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domingo, 27 de setembro de 2015

O PT 'está mal na foto' da invasão de uma propriedade em Pernambuco... Dono da Fazenda Boa Esperança, da família do ex-deputado Pedro Corrêa foi invadida depois de surgirem revelações que denunciam Lula e Dilma no esquema do Petrolão... Será retaliação...?


domingo, setembro 27, 2015

  

MST INVADE FAZENDA DO HOMEM QUE DENUNCIOU LULA E DILMA. FAMÍLIA DIZ QUE PT ESTÁ POR TRÁS DO ATAQUE À PROPRIEDADE.

Dezenas de famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram nesta manhã deste domingo a Fazenda Boa Esperança, de propriedade da família do ex-deputado Pedro Corrêa, no município de Brejo da Madre de Deus (PE), a 200 quilômetros da capital Recife. Familiares do ex-deputado afirmam que a ação é uma retaliação às revelações que Corrêa, preso na Operação Lava Jato, vem fazendo dentro do processo de delação premiada que ele negocia com a Justiça.
"Estou preocupado com a minha segurança e a de meus irmãos. Para se manter no poder, essa gente é capaz de fazer qualquer coisa. Se invadiram a nossa fazenda, o que mais podem fazer? Essa gente do PT é capaz de tudo", disse a VEJA Fabio Corrêa Neto, filho do ex-deputado.
Reportagem-bomba de VEJA desta semana apresenta detalhes das revelações que Corrêa vem fazendo aos procuradores da Lava Jato em Curitiba. O ex-deputado afirma que o petrolão foi criado dentro do Palácio do Planalto, com o conhecimento e aval do ex-presidente Lula e mantido pela presidente Dilma Rousseff.
Fabio considera a ação um ato de intimidação por parte do PT, que estaria usando o MST para tentar constranger Pedro Corrêa. "Essa fazenda pertence à nossa família desde 1954. Então, um dia depois de VEJA divulgar o que o meu pai está dizendo no processo, o MST invade? Não acredito em coincidência. É uma ação de Lula. Lula manda. Ele acha que dessa forma vai calar o Pedro Corrêa", diz.

A família do ex-deputado vai requerer na Justiça a reintegração de posse da fazenda, que é usada para criação de gado, cavalos, ovelha e outros animais de corte. Do site da revista Veja

Investimentos em diversos sistemas de segurança do Brasil estão atrasados e deixam país vulnerável a ataques que prejudicariam defesa, diz comandante do Exército brasileiro


