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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Esperando ordens de dois capitães para dar partida na nau Brasil

À espera da longa e assustadora travessia 

Aonde chegaremos depois de completada a longa travessia que se faz tão ansiada, já que promete um porto seguro?
As águas estão agitadas, correm velozes; trovoadas, raios e nuvens negras nos mostram que está se formando uma tempestade; chuva forte, com granizo, castiga a praia insegura.
As ondas são altas, o embarque foi difícil, mas a nave, que já se faz antiga, meio desmantelada, carcomida pelo tempo e pelo descuido, está lotada.
Estamos sem comandante. Perdão, não é isso. Na realidade, temos dois comandantes que passam seu tempo a disputar o leme. Mas não dão, porque não conseguem, a partida.
“La Nave É In Partenza!” é o que por três vezes nos foi prometido pelo sistema de som muito rouco. “Em verdade te digo que esta noite, antes de cantar o galo, três vezes me negarás”. (Mateus 26:33-35). Três vezes!
A tripulação, a maior de todos os navios internacionais, é Bom Bril. Seus membros servem em todas as áreas, passam de uma para outra do dia para a noite. São especialistas em tudo, o que significa que não são peritos em nada.
Mas agitam ainda mais a embarcação. Uns querem que enfrentemos de qualquer modo a tempestade. Outros preferem que fiquemos ancorados à espera da calmaria que sucede o mau tempo.
Será que conseguiremos que a maioria decida? Você acredita nisso ou põe sua fé no tilintar de moedas? Que estão sob o jugo de Joaquim, o Fala Doce?
Jaques, o Wagner, ex-chefe da Defesa, acha melhor acalmar os ânimos. Aciona o segundo-tenente músico Jefferson, amado cônjuge da ex-tripulante Ideli e diz-lhe que faça a orquestra de bordo atacar de ‘Valsa do Adeus’. Quem sabe inspira, pensa ele?
A música alcança os céus enquanto Aldo, o Esportista, que nos defenderá caso encontremos nossa Trafalgar pela frente e Mercadante, o Simpatia, que cuidará da Educação nas novas terras, tentam se livrar das ondas que agora já atingem mais de 20 metros. Aguardam com impaciência aquele que cuidará da Saúde, dos tripulantes, e olhe lá... Ele vem de terras secas, vem a pé, mas vem.
  
Cunha, o Suíço, e Renan, o Cabeleira, estão à beira de um ataque de nervos. Pansera, o Linguarudo, resolve calar em nome da Ciência.
Menicucci, a Feminista, e Campello, a que Desenvolve, arrumam suas mochilas, bagagem leve já que não sabem se ficam na proa ou na popa do navio.
Passageiros, somos muitos, de todo o tipo, de todo feitio. Diversos gêneros, origem variada, nomes em nski; kov; ley; eira; gna; ette...
Precisamos de alguém que nos oriente. Será que Janine, o Breve, que passou pelo coração do Poder, há de transmitir o que apreendeu? Creio que não. É muito jovem para ser tão arrojado.
Prefiro seguir Hélio Bicudo, jurista lúcido e destemido, que a idade só abrilhantou. Ele sabe o que diz, como dizer e por quê diz.

Mas devo domar o defeito que mais me prejudica, a impaciência: esperar, esperar, esperar... Com fé e determinação. Que venha o que Deus acha que nos deve enviar.
O que for, quando for, é que será o que é’. (Fernando Pessoa, como Alberto Caeiro)
A Nau da Travessia (Foto: Arquivo Google)

Annie Lennox - Every Time We Say Goodbye (Red Hot & Blue) You Tube // Mais Cole Porter

Aprecie sem moderação...

