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domingo, 22 de março de 2015

Por que o governo se trumbica.... Eugênio Bucci / Estadão / blog do Murilo


PERCA TEMPO - O BLOG DO MURILO


quinta-feira, março 19, 2015

Por que o governo se trumbica -

 EUGÊNIO BUCCI

O ESTADO DE S. PAULO - 19/03

Até agora, o pior erro de comunicação do governo federal foi o documento interno do governo federal sobre os erros de comunicação dele mesmo, o governo federal. Na terça-feira à tarde, o texto que circulava no Palácio do Planalto foi noticiado com exclusividade no portal estadao.com.br. Ontem a peça virou manchete deste jornal. Não era para menos. A reportagem de Valmar Hupsel Filho e Ricardo Galhardo destrincha um texto que, em mais de um sentido, é uma bomba. Elaborado dentro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), segundo apuraram os repórteres, o documento não explica e não resolve a desorientação do Planalto em matéria de se entender com a sociedade. Em vez disso, piora tudo.

São 1.904 palavras que se estendem por cinco páginas de papel ofício. Todas erradas. Erram no diagnóstico, nas proposições e nos fundamentos. Na visão ali exposta, as falhas de comunicação dos anos Dilma Rousseff teriam sido técnicas: a desativação de robôs que atuavam nas redes sociais em defesa do governo, o distanciamento dos “blogueiros progressistas”, a falta de publicidade oficial e outros desacertos da mesma linha. Em síntese, o governo teria errado porque não lançou mão das ferramentas “certas”, nas doses cavalares “certas”, para convencer a cidadania errada de que ele, governo, é que está certo.

Por que o diagnóstico é um erro em si mesmo? Porque a principal deficiência do poder que aí está, quando o assunto é comunicação, não tem nada que ver com mais ou menos propaganda na televisão, não tem que ver com a falta de cumplicidade de ativistas das redes sociais. O que existe é uma incapacidade anterior, constitutiva e persistente. Pelo menos desde 2011 (a coisa não era tão grave nos tempos de Lula), a gigantesca limitação comunicativa do Palácio do Planalto é política, não técnica. Em termos menos vagos, é de natureza auricular. O governo não escuta ninguém - e todo mundo que está rouco de tanto avisar sabe disso muito bem. O governo não escuta a oposição, não escuta os parlamentares, não escuta o PT e não escuta os conselhos do ex-presidente Lula. Que não escute também a sociedade não surpreende nem um pouco.

Escutar, nesse caso, significa ouvir. E ouvir não significa concordar com tudo, mas significa levar em consideração, acolher, incorporar, agregar, somar, dividir o poder para multiplicar a representatividade, o engajamento. Como não faz nada disso (e como faz muito o oposto disso), falta credibilidade aos convites que, agora, os ministros começam a fazer para o “diálogo”. Puxemos pela memória. Dilma também falou em “diálogo” logo ao vencer o segundo turno, no dia 26 de outubro, com 51,6% dos votos. Mas que diálogo? Na noite daquele domingo usou o microfone por quase meia hora e não pronunciou uma única vez o nome de Aécio Neves, seu adversário. Não dirigiu a ele uma única palavra de agradecimento. Não o cumprimentou. Ora, essa, quem ela queria ouvir para dialogar?

Instrumentos de comunicação o governo hoje tem de sobra. Paga-os a peso de ouro. As somas são bilionárias. Não foi por falta de máquina de propaganda que a classe média foi às ruas no domingo. Foram passeatas de direita? Foram, e daí? Isso as torna menos legítimas e menos expressivas, por acaso? A indignação, além de legítima, é generalizada - e ela não se deve à escassez de blogueiros amigos ou à ausência de superproduções publicitárias na TV. O erro está mais embaixo. E mais acima. O erro está em todo lugar. É ubíquo. O erro é de postura. Você não vai acreditar, mas hoje, no Palácio do Planalto, nem as paredes têm ouvidos.

