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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O Governo do PT ainda não tirou as rodinhas de sua patinete... Algum partido precisa avisá- lo de que é hora de aprender a andar com suas próprias pedaladas



quinta-feira, outubro 16, 2014


EXÉRCITO DESCOBRE INFILTRAÇÃO DE MILITARES CUBANOS NO PROGRAMA 'MAIS MÉDICOS' DO PT. DENÚNCIA JÁ CHEGOU À CÂMARA DOS DEPUTADOS, MENOS NA GRANDE IMPRENSA.
Esta foto mostra um dos desembarques de médicos cubanos trazidos ao Brasil pelo governo da Dilma. Agora se confirma o que sempre se soube, que o programa Mais Médicos do PT é o cavalo de Tróia que está desovando no Brasil a espionagem cubana, conhecida como G-2. Isto já ocorreu na Venezuela, onde o Exército daquele país há muito tempo já conta com a 'assessoria' cubana em suas fileiras.

É supreendente que a informação que segue não tenha chegado às redações dos grandes veículos de comunicação, mas está na coluna do jornalista Cláudio Humberto. Além disso, o fato, ao que parece, repercutiu no âmbito da Câmara dos Deputados, porém, ninguém, a não ser o jornalista Claudio Humberto, reportou o fato que é de extrema gravidade: Vejam:

Informe reservado “Mensagem Direta de Inteligência” (MDI) ao ministro Celso Amorim (Defesa) atestou que a ditadura cubana infiltrou militares no programa Mais Médicos. A descoberta foi da Base de Administração e Apoio do Ibirapuera, do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, que recebe gente do Mais Médicos. 

Ouvido, um suspeito confessou ser capitão do Exército cubano, e que não está sozinho. Amorim nada fez.


Militares brasileiros desconfiaram do “médico” por seus hábitos de caserna (cama sempre arrumada, por exemplo). Era o capitão cubano.


A infiltração de militares no Mais Médicos repercutiu na Câmara. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer convocar Amorim a se explicar.


Bolsonaro avisa que não adianta Celso Amorim negar a existência do informe reservado que lhe foi enviado: ele obteve cópia do documento. Da coluna de Cláudio Humberto

