Todos são considerados figuras moderadas do movimento pró-democracia de Hong Kong.
O "Occupy Central" também é apoiado por partidos políticos e grupos estudantis, como a Federação dos Estudantes de Hong Kong.
E entre os estudantes, um dos líderes proeminentes é Joshua Wong, preso no sábado, mas já libertado.

Qual o ponto de vista da China?

O Partido Comunista da China não quer que o movimento seja percebido como um desafio a sua autoridade.
O presidente chinês, Xi Jinping, parece ter tomado uma posição mais dura contra dissidências desde que assumiu o poder, em 2013.
E a mídia estatal chinesa recentemente acusou "forças estrangeiras" de se intrometerem nos assuntos de Hong Kong, promovendo "sentimentos separatistas".
Por isso, especula-se sobre a possibilidade de a China se envolver em uma repressão ao "Occupy Central" se não estiver satisfeita com a maneira com a qual autoridades locais estejam lidando com o grupo.
Mas o mais provável é que esse seja apenas um último recurso, tendo em vista as possíveis repercussões internacionais e sobre os negócios de uma intervenção direta.

"Herdeiro dos Ventos" / Mustafá Ali Kanso / conto fantástico


Herdeiro dos Ventos [Conto de Mustafá Ali Kanso]10 de Novembro de 2011, por Desconhecido
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Herdeiro dos Ventos [Conto de ficção científica]


O autor Mustafá Ali Kanso cedeu gentilmente o conto inédito Herdeiro dos Ventos para publicação aqui no HypeScience. 
Ao final descubra como concorrer ao mais novo lançamento do Autor: o livro A Cor da Tempestade, com lançamento programado para a quinta-feira, onde este mesmo conto foi publicado.


Aos escritores de FC.


Ele nasceu prematuramente; pesava pouco menos de dois quilos e nem para chorar tinha forças. Foi mesmo um milagre ter sobrevivido.
– Pulmões fracos – sentenciou a parteira.
Avesso ao tempo, logo deixou de ser um bebê raquítico para se tornar um menino raquítico.
Numa casa de seis irmãos era o temporão crescendo entre as frestas, incapaz de defender-se das brincadeiras daquele mundo.
– Coração fraco – lamentou a mãe.
Nenhuma lembrança restou dessa travessia e nenhuma fotografia foi fixada no álbum da família, e, como todo menino de sua época, foi trabalhar no campo.
No entanto, suas mãos eram pequenas demais para segurar uma enxada. Completamente inútil para a lavoura.

– Braços fracos! – praguejou o pai.
De seu caráter não se espremia nenhuma gota de tenacidade. Era dócil e conciliatório, cordato e ponderado, falava pouco e não brigava. Era arredio às palavras ásperas e quando agredido não revidava.
– Espírito fraco – suspirou o vigário.
Como era manso tanto na fala quanto nos modos, foi internado no seminário. Quem sabe lá, ele despertasse para a vocação religiosa ou mesmo pudesse esconder em clausura a vergonha de sua cacogenia.

Apesar da esqualidez de suas palavras que competiam com a de sua figura, tinha agilidade no pensamento. Aprendeu a ler com rapidez e dominou com facilidade a escrita. Descobrindo a biblioteca da missão, entregou-se à recreação de seu espírito, devorando todos os livros que encontrava. No entanto, demonstrou um interesse descabido pela ficção e como um herege começou a escapulir de suas horas de estudo para caminhar invisível pelas nuvens com o balão de H. G. Wells ou viajar submerso com Júlio Verne pelos oceanos azuis de Nautilus.

Em um caderno amarrotado começou a ensaiar seus primeiros contos envolvendo fantásticas máquinas voadoras e extraordinárias viagens para a lua. Volta e meia era flagrado em franca heresia: ousava encontrar mais verdades nestas histórias que na bíblia.

As surras freqüentes mostraram-se completamente em vão. Apenas tornaram manco de corpo quem já era manco de espírito.

Ele não entendia o significado das palavras sagradas, não assimilava o martírio da dor e não respeitava o símbolo da autoridade.

