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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Mais desconfiança no modelo de eleição do Brasil... / blog Aluizio Amorim

ESPECIAL! GENERAL VENEZUELANO REVELA COMO FUNCIONA O SISTEMA BOLIVARIANO DE FRAUDE ELEITORAL ELETRÔNICA E DENUNCIA A EMPRESA SMARTMATIC, A MESMA QUE O TSE CONTRATOU PARA OPERAR AS ELEIÇÕES NO BRASIL

Acima a abertura do site da Smartmatic com a fotografia e uma frase do ex-presidente americano Jimmy Carter, que hoje possui uma ONG, denominada Centro Carter e que monitorou a eleição do referendo na Venezuela, operado pela Smartmatic. Abaixo Carter abraça o defunto tiranete Hugo Chávez, de quem era amigo e foi o fiador do resultado do referendo, em favor do sistema Smartmatic. Ao lado, mulher de véu votando que ilustra o site da Smartmatic. Deve-se anotar que Carter notabilizou-se ao longo de sua vida política como amigo e apoiador de tiranos como Fidel Castro, a quem visitou em Cuba quando era presidente dos Estados Unidos.

ESTES SÃO OS CHEFÕES DA SMARTMATIC

Detalhe: última foto aí à esquerda é de Victor Reis, o presidente da Smartmatic Brasil.
OBS.: O texto que segue é meio longo e dividido em tópicos. Todavia vale a pena ler.
Desde que foi anunciada pelo Tribunal Superior Eleitoral a vitória de Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial brasileira, explodiram as denúncias de fraude eleitoral pelas redes sociais. E essas denúncias foram tantas e tão variadas que acabaram obrigando o PSDB, o partido do candidato oposicionista derrotado Aécio Neves, a petricionar ao TSE uma auditoria em todo os processo eleitoral. Como as urnas eletrônicas do Brasil são de primeira geração, e só aqui são usadas, torna-se impossível uma recontagem dos votos, sem bem que ao nível técnico e tecnológico é possível uma análise com vistas a verificar se houve ou não fraude.
A verdade é que o resultado da eleição continua travado na garganta dos brasileiros, o que já gerou protestos nas ruas e no próximo sábado, dia 15 de novembro, data consagrada à Proclamação da República, anuncia-se pelas redes sociais novas manifestações em quase todos os Estados brasileiros, principalmente nas capitais. A pauta que leva as pessoas às ruas para protestar vão desde a desconfiança na lisura do processo eleitoral, passando pela exigência de apuração das roubalheiras praticadas pelo PT na Petrobras, o famigerado petrolão, e ainda exigência de investigação sobre o Foro de São Paulo, a organização comunista transnacional fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que postula a transformação do continente latino-americano numa extensão de Cuba.
A pauta que move os protestos que vêm ocorrendo no Brasil abarcam todos esses temas mas o mote que tem levado milhares de brasileiros às ruas deriva, principalmente, do resultado da eleição. 
Este post destina-se a apresentar aos leitores uma série de fatos que estão ligados diretamente ao processo eleitoral brasileiro e se vincula ao fato de que o Tribunal Superior Eleitoral contratou os serviços de uma empresa denominada Smartmatic que opera sistemas de voto eletrônico. Essa empresa foi criada na Venezuela e, segundo as denúncias, teria o aporte financeiro do governo chavista. A Smartmatic realizou os serviços eleitorais do referendo que transformou o finado caudilho Hugo Chávez, no primeiro déspota bolivariano do continente. Naquela ocasião houve uma enxurrada de denúncias de fraude eleitoral cometida por meio do sistema eletrônico concebido pelos engenheiros venezuelanos criadores e proprietários dessa empresa.
Posteriormente, a Smartmatic tentou adquirir uma empresa norte-americana e passou a ser investigada pelo Congresso dos Estados Unidos. Basta pesquisar na internet digitando Smartmatic e surge um turbilhão de matérias que a colocam em xeque, inclusive reportagens do esquerdista New York Times, revelando que a sede da Smartmatic, em Boca Raton, no estado da Florida, estava instalada num modesto quarto da casa dos pais de um dos proprietários da empresa e contanto apenas um secretário.
Curiosamente, a Smartmatic agora se apresenta com uma “importante” empresa global que teria sua sede em Londres, Inglaterra e escritórios em diversos países conforme se constata no site dessa empresa.’
O general venezuelano Carlos Peñalosa exilado político em Miami (EUA) e a capa de seu livro abordando a ingerência cubana na Venezuela e demais países latino-americanos.

