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terça-feira, 10 de março de 2015

Visão nacional... em 10/03/2015

Visão Nacional




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Brasília
10 Março 2015

DESTAQUE




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Contribuição para modernizar regras, tempo de jogo, melhorar arbitragens, aumentar 'prazo de validade' de jogadores...


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Uma contribuição para modernizar as regras do Futebol Association...


O texto tenta alcançar à inteligencia  de diretores da FIFA e apontar para algumas modificações possíveis nas regras do futebol, que estão defasadas, e que poderiam dar agilidade, eficácia e maior aceitação dos clubes, dos torcedores, da mídia, dos jogadores, dos juízes, dos patrocinadores, dos proprietários e também acrescentar maior valor agregado ao futebol como evento esportivo, como produto, como entretenimento, como um assunto mais fácil de aceitação, menos hermético entre os apaixonados que teriam mais argumentos técnicos, psicológicos para discutir e avaliar um jogo

Defesa da argumentação: 
........      o futebol é o esporte mais popular do mundo.
·       Tem um PIB extraordinário e maior do que a maioria das economias do planeta;
·       Tem penetração popular e institucional maior do que a ONU com suas atribuições de gerenciamento de conflitos entre nações e as diversas culturas dos povos da Terra;
·       A FIFA, a holding do futebol mundial, é tão atraente como assunto e instituição que rivaliza em intensidade de paixão com as religiões do mundo e a política;
·       É, talvez, o esporte mais democrático entre o conjunto dos esportes coletivos, pois, seus praticantes não são escolhidos por padrões de físicos diferenciados, raças, culturas, etc.;
·       Seus eventos têm garantia de sucesso e comportamento de commodity nas relações comerciais;
·       A soma dos campos de jogos – os gramados de todo o mundo e o entorno de suas arenas - garantem um espaço em metragem quadrada maior do que a dimensão de pequenos países;
·       Os atores do futebol como jogadores, juízes, preparadores técnicos e físicos, massagistas, mordomos, cuidadores de gramados, seguranças de patrimônio, de jogadores, podólogos, almoxarife, eletricistas, encanadores; mais auxiliares de tecnologia de informação, pessoal de suporte da secretaria e outros que estão adensados ao comando dos clubes podem ser contados em dezenas de milhares; os comentaristas e críticos do esporte, fotógrafos, radialistas, chargistas, designers seriam outras dezenas de milhares;
·       Os atletas de ponta e outros agregados do futebol que defendem fortunas, nacionalidades, prestígio profissional, reputação atlética de suas habilidades;
·       Autoridades que fiscalizam cada jogo como juízes, bandeirinhas, gandulas, todos estes, protagonistas e coadjuvantes são alçados à situação de celebridade com velocidade e ganham espaço na mídia com mais naturalidade do que autoridades que comandam nações;
·       Executivos de importantes e colossais orçamentos de empresas de reconhecimento do mercado internacional investem grandes fortunas em clubes gerenciados como empresa;
·       Celebridades das artes visuais, das artes plásticas, de outros esportes se aproximam do prestígio que tem o futebol para usá-lo como marketing pessoal e podem ser contados como milhares de profissionais que se acomodam à aura que o esporte futebol espalha pelo mundo e se valorizam com o seu fascínio;
·       Políticos de todo o mundo se agarram aos eventos de prestígio do esporte e tiram ‘casquinha’ para suas imagens pessoais...