– Fraco da cabeça – insistiu o tutor.
Era ingênuo demais para sentir medo e não se importava se o privassem de beber ou de comer. As sessões de jejum apenas lhe conferiram aquele sorriso beatificado, o que, sem dúvida, correspondia a um descabido desacato.

Provou-se que sua paixão pela literatura era definitivamente incorrigível a ponto de ousar escrever suas próprias histórias. Como controlar alguém que pretende pensar por si mesmo?

Devolveram-no à família para a contrariedade dos pais.

Longe das bibliotecas abandonaria o pérfido costume de ler e, sem tempo livre, não poderia escrever ou pensar. Deram-lhe tarefas femininas para ocupar o seu dia, tais como ordenhar as vacas e recolher os ovos, tosar as ovelhas e alimentar os porcos, dar ração para as carpas e escovar os cavalos. Se isto servia muito bem para domesticar as mulheres da comunidade, funcionaria com ele.

Nas tarefas repetitivas libertou ainda mais sua alma. Com alegria conversava com os animais, relatando cada livro que lera. Falou sobre o Minotauro para as vacas, contou sobre Circe para os porcos, descreveu as sereias para as carpas. Jasão era um assunto para as ovelhas e Tróia era o tema predileto dos cavalos.

Parecia que tais assuntos agradavam sua insólita platéia. As vacas e as galinhas ficaram mais produtivas, os porcos e as carpas mais viçosos, e as ovelhas e os cavalos mais dóceis.

Porém, a alegria de seus pais duraria pouco. Ele encontrara, mesmo nestas inocentes tarefas, um meio de subverter a ordem pré-estabelecida.
Continuou a escrever seus próprios livros usando a tinta de seus mais criativos gestos nas páginas mais etéreas do ar.

Num fim de tarde quando descia a encosta do morro manquitolando com um fardo de pasto nas costas escorregou e, dobrando-se pelo peso da carga, foi lançado pela ribanceira no que teria sido uma queda fatal. Para seu espanto, desceu pela campina como uma pluma, revelando para si um inacreditável talento. Ele que já estudara no seminário a obra completa de Bernoulli intuía incontestavelmente sua impossibilidade matemática de voar. No entanto como todo bom escritor, a despeito das evidências, desafiou o que era correto e certo e continuou voando.

Nos dias que se seguiram, o mundo ganhou novo significado. Liberto das garras que o aprisionavam ao solo corria com suas asas de vento, em todas as campinas, sem que seus pés tocassem o chão. Ascendia pelas linhas invisíveis da sua já pautada atmosfera. Ganhava o ar com a fluidez de uma indescritível agilidade para escrever naquelas tênues páginas o produto de sua vontade.

Sabia que a cada linha desta ascendente escrita ele se aproximava mais de si mesmo. Escrevia em seu próprio idioma iniciando cada página, de cada dia, sempre pelas linhas de baixo e assim ia escrevendo, cada vez mais para o alto. Em sua alegria não anteviu que poderia ser, mais uma vez, flagrado.

Seu pai, desconfiado de toda aquela indesejável felicidade, escondeu-se na campina, e, estarrecido, presenciou o inusitado.

Seria bruxaria, aberração da natureza ou número circense?

Tanto faz. Em qualquer das hipóteses seriam excomungados, apedrejados ou cobertos de ridículo.
O menino que sempre fora um avoado da cabeça agora se tornara também um avoado de corpo.

Na dúvida o levaram ao médico da capital para descobrir se não lhe nasceriam penas, pois era de consenso que tudo o que acontecia na alma logo se manifestaria no corpo. Era só uma questão de tempo.

Depois das sangrias de praxe e de uma rápida terapia de sanguessugas, foi desvendado o perigo daquela transferência. Se ele já vivia em espírito no mundo da Lua, em breve o seu corpo, para lá, seria transportado. Por isso ele voava. Foi a conclusão unânime dos especialistas.

Seu pai temia o ridículo, sua mãe, os perigos, e o vigário, a heresia. Assim se reuniram os três para confabular. Depois de muito ponderar, e em comum acordo, decidiram acorrentá-lo a uma bola de ferro.
Estava proibido de voar.

