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segunda-feira, 13 de abril de 2015

"A guerra dos cabides" ou "Madame é intratável" /// Felipe Moura Brasil


Blogs e Colunistas
13/04/2015
 às 14:00 \ BrasilCultura

Dilma agrediu empregada com cabides e auxiliares pagaram para Jane não revelar o caso, diz colunista do Globo. Comprar silêncios é especialidade do PT

Dilma cabideDilma Rousseff agrediu sua empregada, Jane, no Palácio do Alvorada.
Sim: Dilma Rousseff, aquela que fez campanha em repúdio à violência contra as mulheres, posando ainda de “mãe” dos pobres.
O caso foi narrado por Ricardo Noblat, em O Globo:
“Um dia, Dilma não gostou da arrumação de seus vestidos. E, numa explosão de cólera, jogou cabides em Jane. Que, sem se intimidar, jogou cabides nela.
O episódio conhecido dentro do governo como ‘a guerra dos cabides’ custou o emprego a Jane.
Mas ela deu sorte. Em meio à campanha eleitoral do ano passado, Jane foi procurada pela equipe de marketing de um dos candidatos a presidente com a promessa de que seria bem paga caso gravasse um depoimento sobre a guerra dos cabides.
Dilma soube. Zelosos auxiliares garantiram a Jane uma soma em dinheiro”.
O silêncio da empregada de Dilma não foi o único comprado pelo PT às vésperas da eleição, sabe-se lá com que dinheiro.
VEJA revelou, em setembro, que Enivaldo Quadrado foi pago pelo partido para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolveu o então ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula.
O PT, como se sabe, também subornou parlamentares no primeiro mandato de Lula e, quando descoberto o mensalão, tentou comprar o silêncio do operador do esquema, Marcos Valério (antes de encontrar formas – como direi? – menos sutis de constrangê-lo na prisão).
Agora que o Movimento Brasil Livre marcou uma marcha até Brasília, sugiro aos manifestantes levar um monte de cabides para Dilma pendurar a faixa presidencial, sair de fininho e libertar o país da opressão.

domingo, 12 de abril de 2015

Em termos de safadeza a ideia não é original.../ Eliane Cantanhêde /

domingo, abril 12, 2015 

A origem - 

ELIANE CANTANHÊDE

O Estado de S. Paulo - 12/04
Começa a ficar clara a resposta a uma dúvida crucial do escândalo histórico da Petrobrás: o ovo ou a galinha? Um cartel de empreiteiras aliciou políticos, ou partidos do governo manipularam um cartel de empreiteiras? A Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal começam a desvendar o mistério com o nome nada sutil da nova fase da Operação Lava Jato: A Origem.

O início de tudo isso não foi um cartel de empresas desses que existe desde sempre, nem foi uma corrupção, digamos, trivial. A verdadeira origem da sangria da Petrobrás foi um esquema armado por partidos e políticos no poder a partir de 2003.

Primeiro, a Lava Jato prendeu doleiros, ex-diretores da Petrobrás e grandes executivos de empreiteiras, deixando de lado os parlamentares, que têm o foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. Comeu pelas bordas, até chegar no ponto central, ou na "origem": os políticos.

Sem poderes para botar a mão em senadores, deputados e governadores, a Justiça Federal do Paraná chegou ao chamado "cerne da questão" por vias indiretas: prendendo na sexta-feira três ex-deputados, ou seja, três políticos sem mandato e sem foro privilegiado: André Vargas, ex-petista, Luiz Argôlo, do Solidariedade, e Pedro Corrêa, o reincidente do PP, já preso pelo mensalão.

Essas prisões vão definindo os sujeitos e compondo a narrativa com calma e clareza, com princípio, meio, fim. Também ampliam o raio de ação, que deixa de ser unicamente a Petrobrás e suas contratadas, chega à Caixa Econômica Federal e atinge a própria administração direta, com o Ministério da Saúde no foco.

Como sempre, as quantias são de tirar o fôlego: R$ 40 milhões para cá, R$ 80 milhões para lá... De uma coisa não se pode acusar os bandidos de colarinho branco no Brasil: não são nada modestos. Tudo é na casa de milhões, senão bilhões.

Enquanto isso, a presidente Dilma Rousseff investe na sua "agenda positiva" e é capaz de tirar fotos fazendo coraçãozinho com as duas mãos e até de dizer que a Petrobrás está uma beleza. Agora, além de entrega de casas populares, ela ganhou de presente do Facebook o "Banda Larga para todos", muito importante, aliás.