A CONEXÃO CIBERNÉTICA CUBANA

O volume de denúncias de fraude eleitoral por meio do sistema da Smartmatic aparece em centenas de reportagens e artigos. Destaca-se dentre essas matérias, um artigo do general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, Estados Unidos depois que o defunto tiranete Hugo Chávez subiu ao poder na Venezuela, iniciando uma perseguição implacável a todos os dissidentes.
Este artigo do general Peñaloza, que se transformou em permanente ativista nas redes sociais, principalmente pelo Twitter, sendo muito popular até hoje na Venezuela, foi publicado no site Mídia Sem Máscara, em tradução da jornalista Graça Salgueiro. Ao longo de seu escrito, que recomendo a leitura, Peñalosa, revela os laços dessa empresa com o projeto comunista bolivariano. A operaçao eleitoral levada a efeito pela Smartmatic na Venezauela, segundo o general, dispunha de uma “rede top secret”, uma espécie de intranet paralela que permitiria o controle da votação e encaminharia os dados da votação em tempo real para um data center provavelmente instalado em Cuba. Isso seria o motivo pelo qual a apuração do último pleito na Venezuela, que elegeu Nicolás Maduro, não pôde ser acompanhado pelo público. De sopetão o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apenas anunciou a vitória de Maduro por uma escassa diferença de votos, algo muito parecido como o que ocorreu no segundo turno eleitoral que deu a vitória a Dilma Rousseff, tanto na forma de processamento dos dados como no seu anúncio sem que os eleitores pudessem acompanhar a divulgação dos dados à medida em esses chegavam dos Estados ao TSE. Além disso a central de apuração se deu numa sala fechada sem acesso aos fiscais dos partidos.
Assim sendo, considero importante o artigo do general Carlos Júlio Peñalosa, que transcrevo do site Mídia Sem Máscara, em tradução de Graça Salgueiro. Leiam:

CUBA CONTROLOU ELEIÇÕES  COM UMA REDE SECRETA

Cuba desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.
Em artigo anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na Venezuela.
O que lerão na continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la.

O “Plano de Controle Eleitoral Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do “Projeto Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de “a batalha das idéias”. O objetivo é construir o que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”, dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O império de Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.

O “Plano PROCER” foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao uso de tecnologias avançadas.

A “Universidade de Ciências Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da “Base Lourdes”. Esta instalação secreta era a sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para mãos cubanas. Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o “PROCER”.

A UCI serve de fonte de pessoal técnico e cobertura para a “Operação Futuro”, a mais apreciada jóia da coroa cubana. “Futuro” é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário estratégico que Fidel chama “a batalha das idéias”.

O plano “PROCER” para a Venezuela complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela.
A arma cibernética tem como objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o “PROCER” estava pronto.

Em 1999, um pequeno grupo de chavistas coordenados por assessores cubanos iniciaram a pôr em prática o “Plano PROCER”. Os iniciadores integraram uma equipe coordenada por Jorge Rodríguez, um médico psiquiatra membro da Direção de Estratégia Nacional do MBR. Jessy Chacón, um tenente aposentado, engenheiro de sistemas e expert em telemática, e Socorro Fernández, engenheira de sistemas especialista em sistemas operacionais da PDVSA. Naquela ocasião, Rodríguez era um alto funcionário do CNE, Chacón era o presidente da CONATEL (Companhia Nacional de Telecomunicações) e Fernández trabalhava na PDVSA como gerente de meios informáticos.

A primeira tarefa desta equipe foi tirar a INDRA do CNE. Esta missão foi cumprida no ano de 2000. Estas incidências foram cobertas no primeiro destes artigos. A segunda tarefa foi criar uma companhia à medida, para executar o “Plano PROCER”. Lá entra em cena a SMARTMATIC. Seguem os detalhes.

CRÔNICA DE UMA FRAUDE ANUNCIADA

Nicolás Maduro esperava que na noite de 14 de abril subiria ao céu cavalgando na sombra do caudilho de Sabaneta. Jorge Rodríguez lhe havia prometido que com a SMARTMATIC não poderiam perder. Porém, Maduro estava razoavelmente inquieto. Capriles rondava perto, segundo as pesquisas privadas de Jessy e Schemel, e por isso Maduro ordenou que não se publicassem. Jorge Rodríguez insistiu que ele não devia se preocupar porque o sistema estava blindado e a operação, o reboque ao final do dia, pulverizaria a oposição tal como haviam feito em 7-O (7 de outubro).