As atuais regras do futebol são antigas que entravam o rumo natural das ambições para garantia de seu futuro. Algumas partidas, nos dias de hoje, dão ideia do absurdo de, por exemplo, como no campeonato da terceira divisão da Itália um jogo não poder continuar porque 5 jogadores, de um dos times, simularam contusões em poucos mais de 20 minutos do  primeiro tempo. Não acompanhar os dias de progresso que o mundo vive através de tecnologias disponíveis prejudica o rumo e o progresso do esporte.
Uma das regras, o número de juízes em campo, poderia ser aumentado por causa do espaço físico, sete mil metros quadrados, cerca de dois alqueires paulistas, para ser fiscalizado por três fiscais. O número atual (3) é pequeno e desproporcional para uma atividade tão carregada de emotividade, de paixão sem freios. Um juiz mais para cada metade do campo seria suficiente para fiscalizar com mais competência e rigor técnico um jogo.
Em partidas, de vários campeonatos pelo mundo afora, surgem exemplos nefastos: gols de que “até Deus duvida” e, todos os espectadores do estádio veem e ainda os que estão em casa acompanhando pela televisão asseguram que a bola entrou ou em outro caso que não passou pela linha do gol. Somente o juiz, a maior autoridade em importância e envergadura do evento não tem visão clara do fato, o gol. Em muitos momentos é mais do que evidente que os que estariam vendo o jogo pela TV afirmariam que a bola entrou e também ouviriam os xingamentos ofensivos, as ameaças de morte, os arremessos de objetos em direção aos julgadores da partida. Na sequência desses acontecimentos, às vezes selvagens, os jogadores do clube prejudicado costumam fazer reclamação incivilizada, superestimada e de baixa racionalidade, e, em alguns casos, principalmente entre os sul-americanos, que ameaçam os juízes, dificultam providências naturais para o incidente e mais, furtam muitos minutos de um jogo. Evidentemente, que a Federação organizadora, por isso, poderia ser imputada pelo Ministério Público por ter ‘roubado’ das torcidas dos clubes e torcedores presentes ao estádio um terço da promessa (?) de minutos daquela partida. Essa perda traduzida em valores financeiros seria uma importância para ser computada na contabilidade do jogo. E o que dizer do furto de minutos de um jogo que era visto pela TV por dezenas de milhões de pessoas ao redor do mundo?  No caso de uma Copa do Mundo seriam bilhões de pessoas! Os torcedores de TV que poderiam acionar os clubes sobre a diminuição dos minutos de um jogo de futebol interrompido por incompetência de “sua senhoria”, das regras tradicionais ? E se os patrocinadores adicionassem ao contrato entre clube e TV as interrupções como penalização no valor do jogo...? 

Outra pequena modificação nas regras de substituição dos atores dos jogos poderia ajudar a resgatar vários minutos das partidas. Qualquer jogador reserva que estiver sentado no banco – stand by – poderia adentrar ao gramado para substituir um companheiro expulso, machucado, cansado, por precaução técnica ou fisiológica, por iniciativa tática ou para descansar um jogador importante no esquema de ataque ou de defesa ou aquele atingido por uma atitude selvagem do adversário, enfim, para dar mais agilidade ao jogo. Nessa nova situação o jogador machucado sairia do campo imediatamente para seu substituto aparecer em seu lugar.
Essa providência tornaria o jogo mais ágil e competitivo e com maior atratividade por causa da possibilidade de agregar maior número de variações táticas e técnicas; daria maior tempo de validade ao profissional mais rodado, mais experiente, mais admirado pudesse mostrar suas qualidades em pelo menos dois momentos do jogo, no primeiro tempo e depois no segundo período. Todos os jogadores com mais de 35 anos, tipo Sócrates, Zico, Reinaldo, Juninho Pernambucano, Zidane, Ronaldo, Rivaldo e tantos outros exemplos, mundo afora, de currículo interessante ao futebol atrairiam mais pagantes em seus jogos. Cada jogador, célebre ou novato, poderia voltar ao jogo depois de uma interrupção para descanso ou por intervenção tática. Esta intervenção nas regras tem valor comercial e institucional ao produto futebol!
 No mesmo sentido, os menos avaliados por suas condições técnicas poderiam ser alcançados pela modernização das regras desta proposta com a extensão de visibilidade e de tempo de exposição das habilidades individuais e responsabilidades adquiridas pelas novas normas. Todos aqueles escalados na reserva potencial do clube seriam jogadores atentos e estimulados a aparecerem durante o jogo; suas atitudes seriam vistas e avaliadas com mais precisão e teriam repercussão em seus momentos de aparição. A autoestima de cada um seria um valor agregado ao figurante de hoje tratado burocraticamente como uma despesa (quase) sem causa. Afinal, um jogador de futebol treina todos os dias, tem uniforme de treinamento, tem enxoval de jogo, tem suporte médico, psicológico – é o trabalhador brasileiro mais bem cuidado do país com médico, massagista, mordomo, com presença física de profissionais de saúde – com auxiliares de vestiário, dentista, podólogo, enfermeiro, psicólogo e sem falar no desfibrilador uma ferramenta que acompanha o jogo e o jogador. Na mesma vertente de valor agregado deve ser somada a aura de reconhecimento que todo jogador de futebol carrega como bagagem profissional e a mídia legitima. São trabalhadores caros que são cobrados por uma legião de ativistas apaixonados. As regras novas valorizariam suas presenças no banco de reservas. De repente, poderiam entrar no lugar de alguém que se machucou; que fez uma tolice; porque é rápido; porque é mais alto; porque é polivalente, porque ‘bate’ bem bola parada, porque é canhoto, etc.