Bem, Dilma tem mesmo de correr atrás do prejuízo, dando uma entrevista atrás da outra para a mídia estrangeira e encontrando-se com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Panamá, para marcar a viagem a Washington ainda neste semestre, tentar recuperar a confiança, atrair investimentos e reabrir vias comerciais da maior potência e do maior mercado do planeta. Não era sem tempo. E como o Brasil anda precisando!

Isso remete a um regime parlamentarista. Dilma como chefe de Estado, ou "chanceler", enquanto o vice Michel Temer e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como chefes de governo, dividem os dissabores da crise econômica e política e disputam as glórias de primeiros-ministros.

Para Fernando Henrique Cardoso, a liderança de Dilma "está abalada". Para Aécio Neves, a entrega da política para Temer foi "renúncia branca". Mas não custa lembrar que o PSDB surgiu em 1988 com a bandeira do parlamentarismo e, nesse regime, quem cai não é o presidente, não é Dilma.

Se o ajuste fiscal e a economia derem com os burros n'água, Levy cai. Se a política explodir, Temer explode junto. Mas a presidente - ou "rainha da Inglaterra", como definem os mais ácidos - só renuncia se quiser ou se sofrer um impeachment à moda presidencialista, o que parece muito improvável.

Dilma está jogando nacos de poder às feras, mas não é dessas de renunciar. E, como admitem gregos e troianos, oposicionistas e governistas, o impeachment não depende só de Lula, PT, PMDB e muito menos só de PSDB, DEM e PPS. Depende das ruas.

Segundo todas as previsões, as manifestações deste domingo, 12 de abril de 2015, deverão ser bem menores do que as 15 de março. Mas são esses atos que dão luzes, ou rumos, ao governo, aos políticos e aos analistas. Cabe observar. E aprender.