Cortes no Orçamento prejudicam projetos na área de segurança e defesa


  • 27/09/2015 08h26 
  • Brasília
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
A execução de projetos estratégicos do Exército brasileiro está ameaçada por causa dos cortes orçamentários, alerta o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Segundo ele, o que mais preocupa é o Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron). Planejado para ser implantado ao longo de dez anos, os investimentos começaram há dois anos, mas dos R$ 10 bilhões previstos, apenas 7,2% foram aplicados até agora.
O Sisfron vai monitorar quase 17 mil quilômetros (Km) de fronteiras, 27% do território nacional e quando estiver em pleno funcionamento não ficará restrito às Forças Armadas. A ferramenta desenvolvida para coibir especialmente o tráfico de drogas e armas, por meio de um sistema de inteligência de comando e controle e integração de operações, também estará à disposição da Polícia Federal, secretarias de Segurança Pública dos estados, Força Nacional de Segurança Pública, além de órgãos ambientais, de vigilância sanitária e de defesa indígena.
"Temos 17 mil quilômetros de fronteiras com países produtores de cocaína e maconha. A Polícia Federal estima que 80% da criminalidade urbana está ligada direta ou indiretamente à droga. Aqueles arrastões que nós vimos no Rio de Janeiro, no último fim de semana, aqueles meninos que estão ali furtando um celular ou alguma outra coisa, com certeza é para trocar por droga. Temos que pensar seriamente nessa questão do narcotráfico. É um problema seríssimo, que está sem visibilidade. Estão descoordenados os órgãos federais que têm responsabilidade sobre isso", disse o general Villas Bôas, ao participar de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado na última quinta-feira (24).
Além do Sisfron, outros projetos estão atrasados. O de defesa cibernética deveria ter ficado pronto no ano passado, mas agora tem previsão para 2017.“Para vocês terem uma ideia, na Copa do Mundo foram neutralizados 756 ataques cibernéticos contra os sistemas que estavam sendo utilizados diretamente. No Brasil, ocorre, mais ou menos, 1,6 milhão de ataques a sistema cibernético por ano; 51% são contra sites do governo. Temos aí 25 empresas envolvidas, vamos proporcionar segurança de rede, visando proporcionar a capacitação para setores cibernéticos e visando, principalmente, a segurança das infraestruturas críticas. O setor elétrico, por exemplo, vocês imaginam um blecaute no país provocado por um ataque ao sistema elétrico?”, disse o militar.
Os projetos que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Defesa também foram afetados. O Sistema Proteger, com um deficit de R$ 200 milhões, é um deles, disse o general. Ele é uma espécie de Sisfron para todo o território nacional, de proteção de infraestruturas estratégicas.
Apesar das dificuldades, o comandante do Exército destacou que ministro da Defesa, Jaques Wagner, tem se esforçado para reduzir o impacto desses cortes sobre a pasta e que tem demostrado muita sensibilidade às questões que envolvem a área.“A solução para isso foge à esfera do Ministério da Defesa, está acima disso. Se me perguntarem qual seria a solução, diria que estamos no limite. Se tirarmos um real desses projetos as empresas vão ter que descontinuar os projetos. Então, a solução me parece que foge, extrapola, a questão financeiro-orçamentária. Há que se buscar [uma alternativa]. Não foi dado calote porque os contratos vêm sendo renegociados. E acho que temos que partir para novas renegociações”, admitiu o general Villas Bôas.
