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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Humor de Sponholz // blog de Aluizio Amorim

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Visão aérea de Auschwitz-Birkenau ... Local de assassinato de um milhão e seiscentos mil judeus durante a 2ª Grande Guerra


Foto de Voz da Rússia 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2015/01/150126_drone_auschwitz_lgb
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Drone da BBC percorre maior campo de concentração nazista 

27 janeiro 2015 
Atualizado pela última vez 06:01 BRST 08:01 GMT
Imagens aéreas registradas pela BBC por meio de um drone mostram como é hoje o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, 70 anos após ser liberado por tropas soviéticas.
O local foi um dos principais palcos da máquina de extermínio criada e executada pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial.
Estima-se que cerca de 1,6 milhão de pessoas - a imensa maioria judeus - tenham morrido em Auschwitz durante o Holocausto, como é conhecida a política de assassinatos em massa perpetrados pela Alemanha de Adolf Hitler (1889-1945).
Localizado na Polônia, Auschwitz é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela ONU e recebe milhares de visitantes todos os anos, entre turistas e sobreviventes.
O campo de concentração funcionou de 1940 até praticamente o fim do confronto, em 1945.
A filmagem foi feita pela Global Video Unit (GVU), da BBC

"...não se deixem apanhar..." / Sponholz / blog de Ricardo Setti

28/01/2015
 às 17:35 \ Política & Cia

A charge de SPONHOLZ: a gerentona recomenda

a charge recomendação

Petrobras suborna o vernáculo e usa eufemismo em documento de números financeiros do balanço do 3º trimestre

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/01/apos-adiar-2-vezes-petrobras-divulga-balanco-sem-baixas-por-corrupcao.html

28/01/2015 04h50 - Atualizado em 28/01/2015 11h05

Após adiar 2 vezes, Petrobras divulga balanço sem baixas por corrupção

Divulgação dos dados financeiros do 3º trimestre atrasou mais de 2 meses.
Lucro foi de R$ 3,08 bilhões, uma queda de 38% em relação ao 2º trimestre.