Postado por MURILO às 08:44

Impeachment no grito não pode... Só com crimes descritos na Lei Federal 1.079/50

Protestos não bastam para abrir processo de impeachment 


© Fornecido por Deutsche Welle
Parte da população brasileira volta às ruas para protestar neste domingo (12/04), e um dos principais pontos na pauta dos organizadores é o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (11/04), 63% dos entrevistados são a favor da abertura de um processo de impeachment – impedimento do exercício legal do mandato, em bom português.
Mas protestos e insatisfação política não bastam para remover um presidente. É preciso haver provas de que ele tenha cometido algum dos crimes descritos na Lei Federal 1.079/50, de 10 de abril de 1950.
Basicamente, a pessoa no cargo da presidência deve ter atentado contra a Constituição Federal. Mais especificamente, contra: a existência da União; o livre e exercício dos poderes Legislativo e Judiciário; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do país; o cumprimento das decisões judiciais; a probidade da administração; a lei orçamentária; e a guarda e o emprego legal do dinheiro público.
Os manifestantes acusam Dilma de ter pecado contra esses três últimos. Mas cartazes nas ruas não substituem provas judiciais contra a presidente, o que, segundo especialistas, nada indica que a presidente tenha tido qualquer participação nos escândalos da Petrobras ou soubesse dos casos de corrupção..
Denúncia pode ser feita por qualquer brasileiro
O pedido de impeachment não pode ser feito via abaixo-assinado, nem decidido por voto popular, nem via CPI, mas qualquer cidadão pode entrar com um pedido de impeachment. A denúncia deve ser feita à Câmara dos Deputados, que, por meio do seu presidente, acata ou não a proposta – e, em caso negativo, arquiva-a sumariamente.
Desde 2010, já foram 14 tentativas contra Dilma, todas malsucedidas. Luiz Inácio Lula da Silva teve 34 em seus dois mandatos; Fernando Henrique Cardoso, 17.
Apoio político conta
Cada pedido é analisado em até 48 horas por uma comissão especial, da qual participam representantes de todos os partidos. Em 10 dias, um parecer dirá se a denúncia será levada adiante.
Em seguida, ainda na Câmara, os deputados discutem a proposta: dois terços dos 513 parlamentares precisam votar pela aprovação. No Senado, também será preciso que dois terços dos parlamentares – de um total de 81 – aprovem a denúncia.
Atualmente, Dilma conta com o apoio de 304 dos 513 deputados e de 52 dos 81 senadores.
E se a denúncia for acatada?
Encerradas as discussões, a denúncia pode ser arquivada – como ocorreu com todas contra Dilma até o momento. Se por ventura uma denúncia for aceita, o processo é enviado ao Supremo Tribunal Federal (em caso de suspeita de crime comum) ou ao Senado Federal (em caso de crime de responsabilidade).
O denunciado dispõe de 20 dias para contestar e indicar provas que possam demonstrar inocência. Recebida a contestação, ocorrem os trâmites legais, com depoimentos de testemunhas. Os membros de uma comissão especial têm então 10 dias para divulgar parecer sobre a procedência ou improcedência da denúncia.
E, em caso de impeachment, quem assume?
Segundo a pesquisa do Instituto Datafolha, 40% das pessoas que apoiam o processo de impeachment contra Dilma Rousseff não sabem quem assumiria o governo em seu lugar. Outros 15% acreditam que o cargo ficaria para o segundo colocado nas últimas eleições, o senador Aécio Neves (PSDB), enquanto 8% mencionaram outros nomes.
Apenas 37% dos entrevistados estavam informados sobre o que manda a Constituição: que é o vice-presidente da República quem assume. Destes, apenas 10% sabiam que o vice-presidente do Brasil é Michel Temer (PMDB).
Uma nova eleição só é convocada caso o vice-presidente também seja afastado na primeira metade do mandato. Nesse caso, quem assume a Presidência da República interinamente é o presidente da Câmara dos Deputados, cargo ocupado atualmente por Eduardo Cunha (PMDB).
Política e legislação lado a lado
Resumindo: além de provas jurídicas e resiliência aos trâmites legislativos, um processo de impeachment também depende de uma enorme rivalidade política em Brasília para ocorrer.
Foi o caso do processo contra Fernando Collor de Melo, em 1992. O impeachment contra o ex-presidente foi aprovado por 441 dos 509 deputados. Antes de ser afastado, Collor renunciou em 29 de dezembro de 1992. O Senado, entretanto, prosseguiu com o julgamento e, por 76 votos a 3, privou-o dos direitos políticos por oito anos.
A decisão foi confirmada pelo STF em 1993. Em abril de 2014, porém, Collor foi absolvido pelo STF por falta de provas no processo em que era acusado de chefiar um esquema de propinas para facilitar licitações na época em que era presidente.
Além do caso brasileiro, apenas outros cinco processos de impeachment ocorreram até hoje no mundo: três nos Estados Unidos (Andrew Johnson, em 1865, foi absolvido; Richard Nixon, em 1974, renunciou; e Bill Clinton, em 1999, também foi absolvido), um no Paraguai (Fernando Lugo, afastado pelo Senado em 2012) e um na Tailândia (Yingluck Shinawatra, processo aprovado em janeiro deste ano).
Autor: Guilherme Becker
Edição: Francis França

sábado, 11 de abril de 2015

Maratona do Polo Norte teve brasileiro ao lado de 47 corredores de 16 países com temperatura de 40° negativos

https://youtu.be/ZJVGZMW00Cg
Clique no link para ver o vídeo da maratona do Polo Norte

North Pole Marathon: Where the bitter cold slows you down and thoughts of polar bears make you go faster

45 runners will line up on an Arctic ice floe to start one of the world's most difficult races.
The North Pole Marathon is the only race in the world where polar bears pose a potential threat to the competitors. (Photo: North Pole Marathon)
From the potential for minus 40 degree temperatures to the armed guards tasked with keeping polar bears from interrupting the competitors, the North Pole Marathon is not your average 26.2 mile race. 
 
Conceived in 2002 by Richard Donovan, a long-distance runner and former economist, the race involves 45 participants from all around the world, competing in what is recognized by Guinness World Records as the "Northernmost Marathon on Earth." It's also the only race run on frozen water, with some 6-12 feet of ice separating runners from 12,000 feet of Arctic Ocean. 
 
“Anyone who can comfortably complete 26.2 miles on the road can do it at the North Pole,” Donovan told the UK Telegraph. “It’s just that they won’t be setting a personal best. The underfoot terrain is very trying. Every step is energy-sapping, like running on sand. Then there’s the cold, and what the wind is doing. That really slows you down.”
 
