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sexta-feira, 27 de março de 2015

Mais uma sacanagem com o eleitor brasileiro... A CNBB promove a liturgia sombria / Percival Puggina



VOCÊ QUER FINANCIAR AS CAMPANHAS ELEITORAIS DO PT, PCdoB, PCB, PSOL, PSTU E PCO?




Na última terça-feira, dia 24, a CNBB cobrou do STF uma deliberação sobre a proposta, há um ano em mãos do ministro Gilmar Mendes, que acaba com o financiamento privado das campanhas eleitorais. Essa permanente dedicação da CNBB às pautas políticas sempre me impressiona. No caso, mais uma vez, a tese que a Conferência abraça é a tese do PT.
 O partido reinante, há bom tempo, vem reafirmando seu desejo de que o financiamento das campanhas seja proporcionado pelo Orçamento da União. Orçamento "da União", você sabe, é aquele documento que autoriza o governo a usar nosso dinheiro. Embora a maioria dos brasileiros acredite que os recursos do erário são "do governo", o fato é que o governo não tem recursos próprios. Todo esse dinheiro procede do povo brasileiro, por ele é gerado, a ele pertence e para ele deve retornar em bons serviços e investimentos. Você concorda com incluir entre suas obrigações o financiamento das campanhas eleitorais?
 O PT parece já haver convencido muita gente de que sim, de que essa conta tem que ser paga por nós. Entre os fieis adeptos da tese se inclui a CNBB, parceira nas boas e más horas petistas. No entanto, é bom sabermos que essa moeda tem dois lados e dois beneficiários. A decisão de acabar com o financiamento privado cria a obrigação de fazê-lo com recursos tomados do nosso bolso e define que o PT e o PMDB serão os principais beneficiados. Por serem a dupla hegemônica da política nacional, ambos abocanharão a parcela maior desses recursos.
 Depois de tudo que se ficou sabendo através da operação Lava Jato e do petrolão, depois de conhecida a lavagem de dinheiro público em empresas privadas para financiamento dos partidos da base do governo, essa dedicação à tese do financiamento público é de uma hipocrisia estarrecedora. Ademais, não há como impedir com segurança absoluta o financiamento privado através de caixa 2.
Por fim, o financiamento público obrigatório comete contra os cidadãos uma violência que, no meu caso, se configura assim: o dinheiro dos impostos que eu pago será usado, contra a minha vontade, para financiar campanhas eleitorais de todos os partidos. Certo? Então, meu suado dinheirinho apropriado pelo Estado estará financiando as campanhas do PT, do PSOL, do PSTU, do PCdoB, do PCB, do PCO e assemelhados. Me digam se isso não é um completo disparate.
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Notícias horrorosas de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto / Diário do Poder

Sem novidade  no front

27 DE MARÇO DE 2015
O ex-presidente Lula voltou a insistir na demissão imediata do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), como “única saída” para a retomada do entendimento com o PMDB. A idéia de Lula é nomear Mercadante embaixador, aonde ele quiser, “de preferência bem longe”. Lula se irritou com a nova trapalhada do ministro, que fez Dilma desafiar o PMDB ajudando a fundar o Partido Liberal (PL), de Gilberto Kassab.
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Visceral, Mercadante faz política com raiva, e quis se vingar do PMDB e do “emparedamento” do governo no Congresso, dando força ao PL.
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A criação de partido, como o PL, abre a janela para transferência de deputados sem risco de perder o mandato. A idéia é esvaziar o PMDB.
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Após tornar o ministro Pepe Vargas (Articulação) irrelevante, Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, está louco para encarar Mercadante.
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Eduardo Cunha se recusou a receber Pepe Vargas, afirmando que não aceitava intermediários nas relações “entre presidentes de poderes”.
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Demitido nesta quarta (25) do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann deixou funcionários do Planalto constrangidos com a humilhação a que se submeteu na segunda-feira (23). Ele ficou plantado durante todo o dia na porta do gabinete de Dilma, implorando inutilmente para ser recebido por ela. Pretendia explicar o documento cujo vazamento, dias atrás, a irritou.
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O ex-ministro também pretendia pedir a Dilma para ficar no cargo até junho, a fim de “descolar” sua saída do caso do documento vazado.
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Traumann divulgou haver retornado de breves férias na terça-feira, mas ele voltou ao Planalto na segunda, quando insistiu em falar com Dilma.
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A repulsa de Dilma não é pessoal. Também maltratava a antecessora dele, Helena Chagas, e tem o hábito de submeter auxiliares a bullying.
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O deputado JHC (SD-AL) meteu Graça Foster em saia justa, ontem, ao conferir se ela apoiou a indicação de Luiz Eduardo Carneiro (já convocado para depor) para presidir a Sete Brasil. Ela confirmou. A empresa enrolada no petrolão é obra de André Esteves, do banco BTG.
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A Sete Brasil, em cuja gestão Graça Foster admitiu meter o bedelho, foi antes dirigida pelo ex-gerente Pedro Barusco, o corrupto confesso que foi braço direito do ex-diretor petista da Petrobras Renato Duque.
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Graça Foster chegou à CPI da Petrobras na Câmara cercada da “bancada do petrolão”, de deputados do PT. Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) ironizou a tropa de choque: “O depoimento é só da Graça”.
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Desafeto de Lula, que o detesta, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), mantém relacionamento tão amistoso com Dilma que até pendurou uma foto oficial da presidente em seu gabinete.
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O ex-senador José Sarney está montando um instituto, ainda sem nome definido, no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília. Ali, ele pretende trabalhar e receber políticos. Quer manter a influência.
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A ida de Ricardo Berzoini na Câmara nem de longe lembrou o show de Cid Gomes. Com duas dúzias de parlamentares, parecia mais tricô de comadres. Esvaziou de vez com o início do jogo Brasil 3x1 França.
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O governo também foi derrotado na Câmara na aprovação do projeto relatado pela deputada Gorete Pereira (PR-CE), que assegura mamografia a partir dos 40 anos. O governo insistiu nos 50 anos.
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Os funcionários da liderança do governo no Senado, que não são poucos, estão feito baratas tontas. Quase dois meses depois do início do ano Legislativo, o novo líder do governo ainda não foi definido.
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...após tantas trapalhadas, o ministro Aloizio Mercadante já pode ser considerado o co-piloto alemão de Dilma, no governo.