Outra providência seria permitir o segundo cartão amarelo. Uma partida importante seja ela de um campeonato, de decisão de final de uma competição não podem ser maculados por mesquinharia funcional de um profissional de futebol que conhece as regras de sua profissão e que deveria respeitar seus dolos, seus companheiros, seus adversários, as autoridades, seu clube, seu currículo, seu trabalho, a mídia que o alça e o paparica deslavadamente, e, principalmente sua torcida ao se comportar com atitude insurgente diante de um compromisso caro, valioso em todos os pontos de vista do esporte mais popular do planeta. Não se devem desvincular os feitos do futebol ao jogador, ao clube. O futebol lhe dá sustento, fama e o faz modelo para jovens que sonham em se tornar um jogador com seus atributos. Um segundo cartão amarelo resolveria a atitude intempestiva de seu atleta e produziria efeitos colaterais negativos de menor intensidade ao jogo, ao clube, aos torcedores dos dois times, ao próprio futebol. Certamente, diminuiria a geração de vingança e de adversidade entre as torcidas envolvidas atenuando, inclusive, “a besteira do juiz”, “a boçalidade do seu jogador”, comoções que habitualmente se tornam frequentes em um jogo de decisão.

Uma iniciativa desse cunho daria aos juízes um trunfo para aplicar suas intervenções em melhores condições psicológicas e técnicas suas intervenções no prélio e seriam mais respeitadas. Com isso diminuiria a comoção por uma exclusão. Uma nação ou agremiação não seria prejudicada ou tão prejudicada por uma expulsão de um jogador em momento de idiotice individual. Os exemplos idiotas são espetaculares e numerosos, mas, podem ser responsabilizados pelas regras atuais.

O movimento Bom Senso F C talvez aprovasse esta iniciativa - parte das inovações das regras - e aliviaria a discussão entre CBF e os jogadores. Com elas os jogadores teriam mais tempo de recuperação, jogariam menos minutos, acrescentariam mais anos de produtividade à sua profissão, encaminhariam mais jovens na realidade do futebol como patronos dos jovens futebolistas tão empolgados com uma profissão de reconstituição de responsabilidade, como uma alavanca de mérito!

Acredito nestas mudanças de novas regras do futebol. Para começar escolheríamos um campeonato de terceira divisão em alguns países – caso da Fifa - e acompanharíamos seus resultados. O melhor seria o Brasil dar o exemplo começando o estudo em uma competição, na Série C do Brasileirão ou até na Série A, como um laboratório para a experiência, sem esquecer, claro, do planejamento para as transferências de responsabilidades a todos os envolvidos na mudança de paradigma que a renovação provocaria – até os maqueiros teriam novas responsabilidades na hora de tirar o machucado.  No fundo o jogo de futebol não mudaria como atração, mas, a introdução de novos vetores de administração do esporte daria a ele uma razão nova de encanto ao esporte mais popular do mundo e contribuiria para torna-lo mais atraente para os seus fãs.