Passou então a executar suas tarefas diárias com a pesada bola de ferro firmemente aguilhoada à perna boa. A outra já tinha sido imobilizada pelas surras da vida.

No entanto, a vizinhança indignou-se ao ver o frágil menino acorrentado.
Era perturbador. Fisicamente ele já se parecia com um fantasma. Ainda mais, arrastando suas correntes, do nascer ao findar do dia. Era a própria figura de um espectro saído de algum pesadelo.
“Que nova raça maldita essa criatura servia de adão?” – perguntaram-se os ofendidos.

Os sustos foram se tornando freqüentes mesmo para os mais avisados e assim, foram todos exigir solução.

Ficou acertado – para o sossego da vizinhança e em consideração à saúde das gestantes – que ele ficaria trancafiado em casa.

Com o tempo perceberam que a pesada bola de metal riscava o chão e as grossas correntes provocavam acidentes na cozinha. Seus pais decidiram, por fim, acorrentá-lo às fortes pilastras do porão. Ali não poderia ler, pois não havia luz e tampouco poderia voar pela carência de espaço.
Arrastaram-no para seu novo cativeiro, felizes com a praticidade. Como o teto era muito baixo o menino teria que ficar ajoelhado. O que seria uma ótima penitência para aquele encrenqueiro incorrigível. Afinal, por que ousara ser assim tão diferente?

Todos os problemas se resolveram de um só golpe e já no segundo dia se esqueceram dele completamente, restando apenas uma adorável sensação de alívio.

Foi no terceiro dia de seu privado cativeiro, acorrentado, de joelhos, na escuridão daquele mundo estéril, que ele aprendeu sua última lição de humanidade. Sentia-se como um novo Prometeu em seu martírio; só que nesta nova versão era a indiferença dos homens quem devorava suas entranhas.

Surpreendentemente libertou-se por si de suas correntes. Invisível, ganhou o ar, identificando-se integralmente com sua obra. Passou a habitar, a partir de então, a alma dos inconformados: esse tipo de gente perniciosa que se torna célebre por invocar os ferozes ventos da mudança.

Séculos depois, aquela casa foi transformada, ironicamente, numa grande biblioteca. Sem que ninguém sequer imaginasse que em suas fundações, jazia em eterna oração, o esqueleto de um anjo acorrentado.

http://hypescience.com/herdeiro-dos-ventos-conto-de-ficcao-cientifica-mustafa-ali-kanso/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29





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    sábado, 27 de setembro de 2014

    Coréia do Sul dá goleada em PIB per capita do Brasil

    Milagre 'Gangnam Style' 
     Coluna- Marcos Troyjo Folha de S.Paulo 
    26/09/2014 - 17h03 
    (A convivência do passado com a modernidade)

    Coréia do Sul: 2486437_358235010
    Quando um latino-americano volta da Coreia do Sul, traz consigo admiração e inveja pelo "Milagre do Rio Han". Assim ficou conhecida a extraordinária trajetória de desenvolvimento do país nos últimos 60 anos. Em 1954, com renda per capita de US$ 70, a Coreia era a 101ª dentre 130 nações num estudo do Banco Mundial sobre riqueza. Desprovida de recursos naturais, era mais pobre que a maioria dos países africanos. MacArthur, primeiro comandante dos EUA na Guerra da Coreia (1950-53), enxergava horizonte sombrio: "A Coreia não tem futuro. Levará mais de um século para reconstruir-se". Nos anos 60, as principais exportações eram pescados e perucas. Hoje, o PIB por habitante da Coreia do Sul é três vezes o brasileiro. O país é o quarto produtor mundial de patentes. Navega na melhor banda larga do mundo. A Samsung vende mais smartphones que a Apple. 


     Como operaram essa mágica?

