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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Licitação para linhas de ônibus intermunicipais no Estado do Rio gera desconfiança entre usuários e existe rumores de que os lotes já estejam divididos entre participantes / no blog de Roberto Moraes


segunda-feira, novembro 09, 2015

Linha de ônibus intermunicipais em licitação: 1001 problemas!

A decisão de obrigar a realização de licitação, para a concessão dos serviços de transporte público de ônibus intermunicipais não foi uma vontade do governo do estado, e sim, uma decisão judicial, a partir de um longo processo de Ação Civil Pública (ACP) movida do Ministério Público do Estado (MPE) contra o Executivo Estadual. Será a primeira vez que uma licitação para explorar este tipo de serviço é realizada pelo governo estadual.

Como parte deste processo a Secretaria de Estado de Transportes, através Detro (Departamento de Transportes Rodoviários), realizou nesta segunda-feira (9), no Sesi em Campos dos Goytacazes, uma Audiência Pública para debater licitação de ônibus intermunicipais. O evento começou às 14 horas.

No total serão realizadas 12 audiências públicas no estado, sendo que a de Campos é a quinta a ser realizada. As quatro primeiras aconteceram nos municípios de São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Volta Redonda.

Considero que a divulgação das audiências foi mal feita. Além disso, a exigência de cadastramento prévio das pessoas interessadas em participar, assim como a apresentação das questões reduz o espaço do cidadão ter acesso ao processo.

A licitação prevê a concessão por um período de 20 anos. Para a região de Campos esta licitação tem uma importante questão em jogo. Por interesses difíceis de serem explicados pelos sucessivos gestores do estado, a Viação 1001 possui o direito monopolístico de operar a maioria das linhas do interior de nosso estado. 

No caso da ligação Campos-Rio (ou vice-versa) a empresa é contemplada com a maior remuneração na relação entre o valor por quilômetro rodado do Brasil. O fato foi confirmado por diversas vezes, e de forma especial, em debates em comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Chega ao cúmulo do valor Rio-Campos, ser maior que a da ligação interestadual com diversos municípios capixabas, em linhas operadas pela Viação Itapemirim, como já é sabido pela maioria das pessoas.

A qualidade dos serviços da empresa é muito ruim e é motivo de constantes reclamações dos usuários que se utilizam das redes sociais para exposição. O próprio blog chegou a manter uma seção com o título "1001 reclamações", onde as reclamações eram publicadas, em especial desde 2010. (Veja, aquiaquiaquiaqui,aquiaquiaqui, etc.). 

Numa desta postagens (aqui), uma leitora tinha levantado, em 2011, uma comparação com diversas linhas interestaduais com 50% mais de quilometragem, cuja tarifa era inferior ao do trajeto Campos-Rio, operado pela Viação 1001, desde a fusão do estado.

Evidente que os problemas não se restringem à Viação 1001, mas é certo que seu preço exorbitante se tornou um paradigma nacional, considerando inclusive, o fato da linha ser um monopólio violento, onde a tentativa de usar linhas interestaduais que passam pelo município, serem boicotadas, embora seja um direito.

É difícil crer que o processo licitatório possa trazer melhorias. Não tive tempo ainda de conhecer o edital em detalhes. Com a informação encima da hora, eu não tive condições de me cadastrar para participar da audiência pública nesta tarde, no Sesi em Campos.

Ainda assim, considero importante deixar este registro. Fato é que a crise financeira do estado fez com que o Detro e a Secretaria de Estado de Transportes, decidisse que o critério de decisão sobre a concessão, seja a outorga. Assim, a empresa que apresentar a maior proposta de outorga leva o direito de explorar por concessão, num prazo de mais 20 anos, as diversas linhas, divididas por lotes regionais. 

Desta forma, linhas disputadas como Campos-Rio, ou Campos-Macaé, Macaé-Rio e Rio-Cabo Frio continuarão a ser explorada por uma única empresa, em monopólio, onde o cidadão não poderá exercer a opção de escolha da empresa, ou mesmo, uma outra alternativa, como acontece entre Rio-SP, onde há a chamada "ponte rodoviária" em que os horários são compartilhados por diferentes empresas de ônibus.

