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terça-feira, 28 de julho de 2015

"Haddad, o professor Pardal" / blog do Fucs


Haddad, o Professor Pardal e as marginais

A última do prefeito de São Paulo, que transformou a cidade num grande laboratório de experimentos urbanos, é reduzir a velocidade máxima dos veículos


JOSÉ FUCS
17/07/2015 - 18h34 - Atualizado 17/07/2015 18h49




Congestionamento em uma via da Marginal Tietê (Foto: Daniel Aratangy / Editora Globo)A última de Haddad é reduzir a velocidade nas avenidas marginais Tietê e Pinheiros, que ligam as zonas leste, oeste e sul da cidade. Sob a alegação de que a velocidade atual é a responsável pelo elevado número de mortes nas duas vias, a prefeitura anunciou a redução da velocidade máxima na pista local de 70 km por hora para 50 km/hora (!!!!) e de 90km/h para 70 km/h na pista expressa, a partir de segunda-feira, dia 20.O alcaide paulistano, Fernando Haddad, não sabe mais o que inventar para manter-se em evidência. Como uma espécie de Professor Pardal, ele transformou a cidade num grande laboratório urbano, para desespero de boa parte da população. Quando a gente pensa que seu arsenal de excentricidades chegou ao fim, eis que Haddad surge com um novo “piro”.
Embora a medida anunciada pela prefeitura de São Paulo tenha um enorme impacto no cotidiano de milhões de cidadãos, praticamente não houve debate a respeito do assunto. Como outras decisões de Haddad, a medida está sendo empurrada goela abaixo dos paulistanos. De forma geral, os grandes veículos de comunicação, em vez de contribuir para estimular a discussão sobre o tema, apenas reproduziram as informações divulgadas pela prefeitura de São Paulo para justificar a medida. 
Uma análise cuidadosa dos dados divulgados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), porém, não permite concluir que o atual limite de velocidade das marginais tenha relação direta com o número de acidentes e de mortes nas duas vias.  Em 2014, é certo, houve um aumento de 15% no total de mortos nas marginais em relação a 2013. Foram 73 mortos, segundo os dados da CET, contra 63 em 2013.  Ainda assim, ao fazer a comparação do número de mortos no ano passado com o de 2012 e os de anos anteriores, o que se observa é uma queda de até 22% desde 2008.
Fora isso, é preciso levar em conta que, do total de mortes ocorridas nas duas vias no ano passado, nada menos que 36 (50%) foram de motoqueiros. Parece pouco provável que eles tenham se acidentado por causa do excesso de velocidade ou do instinto assassino dos motoristas de automóveis. Talvez, um ou outro até tenha tombado por causa disso, mas a esmagadora maioria certamente não. Infelizmente, não é possível avaliar a evolução do número de motoqueiros que morreram nas marginais, porque a prefeitura só informa as mortes do gênero nas duas vias em 2014.
Na verdade, a tendência de queda das mortes nas marginais reflete um fenômeno registrado em toda a cidade. Em 2014, houve, de forma geral, um ligeiro aumento no número de mortes no trânsito. Foram 1.249 mortes no ano passado contra 1.152 em 2013 – uma alta de 8,4%. Ainda assim, excetuando-se 2013, o total de mortes ocorridas em 2014 por acidentes nas vias de São Paulo ainda foi o menor da série, desde 2005 – número praticamente igual ao de 2012.
É preciso considerar também que a frota em São Paulo cresceu 23,5% de 2008 a 2014, passando de 6,4 milhões para 7,9 milhões veículos. Em termos relativos, a redução do número de mortos por veículo em circulação foi espetacular. Caiu pela metade, de 0,0003 em 2005 para 0,00015 por veículo em 2014.
Como se não tivesse ciência dos dados, a prefeitura embarcou numa campanha para conquistar o apoio da opinião pública para a redução da velocidade nas marginais. Colocou faixas com números absolutos de mortes e acidentes em quase todas as pontes que existem nas duas vias. Acontece que os números só querem dizer alguma coisa quando analisados em perspectiva histórica – e o que eles nos dizem, quando colocados no contexto, contradiz a justificativa da prefeitura para a adoção da medida.
Na falta de alguma obra ou ação de maior impacto para ancorar sua gestão, é isso o que resta para o prefeito Haddad. Depois de implantar uma rede de iclovias que, de ciclovias, só têm o nome, inúmeras faixas de ônibus descabidas, em vias superestreitas, e defender a abertura do comércio no coração dos Jardins, comprometendo uma das poucas áreas verdes que ainda restam em São Paulo, Haddad agora se saiu com essa – e quem pagará o pato, mais uma vez, seremos todos nós.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A vida política dá cambalhotas... / Eliane Cantanhêde no Estadão / Prosa e política