Putting together the race requires specific timing from several parties, with the Russian military scouting for a solid ice flow on which to hold the event. An air-dropped tractor then clears a runway to allow supplies to be flown in.
Once these pieces are in place, Donovan arrives to map the meandering course, making sure to avoid areas of unstable ice. "It’s not flat," he added. "The ice crashes against itself and creates these little hillocks, some of which are bigger than a person, and I set the course to meander through these features. But everyone needs to stay within binocular range of camp as much as possible because of the risk of polar bears. Fortunately, none has ever come near during a race."
 
While the competitors won't feel it, the course itself will slowly be drifting underfoot. To best tackle the uneven ground, trail running shoes are the recommended footwear. Despite the harsh conditions, this marathon, like most others, welcomes runners of all levels of fitness. 
 
"Some of the previous participants had never completed a marathon before: determination is the key ingredients to finishing," the official site reads
 
The North Pole Marathon kicks off on April 10. Check out a video recap of last year's event below. 


Show de beleza protagonizado pelo planeta Terra // www.mnn.com


Too beautiful to be real? 16 surreal landscapes found on Earth

Read more: 
These bizarre locations may seem like a series of elaborate movie sets, but they are real destinations that you might want to see for yourself.
The Wave in Arizona
Photo: Greg Mote/Flickr
The Wave, Arizona, U.S.
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Travertines in Pamukkale, Turkey
Photo: Shutterstock
Travertines, Pamukkale, Turkey
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Prismatic Springs
Grand Prismatic Spring, Yellowstone National Park, U.S.
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Red beach in China
Photo: Shutterstock
Red beach, Panjin, China
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Salar De Uyuni
Photo: Shutterstock
Salar de Uyuni, Bolivia
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Dragon's Blood trees in Socotra
Photo: HopeHill/Flickr
Dragon's blood trees, Socotra, Yemen
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Sossusvlei, Namibia
Photo: Shutterstock
Sossusvlei, Namibia
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Bali rice terraces
Photo: Shutterstock
Rice terraces, Bali, Indonesia
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Cappadocia
Photo: Shutterstock
Cappadocia, Anatolia, Turkey
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"Door to Hell," Derweze, Turkmenistan
Photo: Tormod Sandtorv/Flickr
"Door to Hell," Derweze, Turkmenistan
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Giant's Causeway
Photo: Wenxiang Zheng/Flickr
Giant's Causeway, Antrim, Northern Ireland, U.K.
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Hitachi Seaside Park
Photo: kobaken/Flickr
Hitachi Seaside Park, Hitachinaka, Japan
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Giant Buddha in Leshan, China
Photo: Shutterstock
Giant Buddha, Leshan, China
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Tunnel of Love in Ukraine
Photo: Shutterstock
Tunnel of Love, Klevan, Ukraine
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Antelope Canyon
Photo: Shutterstock
Antelope Canyon, Arizona, U.S.
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Odle Mountains
Photo: Shutterstock
Odle Mountains, Italy
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sexta-feira, 10 de abril de 2015

A Era da Exibição... Modificar o mamilo tá na moda e deixá-lo com desenho de coração


  | Yahoo Notícias – 3 horas atrás

Esqueça tudo que você já viu: nova moda é modificar o mamilo e deixá-lo com formato de coração

Reprodução/TwitterReprodução/Twitter

Esqueça piercings, tatuagens e até mutilação. A nova moda em transformações corporais é modificar o mamilo e fazê-los ficar parecidos com corações. Conhecida como “tittooing”, a técnica já é febre entre garotas da Europa.

De acordo com informações do jornal inglês “Daily Telegraph”, a moda começou em Liverpool, na Inglaterra. O funcionamento é bastante simples: o interessado passa por uma técnica que, com ajuda de tatuagem, escurece, amplifica e define o contato da auréola. Na nova moda, o formato de coração é o mais pedido.

O procedimento é bastante salgado e, pior de tudo, não dura muito. Para fazer nos dois mamilos é necessário gastar nada menos do que R$ 5 mil. O “tittooing”, porém, não é definitivo e dura aproximadamente 12 meses — podendo chegar até a 18 em casos extremos. Ou seja, é preciso renovar sempre.

A técnica ganhou destaque nas últimas semanas por conta de repercussão nas redes sociais — o Twitter explodiu de fotos de peitos modificados, por exemplo —, mas começou em 2013. Demorou, mas pegou no tranco.