Acho que o torcedor agradeceria as novas providências, pois teria mais minutos de jogo;
Cada jogador ampliaria seu tempo produtivo de atuação em anos;
Cada reserva seria utilizado mais vezes e por consequência teria mais minutos de visibilidade de seu talento;
Cada juiz teria mais pessoas para repartir julgamentos;
Cada patrocinador ganharia mais tempo de exibição de sua marca;
As inovações são politicamente corretas pois são democráticas;
Cada jogo ganharia mais alguns minutos como atração, uns 10 minutos a mais, que tem sido furtado em cada partida de 90 minutos!!!


João Francisco Nunes Campos

Mais um discurso infeliz da presidente Dilma, no dia Internacional da Mulher // Alex Antunes


Dilma dá tiro no pé monstrão


Por  | Alex Antunes – seg, 9 de mar de 2015
A inabilidade e descolamento da realidade da presidente Dilma ...  
...alcançou um novo patamar neste domingo. Ao fazer um pronunciamento em cadeia de televisão, rompendo meses de silêncio, conseguiu falar não só tarde demais como errado demais, tanto no texto quanto no tom. Melhor teria sido continuar quieta.
Seu jeito é o habitual deslocado e esquisito, que passa por ventriloquismo, falsidade. Subitamente, depois da campanha eleitoral que era só otimismo, agora Dilma “descobriu” que são necessárias medidas econômicas mais duras, pediu confiança e disse que as dificuldades serão repartidas com justiça. Esse sim seria um ótimo discurso de campanha (fora o fato de que garantiria sua derrota).
O problema é que esse discurso genérico vem em um momento em que o psiquismo das massas pressente que pode haver alguma mudança de verdade. Que as pecinhas do poder – executivo, legislativo e judiciário – não estão se encaixando nada bem. Que, com um pouco de sorte, alguns picaretas de plantão podem se derrubar uns aos outros (acontece às vezes, tipo quando ACM e Jader Barbalho se torpedearam), e que o joguinho de nervos entre Dilma, o presidente da câmara Eduardo Cunha e o presidente do senado Renan Calheiros está ficando realmente engraçado.
É evidente que o que está tensionando o cenário é “a lista do Janot”: o roteiro básico para onde vão se voltar as investigações do Petrolão. Dilma, presidente da República reeleita, ex-ministra das Minas e Energia e da Casa Civil, ex-presidente do conselho da Petrobrás, evidentemente está enfiada até o pescoço nessas tramas, mesmo que não tenha culpa alguma.
Não caberia de jeito nenhum o tom olímpico e genérico que adotou no pronunciamento, como se o Brasil não estivesse vindo abaixo. Toda a habilidade que Lula já teve em não deixar colar as tretas em si, Dilma parece ter com a chave virada ao contrário. Conseguiu fazer colar nela mesma o feeling de que é o problema, de que tem a ver com “tudo de ruim que está aí”. Pior, é como se Lula (esse sim um ser olímpico de verdade) tivesse passado por duas presidencias deixando várias contas penduradas – e que agora essas contas todas, de Lula e do PT, podem ser cobradas de Dilma.
É como se toda a energia social acumulada do lulismo – e isso é muita energia – entrasse em colapso agora, junto com o projeto político do PT e tudo. As escolhas de campanha chantagistas, oportunistas e mentirosas de Dilma, de Lula e do marqueteiro João Santana estão cobrando muito cedo seu custo – desde o momento em que Dilma foi eleita, na verdade. A necessidade de aplicar uma espécie de programa econômico aecista-meia-boca fizeram dela, nas palavras de um amigo meu, aquela aluna de filmes de patricinha que não é da elite, mas que quer puxar o saco de quem é, e no fim consegue atrair a antipatia de todo mundo.
Resultado: um panelaço espontâneo durante o próprio pronunciamento, em mais de dez capitais e no distrito federal, cujo alcance ainda está sendo medido. É um hábito da esquerda ortodoxa desqualificar as manifestações que ela mesma não controla: no caso, seriam manifestações das “varandas gourmet” e, em algumas teorias conspiratórias, orquestradas pela própria CIA. Já vi gente inteligente (ou que parecia inteligente até então) postando esse tipo de coisas. Sem comentários.
Foi Dilma que escolheu o dia da Mulher para uma fala inadequada, indigna de uma presidente em exercício. Não adianta reclamar que é grosseiro com uma senhora ir à janela chamá-la de “vaca” – Dilma é, efetivamente, uma senhora, mas essa senhora também é presidente e, assim como na Copa, continua ditando seu próprio timing inconveniente. Sem querer, reorganizou toda a lógica entre madames, panelas e o dia da Mulher.
Dilma achou que a (boa) notícia da lei do feminicídio ia sustentar todo o resto – sendo que todo o resto é só o país em plena crise econômica e política. Não sustentou. Agora não resolve nada jogar a culpa toda no “ódio da direita coxinha” e misógina (por mais que isso exista). Sem dois dedos de autocrítica, a casa vai cair. Provavelmente nem há mais tempo para autocrítica.
A pergunta que deveria ser feita é: quando foi que o PT, um partido que já teve uma forte percepção social, passou a ter refém de marqueteiro? Essa “quebra” memética tem pouco a ver com razão política, e mais com as metafísicas do psiquismo. Na verdade o jogo político todo tem muito menos a ver com razão do que se supõe. Se Lula escorregou como sabonete molhado pelos períodos difíceis, é porque tinha uma espécie de procuração psíquica de massas para ir em frente, para acertar algumas mesmo errando outras.
Já Dilma, neste domingo, fez o que Fernando Collor fez em 1992, quando pediu para saírem à rua em defesa dele, vestidos nas cores nacionais e usando fitas verdes e amarelas. Conseguiu inverter a tal chavinha: transformar todo o entusiasmo que tinha carreado na campanha eleitoral em repulsa. Passou recibo; coisa que Lula tinha evitado na “janela do mensalão”, uma ou duas semanas de choque durante as quais poderia ter sido alvo de um pedido de impeachment – e o PSDB decidiu não tentar.
Apesar de serem xingadas de “varandas gourmet”, as janelas dos manifestantes espontâneos em repulsa a Dilma marcam essa virada, em que Dilma chama para si o papel de principal vilã do condomínio Brasil. O que nem é exatamente justo – a concorrência é dura e farta. Mas quem disse que a percepção política das pessoas tem algo a ver com a ver com razão e justiça? Política em boa parte é timing, é teatro, é emissão simbólica. E timing é para quem tem.
Siga-me no Twitter (@lex_lilith)