Ele acrescentou que as renegociações, para que haja novos créditos, novos financiamentos, precisam envolver outras esferas, além do governo, como as empresas e federações, como a da Indústria de São Paulo ( Fiesp). “Talvez na área fiscal se possa renegociar isso, fazer algumas renegociações para que as empresas não percam essa capacidade [ de execução dos projetos], mas acho que estamos vivendo uma ameaça, sim, de nós perdermos todo esse capital que conseguimos”, afirmou.

Edição: Fernando Fraga

sábado, 26 de setembro de 2015

O PT surtou... "e agora borrifa gasolina no incêndio" / no blog do Josias


Fundação do PT lança um documento de contestação à política de Joaquim Levy 

Josias de Souza
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Num instante em que a oscilação do dólar denuncia as incertezas quanto aos rumos da política econômica do governo, a Fundação Perseu Abramo, braço acadêmico do PT, patrocina o lançamento de um documento que borrifa gasolina no incêndio. O texto incorpora contribuições de “mais de uma centena de especialistas”. Chama-se “Por um Brasil Justo e Democrático”. A pretexto de sugerir um “projeto de desenvolvimento” para o país, faz críticas ácidas à condução da economia e ao ministro Joaquim Levy (Fazenda).
O documento será divulgado com pompa nesta segunda-feira, num hotel do centro de São Paulo, com transmissão ao vivo pela internet. Nele, lê-se a acusação de que Levy, recrutado por Dilma na diretoria do Bradesco, defende no governo os interesses dos bancos e impõe sacrifícios desnecessários ao brasileiro. O texto anota que a política econômica comandada por Levy joga o país numa recessão, promove a deterioração das contas públicas e reduz a capacidade do Estado de promover o desenvolvimento.
Na opinião dos economistas que redigiram o documento, a lógica do ajuste fiscal pretendido por Levy é caolha, privilegiando “a defesa dos interesses dos grandes bancos e fundos de investimento.” Ouvido pelo blog sobre o teor do texto, um auxiliar de Dilma disse na noite desta sexta-feira (25) que ele não reflete a opinião da presidente. Reconheceu, porém, que a divulgação deve produzir consequências ruinosas. Indagou: como podemos exigir dos nossos aliados que ajudem a aprovar o ajuste fiscal no Congresso se o PT não se mostra convencido do acerto.
Levy costuma dizer que a deterioração dos indicadores da economia não é causada pelo ajuste, mas pela política desenvolvida antes da sua chegada. O documento dos economistas companheiros discorda desse ponto de vista. Anota: entre 2013 e 2014, o Brasil não apresentava, sob nenhum aspecto considerado, um cenário de crise que exigisse tamanho sacrifício da população.
O documento sustenta que é a política econômica atual que contribui para deteriorar o ambiente econômico e social, potencializando a crise política e “as ações antidemocráticas e golpistas.” Além da Fundação Perseu Abramo, subscrevem as críticas à condução da economia as seguintes organizações: Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, Fórum 21, Plataforma Política Social, Le Monde Diplomatique Brasil e Rede Desenvolvimentista.
As críticas dos economistas companheiros ecoam em público algo que os petistas —Lula à frente— vêm dizendo a portas fechadas. A turma esquece que, sob Dilma, quem manda na economia é ela. Ex-conselheiro informal de Lula e da própria Dilma, o economista Delfim Netto atribuiu a Dilma a ruína econômica: “…Ela é simplesmente uma trapalhona”, disse Delfim.