Noticias inimagináveis de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto

  • 11 DE DEZEMBRO DE 2014
    É a pior possível a expectativa de Dilma Rousseff em relação aos desdobramentos da Operação Lava Jato. Ela mandou avisar aos líderes governistas que só definirá os novos ministros após conhecer a “lista negra” de políticos enrolados na roubalheira na Petrobras. Até porque presume que quase todos integram sua base aliada. Nesta quinta (11), o Ministério Público Federal deve formalizar a denúncia.
  • Dilma vai esperar o listão dos políticos corruptos “para evitar constrangimentos e desgaste”, observou importante senador carioca.
  • O procurador-geral Rodrigo Janot estará em Curitiba, nesta quinta, para dar seu apoio à denúncia a ser formalizada pelos procuradores.
  • Janot tenta convencer os procuradores da Lava Jato a concederem entrevista coletiva, hoje. Promete acompanhá-la sem abrir a boca.
  • Exausto, Janot fará em Curitiba sua última aparição pública do ano. Depois segue com a família para BH, onde ficará até o réveillon.
  • O projeto de extinção do Departamento de Promoção Comercial (DPR) exaspera o Itamaraty. “É um grave erro”, adverte Paulo Tarso Flecha de Lima, um dos mais admirados diplomatas do nosso tempo. O governo quer transferir o papel do DPR para outro ministério e nomear afilhados como “adidos comerciais” mundo afora. O embaixador Carlos Átila, acha um retrocesso. E que que esses adidos foram extintos por Jânio Quadros em 1961, “em uma de suas poucas medidas sensatas”.
  • O embaixador Michael Neele lastima: “Eles não querem nada com a promoção comercial, pensam em um salário polpudo no exterior”.
  • Flecha de Lima lembra que promoção comercial sempre foi feita por diplomatas “muito bem preparados defendendo o interesse nacional”.
  • Carlos Átila desabafa: “Se querem premiar colaboradores, que o façam de outra forma, mas não às custas do desenvolvimento do País”.
  • A recuperação judicial da empresa de energia Eneva, ex-MPX de Eike Batista, deixou uma dívida de R$ 2,3 bilhões. A maior parte do tombo caiu no colo de três bancos: Itaú e BTG Pactual, com R$ 800 milhões cada um, e Santander, com R$ 400 milhões.
  • O tombo da Eneva, cujas ações desabaram mais de 40% ontem, é um sinal do que vem aí, como a crise da economia que não cresce, o ajuste fiscal do futuro ministro Joaquim Levy e o rastro de destruição da Lava Jato e empreiteiras enroladas. Tudo somado, vários bilhões.
  • A cúpula do PSB, SD, PV e PPS bateu martelo, criando a “Frente de Esquerda” que atuará na Câmara e nas eleições de 2016. A frente integrará 67 deputados e será anunciada na próxima terça (16).
  • Com medo do próprio rio com piranha, petistas lançaram ao mar o deputado André Vargas (ex-PT-PR), cassado ontem. Como em sua Londrina não tem mar, Vargas poderia abrir a torneira de denúncias.
  • Após a sessão de cassação, quem ligou para 61 3215-5913, ontem, inclusive para dizer desaforos, ouviu a secretária atender: “Gabinete do deputado André Vargas, boa tarde”. Ex-deputado, faltou dizer.
  • Dois operários, um guindaste e dois barracões resumem a “obra” da nova sede da UNE no Rio, prometida para 2015 ao custo de R$ 50 milhões dos contribuintes. A construtora, Wtorre, que fez a nova sede da Petrobras, atuou em fundos de pensão e vendeu um prédio à Previ.
  • Quem desembarca no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, leva um susto comum em assaltados, caso precise pegar um táxi para o Leblon. O preço cobrado da corrida é 82 reais.
  • Dilma inspeciona amanhã em Itaguaí (RJ) a construção do primeiro submarino nuclear em parceria com a francesa DCNS. O comandante Moura Neto terá que disfarçar muito o medo das “mãos de tesoura” do futuro ministro Joaquim Levy (Fazenda) no setor bélico.
  • A perda acumulada de valor da Petrobras equivale ao naufrágio de quantas P-36 no governo Fernando Henrique?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Humor / charge do Paixão..


Puxadinho! 
2

Josias de Souza
Paixão/Gazeta do Povo
- Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo'.

O Bolivarianismo em movimentos cada vez mais salientes

Algumas pessoas inocentes conseguem ver bons propósitos no Foro de São Paulo, UNASUL

quarta-feira, dezembro 10, 2014


EXCLUSIVO! UNASUL, A ENTIDADE MÁXIMA DO FORO DE SÃO PAULO, ENVOLVERÁ MILITARES EM 'ESCOLA DE DEFESA' E TAMBÉM COORDENARÁ PROCESSOS ELEITORAIS NA AMÉRICA DO SUL.