A desconfiança é enorme no sentido de que os lotes já estão divididos e serão raras as mudanças, em relação à atualidade, tanto na qualidade quanto nos preços. Espera-se que o Ministério Público Estadual (MPE) e deputados estaduais interessados nos direitos dos cidadãos, possam acompanhar de perto este processo evitando os atuais absurdos. A conferir!

Lixo que vem do céu e se dirige à costa do Sri Lanka.... BBC //


O misterioso pedaço de lixo espacial que se dirige à Terra 

  • 9 novembro 2015
Image copyrightThinkstock
Image captionO objeto deverá cair a cerca de 65 km da costa do Sri Lanka, na Ásia
Ele se chama WT1190F, tem entre um e dois metros e está viajando neste momento em direção à Terra.
Se a trajetória continuar como está previsto, esse misterioso fragmento de lixo espacial entrará na atmosfera terrestre em 13 de novembro (sexta-feira) às 4h19 (horário de Brasília).
Mas não se assuste - o mais provável é que o objeto se desintegre ao entrar em contato com a atmosfera - e se ainda sobrar algum remanescente, cairá no Oceano Índico a cerca de 65 km da costa do Sri Lanka.
Mas o que é e de onde saiu esse objeto?
Dadas suas características - seu tamanho e densidade, que indica ser oco -, é muito possível que se trate de um objeto artificial, "uma peça perdida da história espacial que volta para nos perseguir", disse Jonathan McDowell, pesquisador do centro de astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos.

Cercados por lixo espacial

Os objetos em torno da Terra

500 mil
fragmentos de 1 a 10 cm
  • Mais de 21 mil pedaços maiores do que 10 cm
  • Mais de 100 milhõespedaços menores do que 1 cm
  • 28.163 km/h velocidade em que viajam
  • 750-800 km distância da Terra em que orbita a maior parte do lixo
Thinkstock
Poderia ser, por exemplo, uma parte de um foguete ou de um painel solar desprendido de missão recente à Lua.
Há ainda a possibilidade de que seja algo bem mais antigo, inclusive da era dos programas Apolo da Nasa (agência espacial americana).

Fora de perigo

O WT1190F foi detectado pelo Catalina Sky Survey, um programa da Universidade do Arizona (EUA) cujo objetivo é descobrir asteroides e cometas que passam perto da Terra.
Intrigados por esse objeto que possui uma órbita fortemente elíptica, os cientistas reconstruíram sua trajetória a partir de observações feitas em 2012 e 2013.
Image copyrightESA
Image captionO WT1190F entrará na atmosfera terrestre em 13 de novembro de 2015.
Sua chegada, por sorte, não representa perigo devido a sua massa e ao local previsto para a queda.
Mas promete ser um belo fenômeno para observação, já que por alguns momentos o fragmento se tornará brilhante no céu. Será, sobretudo, uma grande oportunidade para coleta de informações e ampliação do conhecimento sobre a reação dos objetos ao atravessar a atmosfera.
Isso permitirá melhorar os modelos orbitais e as ferramentas para prever o reingresso de objetos na Terra.
Por outro lado, servirá para colocar à prova os planos que os astrônomos preparam para uma eventual aproximação à Terra de um objeto perigoso.
Atualmente há 20 objetos artificiais identificados nessa categoria, que se movem em órbita distante.
Porém estima-se que o número seja muito maior, embora seja impossível precisar a quantidade.
De acordo com dados mais recente da Nasa e da Agência Espacial Europeia, há cerca de 500 mil fragmentos de lixo espacial entre 1 e 10 cm orbitando nosso planeta.