Naqueles momentos de euforia os confabulados contra a integridade do sistema eleitoral venezuelano acreditavam que tudo estava sob controle. As denúncias de fraude que pessoas bem inteiradas fizemos haviam sido neutralizadas. O Grupo La Colina ainda respirava dentro da MUD (Mesa de Unidade Democrática) e à frente havia um glorioso caminho aberto para suas maquinações com os irmãos Castro. Nesses sonhos de grandeza para consolidar “O império de Fidel” [1], não havia indícios de derrota, só um frenesi de poder total e absoluto. A Venezuela seria outra Cuba e ele, Maduro, seria o Vice-rei com aspirações a receber o cetro das mãos de Raúl.

Com esta segurança Maduro não percebeu que ele era só um “fiapo de palha” no vendaval. O furacão que se desataria se se detectasse a fraude era impossível. Estava equivocado. A fraude não estava blindada em que pese que muita gente havia acreditado na história de SMARTMATIC, de que o sistema só transmite ao final do dia e que não é bi-direcional. Isso é uma mentira grosseira para o consumo de pessoas que não conhecem a área de inteligência telemática, nem as tecnologias de ponta que existem. Telemática é a inter-relação entre telecomunicações e informática. O sistema SMARTMATIC e a CANTV constituem um sistema telemático.

Essas falsidades que SMARTMATIC e o CNE repetiam foram denunciadas, porém o governo negou o fato e fez caso omisso das acusações. Por sua parte, o Grupo La Colina defendeu a posição do governo sobre este assunto e convenceu a MUD de que o sistema de SMARTMATIC é honesto, seguro, confiável e blindado.

Duas semanas antes das eleição de 14-A, chegou aos Estados Unidos um novo exilado político fugindo dos corpos de segurança do Estado venezuelano. Tratava-se de Christopher Bello Ruiz, um engenheiro eletrônico expert em segurança de sistemas de informáticos e em telemática. Esse engenheiro tinha uma pequena empresa privada que havia feito vários trabalhos secretos nos computadores de Diosdado Cabello. Uma de suas últimas designações foi um trabalho de checagem ordenado por Cabello dentro da rede de computadores do CNE. Nessa atividade Bello detectou a presença de redes secretas utilizadas para enviar mensagens ilegais. Curiosamente, estas redes secretas não incluíam os reitores do CNE e vários dos usuários clandestinos estavam fora das instalações do CNE. Bello tomou nota das chaves para monitorá-las no dia das eleições, para denunciar o uso ilegal de informação que se estava fazendo.

Antes das eleições Cabello o acusou de revelar informação pessoal e deu instruções para que o SEBIN (Serviço Bolivariano de Inteligência) e o CICPC (Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas) começassem a investigá-lo. Bello soube que lhe preparavam um “cozido” para desacreditá-lo e metê-lo na cadeia, e decidiu sair do país. Este engenheiro encontra-se nos Estados Unidos e está solicitando asilo político. Christopher Bello possui informação classificada sobre a fraude realizada em 14-A que fará estremecer não só o CNE ou o PSUV, senão toda a Venezuela. Essa informação está bem resguardada e será entregue às autoridades norte-americanas no caso de que nos ocorra algo a Bello ou a minha pessoa, em razão desta denúncia.

A CENTRAL CLANDESTINA EM CUBA

O CNE diz que as máquinas só enviam os dados ao centro de totalização em teleport depois do fechamento das mesas. Essa é a informação que eles têm, porém, como no caso do marido cornudo, são os últimos a saber. Esta transmissão se faz efetivamente no final da eleição, mas o segredo da fraude radica na existência de redes secretas entre as máquinas de SMARTMATIC e um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os reitores do CNE desconhecem. No dia das eleições esse sistema transmite secretamente, em tempo real, através de duas redes dentro de uma intranet secreta que tem um limitado e secreto número de usuários. A intranet é uma espécie de Internet privada que os governos e grandes empresas têm. Uma dessas redes é quem transmite os pacotes de dados com informação do voto em tempo real. Durante o dia esses dados não vão para o CNE senão provavelmente para Cuba. Em uma rede ultra-secreta um grupo de usuários privilegiados, que não inclui os reitores do CNE nem seus gerentes, se comunicam privadamente. Essa rede “top secret” é a rede cubana. Nela só há um ou dois venezuelanos com capacidade de acesso.