Acima a foto da fachada do novo prédio da sede da Unasul. Abaixo os tiranetes latino-americanos confraternizam. No meio, o defunto tiranete Hugo Chávez, em forma de 'pajarito',  se faz presente abrindo suas asas sobre a trupe bolivarina. 
Na última sexta-feira um convescote bolivariano no Equador reuniu todos os tiranetes comunistas latino-americano para inaugurar a sede da UNASUL - União das Nações Sul-Americanas. A obra, que segundo foi noticiado, custou R$ 43 milhões e foi edificada em solo equatoriano. O portentoso edifício leva o nome do defunto tiranete argentino Nestor Kirchner, imortalizado numa estátua gigantesca que decora esse novo circo bolivariano. Já a bibilioteca da Unasul leva o nome do defunto escritor comunista colombiano Garcia Marques, amigo íntimo de Fidel Castro, a quem visitava com frequência e desfrutava dos aposentos especiais numa mansão no “Laguito”, denominada “Casa de Protocolo”, à qual Fidel Castro reservou para receber tipos como Lula, Dilma e também artistas e jornalistas da esquerda caviar, como Chico Buarque e outros do mesmo quilate.
Quem está razoavelmente informado sabe que a Unasul foi criada como forma de isolar a OEA - Organização dos Estados Americanos, entidade multilateral tracicional que une as Américas. Neste caso é membro os Estados Unidos, razão pela qual os bolivarianos decidiram criar outra entidade com jurisdição apenas na América do Sul. O objetivo é marginalizar os Estados Unidos, para negociar apenas com a ditadura russa de Putin, com a camarilha comunista chinesa assassina e com mais uma penca de ditaduras africanas, bem como as islâmicas encravadas no Oriente Médio. O objetivo comum de todos é a destruição dos Estados Unidos e de Israel, ou seja, dos pilares da civilização ocidental
A imprensa brasileira, como sempre acontece nesses casos, noticiou apenas pela metade o que ocorreu na inauguração da UNASUl. Os descolados rapazes da imprensa ficaram apenas no aspecto, vamos dizer assim, carnavalesco da coisa, com a Dilma abraçando criancinhas indígenas e coisa do gênero.
A oposição no Brasil sequer quis saber até agora com quantos milhões de reais o Brasil, como Estado-membro dessa organização comunista, contribuiu para construir esse monstrengo bolivariano. Supõe-se que, como fez com o generoso ‘empréstimo’ do BNDES à Cuba, para construção do portentoso Porto de Mariel, edificado pela empresa do Marcelo Odebrecht, o repasse à Unasul possa também ter sido concretizado com o carimbo de ‘secreto’. Isso quer dizer que não passou pelo crivo do Congresso Nacional. Quem sabe disso são os Senadores. Ou, no mínimo, deveriam saber.
Um guarda com uma lança de bambu anti-americana acima, cuida de uma tela mostrando Lula sorridente. Abaixo, uma das escadas rolantes que ficilitam o trânsito de pessoas dentro do opulento e modernoso prédio que abriga a sede dos bolivarianos da América do Sul.
FORÇAS ARMADAS E ELEIÇÕES
De tudo que aconteceu nesse evento que inaugurou a sede da Unasul, deve-se destacar dois itens que são cruciais para o Foro de São Paulo dar prosseguimento à comunização de todo o continente Sul-Americano. 
O Brasil, pela sua importância geopolítica é a cereja do bolo. Tanto é, vejam só, que a Unasul definiu entre diversas propostas que envolvem providências de ação da entidade duas como mais importantes: a criação de uma Unidade Técnica de Coordenação Eleitoral e a criação da Escola Sul-Americana de Defesa.

A dicionarizaçâo do cinismo

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/marco-antonio-villa-lula-dilma-e-o-petrolao/

09/12/2014
 às 16:49 \ Opinião

Marco Antonio Villa: ‘Lula, Dilma e o petrolão’

Publicado no Globo desta terça-feira
Não há na história da República brasileira um escândalo da magnitude do petrolão.

