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sábado, 7 de novembro de 2015

Onda de restrições de liberdade individual afasta atrizes iranianas de seu país...como mulheres imorais...

Atrizes iranianas tiram véu e são banidas do país
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Atrizes iranianas tiram véu e são banidas do país

Por Redação Com Jornal i

(Foto: Jornal i)
(Foto: Jornal i)
Sadaf Taherian e Chakameh Chamanmah são actrizes iranianas que além da nacionalidade e da profissão têm outra coisa em comum: ambas foram obrigadas a deixar o seu país e estão impedidas de voltar. O motivo? Colocaram nas redes sociais fotos sem o obrigatório véu usado pelas mulheres no Irã, o hijab. Um crime para as autoridades xiitas.
As duas atrizes foram acusadas de serem “imorais” pelo governo iraniano.
Sadaf Taherian refugiou-se no Dubai e admitiu que publicou a foto num gesto de protesto e está bastante “surpresa” com o grau de perseguição de que tem sido vítima. Apesar de todas as críticas, a atriz garante que não se arrepende do que fez.
“Tirei o hijab por amor à minha carreira e por exigência dos filmes. Mas quero viver num lugar onde seja feliz, de maneira que me façam feliz”, disse Taherian em entrevista. A atriz tornou-se conhecida há dois anos com a participação no filme “Hich Koja Hich Kas” (“Ninguém em Parte Alguma”).
“Não esperava esta atitude do povo do Irã, da minha própria cultura, ouvir tantos insultos”, disse Taherian a programa “Tablet”, entrevistada pela jornalista e ativista iraniana Masih Alinejad. “Só posso sentir pena por esta reação, não tenho mais nada a dizer”, acrescentou a atriz, depois de admitir que estava “nervosa e preocupada sobre a maneira como as pessoas iriam reagir às suas fotos”.
A atriz garante que publicou as fotos sem lenço no Facebook e no Instagram “em protesto contra a rigidez das leis em vigor no Irão, que obrigam as mulheres a cobrir a cabeça”.
Também Masih Alinejad, que entrevistou Sadaf, foi castigada pelo governo iraniano por lançar uma campanha contra o uso do hijab. “Mais cedo ou mais tarde, aqueles que não acreditam no uso obrigatório do hijab, que têm vidas múltiplas ou escondidas, verão as suas vidas privadas tornar-se repentinamente públicas. E mais cedo ou mais tarde chegará o dia em que as escolhas pessoais das mulheres serão um direito e não irão enraivecer a sociedade.”, disse Alinejad.
Poucos dias depois foi a vez de Chakameh Chamanmah seguir o exemplo e publicar uma foto sem véu.
A atriz, que reside atualmente nos Estados Unidos, não comentou o assunto mas alguns familiares garantiram que Chamanmah “escolheu as roupas de acordo com a cultura social do país para o qual emigrou”. E também ela foi alvo de comentários ofensivos e machistas.
Mas não são as únicas. O Instagram é uma das redes sociais favoritas dos jovens iranianos e há fotos bem desinibidas e até provocadoras. Entre os utilizadores está a filha do vice-ministro iraniano. Mas o fato de terem contas pessoais a que só um número restrito de pessoas tem acesso não lhes permite um contato tão alargado com o público. E, claro, ser filha de um ministro dar-lhe-á certamente algum tipo de regalias.
O Ministério da Cultura e Orientação Islâmico, responsável pelas autorizações de livros, filmes, peças teatrais e meios de comunicação social reagiu ao caso. “Do ponto de vista do ministério, essas duas atrizes já não são consideradas artistas e já não têm autorização para continuar a atuar”, disse o porta-voz do ministério, Hasein Noushabadi.
A prova disso é que o nome de Chamanmah já foi retirado dos créditos da série televisiva “Baran-e-man”, que ainda é exibida no canal 3 da televisão iraniana. Como se pode ver, são duras as consequências para quem não respeita as leis religiosas e morais iranianas.
Costumes
Em 2013, Hassan Rouhani, considerado um moderado, assumiu o poder no Irão, substituindo Mahmoud Ahmadinejad. Apesar da expectativa inicial, o Irã mantém leis muito conservadoras, em especial no que diz respeito aos direitos das mulheres. Mas as regras também se estendem aos homens. No país as mulheres são obrigadas a cobrir os cabelos em público. Não podem usar saias acima dos joelhos e os rapazes apenas podem usar bermudas em casa. As festas são proibidas e por isso só acontecem em casa com as portas e as janelas bem fechadas para que nada se perceba lá fora.
Namorar? Só online. As carícias são proibidas em público e por isso os casais trocam mensagens pela internet. Não é por acaso que o Irã é a terceira maior população mundial a utilizar o Orkut.
Um ano depois da revolução de 1979, que instituiu a República Islâmica, a legislação obrigou a que as mulheres em território iraniano, independentemente da nacionalidade ou da religião, escondessem o cabelo e os contornos físicos em público. O véu islâmico, o hijab, é um símbolo do regime instaurado pelo aiatola Khomeini e é um campo de luta entre feministas e conservadores.
No ano passado, milhares de mulheres iranianas juntaram-se numa campanha online, através do Facebook, para defender maiores liberdades sociais. Na rede social foram divulgadas fotos em que as mulheres apareciam com a cabeça destapada, sem o obrigatório véu islâmico. A página Stealthy Freedoms of Iranian Women (Liberdades Ocultas das Mulheres Iranianas) tem como objetivo suscitar o debate sobre se as mulheres devem ter o direito de escolher se querem usar o hijab. Atualmente a página já não está disponível na rede.