Humor de Amarildo // blog do Amarildo


“Ratos”

Ratos soltos no congresso estou me sentindo em casa

Charges de Chico Caruso // blog do Ricardo Noblat

Sobre dúvidas, incertezas, aflições 

Charge (Foto: Chico Caruso)Charge (Foto: Chico Caruso)

Charge do Nani // blog do Josias

Dilmalabares! 
4

Josias de Souza

– Via Nani.

Charge de Sponholz // blog de Aluizio Amorim

quinta-feira, abril 09, 2015

Mais do mesmo... No Brasil, a impressão que dá é que só o Ministério Público e Polícia Federal trabalham e poucas instituições fogem do lugar comum de fazer teatro assuntos de Política


10/04/2015 16h17 - ATUALIZADA EM: 10/04/2015 16h26 - POR ESTADÃO CONTEÚDO

LAVA JATO QUEBRA SIGILO DE AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E SEIS PRODUTORAS

HÁ SUSPEITA DE ENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS NO ESQUEMA DE PROPINAS PARA O EX-DEPUTADO PETISTA ANDRÉ VARGAS

Na 11ª fase da Operação Lava Jato, policiais federais cumprem 32 mandados judiciais (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
A Justiça Federal decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal da agência de publicidade Borghi Lowe e de seis produtoras sob suspeita de envolvimento no esquema de propinas para o ex-deputado petista André Vargas, preso na manhã desta sexta feira (10,/04) pela Operação A Origem, 11ª etapa da Operação Lava Jato. A pesquisa alcança período de seis anos, de janeiro de 2009 a março de 2015. 
A abertura das contas e informações fiscais das empresas de comunicação e propaganda foi ordenada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz todas as ações penais da Lava Jato, e é relativa a um suposto esquema fora do âmbito da Petrobras - foco central da Lava Jato. Desta vez, os investigadores miram contratos de publicidade, por enquanto em outras áreas do governo.
A quebra do sigilo alcança, além da Borghi Lowe (filial de Brasília e matriz no Paraná), que mantém contratos com a Caixa Econômica Federal e com o Ministério da Saúde, seis empresas de comunicação e propaganda: Enoise Estúdios, Luiz Portella Produções, Conspiração Filmes, Sagaz Digital, Zulu Fillmes e BH Serviços de Comunicação.
As empresas E-noise, Luis Portela, Conspiração, Sagaz e Zulu Filmes podem não ter "necessariamente se envolvido de forma intencional nos crimes", na avaliação dos investigadores. Mas a Justiça considerou imprescindível vasculhar movimentações bancárias e dados fiscais dessas empresas.
Segundo a força-tarefa, a Borghi Lowe Propaganda e Marketing Ltda., que administra contas publicitárias da Caixa e do Ministério da Saúde, teria contratado serviços das empresas E-noise, Luis Portela, Conspiração, Sagaz e Zulu Filmes para a realização de serviços de publicidade. A Borghi Lowe teria orientado a realizar pagamentos de comissões de bônus de volume nas contas das empresas Limiar e LSI controladas por André Vargas e seus irmãos.
Os investigadores suspeitam que contratos da área davam cobertura a "serviços de fachada", com o objetivo de lavar dinheiro ilícito cujo beneficiário principal seria André Vargas.
"Em vista da existência de prova de que as empresas E-noise, Luis Portela, Conspiração, Sagaz e Zulu Filme teriam realizado depósitos em contas controladas por André Vargas, com envolvimento da empresa Borghi Lowe, justifica-se a quebra de sigilo bancário e fiscal das referidas empresas, ainda que as primeiras não tenham necessariamente se envolvido de forma intencional nos crimes", decidiu o juiz Sérgio Moro. "Também se justifica a quebra do sigilo da empresa BH Serviços já que de titularidade de Ricardo Hoffmann da Borghi, sendo possível que o mesmo esquema tenha ali sido reproduzido."
Para Moro, é "necessário identificar o fluxo de dinheiro e especialmente se houve pagamento para outras beneficiárias indevidas". "Não há outro meio para produzir a prova", destaca o magistrado.
A Caixa Econômica Federal informou que abrirá apuração interna para averiguar os fatos revelados hoje pela Polícia Federal no âmbito da investigação da Operação Lava Jato. A Caixa reitera que colaborará integralmente com as investigações e informa que encaminhará imediatamente todos os contratos relacionados às empresas citadas à Controladoria Geral da União, Polícia Federal e Ministério Público.