Do G1, em São Paulo
A Petrobras divulgou na madrugada desta quarta-feira (28), depois de dois adiamentos, o balanço do terceiro trimestre da companhia. O documento, no entanto, não traz as perdas esperadas por conta das denúncias de corrupção na estatal investigadas na Operação Lava Jato, conforme era esperado pelo mercado.
De acordo com o balanço, que não tem o aval da auditoria independente PwC, a petroleira teve lucro líquido de R$ 3,087 bilhões no terceiro trimestre do ano passado. O valor representa uma queda de 38% em relação ao trimestre anterior em 2014, "refletindo o menor lucro operacional", segundo a Petrobras.
Já em relação ao terceiro trimestre de 2013, quando o lucro havia sido de R$ 3,395 bilhões, o recuo foi de 9,9%. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro foi de R$ 13,439 bilhões, uma queda de 22% frente ao mesmo período do ano passado.
Dívidas
No documento divulgado nesta quarta, a Petrobras afirma que a divulgação do balanço foi feita para atender obrigações em contratos de dívida. Isso porque a companhia tinha até o final deste mês para publicar esses números, sob risco de ter que antecipar o pagamento de débitos nos Estados Unidos.
A ausência dos dados sobre as perdas com corrupção, segundo a estatal, acontece porque houve "impraticabilidade" de quantificar esses dados de forma correta. A Petrobras diz ainda que está avaliando metodologias da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Securities and Exchange Comission (SEC, equivalente à CVM nos EUA), para adequar as contas.
Crise na Petrobras - entenda (Foto: Editoria de Arte/G1)
Justificativas a investidores
No mesmo relatório, a presidente Graça Foster assina um texto destinado a acionistas e investidores onde explica o momento vivido pela estatal em meio às denúncias de corrupção e justifica o atraso na divulgação do balanço do 3º trimestre. Ela afirma que a empresa continua trabalhando para produzir as demonstrações financeiras revisadas pela PwC "no menor tempo possível" e diz que "entende que será necessário realizar ajustes nas demonstrações contábeis".
"Em suma, os depoimentos aos quais a Petrobras teve acesso revelaram a existência de atos ilícitos, como cartelização de fornecedores e recebimentos de propinas por ex-empregados, indicando que pagamentos a tais fornecedores foram indevidamente reconhecidos como parte do custo de nossos ativos imobilizados, demandando, portanto, ajustes. Entretanto, concluímos ser impraticável a exata quantificação destes valores indevidamente reconhecidos, dado que os pagamentos foram efetuados por fornecedores externos e não podem ser rastreados nos registros contábeis da Companhia", afirma a nota.
Foster garante ainda que as investigações da Polícia Federal não devem interferir na estatal.
"Quanto à projeção do fluxo de caixa e liquidez da companhia, é importante ressaltar que a posição de caixa da Petrobras e sua capacidade de geração operacional não será afetada por ajustes decorrentes da 'Operação Lava Jato' ou de qualquer outro relacionado ao valor dos seus ativos. Temos sido diligentes na implementação de ações que nos permitem afirmar que não necessitaremos recorrer a novas dívidas no ano de 2015 em função dos fatores que favorecem nosso fluxo de caixa, os quais estão descritos a seguir", assegura.
Veja mais declarações da presidente da empresa no final do texto.
Preços dos combustíveis
Segundo a nota da presidente da Petrobras, divulgada com o balanço, a companhia reafirma a manutenção da política de preços de diesel e gasolina, "não repassando a volatilidade do mercado internacional, o que, na situação atual, favorece excepcionalmente o caixa".
De acordo com Graça, o patamar atual de produção de petróleo e derivados assegura à empresa o mesmo patamar de geração operacional [geração de caixa], mesmo com o preço do barril de petróleo Brent variando entre US$ 50/bbl e US$ 70/bbl.
Adiamentos
A divulgação do balanço referente ao período entre julho e setembro de 2014 chega com atraso de mais de dois meses. Inicialmente, o resultado financeiro do 3º trimestre estava previsto para ser publicado no dia 14 de novembro, mas não recebeu o aval da empresa de auditoria PwC.
Os números operacionais do período já eram conhecidos, mas a publicação dos dados financeiros foi atrasada devido à Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.
Em 13 de dezembro, houve o segundo adiamento, porque a empresa alegou que seria necessário um prazo maior para ajustar as demonstrações contábeis aos fatos relacionados, "direta ou indiretamente", à Operação Lava Jato – o que não ocorreu.
[O balanço] é muito ruim para o mercado, uma vez que se esperava que compras superfaturadas e outras irregularidades fossem contabilizadas"
Paulo Cabral Bastos, analista da Gradual Investimentos
Na ocasião, a empresa afirmou que tomaria as medidas jurídicas para ressarcir os supostos recursos desviados e "os eventuais valores decorrentes de sobrepreços dos contratos com as empresas participantes do suposto cartel".
A grande dúvida e expectativa do mercado era se a Petrobras contabilizaria ou não, e em que valor, as perdas decorrente do escândalo de corrupção.