     Geralmente atribui-se o sucesso à prioridade educacional. De fato, a Coreia do Sul tem o melhor desempenho do mundo no exame Pisa. A parcela da população em idade universitária que frequenta o ensino superior é de 80%, a mais alta do planeta. Suas universidades, com disciplinas em inglês, estão repletas de estrangeiros. A ênfase na educação, contudo, deu-se junto a outros fatores. Sacrifício familiar em prol da geração seguinte. Política industrial interdependente dos mercados globais. Planejamento. Conglomerados multissetoriais ("Chaebols", como LG e Hyundai). Todos concorrem para o êxito. E nenhuma tem sido característica de economias latino-americanas. Até o nome de estruturas governamentais reflete preocupação com o amanhã. A pasta da Fazenda chama-se Ministério de Finanças e da Estratégia. A da inovação, Ciência, Tecnologia e Planejamento do Futuro. É mais que capricho de nomenclatura. A gestão da política econômica alinha-se aos objetivos maiores da economia política. Daí os 4,2% da riqueza anual direcionados a pesquisa & desenvolvimento, o que faz da Coreia do Sul o país que mais investe em inovação (o Brasil destina 1% do PIB). 

    Globalmente competitivos de automóveis a satélites, os sul-coreanos querem nova transformação –flexibilizar as estruturas rígidas dos Chaebols para infundir no país um empreendedorismo do tipo "start-up". Eles desejam um "Milagre 'Gangnam Style'" –alusão ao divertido vídeo do rapper Psy (mais assistido de todos os tempos no Youtube). 

     Buscam liderança em algo intangível, esteticamente apurado e de consumo global. Apontam para design, moda, computação em nuvem e também entretenimento. Enquanto latino-americanos embaralham-se num cartório exportador de commodities, os sul-coreanos trabalham pela ponta da economia criativa do século 21.

    Começou o Mundial de Basquete Feminino na Turquia / Brasil perdeu na estréia para República Tcheca > 68X55

    Renovada, seleção feminina abre Mundial de basquete como zebra 

     Folha de S.Paulo DE SÃO PAULO 27/09/2014 - 02h00 

    Campeã do mundo em 1994, na Austrália, a seleção brasileira feminina de basquete estreia neste sábado (27), no Mundial da Turquia, sem perspectiva de voltar ao pódio. A equipe que há 20 anos foi liderada por Paula e Hortência entra em quadra como zebra, às 15h15 (de Brasília), em Ancara, contra a República Tcheca, atual vice-campeã do mundo. No Brasil, nove das 12 jogadoras são estreantes em mundiais. "É um grupo extremamente novo, mas que tem evoluído muito. O que eu mais quero é que elas joguem no seu limite", disse o técnico brasileiro Luiz Augusto Zanon. No domingo (28), as brasileiras enfrentam a Espanha e, na terça-feira (30), fecham a primeira fase contra o Japão. Os três primeiros do grupo passam para as oitavas de final. "Nosso pensamento está com a República Tcheca, só estamos falando e treinando para isso. Estamos simulando situações de jogo e assistindo a vídeos, mas vamos entrar sem a pressão, apenas buscando fazer um bom jogo", analisou Zanon. A destaque da seleção brasileira é a pivô Érika, 32, do Atlanta Dream, time da liga profissional americana (WNBA). Outra veterana, a armadora Adrianinha, 35, e a ala-pivô Damiris, 21, também já jogaram mundiais e podem ser decisivas para a equipe nacional avançar no grupo. 

     Na primeira fase, as 16 seleções jogam entre si, dentro dos respectivos grupos. A primeira colocada de cada chave está automaticamente classificada para as quartas de final, enquanto as equipes em segundo e terceiro lugares disputam a segunda fase em partidas eliminatórias. O cruzamento do Grupo A, o do Brasil, será contra uma das seleções do B: Canadá, França, Moçambique ou Turquia. Já o Grupo C tem Austrália, Cuba, Belarus e Coreia do Sul. No D estão Angola, China, Sérvia e EUA. As americanas ganharam seis dos últimos nove mundiais e são as atuais campeãs. Favorita, a equipe dos EUA chega à Turquia com o pentacampeonato olímpico seguido na bagagem. Já a seleção brasileira acumula fiascos nas últimas grandes competições: nona colocada em Londres-2012 e também no Mundial de 2010. NA TV Brasil x República Tcheca 15h15h - ESPN e Sportv2 Divulgação/CBB A pivô Érika durante um treino da seleção na Turquia...