Um agradecimento ao genial Cole Porter / by Flávio Mattos Noblat // blog do Ricardo Noblat


Um tributo à fábrica de clássicos de Cole Porter

Cole Porter compondo ao piano (Foto: Daily News)Cole Porter compondo ao piano (Foto: Daily News)
A música de Cole Porter está presente em nossa memória auditiva, mesmo que não a reconheçamos de imediato. Autor com mais de 1.200 composições, Porter é  o maior representante da canção popular norte americana. Um mestre em reunir leveza e sofisticação, fazendo chegar ao grande público melodias e letras elaboradas, apresentadas de maneira simples e acessível.
Nascido em uma família rica, Cole Porter recebeu toda a educação e o cuidado que o dinheiro pode comprar. Incentivado pela mãe, aos seis anos começou a estudar violino e aos oito, piano, demonstrando igual talento para os dois instrumentos. Mas aos dez anos deixou o violino de lado e optou pelo piano. Foi nessa idade que escreveu sua primeira opereta, que sua mãe mandou editar e distribuir comercialmente.
Cole era o neto do maior empresário do Estado de Indiana, O.J. Porter. Os planos de seu avô eram formá-lo advogado e prepará-lo para estar à frente dos negócios da família. Por isso, aos 14 o jovem foi mandado a estudar na Worcester Academy, em Massachusetts. Inteligente e talentoso, ele formou-se com boas notas e ingressou na Universidade de Yale.
Cole Porter divertiu-se muito no período de Yale. Escreveu pequenos musicais para as festas de sua fraternidade e algumas músicas para a torcida incentivar o time universitário de futebol americano. Os refrãos se tornaram gritos de guerra e são cantados até hoje nas partidas. Só nessa época sua produção alcançou a marca de 300 composições.
Depois de Yale, Harvard, a mais antiga e prestigiosa faculdade de Direito nos Estados Unidos. Era o sonho de seu avô. Foram dois anos de curso até que uma professora lhe aconselhou a buscar seu caminho na escola de música. Foi o que ele fez, sem contar para o avô.
Cole Porter conheceu o sucesso na Broadway nos anos 30. Antes havia feito muita coisa mas, principalmente, vivido a vida. Sem problemas financeiros, a música para ele podia ser diversão, não condição de sobrevivência. Morou em Paris, onde casou-se com sua amiga Linda Lee Thomas, uma socialite americana que o apoiava em sua opção homossexual.
De volta a Nova York, Porter viveu um período extremamente produtivo, recebendo encomendas para diversos musicais e emplacando inúmeros sucessos em cada um deles. Gay Divorce, com Fred Astaire, peça de 1932, traz as canções Night and Day e After You, Who?. Em 1934, escreve as canções de Anything Goes, que, além da música título tem ainda I Get A Kick Out Of You, All Through The Night, Blow e You're The Top.
Na mesma época, Hollywood investe também nos musicais e Cole Porter compõe I've Got You Under My Skin, para o filme Born to Dance, em 1936 e In The Still Of The Night, para Rosalie, de 1937. Todas essas canções viram clássicos da música popular, ouvidas no mundo inteiro, executadas das mais diversas maneiras e em diferentes estilos.
Quando em 1990, a organização de combate à AIDS, Red Hot montou um projeto para arrecadação de fundos, escolheu fazer um tributo a Cole Porter. Arregimentou alguns dos expoentes da música popular contemporânea para gravar, à sua maneira, os clássicos de Porter, para um cd. Ao mesmo tempo, convidou os diretores mais criativos da cena cinematográfica independente para dirigir os vídeos que integrariam o DVD promocional.
O projeto ganhou o nome Red Hot + Blue, e o foi o primeiro de uma série, que inclui um Red Hot + Rio, com uma homenagem à Bossa Nova. À parte o problema comum nos tributos, o risco do desequilíbrio entre as apresentações, neste temos algumas performances surpreendentes, que merecem ser testadas.
É o caso de interpretação de Sinéad O’Connor para You Do Something to Me. Também o U2 com Night and Day. Nesse, o vídeo foi dirigido por Win Wenders, no mesmo clima de seu filme Asas do Desejo, que é da mesma época. Já Tom Waits é bastante ele mesmo interpretando It’s All Right With Me. Seu vídeo tem a direção de Jim Jarmusch, o bad boy de Hollywood, com quem Waits havia trabalhado no cult Down By Law.
O grande destaque do projeto é a presença da canadense k.d. lang, com seu registro de mezzo soprano cantando a peça So In Love, escrita em 1948 para o musical Kiss Me, Kate. Aqui a vemos no vídeo dirigido pelo alemão Percy Adlon, autor de outro filme cultuado, o BagdadCafé, de 1987.
O projeto foi um grande sucesso, vendendo mais de um milhão de cópias do cd em todo o mundo.