A greve que mudou a cultura de uma nação... / BBC

' Islândia é o país mais 'adamado' da Europa '
Foto: Olafur K. Magnusson
Há 40 anos, as mulheres islandesas entraram em greve –recusaram-se a trabalhar, cozinhar e cuidar das crianças por um dia. O momento mudou a forma como as mulheres eram vistas no país e ajudou a colocar a Islândia na vanguarda da luta pela igualdade.
O movimento também abriu espaço para que, cinco anos depois, em 1980, Vigdis Finnbogadottir, uma mãe solteira divorciada, conquistasse a Presidência do país, tornando-se a primeira mulher presidente da Europa, e a primeira mulher no mundo a ser eleita democraticamente como chefe de Estado.
Finnbogadottir ocupou o cargo por 16 anos –período que ajudou a fazer a fama da Islândia como "país feminista mais do mundo". Mas ela diz que nunca teria sido presidente se não fosse o que aconteceu naquele ensolarado 24 de outubro de 1975, quando 90% das mulheres do país decidiram demonstrar sua importância entrando em greve.
Em vez de ir aos seus escritórios, fazer tarefas domésticas ou cuidar de crianças, elas foram às ruas, aos milhares, para reivindicar direitos iguais aos dos homens. O movimento ficou conhecido como o "Dia de Folga das Mulheres", e a ex-presidente o vê como um divisor de águas.
"O que aconteceu naquele dia foi o primeiro passo para a emancipação das mulheres na Islândia", disse. "Ele paralisou o país completamente e abriu os olhos de muitos homens".
Bancos, fábricas e algumas lojas tiveram que fechar, assim como escolas e creches – deixando muitos pais sem escolha a não ser levar seus filhos para o trabalho.
Houve relatos de homens se armando com doces e lápis de cor para entreter a multidão de crianças superexcitadas em seus locais de trabalho. Salsichas, fáceis de serem preparadas e populares entre crianças, sumiram rapidamente dos supermercados.
Foi um batismo de fogo para alguns pais, o que pode explicar o outro nome que o dia recebeu: "Sexta-feira longa".
"Ouvíamos crianças brincando enquanto os apresentadores liam as notícias no rádio. Foi uma coisa boa de se ouvir e saber que os homens tinham que tomar conta de tudo", relembra a ex-presidente.
Homens em casa
Apresentadores de rádio ligavam para casas em áreas remotas do país para avaliar como muitas mulheres da zona rural estavam passando o dia, mas o telefone era frequentemente atendido por maridos que haviam ficado em casa para tomar conta das crianças.
Durante a entrevista para a BBC em Reykjavik, Vigdis Finnbogadottir tinha em seu colo uma fotografia em preto e branco emoldurada do comício numa praça central na capital –o maior dos mais de 20 que foram registrados em todo o país.
Finnbogadottir, sua mãe e sua filha de três anos estavam entre as mais de 25 mil mulheres que se reuniram para cantar, ouvir discursos e falar sobre o que poderia ser feito para mudar o país. Foi uma participação enorme para uma ilha de apenas 220 mil habitantes.
Na época, ela era diretora artística da Companhia de Teatro de Reykjavik e havia abandonado os ensaios gerais para participar da manifestação, ao lado de outras colegas.
"Havia um grande poder nisso tudo e um grande sentimento de solidariedade e força entre todas aquelas mulheres que estavam na praça sob o sol", afirma.
Uma banda tocava a música tema do programa Shoulder to Shoulder, uma série da BBC sobre o movimento sufragista que havia sido transmitida na Islândia no início daquele ano.
As mulheres islandesas obtiveram o direito de votar há 100 anos, em 1915 –depois de Nova Zelândia, Austrália, Finlândia e Noruega. Mas nos 60 anos seguintes, apenas nove mulheres conquistaram assentos no Parlamento.
Em 1975, havia apenas três parlamentares mulheres, ou apenas 5% do Parlamento, em comparação com entre 16% e 23% nos outros países nórdicos, o que era uma grande fonte de frustração para a população feminina.
Novo nome
A ideia de uma greve foi proposta pela primeira vez por um movimento radical criado em 1970, o Red Stockings, mas algumas mulheres acreditavam que a ideia era muito agressiva.
"O movimento Red Stockings causou uma grande agitação pelo ataque que fazia às visões tradicionais das mulheres –especialmente entre as gerações mais velhas de mulheres que haviam tentado dominar a arte de ser donas de casa perfeitas", diz Ragnheidur Kristjansdottir, professora de História na Universidade da Islândia.