Eliane Elias - Estate (Summer)

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

"“A Dilma é simplesmente uma trapalhona”.. Delfim Neto em entrevista a Eliane Cantanhède no Estadão.../ coluna de Políbio Braga


ARTIGO, JOSÉ NÊUMANNE PINTO, 

ESTADÃO - DILMA: DIDI MOCÓ E DEDÉ NO PODER, SEGUNDO DELFIM

Com experiência de professor aposentado da USP, ex-czar da economia na ditadura, ex-constituinte, ex-parlamentar e ex-espírito santo de orelha de dois presidentes nos (até agora) 12 anos e 9 meses de lulopetismo no governo federal, Delfim Netto garantiu, em entrevista a Eliane Cantanhêde, no Estado: “A Dilma é simplesmente uma trapalhona”. Didi Mocó e Dedé no poder. E honesta! Mas definiu sua proposta de Orçamento com déficit primário (mais gastos a pagar do que rendas a arrecadar) como uma “barbeiragem”. E o pacote fiscal para debelar a crise, uma “fraude”.
O papa de uma patota de economistas tidos e havidos como da maior competência (até hoje atuantes), dono de uma inteligência comparável à de Lula da Silva e uma cultura invejável, que o outro não tem, pelo visto perdeu a paciência com madama gerenta incompetenta. Mas o brilho de seu raciocínio não impede que se enxergue a impropriedade dessa mistureba, que seu velho inspirador em lógica, Aristóteles, não aceitaria. Déficit em Orçamento é ilícito, pois viola a Lei de Responsabilidade Fiscal. E fraude não é sinônimo de honestidade nem no mais permissivo dos dicionários.
No fragor da batalha pelo controle da Constituição de 1988, Delfim, que então já se dizia “socialista fabiano”, fez uma profecia que hoje se mostra sábia, mas, ao contrário do que se podia deduzir à época, menos devastadora do que de fato viria a ser. Para ele, convinha dar o poder ao Partido dos Trabalhadores, de seu colega parlamentar Luiz Inácio Lula da Silva, de vez que só assim o País se livraria do mal que o mito de santidade da esquerda fazia. Em 2014, às vésperas de uma eleição que ainda parecia indefinida entre a presidente petista e o líder tucano da oposição, Aécio Neves, Delfim vaticinou a interlocutores mais próximos que ela ganharia a eleição. Mas, em seu segundo mandato, os resultados da “nova política econômica” (conforme a inspiração leninista) produziriam tal crise que o governo chegaria ao fim antes dos quatro anos previstos.
Por incrível que pareça, as duas profecias são coerentes entre si. Embora o profeta tenha aconselhado o padim Lula Romão Batista de Caetés em seus dois mandatos e também tenha sido ouvido pela afilhada e sucessora deste, não há como cobrar de Delfim o fato de tal purgatório ter durado tanto. O bom senso do Macunaíma do ABC, com a economia tutelada por Antônio Palocci e Henrique Meirelles, guiou a nau capitânia por mares sem procelas. E, assim, a navegação continuou beneficiada pelo vento de popa, usando a metáfora náutica que deu título às memórias de outro célebre economista da época do milagre econômico da ditadura militar e ex-colega dos dois no Legislativo, Roberto Campos.
O vento de proa que impulsionou a nau sem rumo para a tempestade a pegou no pior momento: quando ao leme estava uma capitã sem habilidades para comandar uma canoa de pescador e completamente inabilitada para dar rumo ao bote salva-vidas que é a situação de momento. Na crise produzida pelo delírio consumista de seu padroeiro ou pelas próprias convicções intervencionistas, a comandanta faz sua “travessia” sem Moisés nem a bonança da conjuntura internacional favorável. Se ela içar as bujarronas, o temporal destroçará o barco. Se as recolher, o afundará por inércia.
Faltam-lhe perícia, humildade e sensatez. Resta-lhe apelar para a boia à mão: a velha democracia burguesa, que ela sempre odiou, tal como Robespierre e Marat. “Ei, vocês aí da oposição: não venham de borzeguins ao leito. Fui eleita pela maioria dos cidadãos e vocês têm de aceitar a vontade das urnas” – berra, teimosamente, essa meia-verdade. Mas é cada vez menos ouvida, pois a tempestade rugindo e os vagalhões minando a estrutura do barquinho sem rumo tornam sua gritaria, normalmente incompreensível, uma algaravia incapaz de iludir náufragos ameaçados pelo afogamento.
A tarefa dela não é fácil. Enquanto se agarra ao bote repetindo “eu sou a democracia”, bagagens e outros passageiros são jogados ao mar sem dó. Há 15 dias, neste pedaço de página, referi-me a 1 milhão de trabalhadores perdendo o emprego neste primeiro ano de segundo desgoverno. Agora, já se fala em 1,6 milhão – 60% mais!
E como instrumento de navegação ela só dispõe da ilusão de que é A democracia. Pois, favorita dos mortadelas, ela teve mais votos do que o candidato dos coxinhas há dez meses e meio. Mas sua democracia não é a de Danton e Jefferson. Em sua cabeça, entorpecida por Marx, Lenin, Stalin, Lula e devotos do pixuleco, ela a encara como um pôquer disputado a cada quatro anos, com cacife assegurado pelo período intermediário para criar ministérios e outros penduricalhos para a barganha com aliados.
Ela se diz heroína da liberdade, ainda que a ditadura que ela combatia e a que ela almejava fossem siamesas, embora antípodas. A mentira bastaria para desqualificar sua versão do regime, que não é o menos ruim de todos (apud Churchill), mas o melhor para a cupinchada. E há quem reze “diuturnamente e noturnamente” para ela pedir perdão, pagar penitência dividindo o doce e prosseguir!
Até hoje, lendo no tele-prompter patacoadas de seu marqueteiro Patinhas, Dilma garante que arriscou a vida pela liberdade, mas não se sente na obrigação de mostrar nenhum dos muitos documentos de grupos armados contra os milicos que tenha citado uma vez só a palavra “democracia”. Isso já faz tempo e ela está ocupada demais para rememorar inconveniências. Mas quando é que ela vai enfrentar os panelaços num pronunciamento público em cadeia de rádio e televisão para execrar o que Genoino, Dirceu e Delúbio fizeram do PT? E afastar Edinho, Oliva e outros acusados dessa confusão criminosa entre coisa pública e república (hospedaria) de quem aderiu ao capitalismo do propinoduto? Podia até aproveitar e exigir atitude similar dos adversários tucanos com o Aloysio lá deles, ora!
(*) José Nêumanne Pinto é jornalista, poeta e escritor.