A CNBB merece uma CPI ? Ou a CNBB já alcançou o Paraíso.? Ou 'diga-me com quem andas e te direi quem és' ?



CNBB apóia libertação de 24 mil criminosos no Brasil

cnbb-carcerario

CNBB promove crime organizado junto com narcoditadura do PT – Foro de São Paulo libertando mais de 24 mil presos do sistema carcerário brasileiro

A organização comunista CNBB trabalha junto com a narcoditadura petista para jogar nas ruas mais de 24 mil bandidos, colocando a segurança pública do país em um risco maior do que vivemos atualmente. A chamada “Pastoral” Carcerária, braço da organização esquerdista católica, se associa ao projeto revolucionário continental de destruir a sociedade brasileira através da libertação de milhares de malfeitores, colocando de vez o exército de criminosos do Foro de São Paulo e instituindo o regime terrorista no país.
O sistema carcerário nacional está falido e não existe mais o exame criminológico que servia para analisar as condições de recuperação do preso, que possibilitava um seguro retorno e adequação do presidiário na sociedade.
Leia abaixo o texto da “Pastoral” Carcerária.
Avança Proposta de Súmula Vinculante n.º 57, que garante o direito ao semiaberto
Após reunião da Pastoral Carcerária Nacional com o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, na quinta-feira, 5 de março, a Proposta de Súmula Vinculante (PSV) n.º 57 foi liberada para a pauta, e agora segue para a votação dos ministros, num grande passo para o reconhecimento dos diretos da pessoa presa e o combate ao atual quadro de encarceramento massivo que impera no País.