Mas quando a greve foi rebatizada de "Dia de Folga das Mulheres" teve apoio quase total, incluindo dos sindicatos.
Entre as oradoras do comício de Reykjavik estavam uma dona de casa, duas parlamentares, uma representante do movimento de mulheres e uma trabalhadora.
O discurso final foi feito por Adalheidur Bjarnfredsdottir, chefe do sindicato de mulheres que trabalhavam em serviços de limpeza, cozinhas, lavanderias de hospitais e escolas.
"Ela não estava acostumada a falar em público, mas ficou conhecida com esse discurso, porque foi muito forte e inspirador", diz Audur Styrkarsdottir, diretora do Arquivo Histórico das Mulheres da Islândia. "Mais tarde, ela se tornou parlamentar."
Na preparação para o evento, os organizadores conseguiram que emissoras de rádio, de televisão e jornais nacionais fizessem reportagens sobre salários baixos de mulheres e discriminação de gênero. A greve também atraiu a atenção da imprensa internacional.
Mas como os homens se sentiram?
"Acho que no início eles pensaram que era algo engraçado, mas não me lembro de nenhum deles ficar com raiva", relembra a ex-presidente Finnbogadottir. "Os homens perceberam que, se eles fossem contra isso, perderiam popularidade."
'Acontecimento positivo'
Há relatos de que um colega de trabalho teria perguntado ao marido de uma das principais oradoras do comício: "Por que você deixa sua mulher gritar assim em lugares públicos? Eu nunca deixaria minha mulher fazer essas coisas". Ao que ele respondeu: "Ela não é o tipo de mulher que se casaria com um homem como você".
Styrmir Gunnarsson era na época o editor-chefe de um jornal conservador, o Morgunbladid, mas não era contra a ideia. "Eu acho que nunca apoiei uma greve, mas não vi essa ação como uma greve. Era uma demanda por direitos iguais... foi um acontecimento positivo", afirma.
Nenhuma das funcionárias do jornal trabalhou naquele dia. Gunnarsson diz que nenhuma delas teve o dia descontado do salário ou do saldo de folgas, e elas voltaram à meia-noite para ajudar a finalizar a edição, que foi menor do que a habitual: 16 páginas em vez de 24.
"A maioria das pessoas provavelmente subestimou o impacto deste dia naquela época –mais tarde, homens e mulheres começaram a perceber que tinha sido um divisor de águas", diz.
Cinco anos mais tarde, Vigdis Finnbogadottir derrotou três candidatos para a Presidência. Ela se tornou tão popular que foi reeleita sem oposição em duas das três eleições realizadas depois.
Outras conquistas se seguiram. Listas apenas com mulheres começaram a aparecer nas eleições parlamentares de 1983 e um novo partido, a Aliança das Mulheres, conquistou suas primeiros cadeiras no Parlamento. Hoje, o país tem 28 mulheres no Parlamento, o equivalente a 44% dos assentos.
Em 2000, a licença paternidade paga foi introduzida para os homens e, em 2010, o país elegeu sua primeira primeira-ministra, Johanna Sigurdardottir –a primeira chefe de Estado abertamente gay no mundo. Clubes de striptease foram proibidos no mesmo ano.
A Islândia lidera o Índice Global de Desigualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial desde 2009, o que significa que é o país do mundo onde há mais igualdade entre homens e mulheres.
No entanto, a chefe de Iniciativas de Gênero do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), Saadia Zahidi, ainda há trabalho a fazer.
"A presença de mulheres e homens na força de trabalho é quase igual –na verdade, as mulheres são maioria em todos os trabalhos mais qualificados–, mas elas ocupam cerca de 40% dos cargos de liderança e ganham menos do que homens nos mesmos cargos."
Mesmo assim, o impacto da greve e da eleição da primeira presidente foi rapidamente assimilado pelas novas gerações.
Quando Ronald Reagan tornou-se presidente dos Estados Unidos, em 1981, conta-se que um garoto islandês ficou indignado. "Ele não pode ser presidente – ele é homem!", disse ele a sua mãe ao ver a notícia na televisão. Muitas outras crianças do país cresceram acreditando que ser presidente era o trabalho de uma mulher.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quase tudo pronto para o Brasil virar uma nação comunista... / O Financista / blog e Aluízio Amorim