Sem dúvida, devemos ler com reservas o tal documento da Secom. Ele não é um pronunciamento solene, não é uma portaria, não foi publicado no Diário Oficial. Não passa de papel interno, cuja circulação deveria ser reservada. Por outro lado, em nenhum outro lugar a índole palaciana se expressou com tanta crueza, de modo tão desabrido. E até o dia de ontem, no meio da tarde, ele não foi desautorizado. Mesmo não sendo oficial, ele é verossímil, autêntico. Os seus parágrafos trazem cada uma das impressões digitais dos estrategistas que animam esse continental desastre de comunicação que se instalou na Presidência da República. Tudo ali explode como numa inacreditável confissão de culpa. E, nesse caso, culpa não apenas pelos tais erros cometidos, mas principalmente culpa por expor de modo tão cristalino um pensamento tão obscuro, tão bruto.

Vejamos um trecho: “Não importa quantos panelaços eles façam. É preciso consolidar o núcleo de comunicação estatal, juntando numa mesma coordenação Voz do Brasil, sites, Twitter e Facebook dos ministérios, Facebook da Dilma e Agência Brasil”.

Note bem o pronome eles. Quem são mesmo “eles”? Como é possível que, a esta altura da evolução da democracia brasileira, um servidor público chame de “eles” os brasileiros que fazem panelaço? Que governo é esse que quer operar na base do “nós contra eles”? O governo não deveria ser de todos os brasileiros? Que um partido pense assim é compreensível, mas o governo?

No mesmo trecho, o emprego da expressão “comunicação estatal” é igualmente perturbador. Se o Estado, nos termos da Constituição, deve ser apartidário e impessoal, como é que a “comunicação estatal” pode ser posta a serviço desse sombrio combate ideológico contra “eles”? Lembremos que “eles” são cidadãos brasileiros, como eu e você. (Fora isso, é deplorável, ofensivo, ver a Agência Brasil reduzida a munição partidária na guerra do “nós contra eles”.)

“Não será fácil virar o jogo”, conclui o texto. Não mesmo. Mais fácil será o jogo virar o governo, quer dizer, virar a cabeça do governo. Quem sabe Dilma se toque e vire o seu governo na direção da mentalidade democrática e do diálogo verdadeiro. Os estrategistas da surdez que nos perdoem, mas essa crise não é uma partida de futebol.


Postado por MURILO às 09:22

70% dos prefeitos do Estado do Rio são investigados na Justiça...! // O Globo



O que está acontecendo com a POLÍTICA ???
Dos 92 prefeitos do Estado do Rio, 70% deles são alvo de investigação na Justiça
Improbidade administrativa é a principal acusação. Treze administradores já foram cassados, mas estão recorrendo


POR ELENILCE BOTTARI / SELMA SCHMIDT / SÉRGIO RAMALHO




Num condomínio na Ferradura, em Búzios, pavimentação da rua termina justamente em frente à casa do prefeito, André Granado: dez ações por improbidade administrativa e dois processos penais, que já resultaram em uma condenação - Antonio Scorza / Agência O Globo




RIO — Na última terça-feira, a 21ª Câmara Cível proibiu o prefeito de Búzios, André Granado, de fazer qualquer nova contratação de servidor. A medida, pedida pelo Ministério Público, é uma tentativa de frear a série de desmandos que levou o chefe do Executivo a responder a dez ações por improbidade administrativa e a duas penais, que já resultaram em uma condenação. Para o MP, trata-se de mais um caso de uma prática antiga: mau uso de verba pública. O problema se repete no caso de outros 64 prefeitos eleitos em 2012 (ou seja, 70% dos 92 existentes no estado), que também são investigados.


Um levantamento feito nos tribunais Superior Eleitoral e de Justiça do Rio, nos ministérios públicos Federal e do estado e na Polícia Federal revela ainda que 50 desses prefeitos alternam a cadeira no gabinete com o banco dos réus, sendo que em 13 casos já houve condenações. Juntos, 65 chefes do Executivo respondem a pelo menos 118 ações por improbidade administrativa, dez penais e 86 inquéritos. Treze já foram cassados, mas estão recorrendo.


Durante três meses, repórteres do GLOBO analisaram cerca de três mil páginas de documentos sobre contratações irregulares em serviços e obras, superfaturamentos e denúncias de desvios. Nesse período, dois prefeitos foram cassados (Helil Cardozo, de Itaboraí; e Marcos Antônio da Silva Toledo, o Taninho, de Natividade) e dois foram acusados de enriquecimento ilícito (Luciano Mota, de Itaguaí, e Arlei Rosa, de Teresópolis).