Através da “rede cubana” se transmitem a cada hora atualizações dos totais da marcha da eleição. Um dos usuários é alguém no comando de campanha de Chávez. Isto implica dizer que esse comando sabe quantos votaram, como vai a eleição e quantos votos leva cada candidato. Com esta valiosa informação secreta e ilegal, esse comando pode tomar decisões para se assegurar do triunfo no final do dia. Enquanto se mantivesse o segredo, o jogo estava em suas mãos.

No domingo 14, Christopher Bello, usando suas chaves, conseguiu entrar no sistema informático do CNE e monitorou a rede cubana obtendo informação sobre a marcha da votação que me passou durante o dia. Dada a importância de fazer conhecer essa brecha de segurança do sistema e a impossibilidade de denunciá-la ante as autoridades do governo, decidi torná-las públicas através do meu Twitter, @genpenaloza. Nesse momento considerei que meu dever como cidadão estava acima da proibição de difundir essa informação antes do fechamento. Obviamente um bando de embusteiros tinha acesso à informação e era meu dever denunciar esse fato ilegal.

Durante o transcurso do dia, até às 5 PM Capriles esteve à frente nessa contagem. A essa hora sua vantagem era de 3%. A partir dessa hora, Bello me reportou que notava uma insólita explosão de votos para Maduro que em poucos minutos passou adiante com quase 9% de vantagem, quando se havia contado 13.600.000 votos. Em poucos minutos houve um avanço noticioso no qual Jorge Rodríguez, visivelmente nervoso, dizia que já haviam votado 13.600.000 pessoas e que o processo caminhava bem. Como Rodríguez soube dessa cifra de votantes? Pouco antes do fechamento das mesas Bello me reportou que ele havia sido detectado pelos sistemas de segurança do CNE e que seu acesso havia sido bloqueado. Por sorte antes de se desconectar ele conseguiu detectar que estavam reduzindo a margem de triunfo de Maduro que agora era próximo a 2%.

O engenheiro Bello está iniciando os trâmites para solicitar seu asilo político e oferece ao Comando Bolívar acesso à informação que ele tem. As provas dessa fraude estão bem resguardadas. Espero que os diretores desse comando se comuniquem comigo com a máxima brevidade possível. O caso de Bello se une agora ao de Anthony Daquin, um engenheiro de sistemas exilado político. Daquin também teve acesso aos sistemas do CNE e aos de uma cedulação, e inclusive viajou a Cuba para fazer treinamento. Daquin está exilado nos Estados Unidos e deu declarações em CNN antes das eleições. Este fato causou alarme entre os cubanos que controlam o sistema. Agora Bello confirma as denúncias que vem fazendo desde há mais de um ano. Bello e Daquin estão dispostos a depor ante técnicos do Comando Bolívar para dar mais detalhes da fraude e apresentar suas provas.

Nota do autor:
[1] “O império de Fidel” é meu livro sobre as ingerências de Castro na Venezuela, em busca de se apoderar de nosso petróleo. Está à venda em Tecnociencia e Las Novedades.

terça-feira, novembro 11, 2014

PETIÇÃO QUE PEDE AJUDA AO GOVERNO AMERICANO PARA CONTER AVANÇO COMUNISTA NO BRASIL E EM TODA A AMÉRICA LATINA JÁ ULTRAPASSOU 100 MIL ASSINATURAS

Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
Uma petição criada no site da Casa Branca para que o governo de Barack Obama se posicione a respeito da “expansão do comunismo bolivariano promovido pelo governo Dilma Rousseff” já conta com mais de 140 mil assinaturas. Clique aqui para conferir.
De acordo com a petição, existe um plano petista, capitaneado pelo Foro de São Paulo, organização transnacional fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro, para estabelecer o regime comunista no Brasil. O autor ressalta que a reeleição da presidenta Dilma no último dia 26 de outubro foi vista pela comunidade internacional como “democrática”, mas, além dos expoentes do Judiciário terem sido escolhidos pelo PT, houve ameaças explícitas contra beneficiários de programas sociais. As pessoas foram induzidas a pensar que os benefícios conquistados seriam cortados caso não reelegessem Dilma.
A petição conclama a Casa Branca a se posicionar, pois “o Brasil não quer ser, e não será, uma nova Venezuela e os Estados Unidos devem ajudar os que querem promover a democracia e liberdade no Brasil”, finaliza.
As petições online foram criadas pela Casa Branca como um novo canal para demandar ação do governo Obama com relação aos mais diversos assuntos de interesse dos Estados Unidos e garantir que haja uma resposta oficial.
“Se uma petição conseguir apoio suficiente, a equipe da Casa Branca irá revisá-la, assegurar que ela seja encaminhada aos especialistas na política apropriada e providenciar uma resposta oficial”, diz a Casa Branca. No caso, a petição pedindo ajuda ao governo americano contra o avanço comunista bolivariano impulsionado pelo Foro de São Paulo, que já ultrapassou as 100 assinaturas requeridas, poderá ser analisada pelo staff de Obama.
Como acontece com assuntos dessa natureza, a grande mídia representada pela Rede Globo, Folha de São Paulo e Estadão, continuam ignorando solenente essas petições online que têm surgindo aos montes, principalmente depois do segundo turno eleitoral no Brasil, não só no site da Casa Branca, mas também em outros espaços na internet abertos para essas petições. 
Zelozos jornalistas comunistas que controlam as redações dos grandes veículos de mídia, com exceção da revista Veja e seu site, passam as informações nacionais e internacionais, pela peneira bolivariana, ou seja, fazem uma filtragem. [Digo isso com conhecimento de causa, já que tenho mais de 40 anos de jornalismo!] Quando não é possível escamotear determinado fato, esses jornalões oferecem então aos leitores e telespectadores a versão comunista da história que atende aos interesses de Lula, Dilma e seus sequazes do PT e demais esbirros do Foro de São Paulo, que gravitam em torno da nave mãe, que  é o PT que, por sua vez, coordena as ações do Foro de São Paulo.
O único site noticioso da internet no âmbito da grande mídia que tem reportado este assunto das petições online é o Diário do Poder . 
Quando estava com a popularidade em alta Obama despachava na Casa Branca com os pés em cima da mesa e chamava sua assessoria de imprensa para fotografar e espalhar pela mídia

OBAMA PODERIA APROVEITAR PETIÇÃO NA TENTATIVA DE MELHORAR POPULARIDADE QUE ESTÁ DESPENCANDO

Como é sabido, nas últimas eleições para renovação do Congresso - Senado e Câmara de Representantes (deputados), o Partido Democrata, de Obama, se transformou em minoria em ambas as Casas do Congresso. Na Câmara, onde já era minoria aumentou ainda mais a maioria republicana, enquanto no Senado, os democratas foram ultrapassados pelos Republicanos, que agora passaram a dar as fichas.
Como está seriamente desgastado e enfraquecido politicamente, Hussein Obama, como todo esquerdista, poderá se utilizar de qualquer estratagema ao seus alcance. Lembrem-se quando, de repente, mandou matar o terrorista Osama Bin Laden. Mais recentemente, apertou o cerco contra os seus amigos islâmicos que degolam cidadãos europeus e norte-americanos. Assim, não será surpresa se tomar alguma atitude contra o avanço do comunismo bolivariano do Foro de São Paulo na tentativa de reverter seu evidente desgaste político.
E, com as denúncias contra o governo do PT já pautam o noticiário internacional por causa da roubalheira na Petrobras, não será de admirar se Obama de repente resolva peitar o avanço comunista bolivariano no Brasil e em todo o continente latino-americano fazendo uma média com o público americano mais conservador. Não faria isso por ideologia, já que Obama é esquerdista. Mas poderia usar algum tipo de ação política e/ou econômica contra so governos de Lula/Dilma, Maduro, Correa, Morales e demais psicopatas que pretendem transformar a América Latina num troço que denominam URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina. Isso seria a tal “Pátria Grande” de que falava Hugo Chávez e agora repetem Maduro, Morales e bruxa argentina. Nesse caso uma medida política de Obama contra os tarados ideológicos botocudos poderia, de alguma forma, mitigar a sua recente derrota eleitoral.
Por vias obliquas, seria a primeira vez que o governo americano, sob o tacão de Obama, tomaria alguma atitude para barrar os psicopatas comunistas que deitam e rolam na América Latina e que pretendem também - vejam só - solapar a democracia norte-americana.