    2.500 funcionários demitidos por corrupção! É um número pequeno? !

    http://www.imil.org.br/blog/mais-de-2500-servidores-foram-demitidos-por-corrupo/

    Mais de 2500 servidores foram demitidos por corrupção

    A Controladoria Geral da União (CGU) enviou ao Ministério Público Federal relatório com informações de servidores demitidos do serviço público federal nos últimos cinco anos por envolvimento em casos de corrupção. São mais de 2500 servidores demitidos, com aposentadorias cassadas ou destituídos de cargos em comissão no período de janeiro de 2009 a janeiro de 2014.
    A 5.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal informou que as demissões ocorreram em quase todos os ministérios, assim como órgãos ligados a eles e agências de regulação. O relatório representa o compromisso entre a CGU e o Ministério Público Federal para o fortalecimento do combate à corrupção no país. O documento apresentado pela Controladoria poderá subsidiar eventuais ações criminais e de improbidade administrativa, caso ainda não tenham sido propostas, contra os servidores demitidos.
    A Câmara pretende, ainda, consolidar as medidas jurídicas adotadas pelo MPF e alimentar um banco nacional sobre a atuação do órgão. Esses dados consolidados serão repassados à CGU, que também contabilizará esses números como resultado da atuação conjunta. De acordo com o coordenador da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão – que se dedica ao combate à corrupção -, Nicolao Dino, os dados serão repassados às unidades do MPF nos Estados, onde funcionam núcleos de combate à corrupção – braço do MPF que investiga malfeitos com recursos púbicos.
    A parceria entre o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União foi celebrada no dia 4 de setembro na forma de Protocolo de Cooperação Técnica. O Protocolo é subscrito pelo ministro Jorge Hage, da CGU, e pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
    Fonte: Estadão.

    sexta-feira, 26 de setembro de 2014

    A "nova política" está na moda... e grávida

    26/09/2014 08h33

    A “nova política” está grávida da velha

    Marina parece oferecer lastro administrativo de Aécio – mas tem laços históricos com o pt de Dilma


    GUILHERME FIUZA


    Os brasileiros amam novela e detestam política. A solução encontrada por esse povo criativo foi simples: transformar a política em novela. Assim surgiu o filho do Brasil (também conhecido como messias de Garanhuns), sucedido pela mamãe-presidenta-faxineira-mulher. Quem imaginou que o brasileiro havia se cansado de apanhar de personagens folhetinescos se enganou. Vem aí a imaculada da floresta. Na verdade, Marina Silva pode ser uma excelente candidata – desde que consiga derrotar seu próprio mito.

    Marina tem dignidade. Só isso já a situa anos-luz à frente dos canastrões que embromam o Brasil há 12 anos. Mas este é um país fascinado pela embromação. Já está louco para votar numa santa e ficar esperando sentado pelos milagres. Dizem que a onda verde é uma extensão das manifestações de 2013. Se for isso mesmo, danou-se. A famosa Primavera Burra – com seu lema “nada na cabeça e uma pedra na mão”, ou simplesmente “uma pedra na cabeça” (do próximo) – é o ingrediente ideal para mais uma era de mistificação.

    O Brasil caindo aos pedaços, em véspera de recessão após três mandatos de sucção ininterrupta, quer saber se os gays podem se casar de véu e grinalda. A Bíblia é o grande hit da eleição. Terreno arado e semeado para novo triunfo da picaretagem.

    Depois de anos e anos de empulhação politicamente correta de Lula, Dilma, Dirceu, Gilberto Carvalho e oprimidos associados, o país resolveu achar interessante a “democracia de alta intensidade” de Marina Silva. Não se sabe o que seria uma democracia altamente intensa, mas deve ser algo parecido com uma gravidez de alta intensidade.

    A quantidade de conceitos ornamentais no ideário de Marina não chega a substituir à altura o famoso “dilmês” (insubstituível) – mas também comove. Nota-se aquele sotaque de burocratas de ONG, com seus relatórios cheios de palavras doces e ociosas – um banquete para Madame Natasha, a personagem de Elio Gaspari que combate a prostituição do idioma.