"Bom dia, presidente Michel Temer"... / Ricardo Noblat


Bom dia, presidente Michel Temer!

Michel Temer (Foto: Divulgação)
Ricardo Noblat
O país acordou, hoje, com um novo presidente da República – o paulista Michel Miguel Elias Temer Lulia, 75 anos de idade, bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Doutor em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e três vezes presidente da Câmara dos Deputados.
Michel Temer (Foto: Divulgação)Em pronunciamento à Nação, ontem à noite, por meio de uma cadeia nacional de rádio e de televisão formada para transmitir o programa semestral do PMDB, partido presidido por ele, o presidente Temer afirmou que "é imprescindível unir forças e pôr o Brasil acima de interesses partidários ou motivações pessoais". Parecia tranquilo.
A certa altura do programa, a apresentadora comentou que o Brasil tem no momento "uma sociedade angustiada à espera de soluções, cansada de sempre pagar a conta, pessimista diante do nó que não se desfaz". Soou como uma crítica indireta a presidente que antecedeu Temer no cargo, a descendente de búlgaros Dilma Rousseff, que voou para Nova Iorque. Foi pedir a benção ao Papa Francisco.
"Governos passam, e o Brasil sempre vai ser maior do que qualquer governo", prometeu Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e uma das estrelas do programa. Que terminou com uma exortação de Temer: “Assumindo”, ele começou e fez uma pausa. Só então continuou: “e, acima de tudo, corrigindo erros, mostraremos a todos que somos um país confiável”.
A agenda desta sexta-feira do presidente Temer está repleta de compromissos em Brasília. É possível, contudo, que ele embarque à noite para São Paulo. Ali, amanhã, a senadora Marta Suplicy, ex-PT, se filiará ao PMDB com uma grande festa. Marta aspira concorrer à prefeitura de São Paulo no próximo ano. Temer a apoiará. No domingo, ele voltará a Brasília.
Temer devolverá o cargo a Dilma na próxima terça-feira. É quando ela retomará a tarefa que só pode ter sido ideia de um gênio que a assessora: enxugar o governo cortando 10 dos atuais 39 ministérios, justamente no momento em que ela mais precisa de apoio político para não ceder o lugar de vez a Temer. É o partido do vice-presidente que está dando mais trabalho a Dilma.
Acuada, com a popularidade na casa dos 7,7% de aprovação, ela acenou para o PMDB com o Ministério da Saúde, o de maior orçamento, e cinco outros ministérios. Negociou com Leonardo Picciani, líder do partido na Câmara, já que Temer, Renan e Eduardo Cunha, presidente da Câmara, se negaram a discutir o assunto. Ocorre que ela, agora, só quer assegurar ao PMDB cinco ministérios.
O PT está furioso com a reforma. Ele perderá os ministérios da Saúde e das Comunicações. E três secretárias com status de ministérios: da Mulheres, dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial. As três darão origem ao Ministério da Cidadania, pasta que deverá caber a Miguel Rossetto (PT-RS). Temer havia aconselhado Dilma a não extinguir ministérios. Ela preferiu não ouvi-lo.

"A esquerda deve ser enterrada por aqui, e com ela suas bolsas-miséria, sua justiça achada no lixo, o aparelhamento pusilânime da coisona pública e o golpe picareta, cacarejado por dez entre dez destes calhordinhas banhados em tinas de sucrilhos. Quer as pessoas aceitem ou não, o PMDB veio muito mais talhado para a missão que seus amiguinhos de outrora, pais do Plano Real e da estabilidade econômica..." / Vlady Oliver / coluna de Augusto Nunes...