Eliane Cantanhêde também comenta o pedido de ajuda do PT ao PSDB


Cambalhotas – Estadão
Eliane CantanhedeEliane Cantanhêde
Governo é governo, oposição é oposição. Até por isso, mas não apenas por isso, é questionável o ex-presidente Lula pedir ajuda ao antecessor Fernando Henrique para buscar saídas para a imensa crise em que Dilma, o PT e o próprio Lula afundaram o País e se afundaram. Lula e o PT foram implacáveis e duríssimos contra tudo e contra todos, como esperam que tudo e todos sejam condescendentes com eles agora?
Quando ficou evidente que a emenda Dante de Oliveira não passaria no Congresso e as “Diretas Já” teriam de esperar mais um pouco, todas as forças políticas responsáveis se uniram em torno da transição com Tancredo Neves. O PT ficou de fora para privilegiar seu próprio projeto de poder. Quem se opôs às diretrizes de cúpula caiu em desgraça e enterrou precocemente promissoras carreiras políticas.
Quando veio a Constituinte de 1988, todos os setores da sociedade empenharam-se de corpo e alma por suas ideologias, seus interesses e, muitos, por um País melhor. Todos os partidos, após perderem umas, ganharem outras, endossaram o que o grande Ulysses Guimarães carimbou como “Constituição cidadã”. O PT ficou de fora, mais uma vez, para privilegiar seu próprio projeto de poder.
Quando o governo Collor fez água, todas as forças políticas, empresariais, sindicais, estudantis, militares e eclesiásticas aderiram a um pacto de governabilidade em torno do vice Itamar Franco. O PT, tão ativo para derrubar Collor, ficou de fora para privilegiar seu próprio projeto de poder. Luiza Erundina insubordinou-se e nunca mais teve vez no partido.
Quando o ministro Fernando Henrique liderou os mais geniais economistas no combate à inflação e Itamar avalizou o Plano Real, as forças públicas e privadas deram suporte à investida que mudou os horizontes do País. O PT, que entrou na Justiça contra o plano, ficou de fora para privilegiar seu próprio projeto de poder. Quando se discutiu uma aliança entre PSDB e PT para governar o País com as melhores, mais bem intencionadas e capacitadas forças políticas e técnicas, prevendo a alternância entre os dois na cabeça de chapa, o PT, sabendo que o PSDB abriria a temporada, ficou de fora para privilegiar seu próprio projeto de poder. O Brasil paga um altíssimo preço por esse erro de petistas e tucanos.
Quando o governo FHC começou a tropeçar em dificuldades políticas e econômicas, a popularidade do presidente desabou, mas sua sustentação política e partidária foi suficiente para que concluísse o mandato dignamente, com saldo positivo. O PT, de onde gritavam “Fora FHC”, ficou de fora para privilegiar seu próprio projeto de poder.
Quando veio a sucessão de 2002, FHC foi decente na campanha e há até quem jure que ele trabalhou mais pelo adversário Lula do que pelo aliado e amigo José Serra. Na transição, escancarou o governo ao sucessor e à nova equipe. Pois a primeira providência de Lula ao assumir foi fazer picadinho do legado de FHC, cunhado como “herança maldita”.
O projeto de poder do PT acabou dando certo e ele já está no quarto mandato, mas o custo é alto. A vida dá voltas, a política dá cambalhotas e eis que Lula vê sua popularidade e seu mundo esfarelando, com Dilma isolada, ainda teimosa e apegada à irrealidade dos palácios. Acossado pela Lava Jato, exposto por ligações perigosas com empreiteiras e mortificado pela escolha lamentável de Dilma para ser a líder política e a gestora econômica do Brasil, Lula agora quer a ajuda de Fernando Henrique.
Que interesse FHC pode ter nisso? Não é legítimo PSDB devolver na mesma moeda e privilegiar seu projeto de volta ao poder? E como explicar uma aproximação para os 62% da pesquisa CNT-MDA que são pró-impeachment? É o caso de os tucanos darem a mão para o PT, para Dilma e para Lula e voltarem às costas para a maioria da população? Um grão tucano lembra que até o PMDB está desembarcando e resume tudo de forma cruel. “Fernando Henrique só poderia encontrar Lula com uma única intenção: sugerir a renúncia de Dilma.”