A Proposta de Súmula Vinculante

Em 2010, a Pastoral Carcerária e a Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (ANADEF) articularam a apresentação, pelo Defensor Público Geral da União, de proposta de Súmula Vinculante para garantir à pessoa que conquistou a progressão de regime o cumprimento da pena em unidade adequada ou em regime mais benéfico (no caso, o aberto ou a prisão domiciliar).
A proposta, que tramita sob o número 57, pode beneficiar até 24 mil presos que atualmente deveriam progredir para um regime mais benéfico, mas que tem seu direito desrespeitado em razão da ausência de vagas no semiaberto, numa verdadeira afronta à Constituição Federal e da Lei de Execução Penal.

Agenda pelo Desencarceramento

Na reunião, também foi apresentada ao Presidente do STF a Agenda Nacional Pelo Desencarceramento, documento formulado por diversas organizações e coletivos, e que propõe aos três Poderes uma pauta abrangente para o sistema penitenciário, que tem como eixo central o combate ao encarceramento em massa.

- See more at: http://radiovox.org/2015/03/08/cnbb-apoia-libertacao-de-24-mil-criminosos-brasil/#sthash.UqOBpw9Q.dpuf

segunda-feira, 9 de março de 2015

Turma da lista de Janot fica sem sossego ... A toda hora surge fato novo e complica a situação de cada um // Mary Zaidan


POLÍTICA

E se a lista criar novos delatores?

A lista fala mais pelo o que não diz. Aponta quem recebeu propina e esquece-se de quem mandou pagá-las
I love Petrobas (Foto: Arquivo Google)
Pronto. A tão esperada lista dos políticos envolvidos na roubalheira da Petrobras veio a público na noite de sexta-feira. Com algumas estranhezas, como a fartura de 32 integrantes do PP, a relação, de imediato, pouco mexeu na acelerada pulsação do Congresso. Mas a taquicardia por lá, e também no Planalto, continuará fora de controle. Até porque com mais gente na mira abrem-se fartas possibilidades de traições e novas trincheiras para se percorrer a trilha da dinheirama.
Como em qualquer caso de polícia, os caminhos do dinheiro unem os criminosos aos beneficiários do crime – os que mandam executar e nunca sujam as próprias mãos.
Os rastros costumam valer mais do que o número de gente metida na encrenca. Percorrê-los tem sido a obsessão dos investigadores da Operação Lava Jato. E passam a ser agora tarefa primeira das investigações e diligências autorizadas pelo ministro Teori Zavascki, do STF.
A lista fala mais pelo o que não diz. Aponta quem recebeu propina e esquece-se de quem mandou pagá-las.
O PT até ensaiou comemorar a inclusão do tucano Antônio Anastasia (MG), mas não teve fôlego. Afinal, além de dois deputados – José Mentor (SP) e Vander Loubet (MS), e do já enrolado ex-líder Cândido Vacarezza (SP), estão no rol os senadores Humberto Costa (PE), ex-ministro de Lula, o cara-pintada que liderou movimentos Fora Collor, Lindbergh Farias (RJ), e a aguerrida Gleisi Hoffmann (PR), ex-ministra da presidente Dilma Rousseff. Além do ex-ministro e tesoureiro da campanha de Dilma, Antônio Pallocci, hoje sem foro privilegiado.
Collor de Mello, hoje senador, foi o único do PTB, partido de Roberto Jefferson, principal delator do mensalão. Os outros seis são do PMDB, o grupo mais parrudo, com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), com ex-ministros de José Sarney, Lula e Dilma – Valdir Raupp (RO), Romero Jucá (RR) e Edison Lobão (MA) -, além do deputado Anibal Gomes (CE) e da ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
E os demais partidos da coalizão governista? Ficaram de fora das benesses ou só da lista?
Em um governo que faz o diabo para segurar o poder na unha, é difícil crer que desvios da fenomenal quantia de R$ 10 bilhões da Petrobras, segundo as primeiras estimativas da Polícia Federal, tenham ocorrido apenas para rechear bolsos de uns e outros.  Só para se ter uma ideia do poder de fogo e da enormidade disso, a milionária campanha de reeleição de Dilma declarou ter gasto R$ 318 milhões.
Dono da caneta há 12 anos e responsável pela nomeação daqueles que coordenaram as falcatruas, o PT sabe que não tem como esconder que é o maior beneficiário dos desvios na Petrobras. Seja para o partido ou, indiretamente, para aliados.
Com a popularidade de Dilma ladeira abaixo, a economia em frangalhos e pressão intensa interna e de aliados que lhe puxam o tapete, o PT não confia na fidelidade nem dos mais próximos. Todo mundo é um delator em potencial. 
E se um dos nossos ou uma magoada Roseana Sarney resolver falar? E se um dos 32 do PP, partido apoiador de primeira hora que lidera a lista, se sentir na berlinda e abrir o bico?
Esta foi só a primeira lista. Inclui apenas a Petrobras e as primeiras delações. Outras virão, com a construção da usina de Belo Monte encabeçando o rol. Nelas, os beneficiários dos crimes são por demais conhecidos. Boa parte dos demais bandidos também.
O mapa do assalto está aí. Basta imprimi-lo.
Mas nada disso terá qualquer valia sem a coragem de se chegar até onde o caminho leva, com punições aos que estimulam e lucram com o crime.  Que o Supremo seja supremo.