Mais ainda: não há na história mundial nenhuma empresa pública que tenha sofrido uma sangria de tal ordem. Ficamos cada dia mais estarrecidos com a amplitude do projeto criminoso de poder que controla o país desde 2003. Bilhões de reais foram desviados da Petrobras. Agora as investigações devem também alcançar o setor elétrico, as obras do PAC e aquelas vinculadas à Copa do Mundo. Ou seja, se já estamos enojados — aproveitando a expressão utilizada por Paulo Roberto Costa na acareação na CPMI da Petrobras, na semana passada — com o que foi revelado, o que nos aguarda? E quando soubermos da lista de parlamentares e ministros envolvidos?
O país está como aquele indivíduo em Pompeia, no ano 79 d.C., que caminhava tranquilamente nem imaginando que o Vesúvio entraria em erupção. O Congresso mantém sua rotina trocando votos por dinheiro, o que já não causa nenhuma estranheza. O governo não conseguiu nomear seu Ministério e o país está sem orçamento aprovado para 2015. E o Judiciário mantém o ramerrão de sempre: muito formalismo e pouca justiça.
A boa nova é que sociedade civil está se mobilizando. Diferentemente de 2006 e 2010, desta vez o espírito cívico se manteve. Manifestações nas ruas, reuniões, debates nas redes sociais têm marcado a conjuntura pós-eleitoral. É uma demonstração de interesse pelos destinos do país e que desagrada — e não poderia ser o contrário — aos marginais do poder. Mas o que chama a atenção é o silêncio de entidades que, em certa época, estiveram à frente na defesa do Estado Democrático de Direito. Uma delas é a Ordem dos Advogados do Brasil. Qual a razão da omissão? E os artistas? O silêncio tem alguma relação com os generosos patrocínios da Petrobras?
O petrolão atingiu em cheio o governo Dilma. Pesquisa Datafolha divulgada no último domingo mostra que 68% dos entrevistados consideram que a presidente tem responsabilidade no caso. Todas as evidências apresentadas até agora vinculam o maior esquema de corrupção da história ao PT, inclusive à campanha presidencial de 2010. Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, executivo da empreiteira Toyo Setal, afirmou que pagou propina em dinheiro vivo, em remessas a contas no exterior e em doações oficiais ao PT, tudo, segundo ele, combinado com João Vaccari, tesoureiro do partido. Portanto, foram cometidos vários crimes eleitorais. Por que a Justiça Eleitoral está silenciosa? Mendonça Neto disse também que entregava dinheiro vivo a três emissários do PT que se apresentavam com alcunhas típicas de traficantes do Complexo do Alemão: Tigrão, Melancia e Eucalipto.
Alberto Youssef foi claro quando disse: “Não sou o mentor nem o chefe desse esquema. Sou apenas uma engrenagem desse assunto que ocorria na Petrobras. Tinha gente muito mais elevada acima disso, inclusive acima de Paulo Roberto Costa.” A afirmação permite, no mínimo, três perguntas:
1 – Como é possível um esquema dessas proporções sem que autoridades superiores tenham conhecimento ou até comandem essas operações?;2 – Por que foi organizado este esquema e com quais objetivos?3 – Como foi possível movimentar fortunas sem que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) tomasse conhecimento?
Neste processo, duas pessoas têm enorme responsabilidade como representantes do Estado brasileiro. O primeiro é o ministro Teori Zavascki. Caberá a ele a responsabilidade de, inicialmente, ser no STF o responsável pelo processo. Na Ação Penal 470, infelizmente, o ministro acabou acatando a tese de um novo julgamento que levou à derrubada da condenação por formação de quadrilha da liderança petista. E, como ficou patente, o julgamento acabou desmoralizado e objeto de chacota. Já no caso do petrolão, é incompreensível a libertação de Renato Duque. O outro é o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Quando assumiu a PGR — e participou da segunda parte do julgamento do mensalão — deixou nos brasileiros uma enorme saudade do seu antecessor, Roberto Gurgel. Teve uma atuação, no mínimo, pífia. Agora, segundo noticiado, teria se encontrado sigilosamente com representantes das empreiteiras envolvidas no escândalo para, sempre de acordo com a imprensa, evitar que o processo chegue aonde deve chegar, ao Palácio do Planalto.
É impossível acompanhar o escândalo sem questionar o papel de Luiz Inácio Lula da Silva. Afinal, a organização e a prática do esquema de corrupção tiveram inicio durante o seu longo período presidencial. Porém, até hoje, apesar da gravidade dos fatos, Lula se mantém em silêncio. Tudo indica que aguarda a revelação das provas em poder da Justiça para só daí — a contragosto — emitir uma opinião. Lula é um safo, como vimos durante o processo do mensalão. Tinha pleno conhecimento do petrolão — e disso não há qualquer dúvida. Nomeou a diretoria da Petrobras com o intuito inequívoco de organizar o maior caixa 2 da história republicana. Se no mensalão ele se salvou, desta vez vai ser muito difícil. Pela primeira vez neste país poderemos ter um ex-presidente não só indiciado, mas condenado pela Suprema Corte. Resta saber se o STF vai agir dentro da lei ou permanecerá um mero puxadinho do Palácio do Planalto, como em outras oportunidades.
Do outro lado do Atlântico, em Portugal, o ex-premiê José Sócrates continua detido suspeito de fraude fiscal e corrupção. Um dia Chico Buarque cantou — ironicamente — que o Brasil iria virar um imenso Portugal. Espero que ele tenha razão.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Mujica, presidente apreciado em todo mundo, um filósofo sereno! (atualizado em 09/12/2014)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/141203_entrevista_mujica_igl_cc