25/09/2015
 às 1:50 \ Opinião

O ranço fundo

VLADY OLIVER
Bem pra lá do fim do mundo, assisti hoje - 24/09 - atentamente ao programa político do PMDB. E também acho que chegou a hora da verdade. Como profissional acostumado a este tipo de discurso político, convido os demais leitores a uma reflexão menos bairrista e acostumada apenas à leitura certinha, feita sempre pelos tucanos da nossa realidade turva: o que há de errado com o discurso peemedebista? Eu não vi absolutamente nada.
Pelo contrário. Vi um discurso coeso, coerente, tranquilo e conciliador. Não vi a oportunista Kátia, por exemplo, a outrora toda-poderosa do alface e da cenoura, metida com a batata até o talo na nau dos insensatos da mulher barbada. Vi o mordomo de turno no melhor papel de sua vida; o papel de sucessor natural dessa mondronga aboletada no poder.
Confesso que cansei de esperar o PSDB ser a oposição mentirosa a tudo isso que estamos assistindo. O Brasil não é a Venezuela e não pode ser uma sucursal da Bolívia, como querem todos estes golpistas do socialismo irmanadinhos na rapina. Se o PMDB se apressou hoje em fatiar o governo, tomando da petralharia alguns postos das casamatas ministeriais que a turba montou para se locupletar no poder, não era o caso de estarmos comemorando?
Que raio de visão turva da realidade é  essa, que enaltece os feitos até de um petista convertido no final da vida — coisa que também louvo — e não vê que outros pelotões estão entrando em campo para tirar a mulher barbada da cena? Acho sim que é a hora da verdade. Que ela não nos falte, em troca de uma camisa de time de segunda divisão, um macacão forrado de estatais falidas ou um agasalho de penas de tucano falsas como o socialismo chinfrim que todos eles professam juntinhos.
A esquerda deve ser enterrada por aqui, e com ela suas bolsas-miséria, sua justiça achada no lixo, o aparelhamento pusilânime da coisona pública e o golpe picareta, cacarejado por dez entre dez destes calhordinhas banhados em tinas de sucrilhos. Quer as pessoas aceitem ou não, o PMDB veio muito mais talhado para a missão que seus amiguinhos de outrora, pais do Plano Real e da estabilidade econômica.
Já disse aqui mesmo: pergunte a um tucano e ele lhe dirá que o Plano Real colocou milhões na linha DE CONSUMO. Uma linha sequer gastaram para louvar aqueles que foram ludibriados pelo socialismo picareta e se colocaram na linha DE PRODUÇÃO. Estes foram feitos de otários lá atrás, pelo comecinho da rampa em que nos meteram. Pagaram suas dívidas com o dólar nos mesmos patamares de hoje.
Chega a ser hipócrita dizer que um plano levado a cabo num governo peemedebista é obra e graça tão somente das brilhantes mentes tucanas. Esquece o tucano e conta agora a do papagaio. O  que estou dizendo é que os atores até podem não convencer, mas a novela é boa e está bem escrita. Se vão roubar o script mais tarde, acostumados que estão com o troca-troca que se desenrola em Brasília, isto já sou outros quinhentos. Estaremos aqui para bater o mesmo bumbo que serviu para apear petralhas. Bateremos o bumbo com toda força novamente.
No momento, comemoro sozinho o que me parece o cotovelo dessa história; o lugar onde o braço dobra. O discurso que eu queria ouvir já ouvi. Espero que se torne realidade. Para mim, eu desejo mesmo é a esquerda quentinha, ardendo no inferno. Nunca mais vão me enganar novamente. Nunca mais terão meu voto. Nunca mais me convencerão, pelo discurso que não assumiram, pela defesa que não fizeram de nossa combalida cidadania.
Cada vez que saio na rua, vejo a indústria das multas, das placas, das ciclofaixas, o falecido Controlar, o asfalto regurgitado, as tabuletas abatidas, as sacolinhas plásticas exterminadas, os extintores extintos, a tomada de três dedinhos e os reservatórios, secos como o traseiro de um genuíno. E me pergunto: esses caras merecem a minha simpatia? Não a terão novamente. Nunca mais. Escrevam daí que eu já escrevi daqui: pra mim, esquerda NUNCA MAIS !!!!

Reflexão de beira de urna... A galinha e o político / blog do Josias


Reflexão de beira de urna: a galinha e o político

Josias de Souza
A diferença entre a galinha e o político é uma questão de tempo. A galinha cacareja e entrega sua mercadoria na hora. O político também cacareja. Mas só daqui a quatro anos você vai saber se ele botou o ovo.
– Ilustração via Miran.