quinta-feira, novembro 05, 2015


SALVE-SE QUEM PUDER: VEM AÍ O PIOR NATAL DA HISTÓRIA DO BRASIL. É O COMEÇO DO EPÍLOGO DE UMA DESGRAÇA ANUNCIADA.
Esta é a foto com a qual o site O Financista ilustra a matéria. Vamos aproveitar a ler enquanto os Senadores e Deputados não tiram do ar os sites e blogs independentes.  

Se você, estimado leitor, pensa que a situação econômica brasileira está muito ruim, infelizmente você ainda não viu nada. Matéria de Veruska Goeking, do site O Financista, oferece um aperitivo do que será o Natal dos brasileiros este ano e nos próximos. Transcrevo com link ao final para leitura completa. Digo nos próximos porque foi assim que aconteceu na Venezuela. A mesma coisa foi em Cuba há 53 anos. É que o dito 'socialismo do século XXI', é aplicado apenas para adoçar o bico da galera. Depois ocorre o pega para capar. A destruição da economia começa arrasando primeiro os princípios morais e éticos mergulhando a população no estado geral budalelê onde tudo é permitido, tudo é moralmente e eticamente válido. Quando a população acorda desse desvario que promete o céu na Terra é chamada para pagar a conta da orgia.

É aí que começa o tal bolivarianismo, eufemismo para um regime comunista cuja crueldade faria inveja a Lenin e Stalin.

Tudo começa com a falta de papel higiênico como ocorreu na Veneazuela. Depois falta o pão de cada dia. Quem ousa reclamar é confinado num presídio político, quando não é simplesmente eliminado pelos bandoleiros armados até os dentes livres, soltos e agasalhados pelo manto da impunidade.

Na Venezuela foi asssim que tudo começou. Lá também os mega empresários foram, como ocorre agora no Brasil, os principais cúmplices desse golpe de estado em câmera lenta. Por isso lá eles são denominados de 'boliburgueses', ou seja, burgueses bolivarianos, isto é, não apenas fazem parte da camorra comunista, são os chefes da canalhice, são os financiadores da desgraça do povo para imperarem alegres e felizes saqueando os cofres públicos. Na ponta estão Maduro, na Venezuela; no Brasil está o Lula; na Argentina da bruxa Kirschner; na Bolívia, o índio cocaleiro Evo Morales e no Equador - onde está a sede da famigerada Unasul, a entidade operadora do Foro de São Pualo - domina o psicopata Rafael Correa.

E não esqueçam que neste momento os sindicaleiros da CUT, que dominam a Petrobras, resolveram paralisar os trabalhos e já se especula a possibilidade de haver falta de combustível. Tudo previamente planejado nos mínimos detalhes para espalhar o caos e a anarquia.