Protesto com conteúdos artesanais nus...G1

12/11/2014 06h10 - Atualizado em 12/11/2014 06h10

Com febre de 'pelados', Porto Alegre já teve outras manifestações de nudez

Nas últimas duas semanas, três mulheres nuas já foram vistas na capital.
Entre piadas na internet, um game e um novo evento foram criados.

Estêvão PiresDo G1 RS
Montagem mulheres correm nuas por Porto Alegre (Foto: Montagem sobre fotos/G1)Montagem mulheres correm nuas por Porto Alegre (Foto: Montagem sobre fotos/G1)
Bem-humorados ou como ato de protesto, os flagrantes de nudez em Porto Alegre já tiveram capítulos anteriores aos casos registrados nos últimos dias na capital gaúcha. Na maior parte dos casos, ao longo dos últimos anos, o ato de se despir em público se transformou em recurso para chamar atenção a reivindicações, a exemplo da Pedalada Pelada, evento que em 2013 reuniu ciclistas nus para protestar em prol da mobilidade urbana.
O primeiro caso da onda de nudez pela cidade ocorreu em 30 de outubro, quando uma jovem foi flagrada correndo em um parque. No dia 6, uma mulher foi vista caminhando em meio aos veículos de uma avenida, em ato de protesto. No domingo (9), uma mulher correu sem roupa no Centro e, mais tarde, um homem foi visto pelado na Avenida Carlos Gomes. A febre motivou piadas e memes web e levou à criação de um evento virtual que convida a correr sem roupa pela cidade na próxima quinta-feira (13). Um game para celular já havia sido criado.
Em 2003, jovens promoveram um banho nudista nos chuveiros ao ar livre em parque. Depois, saíram em caminhada para o Anfiteatro Pôr-do-Sol aos gritos (Foto: Dulce Helfer/Agência RBS)Em 2003, jovens promoveram banho nudista em
chuveiros ao ar livre em parque. Depois, saíram
em caminhada (Foto: Dulce Helfer/Agência RBS)
O primeiro caso de peladões que ganhou o mundo ocorreu 2003, quando ativistas realizaram um protesto que marcou o Acampamento da Juventude na edição do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, evento que reuniu lideranças de globais de esquerda. Na ocasião, os manifestantes explicaram que o motivo da manifestação foi um ato policial que proibiu uma garota de tomar banho nua.
Tomados pelo espírito libertário característico do evento, jovens passaram a se banhar pelados em chuveiros públicos instalados ao ar livre no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Além disso,  um grupo de ativistas nus chegou a correr em direção ao Anfiteatro do Pôr-do-Sol.
O ato acabou sendo liberado por policiais.Ao som de clássicos do rock, como "Viva a sociedade alternativa", de Raul Seixas, os adeptos do nudismo no fórum passaram a convocar mais pessoas para se juntar ao ato.
Pelados dentro da Câmara
Print nus na câmara de Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)Durante ocupação na Câmara, grupo mascarado
posou nu para fotos (Foto: Reprodução/RBS TV)
Em jullho de 2013, na esteira das manifestações de junho no Brasil, a Câmara de Porto Alegre foi ocupada por ativistas por oito dias. Durante o período, a nudez voltou a aparecer: um grupo posou para fotografias sem roupa e com os rostos tapados por camisas, em frente a um mural com imagens de presidentes da Casa (lembre aqui como foi).
As fotos foram postadas em uma rede social, e chegaram a virar alvo de uma investigação sobre a invasão. O então presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), afirmou na ocasião que o ato havia sido “um desrespeito à Casa do Povo”.
Perfomance ousada em arroio poluído
No dia 13 de setembro de 2013, uma performance teatral ao ar livre atraiu curiosos e surpreendeu quem passava pelo cruzamento das Avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, trecho movimentado da cidade. Seminus, atores e atrizes da companhia de Falos & Stercus realizaram uma intervenção ousada às margens do Arroio Dilúvio.
Arroio Dilúvio Perfomance Luz Pelados Atores Porto Alegre RS (Foto: Reprodução/RBS TV)Grupo teatral fez performance em 2013
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Ao todo, 26 artistas participaram da intervenção. As mulheres vestindo túnicas brancas, algumas com seios à mostra, e os homens com toalhas enroladas na cintura. Ao som de música clássica, eles interagiam entre si e com o público de maneira sensual, às vezes completamente nus.
Outro grupo de atores ficou no semáforo, provocando os ocupantes dos carros. Praticantes de wakeboard surfaram nas águas poluídas do Dilúvio, encerrando a apresentação quando a noite começava a cair.