Humor do Chico, no blog de Ricardo Noblat

Charge do Chico Caruso
Charge (Foto: Chico Caruso)

Frase do dia, de Eduardo Cunha, no blog de Ricardo Noblat

FRASE DO DIA
Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda
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EDUARDO CUNHA
EM MARÇO ÚLTIMO DURANTE DEPOIMENTO À CPI DA PETROBRAS. ELE TINHA CONTAS NA SUÍÇA

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Capa de El País em 01/10/2015


Ao menos 13 mortos em um tiroteio em campus universitário do Oregon

Incidente na universidade local de Umpqua, em Roseburg (sul de Portland), deixou pelo menos 20 feridos. As autoridades afirmam que o suspeito pelo ataque morreu após confronto com a polícia

A um ano das eleições, partido de Marina Silva embola xadrez político

MARINA NOVAES São Paulo
Recém-criada, Rede atrai nomes fortes da esquerda. PT sofre com desgaste da crise e vive 'fuga' de políticos para outras legendas

Investigado na Suíça, Cunha mantém poder e cerco a Dilma

GIL ALESSI / AFONSO BENITES São Paulo / Brasília
Justiça do país investiga ativos do deputado desde abril. Dados foram enviados para os procuradores da Operação Lava Jato
Cunha no último dia 23. / UESLEI MARCELINO (REUTERS)

Presidente da Câmara manobra e complica reforma do Planalto

AFONSO BENITES Brasília
Deputado impediu votação de vetos, entre eles, o mais temido pelo Governo, que reajusta o salário do Judiciário em 78%

“Sarkozy e Clinton também fizeram lobby por empresas aqui”

CARLA JIMÉNEZ São Paulo
Ex-ministro sob Lula, Miguel Jorge, que diz que petista “fez lobby” por Odebrecht em e-mails revelados pela PF

“Os EUA criaram a classe média e agora a estão destruindo”

AMANDA MARS Nova York
Economista norte-americano adverte que a expansão monetária nos Estados Unidos “foi pouco eficaz para criar empregos”

Rússia admite que ataques na Síria não se limitam ao Estado Islâmico

PILAR BONET / JOAN FAUS Moscou / Washington
Governo dos EUA diz que intervenção de Moscou não abalou o grupo terrorista e alerta: “Ações podem inflamar a guerra civil”
Mulher corre por filhos após bombardeio em Idlib, na Síria. / K. A. (REUTERS)

Crianças são 27% dos mortos entre civis vítimas da guerra síria

Estudo alerta que menores somam número desproporcional de vítimas na guerra. Eles também são 9% dos mortos em tiroteios

Continua o leilão do governo Dilma ... A CEF pode ser colocada em negociação com o PMDB

Dilma agora cogita entregar a Caixa ao PMDB

Josias de Souza
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A passagem de Lula por Brasília pode render um presente ao PMDB, uma poltrona mais cobiçada do que muitos ministérios. Por sugestão do padrinho, Dilma passou a cogitar a hipótese de entregar a um indicado do partido do vice-presidente Michel Temer a presidência da Caixa Econômica Federal, hoje ocupada pela petista Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento. As conversas prosseguem. Porém, ainda que a intenção não se materialize, a simples insinuação do movimento dá uma ideia do ponto a que chegou o governo.