Inezita Barroso - Ronda (1953) / youtube



Uma lembrança de Inezita Barroso com "Ronda" ...

Morre uma dama da Música Brasileira, Inezita Barroso ! / Portal Imprensa


Morre, aos 90 anos, a apresentadora e cantora Inezita Barroso

Redação Portal IMPRENSA 09/03/2015 10:30
A cantora e apresentadora Inezita Barroso morreu na noite do último domingo (8/3), aos 90 anos, em São Paulo. Ela estava internada no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 19 de fevereiro. A causa da morte foi insuficiência respiratória aguda, informou a Folha de S.Paulo.

Crédito:Luiz Murauskas
Inezita Barroso apresentou programa musical por 35 anos na TV Cultura
Inezita é considerada uma das principais cantoras da música sertaneja brasileira. Ela nasceu em São Paulo e fez carreira no rádio e na TV. Apresentou o programa "Viola, Minha Viola", na TV Cultura, por 35 anos.

A artista lançou mais de 80 discos em 60 anos. Foi a primeira a gravar a música "Ronda", clássico da fossa de Paulo Vanzolini. Em novembro do ano passado, Inezita foi eleita para a Academia Paulista de Letras. 

A apresentadora deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos. O corpo de Inezita é velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Ibirapuera, na Zona Sul, nesta segunda-feira (9/3). O velório está aberto ao público depois de ter ficado reservado apenas para a família durante 30 minutos. O sepultamento está previsto para acontecer às 17h, no Cemitério Gethsêmani, no Bairro do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.

Personalidades usaram as redes sociais para lamentar a perda. "Inezita quantas saudades você me traz", escreveu o apresentador Serginho Groisman em seu Twitter. "É muito triste perder a Inezita Barroso. Ela foi uma cantora formidável, de enorme e inacreditável contribuição no resgate e manutenção da música (boa) de raiz de um Brasil há muito tempo corrompido por modismos e patifarias "melódicas", disse Rafael Cortez no Instagram.