O texto de O Financista, ao qual me referi no início deste prólogo, revela o seguinte:

A combinação de recessão econômica, aumento do desemprego e pagamento do 13º salário de servidores públicos e aposentados formam o combo que deve elevar o déficit fiscal de 0,45% do Produto Interno Bruto (PIB) para, pelo menos, 0,90% no último trimestre do ano.
Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, o déficit primário somava R$ 25,7 bilhões, ou 0,45% do PIB, enquanto o governo projeta rombo de R$ 51,824 bilhões, ou 0,9% do PIB. O valor ainda inclui a receita de R$ 11,050 bilhões vindas de concessões e permissões de leilões de hidrelétricas, que podem ou não ser confirmadas em novembro, e ignora o pagamento de pedaladas fiscais, previstas em R$ 57 bilhões.
De acordo com economistas consultados por O Financista, o aumento do rombo das contas públicas será decorrente das despesas com o 13º salário de servidores públicos e aposentados, especialmente porque o adiantamento do benefício que costuma ser pago em setembro foi adiado para outubro.
Além disso, a receita também deve ampliar o ritmo de queda que vem aprofundando desde março, quando acumulou recuo de 2,5% no ano, piorou para -3,5% no quadrimestre encerrado em maio até alcançar declínio de 4,7% no acumulado de janeiro a agosto.
“Não é novidade que a receita vem caindo e essa queda vem se intensificando. As despesas já são mais difíceis de cair. A curva de receita cai e da despesa fica, no máximo, estagnada”, afirma Fábio Klein, analista da Tendências Consultoria.
Parte da perda de receita no quarto trimestre deve ser decorrente da recessão, que tem pressionado a produção industrial, o setor de serviços e de varejo e, assim, sua arrecadação de impostos.
A previdência também é afetada. Com o fechamento de 658 mil postos de trabalho de janeiro a setembro e a perspectiva de que esse número supere 1 milhão até o fim do ano, a contribuição também vem caindo. Leia tudo no site O Financista

Notícias escabrosas de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto


05 DE NOVEMBRO DE 2015


CAÇAS: SOBREPREÇO PODE CHEGAR A R$ 1,3 BILHÃO
O Brasil poderá pagar sobrepreço de US$ 10 milhões na compra de cada um dos 36 aviões de combate Gripen. É exatamente a diferença da oferta que o fabricante sueco Saab fez ao governo da Suíça pelos aviões modelo Gripen NG (New Generation). No contrato total de US$ 5,4 bilhões, equivalentes R$ 14 bilhões, o sobrepreço poderá somar US$ 360 milhões, que representam hoje R$ 1 bilhão e 367 milhões.




POVO DISSE NÃO
País sério, a Suíça submeteu a compra dos caças Gripen a plebiscito, em 2014. O povo rejeitou a compra, por considerá-la desnecessária.






FUSCA COM ASAS
Especialistas que participaram dos debates, na Suíça, chegaram a comparar os caças Gripen, por assim dizer, a um fusca com asas.







TAPETE VERMELHO
Para sacramentar a compra dos aviões, a presidente Dilma esteve na Suécia, em outubro, onde, claro, foi recebida com tapete vermelho.







APOIO INTERNO
Os suecos tiveram ajuda de gente como o lobista Alexandre Paes dos Santos, preso na Operação Zelotes, e a ex-ministra Erenice Guerra.







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DEPUTADO PETISTA AGE PARA LIVRAR ‘BENÉ’ DE CPI

Causa espanto até entre os aliados do governo Dilma na CPI do BNDES o devotado esforço do deputado Carlos Zaratini (PT-SP) para evitar a convocação do empresário do ramo gráfico Benedito Rodrigues de Oliveira, o “Bené”. Ele é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, e tem conhecidas relações com o PT e fez muitos amigos entre deputados do chamado “baixo clero”.







COMEMORAÇÃO
Na saída de uma das sessões da CPI, o petista Zaratini foi ouvido comemorando com um amigo: “Viu? Conseguimos tirar o Bené!”.







MEIO BILHÃO
Empresas de Bené faturaram no governo federal, de 2005 (governo Lula) a 2014 (governo Dilma) mais de R$ 525 milhões.







LIGAÇÃO AO PT
Bené saiu das sombras ao ser revelado que ele pagava o aluguel do comitê da primeira campanha presidencial de Dilma, em 2010.