Coisas típicas da Política... as afirmações são placebos na boca de políticos. Veja o exemplo de José Dirceu

Publicado no Globo
Admita-se que no presidencialismo brasileiro, em que o poder da caneta do chefe do Executivo é imenso, proporcional à capacidade que tem o Estado de favorecer empresas bem relacionadas em Brasília, Lula não tenha sido o primeiro a passar pelo Planalto em meio a nuvens de suspeição.
01/10/2015
 às 2:40 \ Direto ao Ponto

José Dirceu endossa o impeachment: ‘Qualquer deputado pode pedir à Câmara a abertura de processo contra o presidente. Dizer que isso é golpe é falta de assunto’

ATUALIZADO ÀS 02h40
José Dirceu, em nome do PT e de aliados, entrega a Michel Temer, então presidente da Câmara, o pedido de impeachment contra Fernando Henrique Cardoso
25 de agosto de 1999: ao lado de Lula e Miguel Arraes, com o apoio do papagaio-de-pirata Agnelo Queiroz, da esforçada coajuvante Marina Silva (no canto esquerdo) e de vários figurantes, o deputado José Dirceu entrega ao presidente da Câmara, Michel Temer, o documento que propõe o impeachment de FHC
Presidente do PT, José Dirceu caprichou na pose de defensor da pátria em perigo ao tentar justificar o que acabara de fazer naquele 25 de agosto de 1999. “Qualquer deputado pode pedir à Mesa a abertura de processo de impeachment contra o presidente da República”, declamou depois de entregar ao presidente da Câmara, Michel Temer, o documento que propunha o afastamento de Fernando Henrique Cardoso, reeleito dez meses antes. “Dizer que isso é golpe é falta de assunto”.
Se os celebrantes de missa negra acreditassem nos sermões que Lula lhes sopra, o PT de 2015 teria a obrigação de enxergar no PT de 1999 um bando de golpistas a serviço do capitalismo selvagem — e o PT do século 20 teria o dever de achar que o PT do século 21 sofre de falta de assunto. Mas vigaristas sem cura não perdem tempo com o que disseram, dizem ou dirão.
No vídeo abaixo, uma amostra da reação indignada de Dirceu ao arquivamento do pedido de impeachment, o comandante da tropa petista no Congresso afirma que FHC descumpriu promessas de campanhas, favoreceu esquemas corruptos, conduziu a economia a um beco sem saída e fez concessões absurdas ao PMDB, fora o resto. Quem ouve o samba do mineiro doido deduz que, em 1999, FHC era uma Dilma Rousseff em miniatura, com terno, gravata e cérebro.
Com a expressão colérica recomendada a quem repetia de meia em meia hora que o PT “não róba nem dexa robá”, o orador trata com igual ferocidade a gramática e o chefe de governo que considera incapaz de governar. A perda do cargo seria um castigo até brando para FHC, brada o pregador de cabaré. (Por tais critérios, que punição mereceria Dilma Rousseff além do impeachment? Duzentas chibatadas? A guilhotina?)
Passados 16 anos, o moralista amoral curte a segunda temporada na cadeia. Descobriu-se que o guerreiro do povo era o disfarce do corrupto onipresente. A herança bendita de FHC está em frangalhos. Por tudo isso e muito mais, o vídeo virou uma perturbadora relíquia histórica. É outra prova de que, durante longos anos, os bandidos do faroeste à brasileira assumiram o controle do lugar e fizeram o diabo sob os aplausos do rebanho na plateia.
Pena que o reincidente engaiolado não tenha tempo nem ânimo para comentar o que andou fazendo em 1999. Absorvido por uma guerra particular, o guerrilheiro de festim agora luta para safar-se da cadeia. Abre o bico apenas para conversar com vizinhos de cela ou com o advogado. E só pensa no impeachment do juiz Sérgio Moro.
30/09/2015
 às 19:14 \ Opinião

Editorial do Estadão: As estatais sob o jugo do PT

A “defesa” das estatais sempre esteve no discurso petista. Era um ponto inegociável, isto é, sem qualquer possibilidade de diálogo. Basta recordar como o PT pôs sua tropa de choque na rua para tentar inviabilizar as privatizações do governo FHC. Felizmente, a intolerância petista não foi capaz de impedir as privatizações dos anos 90 e a população pôde ter acesso, por exemplo, a serviços de telecomunicações de melhor qualidade — ao menos, já não é preciso pagar ágio para ter uma linha telefônica.