Na semana passada a Petrobras informou que poderia incluir em seu balanço do 3º trimestre baixas contábeis e possíveis perdas resultantes das denúncias de corrupção, incluindo a reavaliação de ativos e projetos construídos por empresas citadas na Operação Lava Jato. Desde dezembro, 23 fornecedoras estão impedidas de ser contratadas e de participar de licitações da estatal.
Por não se tratar de números auditados, entretanto, a avaliação do mercado era de que possíveis baixas contábeis seriam apresentadas de forma conservadora. Analistas consultados pela Reuters acreditavam até mesmo que não seriam registradas quaisquer baixas contábeis nesta terça-feira.
Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras está sujeita a multa de R$ 500 por dia por atrasar a entrega do balanço auditado.
Para o analista da Gradual Investimentos Paulo Cabral Bastos, o balanço, da forma como foi divulgado, não tem credibilidade. "É muito ruim para o mercado, uma vez que se esperava que compras superfaturadas e outras irregularidades fossem contabilizadas".
Bastos diz que a divulgação do balanço serviu mais para a estatal não se complicar com os credores internacionais e ter condições de arrolar sua dívida, do que para tranquilizar os investidores.
Investigações
Segundo informações da PF, de procuradores do Ministério Público e de delatores do caso, executivos da estatal indicados por partidos políticos conspiraram com empresas de engenharia e construção do país para sobrevalorizar refinarias, navios e outros bens e serviços da Petrobras. Os valores excedentes dos projetos teriam sido desviados para executivos, políticos e partidos.
O Ministério Público Federal do Paraná já ofereceu denúncias contra 36 investigados e os procuradores anunciaram que irão pedir ressarcimento de ao menos R$ 1,18 bilhão por desvios na empresa.
Números do 3º trimestre
A produção total de óleo e gás natural cresceu 6% no 3º trimestre de 2014, em relação ao segundo trimestre, com 2,7 mil barris por dia. No acumulado do ano, a produção diária é de 2,6 mil barris, representando alta de 3% em comparação com o mesmo período de 2013.
Já o endividamento líquido da empresa cresceu 8% em comparação com o segundo trimestre de 2014, passando para R$ 261 milhões. No acumulado no ano, até setembro, houve crescimento de 35% em relação ao mesmo período de 2013.
Em vídeo publicitário que começou a ser veiculado no fim de semana, a Petrobras afirma que "década após década, desafio após desafio, seguimos em frente. Recentemente fizemos uma descoberta que surpreendeu o mundo: o pré-sal. Hoje os desafios são outros. Por isso, estamos aprimorando a governança e a conformidade na gestão".
O que Graça Foster disse
"Os ativos selecionados para avaliação do valor justo somam R$ 188,4 bilhões, praticamente 1/3 do ativo imobilizado total da Petrobras (R$ 600,1 bilhões) e tiveram, como referência, os contratos firmados entre a Petrobras e as empresas citadas na 'Operação Lava Jato' entre 2004 e abril de 2012."
"A avaliação foi realizada por firmas globais reconhecidas internacionalmente como avaliadores independentes, abrangendo 81% do ativo total avaliado. A análise dos outros 19% foi realizada pelas equipes técnicas da Petrobras, porém com total consistência
metodológica e de premissas com o trabalho realizado pelos avaliadores independentes."
"No entanto, o amadurecimento adquirido no desenvolvimento do trabalho tornou evidente que essa metodologia não se apresentou como uma substituta “proxy” adequada para mensuração dos potenciais pagamentos indevidos, pois o ajuste seria composto de diversas parcelas de naturezas diferentes, impossível de serem quantificadas individualmente, quais sejam, mudanças nas variáveis econômicas e financeiras (taxa de câmbio, taxa de desconto, indicadores de risco e custo de capital), mudanças nas projeções de preços e margens dos insumos, mudanças nas projeções de preços, margens e demanda dos produtos comercializados, mudanças nos preços de equipamentos, insumos, salários e outros custos correlatos, bem como deficiências no planejamento do projeto (engenharia e suprimento)."
"No que tange aos investimentos, estamos reduzindo o ritmo de alguns projetos, principalmente aqueles com baixa contribuição ao caixa nos próximos dois anos, de forma que nosso orçamento fique no patamar de US$ 31 bilhões a US$ 33 bilhões neste ano de
2015."
"Nosso portfólio de ativos também indica oportunidades de desinvestimentos em 2015, com potencial de contribuição ao caixa em níveis próximos aos realizados em 2014. A implementação desses desinvestimentos dependerá, naturalmente, da evolução das
condições de mercado."
"Quero aqui reafirmar nosso compromisso com a superação desses desafios. Estamos dando plena condição para que as investigações em curso, sejam as internas, sejam as externas, caminhem livremente, sem qualquer barreira. Somos transparentes com vocês, nossos acionistas e investidores. Trabalhamos para que, no futuro próximo, nossa companhia seja reconhecida por seus métodos de governança e controles internos com a mesma excelência que tem sido reconhecida ao longo dos anos por sua capacidade técnica e operacional."