Na quarta-feira, o prefeito de São Sebastião do Alto, Mauro Henrique Silva Queiroz Chagas, foi preso em flagrante quando recebia R$ 100 mil de um empresário, que teria sido obrigado a pagar propina por causa de um contrato com o município. A prisão de Mauro, que estava há 11 meses no cargo, foi o desfecho extremo de uma rotina de irregularidades vivida hoje na maior parte das cidades do estado. Ele era o vice na chapa de Carmod Barbosa, que ganhou as últimas eleições, mas foi cassado em abril do ano passado — responde a três processos por improbidade, devido a contratos considerados ilegais.


Em Búzios, Granado, antes de assumir a cadeira do chefe do Executivo, foi secretário de Saúde na gestão de Toninho Branco. Foi nesse cargo que ele e o então prefeito contrataram, sem licitação, os serviços da Barnato Comércio de Peças Ltda ME (que recebeu R$ 557.885,04), da Lagos Tecno Car Som e Acessórios Ltda e da DJ Felipe Mecânica ME, para manutenção dos veículos da Secretaria de Saúde. De acordo com as notas fiscais, os automóveis chegavam a ser lavados duas vezes por dia na Barnato, sediada em Rio Bonito, a mais de 90 quilômetros de Búzios.


R$ 250 POR UM ÚNICO PARAFUSO


Além disso, a prefeitura pagava R$ 250 pela reposição de um único parafuso. O absurdo levou a Câmara a instaurar a CPI do Parafuso, que concluiu pela responsabilidade de Branco e Granado, enviando o caso ao MP. A Justiça concluiu que as notas eram frias e que os serviços, além de contratados ilegalmente, não foram de fato realizados. Em dezembro passado, Branco e Granado foram condenados a devolver R$ 808.864,23 aos cofres públicos. Em sua sentença, o juiz Marcelo Chaves Villas, da 2ª Vara da Comarca de Búzios, lamentou a situação do município, lembrando que, além do então chefe do Executivo, já havia também condenado os dois prefeitos anteriores, também por improbidade administrativa.





Para não ser cassado, o atual prefeito recorreu da sentença para aguardar o julgamento do recurso ainda no cargo. Ele também está sendo investigado pela contratação de uma empresa para administrar o serviço de vagas rotativas da cidade.


— A empresa não tem lastro para um contrato de valor tão alto, com concessão de dez anos. Por isso, abrimos um inquérito civil para investigar o caso — explicou a promotora Marcela do Amaral Barreto, da 2ª Promotoria de Tutela Coletiva de Cabo Frio.


Ela também atua em três outras ações por improbidade em que Granado e o ex-prefeito são acusados de fechar contratos, sem licitação, para a contratação de ONGs que teriam recebido R$ 13 milhões para administrar o único posto de saúde da região.


Além de prefeito, Granado é dono da Búzios Diagnósticos, de serviços de saúde, inaugurada em 2002. A empresa prestava serviços à prefeitura. Ele é ainda proprietário de um casarão no Condomínio Atlântico, na Praia da Ferradura, onde o município faz obras de pavimentação. A rua onde ele mora só está pavimentada até o trecho justamente em frente à sua residência.


Em nota, a assessoria de Granado afirmou que a pavimentação na rua onde vive o chefe do Executivo foi feita “há uma década”, muito antes de ele assumir qualquer cargo público. Também nega que ele tenha sido alvo da CPI e afirma que a condenação foi equivocada, baseada num parecer do TCE que acabou reformado. “A dinâmica e a grande gama de legislações que incidem sobre a administração pública hoje em dia sujeitam o administrador público a responder a processos judiciais”, diz a nota, acrescentando que a empresa de Granado deixou de prestar serviços à prefeitura há muitos anos.

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O prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa, encabeça o número de ações por improbidade — responde a 11 processos — e também já foi condenado. Teve a candidatura impugnada nas eleições de 2012, mas reverteu a decisão no TSE. Ao reassumir seu terceiro mandato, deu início ao processo de licenciamento do parque Riala (Alair ao contrário), de sua propriedade, que teve autorização negada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por não atender às exigências legais. A assessoria do prefeito não respondeu às perguntas enviadas pelo GLOBO.