A transformação do rosto humano no período de 6 milhões de anos... // Época / Video

https://www.facebook.com/inverse/videos/907723512609430/

Clique no link para ver a evolução do rosto humano em 
6 milhões de anos

 Um vídeo publicado na página do Facebook do site de notíciasInverse mostra como a face dos hominídeos transformou-se ao longo de mais de 6 milhões de anos. Confesso que, num primeiro momento, o material me chamou a atenção apenas por causa do design e da tecnologia. Achei, portanto, um bom entretenimento.
Cena de vídeo de um minuto que mostra a transformação na face dos homens (Foto: Reprodução / Facebook)
Mas logo vi que havia uma batalha de comentários no site. Tudo por que o vídeo usa o termo "evolução" no título, o suficiente para gerar muita reclamação entre os comentários.

Grupos religiosos e criacionistas criticaram o caráter evolucionista do vídeo. Outros notaram que o fim da evolução seria um homem branco de olhos claros. Levado ao pé da letra, o vídeo reforça duas visões enganosas da evolução humana.
A primeira é que haveria uma sucessão linear de um hominídeo para outro até chegar a nós, humanos. Não foi nada assim. A evolução não é uma linha. É uma árvore, com vários ramos dando origem a sub ramos. Alguns vão para a frente por um tempo e morrem. Outros sobrevivem até hoje, como eu e você.
A segunda ideia enganada é que os humanos de pele clara seriam o final da linha evolutiva. Houve quem criticasse por ser uma escolha racista. De qualquer forma, seria um erro científico. Todas as etnias presentes hoje na Terra são igualmente modernas. Humanos com todos os tons de pele representam o momento mais atual na evolução humana.
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sábado, 7 de novembro de 2015

Onda de restrições de liberdade individual afasta atrizes iranianas de seu país...como mulheres imorais...

Atrizes iranianas tiram véu e são banidas do país
www.tribunadosertao.com.br/.../atrizes-iranianas-tiram-veu-e-sao-banida...


In: 