Vídeo de asteroide que passou pela Terra

http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2015/01/150127_asteroide_perto_terra_pai

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A violência institucional no Brasil ... ?? Mídia sem Máscara > atualizado

http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/15637-2015-01-24-00-52-46.html


odecO filósofo Olavo de Carvalho é certamente o mais comentado intelectual brasileiro da atualidade. É autor de vários livros, dentre os quais O Jardim das Aflições, O Imbecil Coletivo, O Futuro do Pensamento Brasileiro, entre outros. Além de ser fundador e editor-chefe do website de media watch e opinião Mídia Sem Máscara, escreve para o jornal Diário do Comércio, de São Paulo. Também ministra aulas online em seu Seminário de Filosofia (www.seminariodefilosofia.org) e preside o The Inter-American Institute (http://theinteramerican.org), de cujas atividades participam grandes nomes da intelectualidade dos EUA e da América Latina.
Olavo prontamente se dispôs a dar seu parecer ao Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) sobre questões relacionadas à política brasileira, a gestão da segurança pública, o trabalho das polícias, desarmamento e a criminalização da atividade policial no cenário cultural.
Sinpol-DF: Segundo as estatísticas do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2013, cerca de 490 policias foram mortos no Brasil. De 2009 para cá, o número chega a 1.170 policiais. O número total de homicídios no país ultrapassa os 50 mil. São números alarmantes que indicam um estado de guerra civil não declarada. Porém, ao noticiar tais estatísticas, a imprensa deu destaque às mortes de civis provocadas por confronto com as forças policiais, para concluir que a polícia brasileira “mata muito”. O senhor concorda?
R: Pelo menos, desde os anos 60 do século passado, a esquerda internacional e nacional não esconde seu propósito de utilizar o banditismo como arma de guerra revolucionária para a conquista do poder total.
A ideia, sugerida inicialmente por Herbert Marcuse, é aplicada em diferentes dimensões. No aspecto cultural, trata-se de mostrar os criminosos como vítimas inocentes da injustiça social, legitimando as suas ações delituosas como forma de protesto. Expliquei isso na série de artigos “Bandidos e Letrados” (Jornal do Brasil, 26 de dezembro de 1994), cuja leitura recomendo a vocês para que eu não precise me repetir aqui.
Um segundo aspecto é a aproximação direta entre militantes políticos armados e gangues de assaltantes, narcotraficantes e sequestradores. Expliquei isso nos capítulos finais do livro A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci, cuja quarta edição foi publicada em 2014 pela Vide Editorial. Com isso passa-se da mera guerra cultural à criação de um poder armado capaz de abalar a ordem social.
O terceiro passo é desarmar a população civil e, em seguida, a própria polícia, sob os pretextos mais rebuscados e estapafúrdios, enquanto as quadrilhas de criminosos se armam cada vez mais, com a complacência, senão a ajuda ativa do partido governante (o traficante Fernandinho Beira-Mar descreveu em detalhes como comprava cocaína das Farc – quadrilha associada ao PT no quadro do Foro de São Paulo – em troca de armas trazidas do Líbano).
Não é preciso dizer que, num país onde ocorrem de cinquenta a setenta mil homicídios por ano, a polícia matar dois mil bandidos não é de maneira alguma um fenômeno anormal ou escandaloso, e a mídia, ao apresentá-lo assim, está apenas prosseguindo à guerra cultural acima mencionada e fazendo a ponte entre ela e o planejado desarmamento da polícia.
O Brasil está numa fase avançadíssima de guerra revolucionária – muito mais avançada do que em 1964, com a diferença essencial de que agora a mídia praticamente inteira se tornou um instrumento auxiliar do movimento comunista, encarregando-se de desinformar e anestesiar a população para que não perceba o que está se passando, bem como de instigar o ódio a todos que possam constituir obstáculos à consecução dos seus objetivos totalitários.