VELHOS CONHECIDOS
Sorteado como possível relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética, Vinícius Gurgel (PR-AP) é marido da deputada estadual Luciana Gurgel (PHS-AP). Foi ela quem entregou o título de cidadão honorário do Amapá a Cunha, recebido em maio.







DÓLAR NA CARA
Dólar nos outros é refresco: Eduardo Cunha ficou furioso com o sujeito que jogou dólares falsos sobre ele, mas não se incomodou com o “derrame” de notas idênticas estampadas com fotos de Dilma e Lula.







É GRAVE A CRISE HÍDRICA
Setores da indústria afetados pela crise hídrica no Nordeste se reúnem nesta quinta em João Pessoa (PB). Empresas recorrem a carros pipa enquanto o desabastecimento praticamente inviabiliza a produção.







INVEJA DA ROMÊNIA
Enquanto o premiê da Romênia renunciou após a morte de 32 pessoas em incêndio em uma boate por lá, passados mil dias do incêndio na boate Kiss, nenhuma autoridade de Santa Maria (RS) foi presa.







CONCURSO PARA MINISTRO
Abaixo-assinado criado no site Change.org para acabar com indicações políticas e pela criação de concursos públicos para cargos nos tribunais superiores atingiu mais de 30 mil assinaturas em apenas sete minutos.







NA PORRADA
Um assessor de Moema Gramacho (PT-BA) empurrou um manifestante algemado no Salão Verde que pede impeachment de Dilma. Ele alegou que “a deputada foi empurrada antes”, mas ninguém viu isso.







BARRIGA FORRADA
O governo providenciou até pão de queijo para que seus apoiantes não abandonassem a votação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), na CCJ. “É um presente”, diz José Guimarães (PT-CE).







GOLPE NA PRAÇA
Têm sido frequentes as queixas de clientes de operadoras de telefonia celular sobre “contas inventadas”. Enquanto o cliente reclama e não paga, seu nome acaba negativado. A Anatel finge que não vê o golpe.







PERGUNTA DO CONTRIBUINTE
Será que Dilma conseguiu emitir o boleto para pagamento do e-Social dos seus empregados, ou vai dar uma pedalada?
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Quem ordenou o afastamento da juíza?

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/juiza-que-ordenou-buscas-em-empresa-do-filho-de-lula-deixa-de-conduzir-a-zelotes

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Você conhece Lula ? ..." Choca ver Lula cobrar de Dilma e do ministro da Justiça que a Polícia Federal o deixe em paz e aos seus filhos, suspeitos de envolvimento com negócios mal explicados? "