Em Cachoeiras de Macacu, o prefeito Waldecy Fraga Machado, o Cica, em seu terceiro mandato, coleciona nada menos que dez ações por improbidade movidas pelo MP estadual. Entre as acusações, está a de prestação irregular de contas e de contratação sem licitação do Instituto Niteroiense de Administração Pública (Inap), para serviços de consultoria e treinamento de funcionários.


Numa das ações, ele chegou a ser condenado em segunda instância por propaganda pessoal nas dependências e no entorno do Centro Intereducacional de Cultura e Arte (Cica). O prefeito foi proibido de usar a sigla “Cica” em placas, avisos e qualquer outro documento, sob pena de multa de R$ 10 mil a cada ato. Waldecy conseguiu manter seus direitos políticos, e a instituição teve o nome trocado: virou Centro Intereducacional de Artes e Cultura (Ciac).


— Foi o secretario de Educação (Osório Luis Figueiredo), do meu mandato anterior, que colocou a placa na época. O Ministério Público entendeu que a placa tinha ligação com o meu apelido. A decisão com a condenação saiu neste mandato, e ainda devo receber uma multa. Quanto às demais ações, estamos recorrendo — diz Cica, um produtor rural que gosta de cavalgadas e não abre mão de visitas à engarrafadora de água mineral Maratuã, da sua família.


ESGOTO DESPEJADO DIRETAMENTE NOS RIOS


No município, que já foi conhecido como “o paraíso das águas cristalinas” e tem mais de 200 cachoeiras, é o despejo de esgoto nos rios Macacu e Ganguri que mais chama a atenção. Casas e prédios lançam os dejetos in natura diretamente nos cursos d’água.


— Quase todo o esgoto daqui vai para os rios — lamenta José Fabrício Gonçalo, de 87 anos, 60 vividos em Cachoeiras.


Cica promete licitar ainda este ano um programa de implantação de rede de esgoto e estações de tratamento nos três distritos do município. Os recursos — R$ 55 milhões — serão dos governos federal e estadual. Na administração de uma cidade extremamente dependente de repasses de royalties de petróleo e outras transferências — em 2013, pouco mais de 7% da receita veio de tributos municipais —, Cica fez um corte de 20% no valor dos contratos, atingindo especialmente a limpeza urbana.




— A ação para redução de despesas não tem sido correta. Ele está acumulando dívidas. Deve R$ 4 milhões a fornecedores de remédios, que já estão faltando no hospital municipal — diz o vereador Carlos Melo da Silva (PV), presidente da Câmara.


A REALIDADE EM CACHOEIRAS DE MACACU




O prédio da prefeitura de Cachoeiras de MacacuFoto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

sábado, 21 de março de 2015

A voz das ruas, o som das panelas, a estridência das buzinas atordoam o Governo do PT que põe a culpa na elite do Brasil.... Falta de humildade e sobra de arrogância do PT