'Não há só uma esquerda na América Latina', diz Mujica

  • 4 dezembro 2014
No fim do seu mandato, o presidente José Mujica diz ter uma visão flexível da nova geração da esquerda latino-americana. "A esquerda que está se formando tem suas peculiaridades. Não há uma só esquerda na América Latina, há muitas. Não se pode cair nessa redução", disse, em entrevista exclusiva à BBC.
"Agora há uma moda. Quando a direita não gosta de alguma coisa, diz: 'isso é tudo populismo'. E a esquerda diz: 'isso é tudo neoliberalismo'. Não é assim. Há o capitalismo e há o liberalismo. E dentro da esquerda nem tudo é populismo. A coisa é mais complexa. Não gosto dessa argumentação em branco e preto, porque é infantil."
A chácara de Mujica é um museu desorganizado, uma exposição das memórias do presidente uruguaio que, no final de seu mandato, afirma que, mais que uma vida, viveu uma peripécia.
Nas estantes da casa de campo de "Pepe", nos arredores de Montevidéu, há um busto de Che Guevara e outro do papa Francisco; um retrato de Fidel Castro – que é uma "relíquia", diz ele, "mas está bem da cabeça" –; dois iPads para ler os jornais; uma foto do dia de sua posse como presidente em março de 2010 e uma velha bicicleta de corridas que percorreu metade do país.
Do lado de fora dorme seu Fusca azul celeste, mundialmente reconhecido desde que um xeque árabe lhe ofereceu um milhão de dólares por ele em uma cúpula internacional na Bolívia.
"Essas pessoas resolvem comprar até um par de sapatos do seu avô... são excentricidades", diz.

José Mujica | Foto: BBC
Presidente uruguaio deixará o cargo em 2015, mas diz que continuará na política
Celebridade
José Mujica em seu carro | Foto: AP
Líder uruguaio não gosta de ser considerado "o presidente mais pobre do mundo"
Casa de Mujica | Foto: BBC
Presidente quer abrir uma escola agrícola em sua chácara nos arredores de Montevidéu
Aposentadoria?
Casa de Mujica | Foto: BBC
"O normal na política deveria ser o meu estilo de vida", diz o presidente uruguaio