"A arte de dizer merda" / Observatório da Imprensa


REDES SOCIAIS > DESINFORMAÇÃO 


A arte de dizer besteiras 

Por Flávio Damiani em 18/07/2015 na edição 859
O filósofo americano Harry Frankfurt, ao escrever o livro Sobre falar merda, não poderia ser mais realista, analisando o comportamento daqui e de fora. Manda um recado direto aos que passam o tempo falando bobagens nas redes sociais, embora o objetivo dele seja o de desvendar a essência do discurso político. O livro, um mini-book com pouco mais de 60 páginas que podem ser devoradas durante uma ida ao banheiro, faz parte do currículo do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na cadeira de Filosofia, do professor Luiz Carlos Bombassaro.
Frankfurt estabelece uma diferença básica entre a mentira e o falar merda. Diz que o mentiroso esconde os fatos e inventa deliberadamente suas histórias; respeita a verdade, mesmo que fuja dela. Já o outro não tem o mínimo de classe, consideração ou respeito e tenta induzir quem quer que seja a aceitar sua versão como verdadeira, procurando sempre chamar a atenção, construindo uma impressão sobre si mesmo. Um perigo porque o mentiroso, embora reconheça o blefe, respeita regras e limites; já o “evacuador” revela o seu cardápio por meio de suas ideias ou palavras – ele é mais perigoso do que aquele que mente.
O orador, no entanto, não está mentindo, afirma o filósofo, porque não tem intenção de impor à plateia crenças que considera falsas. Um político, quando sobe à tribuna para falar em público, só está interessado na opinião dos outros sobre ele. “Ele quer ser considerado um patriota, alguém que aprecia a importância da religião, que é sensível à grandeza de nossa história, cujo orgulho combina com a humildade perante Deus”, destaca Frankfurt. Mais adiante, ele se debruça a analisar as áreas da propaganda e das relações públicas, “exemplos tão consumados de falar merda que podem servir como os paradigmas mais inquestionáveis e clássicos do conceito”.
Travestidos de pastores do bem
A obra encaixa como uma luva neste momento de turbilhão político em que velhas raposas da política, envolvidas até o pescoço com operações criminosas, duvidosas, escandalosas, mentem descaradamente para provar inocência quando suas vidas já foram vistas e revistas e suas falcatruas se tornaram públicas. Do outro lado, um exército de abnegados cidadãos sem a mínima consciência, levados no bico e totalmente desinformados, tenta defender as trincheiras da corrupção, entra no jogo político de quem não quer mudanças, quando a mudança é a única saída. A corrupção tem dois lados e contaminou os coxinhas que chamam a esquerda de petralhas e petralhas que chamam os da direita de coxinhas.
Na verdade, os mentirosos, travestidos de pastores do bem, com seus sermões e mazelas buscam controlar a ira do seu rebanho e os adeptos por sua vez só falam merda. Claro que ainda sobram os corruptores. Bom, estes estão por toda parte, na mídia em especial.
***
Flávio Damiani é jornalista

domingo, 26 de julho de 2015

Brasil lidera ranking de consumo de álcool...

Brasileiros consomem menos álcool, mas seguem entre os que mais bebem na AL http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/07/150723_alcool_americalatina_saude_pai.shtml

Quadro de medalhas do Pan de Toronto

Faltam poucos desafios esportivos para dar fim ao Jogos Pan-americanos de Toronto e o quadro terá poucas alterações de posições dos países na classificação

Quadro de Medalhas

PAÍSTOTAL
Estados Unidos1028181264
Canadá786870216
Brasil413960140
Cuba36273497
Colômbia27143172
México22294394
Argentina14293174
Venezuela8222050
Equador791632
10°
Guatemala61310
11°
Chile561829
12°
Peru44614
13°
República Dominicana3111024
14°
Jamaica3429
15°
Trinidad e Tobago3328
16°
Bahamas2226
17°
Porto Rico111315
18°
Santa Lúcia1001
19°
Uruguai0134
20°
Barbados0123