03/11/2015
 às 16:12 \ Opinião

Ricardo Noblat: O que Lula é

Publicado no Globo
RICARDO NOBLAT
Choca ver Lula cobrar de Dilma e do ministro da Justiça que a Polícia Federal o deixe em paz e aos seus filhos, suspeitos de envolvimento com negócios mal explicados?
Se choca é porque você definitivamente não conhece Lula.
Quando completou 18 anos e foi alistar-se para servir ao Exército, ele declarou ser dois centímetros mais alto do que era. Por quê? Simples: porque nunca gostou de ser baixinho.
Em um sábado de 2005, ameaçado por Marcos Valério, o operador do mensalão, que prometia contar o que escondia se não fosse socorrido, Lula falou em renunciar à presidência da República.
Convocado para apagar o incêndio, o então ministro José Dirceu, que passava o fim de semana em São Paulo, lá se foi convencer Valério a permanecer calado. Conseguiu.
Diante de pesquisas que mostravam a queda de sua popularidade, Lula ocupou uma cadeia de televisão e de rádio para pedir desculpas ao país pelo mensalão.
Nervoso, leu folha por folha do discurso olhando com frequência para o alto, sinal convincente de que mentia, segundo estudiosos de linguagem corporal. Jurou inocência. Disse que fora traído. Mas não apontou os traidores.
Às vésperas do julgamento dos mensaleiros, voou até Brasília para pedir a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que os absolvessem.
A um deles, Gilmar Mendes, antecipou como alguns dos seus colegas prometiam votar. E se ofereceu para interceder por Gilmar que estava sendo alvo dentro do Congresso de histórias inventadas para macular sua honra.
Gilmar sabia com quem lidava. Em visita ao Palácio do Planalto, tão logo Lula começara a governar, o ministro soube que um procurador da Fazenda, no Rio, criava dificuldades para a construção de uma obra da Petrobras.
Gilmar ouviu o conselho dado por Lula a José Sérgio Gabrielli, presidente da empresa: “Grampeie esse cara”. Grampo é crime. Só não é se autorizado pela Justiça.
Para escapar do mensalão, Lula entregou a cabeça de José Dirceu, o coordenador de sua campanha vitoriosa de 2002. Apesar do lobby que fez por eles, os mensaleiros acabaram condenados.
Desde então, Lula insiste em afirmar que o mensalão jamais existiu. Coisa de maluco? De excêntrico? De esperto? Coisa de gente sem compromisso com o que disse, diz ou dirá um dia.
Não cobrem coerência de Lula. Tampouco que diga a verdade. A vida inteira ele só pensou em se dar bem.
Carismático, talentoso manipulador de palavras e de pessoas, sempre encontrou quem lhe fizesse as vontades. Se esbarrava em alguém disposto a contrariá-lo, dava um jeito e se livrava dele.
Sabe falar grosso com quem pretenda intimidar. Ou miar se for o caso. Na campanha de 2002, quando enfrentou José Serra, miou.
Correu a informação de que o PSDB exibiria no seu programa de TV um vídeo onde Lula se divertia numa boate em Manaus.
José Dirceu telefonou ao presidente Fernando Henrique duas vezes, perguntando se era verdade. Despachou de Brasília o ex-deputado Sigmaringa Seixas ao encontro de Serra, em São Paulo. Era lenda.
Pelas costas de Dilma, Lula tem falado mal dela. Culpa-a pelo cerco que sofre da Polícia. Na frente de Dilma, mia. Suplica por ajuda.
Ele não vê nada demais no enriquecimento de parentes enquanto governava o país. Nem vê nada demais em ter-se tornado um milionário à custa de empresas que beneficiou como presidente.
Lula não é imoral, longe disso. É amoral – nem contrário nem conforme à moral.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Fernando Gabeira, Ricardo Noblat e Editorial do Estadão na coluna de Auigusto Nunes

03/11/2015
 às 17:56 \ Opinião

Fernando Gabeira: Não é nada do que você pensa

Publicado no Globo
FERNANDO GABEIRA
De novo na estrada, recomeça a temporada de TV. Felizmente. Antes de voltar ao trabalho cotidiano, passei por São Paulo, no Brazil Summit, da revista “The Economist”. A pergunta principal no meu painel era essa: Dilma cai ou não? A tendência, no painel de que participei, foi prever que as coisas devem continuar como estão: os agentes políticos, sobretudo a oposição, não parecem muito interessados, preferem o desgaste progressivo do governo.
03/11/2015
 às 16:12 \ Opinião

Ricardo Noblat: O que Lula é

Publicado no Globo
RICARDO NOBLAT
Choca ver Lula cobrar de Dilma e do ministro da Justiça que a Polícia Federal o deixe em paz e aos seus filhos, suspeitos de envolvimento com negócios mal explicados?
Se choca é porque você definitivamente não conhece Lula.
Quando completou 18 anos e foi alistar-se para servir ao Exército, ele declarou ser dois centímetros mais alto do que era. Por quê? Simples: porque nunca gostou de ser baixinho.
02/11/2015
 às 14:31 \ Opinião

Editorial do Estadão: Lula assume o comando geral

Lula cumpriu o que se propunha a fazer em sua viagem a Brasília na quinta-feira: assumiu de fato o comando do PT e do governo. Para botar tudo em pratos limpos, reuniu-se com o Diretório Nacional do partido e, à noite, no Palácio da Alvorada, com os ministros que colocou no Planalto, mais o seu preposto na presidência do PT. A presidente Dilma Rousseff também estava presente. Diante dos correligionários usou e abusou de seus melhores recursos retóricos para estabelecer as novas diretrizes para tempos de guerra. Fez pose de herói e de vítima, deu conselhos e aplicou reprimendas, divertiu-se com a ironia e o deboche, permitiu-se a modéstia e a humildade, explodiu em ímpetos de valentia, tudo junto e misturado. Nos aplausos que recolheu deve ter encontrado consolo para a decadência de seu prestígio no mundo real, no qual 54% dos brasileiros afirmam que “de jeito nenhum” votariam nele em 2018.