    O Brasil ama esses tipos que falam pelos cotovelos sem saber o que fazer. Basta ver a longevidade de um Guido Mantega no governo – e não é no Ministério da Pesca. Marina vem com uma das mais mofadas utopias de esquerda, o tal discurso da participação direta da população nas decisões de governo. O agravante é que ela parece acreditar nisso – diferentemente de seus ex-colegas petistas, que vieram com o decreto presidencial 8.243, dos conselhos populares, como esperteza chavista.

    No final das contas, o grau de inocência não faz diferença. Os tais conselhos de intensificação democrática servirão ao aparelhamento ideológico e partidário da máquina pública. Militantes selecionados para atropelar técnicos e legisladores. A ditadura do bem.

    Marina é uma pessoa admirável, de caráter sólido e espírito público. Isso é joia rara no Brasil – mas não é tudo. Basta lembrar o lendário caso de Saturnino Braga, o prefeito honesto que faliu o Rio de Janeiro, classificado por Millôr Fernandes como “o homem que desmoralizou a honradez”. Quando quer provar que terá solidez administrativa, Marina cita os princípios macroeconômicos implantados no governo Fernando Henrique – hoje plataforma de Aécio Neves, com seu pré-anunciado ministro da Fazenda Armínio Fraga. Quem garantiria tal solidez e perícia a um governo Marina?

    Outro enigma: ninguém sabe qual seria a base político-partidária de Marina. Ela tem o PSB, um nanico vitaminado, e a Rede, que não existe. Já avisou que, em seu governo, o PMDB será oposição. Com o PSDB não dá para compor, porque é lido como monstro neoliberal pela esquerda pueril que a apoia. Sobra qual partido grande, com que Marina mantém laços históricos, não só em seu Estado de origem? Ele mesmo, aquele que o eleitorado marinista-mudancista acha que escorraçará do poder: o PT.

    O Brasil é mesmo uma grande novela. Neste momento, uma imensa parcela do eleitorado projeta o voto em Marina, que oferece o lastro administrativo de Aécio e provavelmente está grávida de Dilma. A intensidade dessa gravidez, só Deus sabe.

    Talvez um dia o brasileiro aprenda a votar (alô, Pelé), avaliando que governo um candidato é capaz de fazer, e não que sonhos bonitinhos (e ordinários) ele pode inspirar.
    •  

    A arrecadação de impostos até ontem foi 'calculada' igual a 87 milhões de salas de aula equipadas

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/09/brasileiros-pagaram-r-12-trilhao-em-impostos-no-ano.html

    26/09/2014 02h37 - Atualizado em 26/09/2014 02h37

    Brasileiros pagaram R$ 1,2 trilhão em impostos no ano

    Marca foi registrada pelo Impostômetro nesta sexta-feira (26).
    Neste ano, valor é alcançado 16 dias antes do que em 2013.

    Do G1, em São Paulo
    Brasileiro já pagou mais de R$ 1,2 tri de impostos em 2014. (Foto: Reprodução / /www.impostometro.com.br)Brasileiro já pagou mais de R$ 1,2 tri de impostos em 2014. (Foto: Reprodução / /www.impostometro.com.br)
    O valor pago pelos brasileiros em impostos federais, estaduais e municipais desde o início do ano alcançou R$ 1,2 trilhão nesta sexta-feira (26), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Neste ano, o valor chega 16 dias antes do que em 2013, indicando aumento da carga tributária.
    O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista.
    “Não bastasse o nível absurdamente elevado dessa carga, o sistema tributário brasileiro representa entrave ao crescimento da economia por tributar pesadamente a produção, o investimento e a poupança e, em muitos casos, até as exportações”, observa o presidente da ACSP Rogério Amato, em nota.
    O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos.
    Também se pode fazer comparações do que os governos poderiam fazer com o dinheiro arrecadado, como quantas cestas básicas se poderia fornecer e quantos postos de saúde poderiam ser construídos.
    O Impostômetro encerrou o ano de 2013 com a marca recorde de R$ 1,7 trilhão.