Sobre o acidente ou incidente com o avião da Germanwings ... Mais lenha na fogueira / DW


MUNDO

Opinião: Além do inconcebível

Se é verdade que a queda do voo 4U-9525 foi proposital, é bom lembrar que isso não aconteceu pela primeira vez. E ninguém está a salvo de suicidas, comenta o jornalista Henrik Böhme.
Henrik Böhme é jornalista da redação de economia da DW
Desde o primeiro minuto, quando saiu a terrível notícia da queda da aeronave da Germanwings nos Alpes franceses, a Lufthansa pousou a sua mão protetora sobre sua subsidiária. O presidente da maior empresa aérea da Alemanha, Carsten Spohr, que ainda possui uma licença válida para pilotar o Airbus A320, escreveu no microblog Twitter sobre "um dia negro para a Lufthansa". Ele se encontrou pessoalmente com familiares e amigos das vítimas, tanto em Düsseldorf como em Barcelona, prometendo-lhes toda a assistência e ajuda possíveis.
Spohr também rechaçou considerações quanto a eventuais falhas técnicas. A Germanwings é 100% uma subsidiária da Lufthansa, ou seja, os critérios que valem para uma também valem para a outra, afirmou. Sua manutenção está a cargo da Lufthansa Technik, uma das maiores empresas de manutenção existentes, que inspeciona e mantém em dia as aeronaves de numerosas empresas em todo o planeta.
E agora, isso: um copiloto, que, ao que tudo indica, decidiu dar um fim à própria vida e não hesitou em levar consigo outras 149 pessoas. Um copiloto que atravessou de forma bem-sucedida o rigoroso processo de seleção e o não menos exigente treinamento da Lufthansa. Um homem em quem confiamos ao embarcar no avião.
Isso automaticamente leva à pergunta: será que os check-ups médicos periódicos das empresas aéreas são mesmo suficientemente minuciosos? Será que os testes psicológicos não deveriam ser realizados regularmente e não apenas no início do treinamento?
Como qualquer pessoa, pilotos têm problemas perfeitamente humanos, que deixam alguns mais sobrecarregados, outros menos. Uns lidam bem com esses problemas, outros entram em depressão. A tragédia da Germanwings não é o primeiro caso desse tipo: o portal Aviation Safety Network lista oito casos semelhantes desde 1976.
Naturalmente se coloca novamente a questão já levantada logo após a queda: isso tudo não é ruim para a imagem das empresas, da Germanwings e da Lufthansa? Assim como no dia da queda, também nesta quinta-feira a cotação das ações da Lufthansa caiu. Essa informação, penso, pode-se ignorar, já que a bolsa de valores age sem consideração por vítimas humanas ou destinos pessoais.
Não, eu mantenho a minha posição: voar continuará sendo atraente, e na verdade a Lufthansa tem problemas bem diferentes para resolver, em nível econômico. Por ora, a catástrofe do voo 4U-9525 deixa todos esses problemas em segundo plano. A imagem da antes tão orgulhosa companhia aérea é arranhada por outras coisas. Mas hoje não é o dia para se falar disso.
Não, ninguém está a salvo de um suicida. Pode ser também o maquinista do trem, o motorista do ônibus, o caminhoneiro com seu veículo de 40 toneladas.
E mais uma coisa: eu também sou um dos que tiveram que subir num avião no dia seguinte à tragédia da Germanwings. Era outra companhia, outro trecho, mas o mesmo modelo de Airbus. Meu mecanismo interno de recalque funcionou bastante bem: eu embarquei, li o meu jornal, bebi meu café e desembarquei. O avião estava completamente lotado. E assim será também nesta sexta-feira, mesmo que agora saibamos: o perigo também pode estar lá na frente, na cabine do piloto.

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