Sinpol-DF: Uma das queixas mais frequentes no meio policial é a extrema desvalorização pela qual passa a profissão. Os policiais brasileiros sofrem um verdadeiro “bullying” institucional. Em meio a difícil missão de manter a ordem e garantir a lei numa sociedade tomada pelo crime, são difamados pela mídia, criticados por intelectuais, desrespeitados pelos cidadãos e perseguidos pelo Ministério Público e pelo Judiciário. Parece que trabalhar pela segurança pública no país tornou-se algo proibitivo. A que o senhor atribui isso?
R: A explicação é simples: um partido revolucionário aliado à gangues internacionais de narcotraficantes e terroristas tomou o poder, controla todos os setores da administração federal, do sistema judiciário, da máquina eleitoral e, mais sutilmente, da própria mídia, e está empenhado em neutralizar ou destruir todos os seus adversários potenciais. Sempre que um partido revolucionário sobe ao poder numa democracia, por via eleitoral, sua conduta revela uma ambiguidade desnorteante, pois ele tem de se fazer de guardião da mesma ordem pública que ele está tentando destruir. A polícia, cuja subordinação não é a nenhum partido, continua a cumprir a sua obrigação normal de manter a ordem pública, e isto basta para fazer dela um temível obstáculo no caminho das ambições revolucionárias.
Sinpol-DF: No enfrentamento ao crime, as forças policiais vivem hoje uma espécie de “guerra assimétrica”, na qual um dos lados “pode tudo” e o outro, representado pelo Estado, está adstrito a uma série de regras e procedimentos que criam embaraços à sua atuação, sem contar os inumeráveis questionamentos legais e judiciais que são feitos a posteriori, no conforto dos gabinetes, desconsiderando as dificuldades inerentes à atividade policial, que lida com situações-limite. O senhor pode comentar isso?
R: Enquanto continuarmos a identificar o Estado com o partido revolucionário que se apossou dele e que ainda o controla mediante a fraude eleitoral da apuração secreta – fenômeno jamais visto em nenhuma democracia do Ocidente –, a polícia continuará dividida entre duas lealdades: de um lado, à lei e à ordem; do outro, ao governante que, fingindo defendê-las, tudo faz para destruí-las. A única solução do dilema é seguir a lei e a ordem, ignorando as falsas autoridades que semeiam o ódio à polícia e favorecem descaradamente o banditismo.
***
Trecho do ensaio “Bandidos e Letrados”, citado por Olavo na entrevista, e publicado no Jornal do Brasil em 26 de dezembro de 1994 (depois reproduzido em O Imbecil Coletivo, Rio, Faculdade da Cidade Editora, 1997).
Não conheço um único bom livro brasileiro no qual a polícia tenha razão, no qual se exaltem as virtudes da classe média ordeira e pacata, no qual ladrões e assassinos sejam apresentados como homens piores do que os outros, sob qualquer aspecto que seja. Mesmo um artista superior como Graciliano Ramos não fugiu ao lugar-comum: Luís da Silva, em Angústia, o mais patológico e feio dos criminosos da nossa literatura, acaba sendo mais simpático do que sua vítima, o gordo, satisfeito e rico Julião Tavares — culpado do crime de ser gordo, satisfeito e rico. Na perspectiva de Graciliano, o único erro de Luís da Silva é seu isolamento, é agir por conta própria num acesso impotente de desespero pequeno-burguês: se ele tivesse enforcado todos os burgueses em vez de um só, seria um herói. O homicídio, em si, é justo: mau foi cometê-lo em pequena escala.
Humanizar a imagem do delinqüente, deformar, caricaturar até os limites do grotesco e da animalidade o cidadão de classe média e alta, ou mesmo o homem pobre quando religioso e cumpridor dos seus deveres — que neste caso aparece como conformista desprezível e virtual traidor da classe —, eis o mandamento que uma parcela significativa dos nossos artistas tem seguido fielmente, e a que um exército de sociólogos, psicólogos e cientistas políticos dá discretamente, na retaguarda, um simulacro de respaldo “científico”.
(O ensaio pode ser lido na íntegra em http://www.olavodecarvalho.org/livros/bandlet.htm)