Infecção braba, antibiótico fraco 

Eliane Cantanhêde
20 Março 2015 | 02h 02

A política é definida de fora para dentro do Congresso. Quanto mais vibrantes as ruas, mais fracos os governos; quanto mais fracos os governos, mais fortes a Câmara e o Senado e mais tonitruantes os líderes partidários.
Milhões de pessoas gritando "Fora Dilma", a aprovação da presidente despencando para 13%, a rejeição disparando para 62% e um documento do próprio Planalto admitindo o "caos político" e que "não será fácil virar o jogo"... Pois é, depois dessa sequência de tragédias para o governo, tudo o que Dilma Rousseff teve a oferecer foi o tal pacote anticorrupção.
Primeiro, o pacote não contém novidade e vem rolando preguiçosamente pela burocracia desde ao menos junho de 2013. Segundo, desabou sobre a opinião pública como um traque se comparado ao estrondo das ruas e das pesquisas. Terceiro, depende de aprovação do Congresso, controlado por dois alvos do Supremo e um PMDB conflagrado.
Para piorar, o anúncio das medidas, pela presidente e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi atropelado pelo bólido Cid Gomes, que chegou desgovernado e na hora do rush, ou da crise. O que ele falou sobre os "300 ou 400 achacadores" tem lá boas doses de verdade, mas ninguém fala o que quer, na hora que bem entende. Principalmente se é ministro de um governo atolado numa crise que poucas vezes se viu.
Gomes, famoso por levar a sogra para passar o carnaval em Paris num jatinho alugado com dinheiro público, reuniu fanfarronice, arrogância e inabilidade política no seu embate com o Congresso e sai do Ministério da Educação sem deixar saudade - nem no Planalto nem na própria pasta. E ainda vai responder a processo por danos morais apresentado ontem pela Câmara.
Mas o mais grave do pacote anticorrupção é o quinto aspecto, digamos, de cunho prático: se já estivessem em vigor, medidas como a criminalização do caixa 2, o confisco de bens obtidos ilicitamente e a aplicação da Ficha Limpa para servidores públicos teriam evitado o escândalo da Petrobrás?
O pacote seria capaz de impedir que um único diretor da Petrobrás amealhasse a bagatela de US$ 100 milhões, como aconteceu? Que o esquema rateasse mais de R$ 1 bilhão entre seus beneficiários? Que empreiteiras assaltassem a empresa, políticos extorquissem, diretores embolsassem tanto, doleiros lavassem como nunca? Improvável. É um antibiótico fraco para uma infecção braba.
O resultado de tudo isso é que Dilma tenta manter a pose em público, mas está frágil, perdeu o controle da situação e não demonstra capacidade de reação minimamente razoável às ruas, às pesquisas, à força do PMDB, aos presidentes da Câmara e do Senado.
Tem-se, então, um círculo vicioso: povo nas ruas, governo fraco, PMDB forte, popularidade despencando e mais povo nas ruas, ou batendo panelas, ou fazendo buzinaços nos grandes centros. O 15 de março passou, a ameaça continua no ar.
Ok, manifestações são coisa de elite e de classe média mesmo, como nas Diretas-Já e no impeachment de Collor, mas o descontentamento atual, como naqueles momentos, vai muito além e atinge todas as regiões e todas as faixas de renda e de escolaridade.
Vejamos: pelo Datafolha, a rejeição a Dilma (e ao que ela representa) bate em 60% entre os que ganham até 2 salários mínimos e em 66% na faixa de 2 a 5 mínimos. E o desemprego mal começou a botar as garras de fora.
É assim que se esvai o último discurso dos que resumem tudo a um chilique das elites, a uma guerra entre ricos e pobres, brancos e negros, olhos azuis e castanhos. Quem faz um diagnóstico tão primário está errado e vai se arrepender. Principalmente se for presidente da República.
Alvissareiro. Para o Itamaraty, o reatamento dos EUA com Cuba pode ser entre 30 de março e 9 de abril, antes da Cúpula das Américas. Oremos!

Á Natureza interessa por nós e as vezes não vemos .... Fotos e vídeos de Stumbleupon

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Esqueça a Academia... Faça você seus exercícios em casa // Stumbleupon / Neila Rey


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Devagar chegamos lá... ! Comecem a escolher novo nome para substituir "Brasil" / A Crítica, Radio Vox



Brasil sob o controle eurasiano: China quer treinar tropas em Manaus

O Brasil vai realizar de exercícios militares nesse ano de 2015 com a Rússia e Cuba. Não bastasse isso, agora sai uma nota publicada no jornal manauara A Crítica, sob o pedido da ditadura chinesa participar do Centro de Instrução de Guerra na Selva.
Segue a nota do jornal A Crítica:
Autoridades militares do País receberam com estranhamento informação de que a China pretende treinar tropas no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), em Manaus. A desconfiança não está no interesse pela unidade, que já recebe militares de outras nações. O senão está no contato que a China usou com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o general Li Jinzhang, militar recém-indicado a embaixador chinês no Brasil, fato raro nas relações entre os países.