Mais humor sério... no blog de Aluizio Amorim / Sponholz

Sponholz: STF oferece pizza em fatias.

Charge de Sponholz no blog de Aluizio Amorim


Sponholz: Quiproquó...


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Dois brasileiros íntegros, de 93 anos, fazem história na política brasileira ao se proporem combater o bom combate...


24/09/2015
 às 11:03 \ Direto ao Ponto

Seja bem-vindo à frente oposicionista quem tiver compreendido, não importa quando, que é preciso combater o bom combate

Leitores da coluna reagiram com indignação a uma notícia que decerto expandiu a epidemia de insônia que grassa no clube dos cafajestes no poder: a portentosa frente oposicionista acaba de incorporar duas figuras exemplarmente íntegras. Aos 93 anos, o jurista Hélio Bicudo, antigo expoente do PT, alvejou Dilma Rousseff com o mais sólido pedido de impeachment. Também aos 93, o advogado Tito Costa, ex-prefeito de São Bernardo e amigo de Lula desde 1979, expôs a nudez do reizinho numa carta aberta publicada pela Folha.
Por que Bicudo não fez isso antes? irritaram-se veteranos antipetistas. Por que Tito Costa só viu agora a face horrível do arrivista patológico?, zangaram-se oposicionistas de primeira hora. Se o critério que fundamentou o veto aos recém-chegados valesse para todos os que tiveram vínculos com o lulopetismo, o deputado Eduardo Cunha, por exemplo, deveria ser proibido de atrapalhar a vida de Dilma. Até recentemente, o presidente da Câmara serviu ao governo Lula. Nenhum dos inquisidores de Bicudo e Tito Costa se encolerizou com o despertar tardio do figurão do PMDB.
Pior ainda seria se tais exigências e restrições se estendessem à população inteira. Nessa hipótese, a resistência democrática estaria condenada ao confinamento perpétuo no gueto dos 7% em que sobreviveu por tanto tempo por imposição das pesquisas de opinião. O que fez surgir o colosso oposicionista que hoje abrange quase 80% dos brasileiros foi a adesão de milhões de eleitores que votaram em Lula e ajudaram a instalar no Planalto o poste fabricado pelo chefão.
Vale a pena ler o que a nossa Valentina de Botas escreveu sobre essa ─ mais uma ─ paradoxal brasileirice:
Não pergunto a quem vem, de alguma forma, me ajudar numa luta, a razão de ter demorado. Se preciso da ajuda, se o essencial é a luta que travo ─ e o essencial é exatamente isso ─, não me atenho com quando ou como. Talvez não seja como eu tenha desejado, talvez não tenha sido quando eu pedi, talvez nem seja suficiente, mas a coisa está aí e pronto. Claro, sempre saberemos quem são os combatentes de primeira hora e a partilha com eles é de outra qualidade; dos tardios, quero apenas o essencial.
Falando especificamente de Hélio Bicudo, ele tem 93 anos, poderia deixar para lá, não arrumar para a cabeça a essa altura da vida. Contudo, ele está sendo linchado nas redes sociais e por determinado jornalismo, chamado de traidor para baixo, até um dos filhos expôs grosseira e publicamente a discordância. Para quê? Para fazer o que acha certo, o que encorpa a nossa luta. Ah, mas só agora? É e ainda bem que foi. Poderia ter sido antes? Talvez. Ninguém sabe o que vai na consciência de cada indivíduo nem os desdobramentos do tempo e dos acontecimentos.
Eu saúdo a coragem de Hélio Bicudo que pode ser, para confirmar que ninguém controla a história, o fator com potencial para antecipar o triunfo de uma luta, até aqui, inglória.
É isso. A porta de entrada do Brasil oposicionista está aberta a qualquer aliado de boa fé. Sejam bem-vindos todos os que tiverem compreendido, não importa quando, que é preciso combater o bom combate.