A encenação do espetáculo “Ilha dos Amores – Um Diálogo Sensual com a Cidade”, dirigido por Marcelo Restori, fez parte da programação oficial do Porto Alegre em Cena, o tradicional festival internacional de artes cênicas realizado na capital gaúcha.
A Pedalada Pelada
Em dezembro de 2013, grupo pedalou nu em Porto Alegre (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS)Em dezembro de 2013, grupo pedalou nu em
Porto Alegre (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS)
Em dezembro de 2013, Porto Alegre recebeu a "Pedalada Pelada”, evento de ciclistas, que, segundo a organização tinha dois objetivos: promover a "naturalização do corpo" e protestar por um trânsito mais seguro.
A Brigada Militar registrou a presença de cerca de 200 pessoas no passeio pela região central da cidade. Apenas parte dos manifestantes, no entanto, decidiu tirar a roupa. Lembre como foi a manifestação aqui.

"Estamos acabando com o país" / Gustavo Ioschpe

Estamos acabando com o país

Há algumas semanas, dei uma palestra em um evento sobre educação, organizado por uma grande empresa e sediado em uma escola. Havia muitos educadores e alunos na plateia. Compartilhei alguns dos dados preocupantes sobre o fracasso do nosso sistema educacional. Expus minha oposição ao plano — agora consagrado em lei — de investirmos 10% do PIB em educação, notando que o único país que investe nesses patamares é Cuba. (Não porque aprecie sobremodo a educação, mas porque não tem PIB: qualquer meia dúzia de vinténs já dá 10% do PIB cubano…)
Já passou da hora de termos uma escola apolítica, sem doutrinação
Depois da minha fala, vieram as perguntas do público. Sempre que há professores na plateia, estas perguntas se repetem: não é muito simplista/reducionista/alienado falar apenas em qualidade do ensino através do domínio dos conhecimentos de linguagem, matemática e ciências medidos por meio de exames como a Prova Brasil, o Enem e o Pisa? A função da educação não vai muito além disso? Não seria formar o cidadão crítico e consciente, engajado na construção de um país mais justo? Respondi o que sempre respondo nesses casos: a educação brasileira está tão mal — incapaz até mesmo de alfabetizar seus alunos ou ensinar-lhes as operações matemáticas básicas — que podemos gerar um consenso abarcando desde os stalinistas do PSTU até o neoliberal mais empedernido. Quer você deseje gerar o próximo Che Guevara, quer um operário preparado apenas para trabalhar numa linha de montagem, ambos precisam ser alfabetizados e dominar as operações matemáticas básicas. Então vamos primeiro focar a criação de um sistema educacional que garanta a 100% de seus alunos o direito de aprender pelo menos essas competências básicas, e deixemos as discussões ideológicas para outras áreas e outros momentos. Para mim, isso tudo é de uma obviedade mais do que ululante.
Qual não foi a minha surpresa quando, ao terminar, fui interpelado por uma meia dúzia de adolescentes, na faixa dos 15 anos, alunos daquela escola, dizendo-se indignados com meu desprezo por milênios de linguagem oral, meu menosprezo pelos analfabetos (“Então o senhor acha que é preciso ler para ter conhecimento?!”) e minhas críticas ao “grande” modelo cubano. Sim, sim, tem bastante gente ainda pensando assim em 2014, não estou brincando! Caiu o Muro de Berlim, e eles ainda estão sonhando em descer a Sierra Maestra. Você deve estar pensando que essa escola era da rede pública de alguma biboca do nosso interior profundo, administrada por uma prefeitura de partido socialista, certo? Pois é, eis a minha surpresa: essa escola, senhores e senhoras, está no Rio de Janeiro, na divisa entre a Barra da Tijuca e Jacarepaguá, e — esta é a melhor parte — pertence ao Sesc. Sim, o Serviço Social do Comércio, mantido pelos empresários e funcionários das áreas de comércio e serviço através de impostos cobrados na folha salarial. Longe de ser exceção, essa dinâmica é a regra: escolas e universidades de entidades privadas, algumas inclusive com fins lucrativos, estão entupindo o cérebro de seus alunos com a mais rasteira e ignóbil doutrinação política marxista. Depois, quando esses alunos se tornam adultos e passam a comandar o país, os donos e diretores dessas escolas e universidades passam anos a fio reclamando (com razão) do intervencionismo estatal e do viés antiempresarial dos líderes… que eles mesmos formaram!