Publicado no site do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal - http://sinpoldf.com.br

Desabafo de professor diante dos infelizes pronunciamentos da presidente no episódio de fuzilamento de brasileiro na Indonésia

Executaram um traficante brasileiro. Dilma está indignada.



Excelência, fale apenas por si. A nós, o que nos deixa indignados é o tráfico!
A execução de alguém é, sempre, um ato de extrema violência, que agride nossa sensibilidade. Na madrugada de ontem, na Indonésia, um cidadão brasileiro sentiu o peso da lei local que aplica a pena máxima para o crime de tráfico de drogas. Há dez anos, Marcos Archer entrara no país com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. Apanhado pelo raio-x do aeroporto, conseguiu fugir, mas foi capturado dias depois. Simultaneamente, também foram executados um holandês, um malauiano, um nigeriano, uma mulher vietnamita e uma cidadã do próprio país.
Nossa presidente, a mesma pessoa que sugeriu mediação internacional (por que não foi por conta própria?) para resolver a sequência de crimes contra a humanidade que estão sendo cometidos pelos fanáticos do ISIS, primeiro pediu clemência, depois se disse "consternada e indignada" e, por fim, engrossou ainda mais chamando nosso embaixador em Jacarta para consultas. O Itamaraty afirmou que o fato estabelecia "uma sombra" nas nossas relações com a Indonésia. Excelências, sombrio é o tráfico!
Não é paradoxal? Nem uma só palavra foi dirigida por nosso governo para desculpar-se ante as autoridades de lá pelo fato de um cidadão brasileiro haver tentado levar para dentro do país delas o pó da morte que passeia arrogantemente pelas esquinas, ruas e estradas do Brasil. Foi o governo da Indonésia, com suas leis duras contra o tráfico, que indignaram o governo brasileiro.
Certamente, para cada traficante morto na Indonésia, um país onde esse mal deve ter proporções pequenas, morrem no Brasil dezenas de milhares de seres humanos, vítimas da droga e do ambiente criminoso que em torno dela se estabelece. A pergunta que faço é: o que é melhor? Punir o tráfico com tal severidade que o sentido de preservação da própria vida acabe com ele, ou perder milhares de vidas por ano, executadas direta e indiretamente pelos traficantes? A quem deveria convergir mais firmemente nossa sensibilidade, racionalidade e indignação?
Note-se que nas execuções havia apenas uma pessoa da Indonésia. As demais eram estrangeiras. Não disponho de estatísticas mais amplas do que essa pequena amostra, mas ela sugere que os indonésios não andam muito dispostos a enfrentar a lei local nesse particular.
A leniência com a criminalidade, que se expressa tanto na nossa legislação quanto nas proteções e garantias que oferecemos aos criminosos, transformaram o Brasil numa terra sem lei, a partir do topo da pirâmide social.

Más notícias para o PT ... / Operação Lava Jato // G1

27/01/2015 14h03 - Atualizado em 27/01/2015 15h44

Valor bloqueado pela Operação Lava Jato chega a R$ 118,8 milhões

Bloqueios em contas de investigados foram determinados pela Justiça Federal.
Quantia não leva em conta valores recuperados em contas no exterior.

Do G1, em Brasília
A Operação Lava Jato bloqueou, até o momento, R$ 118.857.513,66 das contas e aplicações financeiras de três empresas e de 16 suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras. O bloqueio foi determinado em novembro do ano passado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação na primeira instância. A quantia não leva em conta os valores recuperados no exterior.
Entre os suspeitos que tiveram valores retidos judicialmente, estão o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano" e apontado pelas investigações como operador do PMDB no esquema.
Nas contas e investimentos de Duque foram bloqueados R$ 4.045.446,63. Já Fernando Soares teve pouco mais de R$ 8 mil retidos pela Justiça.
O vice-presidente da construtora Engevix, Gerson de Mello Almada, foi o suspeito com o maior valor bloqueado entre todos os investigados: R$ 37.501.580,02. O valor é maior do que os R$ 20 milhões determinados por Sérgio Moro no ano passado e já foi motivo de contestação por parte da defesa de Almada.
A segunda quantia mais alta é do ex-presidente e ex-conselheiro da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho, que teve pouco mais de R$ 18 milhões bloqueados. Depois dele, o executivo com maior valor retido é o presidente da Área Internacional da OAS, Agenor Franklin Medeiros, que teve R$ 11,9 milhões bloqueados judicialmente.
Empresas
Até o momento, também foram bloqueados R$ 6,5 milhões nas contas da Hawk Eyes Administração de Bens; R$ 6,6 milhões nas contas da Technis Planejamento e Gestão em Negócios; e R$ 151,6 mil nas contas da D3TM Consultoria e Participações.
Em depoimento à Polícia Federal, o executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal – fornecedora da Petrobras –, afirmou que Fernando Baiano é um dos sócios da Technis Planejamento e Gestão. Camargo também disse acreditar que a Hawk Eyes Administração de Bens seja de propriedade do cunhado de Baiano.
Veja abaixo os valores bloqueados pela Justiça
Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS: R$ 11.999.872,66
Dalton dos Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa: R$ 3.378.789,68
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa: R$ 4.728.421,16
Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia: R$ 9.064.215,67
Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", lobista apontado como operador da cota do PMDB no esquema de corrupção: R$ 8.873,79
Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix: R$ 37.501.580,02
Ildefonso Colares Filho, ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão: R$ 18.143.300,59
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa: R$ 2.783.400,41
José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS: R$ 67.903,99
José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS: R$ 691.177,12