Admire, se quiser incorpore estes desenhos a sua bagagem... // Stumbleupon


A Pedagogia do Amor... Reportagem exemplar !! // BBC

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150319_leao_abraco_lab#afterFlash

Homem faz amizade com leoa e é recebido com 'abraços'

  • 19 março 2015


Credito: Atauna Films
Gruener começou a cuidar da leoa em 2012

Em 2012, Valentin Gruener resgatou uma leoa filhote e passou a criá-la sozinho em um parque de vida selvagem em Botswana. Agora, uma cena surpreendente se repete a cada vez que eles se encontram: a leoa pula em Gruener e o envolve em um abraço caloroso.
"Desde que a leoa chegou, há três anos, eu não saio daqui", diz Gruener.
"Às vezes, por uma noite, eu vou até a cidade para resolver alguma coisa, mas fora isso eu fico aqui o tempo todo com a leoa."
A leoa a quem ele tem dedicado sua vida é Sirga - uma filhote fêmea resgatada de uma jaula de um fazendeiro, que vivia tendo problemas com animais que atacavam o seu gado.
"Os leões haviam matado os outros dois ou três filhotes dentro da jaula, e a mãe abandonou o filhote que sobreviveu. Ela era muito pequena, tinha talvez dez dias de idade", diz Gruener.
O fazendeiro, Willy de Graaf, pediu a Gruener para tentar salvá-la. Ele a levou para um parque de vida selvagem financiado por de Graaf e virou sua "mãe" adotiva, "alimentando-a e cuidando dela."
"Era um bichinho fofo, parado ali, mas já era cheia de energia", na época. "Eu sabia que logo mais ele ficaria dez vezes maior e teria de lidar com isso", pensou ele na época.
"Você tem aquele bichinho fofo sentado ali, todo brincalhão e já bem agressivo" conta ele.
A leoa está bem maior agora, e quando Gruener abre a jaula ela ainda corre para cumprimentá-lo, jogando suas patas em volta do pescoço dele.
"Isso acontece todas as vezes que eu abro a porta. É uma coisa incrível cada vez que acontece, é uma coisa muito emotiva que ela faz: pular e me abraçar", diz Gruener.
Ele explica a reação do felino. "No momento, ela não tem nenhum outro leão com ela na jaula e acho que, para ela, é como se eu fosse da sua espécie. Sou o único amigo dela. Leões são como gatos sociáveis, então ela sempre fica feliz ao me ver."
Os companheiros passam seu tempo passeando entre os arbustos de Botswana, fazendo o tipo de coisas que gatos gostam, como ficar embaixo de árvores, brincar de luta e caçar.
"Eu não acho que temos que ensinar a leoa a caçar. Eles têm esse instinto, como um gato doméstico ou mesmo um cão. Qualquer gato consegue pegar um pássaro ou um rato. A leoa vai pegar um antílope quando for grande o suficiente ", diz Gruener.
"Eu dou a ela a chance de caçar, mais ou menos três vezes por semana. Cada caminhada leva cinco horas - às vezes chega a nove. A gente meio que caça junto e às vezes eu a ajudo, tento mostrar como fazer para matar alguma coisa, em vez de só pegar a presa".
Depois que Sirga matou o primeiro animal, Gruener não sabia se seria seguro para ele ficar perto do leão. "Mas ela me deixa participar", diz ele. Agora, ele despacha os animais que a leoa não consegue matar rapidamente.


Credito: Tauana Films
Gruener diz que seria perigoso soltar leoa porque ela não tem medo de humanos

"É um pouco cruel porque ela pega o antílope e o deixa no chão; ela poderia simplesmente morder o pescoço do animal e matá-lo, mas não o faz. Fica empolgada, parece um gato brincando com um rato."
Willy de Graaf deu a Gruener 500 hectares de terra para criar um "parque em miniatura" onde Sirga pudesse andar livremente, mas ela não vai ser solta na natureza. Não porque ela não tenha capacidade de sobreviver, diz Gruener, mas porque ela perdeu o medo dos seres humanos.
Com isso, ela pode se aproximar demais dos seres humanos, e se houver um acidente, ela pode acabar levando um tiro. "E esse não é o objetivo de criar um leão", diz Gruener.
No parque, Sirga pode viver como um leão selvagem, mas permanece segura, diz ele. "Esse é o plano para o futuro dela."
E seu próprio futuro? Gruener deixou de lado seu doutorado enquanto criava Sirga, e quase nunca a deixou sozinha.
"Se ela tiver um lugar maior para ficar e talvez um outro leão para fazer companhia, tenho certeza de que poderia me afastar daqui por mais tempo, para terminar meus estudos, por exemplo."

"Mas enquanto ela precisar de mim, e enquanto eu sentir que quero estar lá para tornar sua vida melhor, isso será minha prioridade.""Eu duvido que alguma coisa vá mudar muito entre a gente."