Após a vitória de seu partido nas eleições presidenciais uruguaias, em que o ex-presidente Tabaré Vázquez recebeu mais de 53% dos votos, Mujica respondeu às perguntas dos dois serviços latino-americanos da BBC: a BBC Brasil (em português) e a BBC Mundo (em espanhol).
Aos seus pés nos assistia Manuela, a cadela de três pernas que, aos 18 anos, já é quase tão famosa quanto seu dono. No quarto ao lado está sua esposa, a senadora do partido Frente Ampla Lucía Topolansky, que assiste à televisão.
Nos últimos anos, centenas de meios de comunicação estrangeiros desembarcaram no país sul-americano intrigados pela vida do homem batizado de "o presidente mais pobre do mundo" - um adjetivo de que ele não gosta muito.
"Isso me preocupa bastante, me preocupa como anda o mundo. O que é que chama a atenção do mundo? Que eu viva com pouca coisa em uma casa simples, que ande com um carrinho velho. Essas são as novidades?", indaga.
"Este mundo está louco porque se surpreende com coisas que são normais. Eu vivo como vive a maioria do meu povo. O normal na política teria que ser a minha forma de vida."
No entanto, José Mujica sabe que sua aparência e sua forma de entender a vida, tão comentadas dentro e fora do país, constituem também uma ferramenta política tão valiosa quanto as maiorias no Parlamento ou a capacidade de negociação.
"A imagem também não é gratuita, (a austeridade) é uma maneira de lutar pelo republicanismo na época em que vivemos", diz.
"Isso não é casual, mas também não é uma pose. Eu não faço nada além de viver como vivia há 30 anos quando vim para cá."
Aos 79 anos, Mujica conheceu Che Guevara, Mao Tsé-tung e Barack Obama, mas também foi apresentado ao cantor portorriquenho Ricky Martin, ao grupo de hip hop cubano Calle 13 e à banda de rock americana Aerosmith, que quis uma foto com o presidente latino-americano mais popular em outros continentes.
Até seus maiores críticos reconhecem que, em cinco anos, ele ajudou a colocar o Uruguai, um pequeno país de 3,5 milhões de habitantes encaixado entre a Argentina e o Brasil, no mapa.
Seu nome já apareceu na primeira página dos principais periódicos do mundo graças a seu estilo de vida austero, a um bom desempenho da economia e à aprovação de leis pioneiras na região em temas sociais, como as que regulamentam o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a maconha.
Agora que se aproxima o final de seu mandato, ele tem um apoio de 56%, o mais alto desde os primeiros meses de governo.
Quando Mujica voltar de sua última viagem pela América Latina como presidente, começará a se reunir com seu sucessor Tabaré Vazquez, um médico de 74 anos que foi presidente entre 2005 e 2010.
Eles têm posturas diferentes sobre assuntos nos quais o Uruguai ditou a agenda recentemente: Vázquez vetou uma lei de descriminalização do aborto em seu mandato anterior e se opõe à venda de maconha em farmácias.
"Cada indivíduo é como é, mas isso é muito circunstancial. O que importa é que pertencemos a uma definição programática do mesmo tom e temos certeza de que há políticas sociais que vão ser mantidas e multiplicadas."
"Na realidade, o problema não é Tabaré. Com Tabaré teremos uma comunhão muito grande. O problema é a realidade, porque não fazemos o que queremos, fazemos o que podemos dentro da margem da realidade, e há alguns sinais de que a economia mundial está se complicando", diz.
Mujica admite que não conseguiu, em seu mandato, atualizar a malha de estradas, portos e trens necessários ao desenvolvimento econômico do país.
No âmbito da educação, área que seus críticos definem como um dos fracassos de seu governo, o presidente reconhece que será necessário melhorar as bases do sistema de ensino.
"Em um país desenvolvido, para cada dez estudantes há quatro ou cinco que estudam tecnologia ou ciência. Aqui estamos a anos-luz disso."
Mujica reconhece que cinco anos de gestão lhe deixaram esgotado. "Sim, estou cansado, mas não paro até o dia em que me levem em um caixão ou que eu me torne um velho gagá", diz.
"Vou continuar lutando. Acredito que a vida é uma luta pelo que a pessoa pensa e pelo que sente."
Quando deixar o poder, o presidente planeja abrir uma escola agrícola em um galpão nos fundos de sua casa. "Vai começar em março, para aproveitar a terra que temos, os meios que temos, e com isso já posso me divertir com as crianças do bairro."
Ele afirma, no entanto, que não pensa em se afastar da política.
"Não serei um velho aposentado que fica em um canto escrevendo minhas memórias. Eu não vou escrever nada, não tenho tempo, tenho coisas para fazer."

Brasileiros da Natação pescam metais de ouro, prata e bronze nas águas de piscinas de Doha, do outro lado do planeta e acham com muito esforço


08/12/2014
 às 17:41 \ Direto ao Ponto

Cinco anfíbios geniais venceram o campeonato mundial apesar do Brasil

Natação - homens
Guilherme Guido, Felipe Franca, Nicholas Santos e Cesar Cielo (4 x 100 medley)
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Etiene Medeiros, ouro e recorde mundial nos 50m de costas
O vencedor do campeonato mundial de natação em piscina curta não foi o Brasil. Foram cinco brasileiros: Etiene Medeiros, Guilherme Guido, Felipe França, Nicholas Sanos e Cesar Cielo. As dez medalhas (sete de ouro, duas de prata e uma de bronze) conquistadas em Doha, no Catar, pertencem a esses anfíbios geniais. Eles triunfaram apesar do Brasil.
Além dos maiores nadadores do planeta, os cinco tiveram de derrotar o viveiro de doutores em futebol, um Ministério do Esporte rebaixado a curral do PCdoB, a inexistência de qualquer coisa parecida com política esportiva, cartolas que só descobrem grandes atletas já descobertos por outros países, a crônica escassez de verbas, centros de treinamento em decomposição, uma infraestrutura indigente e tantos outros frutos do casamento da inépcia lucrativa com o oportunismo.
Dilma Rousseff, para quem piscina curta é aquela em que o neto está aprendendo a nadar, não vai perder a chance de enrolar-se na bandeira do Brasil. Ela ainda acha que festejar façanhas alheias fará o povo esquecer que o país do Petrolão logo estará liderando o campeonato mundial da corrupção.