"Tive o privilégio de trabalhar e aprender com esta rainha. Obrigado, querida Inezita, por cuidar tão bem da cultura caipira, por lutar tanto para manter vivo o respeito pela música brasileira. Eu diria "descanse em paz", mas sei que hoje vai ter festa no Céu, com música da melhor qualidade, para receber a tão amada Inezita Barroso. #ViolaMinhaViola", comentou Celso Zucatelli.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, divulgou uma nota de pesar. "Durante 35 anos, as manhãs de domingo no interior de São Paulo e do Brasil tiveram a sonoridade de Inezita Barroso no comando do "Viola, Minha Viola", o mais antigo programa musical da televisão brasileira. Neste domingo à noite, com muita tristeza, nos despedimos dela. Paulistana da Barra Funda, Inezita foi compositora, cantora, atriz, violeira, pesquisadora, professora e doutora honoris causa de folclore e da música caipira", diz um trecho do texto.
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domingo, 8 de março de 2015

"Terremoto político no Brasil", diz Le Monde / Caso Petrobras visto por jornal francês

Para jornal Le Monde, caso Petrobras causa "terremoto político no Brasil"


Em sua edição datada de domingo (8) e segunda-feira (9), o jornal francês Le Monde estampa em sua primeira página a fotografia da presidente Dilma Rousseff, com o título "O escândalo que estremece o Brasil". O caso das propinas milionárias desestabiliza a cena política, com cerca de 50 personalidades visadas, muitas delas bem próximas da presidente.
"Tremor de terra político no Brasil". Assim começa o artigo de página inteira dedicado ao escândalo da Petrobras, observando que as consequências desse tremor ainda são imprevisíveis devido às suas raízes oriundas do próprio Estado em que nenhum dirigente, ao que tudo indica, será poupado.
Le Monde analisa que a publicação da lista de 54 personalidades que estão na mira do procurador da República, Rodrigo Janot, revela a extensão das ramificações e circuitos financeiros ocultos organizados de forma quase institucional no centro das principais esferas do poder brasileiro.
"Nunca tantos homens políticos haviam sido expostos desta maneira", afirma o jornal, citando o envolvimento dos quatro grandes partidos do Congresso: o PT, Partido dos Trabalhadores, o PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o PSDB - Partido Social-Democrata Brasileiro, e o PP - Partido Popular. "Todos são suspeitos de ter recebido comissões faraônicas para alimentar seus caixas 2", diz Le Monde.
O jornalista publica uma "lista Janot" com 22 deputados, mas se equivoca nos outros números ao citar 14 senadores, ao invés de 12, e em torno de 15 governadores e ex-dirigentes políticos, ao invés de esclarecer que se trata de uma ex-governadora, Roseana Sarney, e outros 14 ex-dirigentes políticos sem mandato atualmente.
© Fournis par RFI
Dilma fragilizada
Para Le Monde, esta nova etapa no caso Petrobras fragiliza mais ainda o poder. Dilma vem sendo criticada dentro do seu próprio partido sobre o modo de administrar o caso. "Ela sabe que corre um grande risco", escreve o jornalista Nicolas Bourcier, lembrando que ela despencou nas pesquisas de opinião pública (23% favoráveis).
O jornal constata um vento de histeria nos brasileiros, apesar de sua fama de cordialidade e descontração: apenas dois meses e meio depois de sua reeleição, manifestações de rua foram convocadas para 15 de março para pedir o seu impeachment. O seu envolvimento no escândalo Petrobras é o principal argumento.
Le Monde faz um balanço do modelo brasileiro, sem nenhuma reforma em doze anos nas áreas política, econômica, social e na educação.
"Dilma Rousseff parece desorientada no comando de um navio à deriva", é a severa visão do jornal sobre a presidente do Brasil. No entanto, o artigo aconselha prudência, lembrando que a instabilidade de 1964 levou ao golpe de Estado que culminou na ditadura. "Seria um mau serviço para as instituições pressionar Dilma Rousseff a partir antes do fim do seu segundo mandato", conclui Le Monde.