Não acredito que esse tiro no pé seja intencional. É só miopia ou visão de curto prazo. Nas universidades, as áreas de pedagogia e licenciaturas são muito desprestigiadas, e acabam se tornando incompetentes. Formam maus professores, mas ninguém se importa, porque, como muito poucos prefeitos ou governadores são cobrados pela qualidade do ensino que oferecem, mesmo o mau professor não terá muita dificuldade de se encaixar no mercado, desde que tenha o diploma. Como os cursos não precisam ter qualidade, o jeito de reter aquele aluno é dizendo-lhe o que ele gosta de ouvir. De preferência, algo fácil de entender. Como esse é um público muito idealista, que já vem doutrinado do ensino médio, e como os pedagogos responsáveis por esses cursos também estão, na maioria dos casos, imbuídos de um sentido de missão revolucionária, o que você acha que esses cursos fazem? Trilham o caminho difícil de transmitir o domínio da didática e da matéria a ser ensinada ou optam por falar do papel revolucionário do professor, da missão grandiloquente da formação do cidadão crítico etc.? Sim, eles optam pelo caminho do ensino raso recheado por profundo doutrinamento. E assim se formam os professores que formarão as futuras gerações.
Lendo estas linhas você deve estar com um misto de compaixão e desprezo pelos proprietários de nossas universidades, investindo hoje na criação do seu opositor de amanhã. Mas eles não são os maiores culpados pela situação que vivemos. Sabe quem é? Você. Sim, você, que tem recursos para ler esta revista e, provavelmente, para pôr seu filho em uma escola particular. Você que faz parte da elite financeira e intelectual do país, que representa a sua liderança. Pois eu pergunto a você: qual foi a última vez que leu um livro didático de história ou geografia adotado pela escola do seu filho? Se você for como a maioria dos pais, deve fazer muito tempo. Você sabe que seus filhos estão ouvindo nas escolas diatribes contra o capitalismo e a burguesia brasileira (leia-se: você) e elogios ao modelo cubano e outros lixos socialistas? Provavelmente não sabia. É provável que só esteja preocupado com que seu filho entre em uma boa universidade, preferencialmente pública, em que o doutrinamento rastaquera praticado na escola será substituído por uma panfletagem esquerdista travestida de intelectualidade. Ou talvez até saiba o que está se passando mas não tenha vontade suficiente para debater com os professores e diretores, mantidos pela sua mensalidade, o lixo mental que seu filho recebe diariamente. 
Você que se preocupa com a saúde física do seu filho a ponto de obrigá-lo a comer arroz integral e tomar suco verde não dispõe da mesma energia e entusiasmo para fazer com que seu cérebro seja preservado dos detritos descarregados diariamente pela escola que você financia.
Talvez acredite que não importa o que seu filho ouve na escola: você corrige os desvios de caminho em casa. E pode ser até que tenha razão. Mas os 83% de alunos que estudam em escolas públicas têm pais cujo nível de instrução é muitas vezes insuficiente até para ajudar na alfabetização do filho. Certamente não conseguirão fazer o mesmo nem saberão que seu filho está sendo vitimado pela historiografia marxista, ou mesmo que há outras historiografias possíveis.
O resultado das últimas eleições mostra que não é possível construir um país nos três meses que antecedem a votação. Mostra que, sim, é ótimo que a nossa elite ganhe muito dinheiro, progrida e tenha condições de passar um tempo em Miami, Paris ou onde bem lhe aprouver, mas que só isso não basta: precisamos de uma elite empenhada em alterar a realidade do país, não em fugir dela. O Brasil está criando pessoas que desconfiam da democracia, dos valores republicanos, de sua própria capacidade empreendedora. Se as lideranças do país continuarem se abstendo da discussão que mais importa — a de valores, de identidade, de aspirações nacionais —, continuaremos colhendo atraso e frustração. Não se constrói um país desenvolvido sem elites. Esse debate é indelegável.
Já passou da hora de termos uma escola apolítica, sem doutrinação, que consiga fazer com que nossos alunos pensem e tenham os instrumentos para pôr de pé seus sonhos de vida. Não podemos nos furtar desse debate nem adiá-lo. Ele começa hoje, na sua sala de jantar, na escola de seus filhos. Aproveite essa liberdade enquanto a temos.
Fonte: Veja, 10/11/2014.