Atrizes iranianas tiram véu e são banidas do país

Por Redação Com Jornal i

(Foto: Jornal i)
(Foto: Jornal i)
Sadaf Taherian e Chakameh Chamanmah são actrizes iranianas que além da nacionalidade e da profissão têm outra coisa em comum: ambas foram obrigadas a deixar o seu país e estão impedidas de voltar. O motivo? Colocaram nas redes sociais fotos sem o obrigatório véu usado pelas mulheres no Irã, o hijab. Um crime para as autoridades xiitas.
As duas atrizes foram acusadas de serem “imorais” pelo governo iraniano.
Sadaf Taherian refugiou-se no Dubai e admitiu que publicou a foto num gesto de protesto e está bastante “surpresa” com o grau de perseguição de que tem sido vítima. Apesar de todas as críticas, a atriz garante que não se arrepende do que fez.
“Tirei o hijab por amor à minha carreira e por exigência dos filmes. Mas quero viver num lugar onde seja feliz, de maneira que me façam feliz”, disse Taherian em entrevista. A atriz tornou-se conhecida há dois anos com a participação no filme “Hich Koja Hich Kas” (“Ninguém em Parte Alguma”).
“Não esperava esta atitude do povo do Irã, da minha própria cultura, ouvir tantos insultos”, disse Taherian a programa “Tablet”, entrevistada pela jornalista e ativista iraniana Masih Alinejad. “Só posso sentir pena por esta reação, não tenho mais nada a dizer”, acrescentou a atriz, depois de admitir que estava “nervosa e preocupada sobre a maneira como as pessoas iriam reagir às suas fotos”.
A atriz garante que publicou as fotos sem lenço no Facebook e no Instagram “em protesto contra a rigidez das leis em vigor no Irão, que obrigam as mulheres a cobrir a cabeça”.
Também Masih Alinejad, que entrevistou Sadaf, foi castigada pelo governo iraniano por lançar uma campanha contra o uso do hijab. “Mais cedo ou mais tarde, aqueles que não acreditam no uso obrigatório do hijab, que têm vidas múltiplas ou escondidas, verão as suas vidas privadas tornar-se repentinamente públicas. E mais cedo ou mais tarde chegará o dia em que as escolhas pessoais das mulheres serão um direito e não irão enraivecer a sociedade.”, disse Alinejad.
Poucos dias depois foi a vez de Chakameh Chamanmah seguir o exemplo e publicar uma foto sem véu.
A atriz, que reside atualmente nos Estados Unidos, não comentou o assunto mas alguns familiares garantiram que Chamanmah “escolheu as roupas de acordo com a cultura social do país para o qual emigrou”. E também ela foi alvo de comentários ofensivos e machistas.
Mas não são as únicas. O Instagram é uma das redes sociais favoritas dos jovens iranianos e há fotos bem desinibidas e até provocadoras. Entre os utilizadores está a filha do vice-ministro iraniano. Mas o fato de terem contas pessoais a que só um número restrito de pessoas tem acesso não lhes permite um contato tão alargado com o público. E, claro, ser filha de um ministro dar-lhe-á certamente algum tipo de regalias.
O Ministério da Cultura e Orientação Islâmico, responsável pelas autorizações de livros, filmes, peças teatrais e meios de comunicação social reagiu ao caso. “Do ponto de vista do ministério, essas duas atrizes já não são consideradas artistas e já não têm autorização para continuar a atuar”, disse o porta-voz do ministério, Hasein Noushabadi.
A prova disso é que o nome de Chamanmah já foi retirado dos créditos da série televisiva “Baran-e-man”, que ainda é exibida no canal 3 da televisão iraniana. Como se pode ver, são duras as consequências para quem não respeita as leis religiosas e morais iranianas.
Costumes
Em 2013, Hassan Rouhani, considerado um moderado, assumiu o poder no Irão, substituindo Mahmoud Ahmadinejad. Apesar da expectativa inicial, o Irã mantém leis muito conservadoras, em especial no que diz respeito aos direitos das mulheres. Mas as regras também se estendem aos homens. No país as mulheres são obrigadas a cobrir os cabelos em público. Não podem usar saias acima dos joelhos e os rapazes apenas podem usar bermudas em casa. As festas são proibidas e por isso só acontecem em casa com as portas e as janelas bem fechadas para que nada se perceba lá fora.
Namorar? Só online. As carícias são proibidas em público e por isso os casais trocam mensagens pela internet. Não é por acaso que o Irã é a terceira maior população mundial a utilizar o Orkut.
Um ano depois da revolução de 1979, que instituiu a República Islâmica, a legislação obrigou a que as mulheres em território iraniano, independentemente da nacionalidade ou da religião, escondessem o cabelo e os contornos físicos em público. O véu islâmico, o hijab, é um símbolo do regime instaurado pelo aiatola Khomeini e é um campo de luta entre feministas e conservadores.
No ano passado, milhares de mulheres iranianas juntaram-se numa campanha online, através do Facebook, para defender maiores liberdades sociais. Na rede social foram divulgadas fotos em que as mulheres apareciam com a cabeça destapada, sem o obrigatório véu islâmico. A página Stealthy Freedoms of Iranian Women (Liberdades Ocultas das Mulheres Iranianas) tem como objetivo suscitar o debate sobre se as mulheres devem ter o direito de escolher se querem usar o hijab. Atualmente a página já não está disponível na rede.

A greve que mudou a cultura de uma nação... / BBC

' Islândia é o país mais 'adamado' da Europa '
Foto: Olafur K. Magnusson
Há 40 anos, as mulheres islandesas entraram em greve –recusaram-se a trabalhar, cozinhar e cuidar das crianças por um dia. O momento mudou a forma como as mulheres eram vistas no país e ajudou a colocar a Islândia na vanguarda da luta pela igualdade.
O movimento também abriu espaço para que, cinco anos depois, em 1980, Vigdis Finnbogadottir, uma mãe solteira divorciada, conquistasse a Presidência do país, tornando-se a primeira mulher presidente da Europa, e a primeira mulher no mundo a ser eleita democraticamente como chefe de Estado.
Finnbogadottir ocupou o cargo por 16 anos –período que ajudou a fazer a fama da Islândia como "país feminista mais do mundo". Mas ela diz que nunca teria sido presidente se não fosse o que aconteceu naquele ensolarado 24 de outubro de 1975, quando 90% das mulheres do país decidiram demonstrar sua importância entrando em greve.
Em vez de ir aos seus escritórios, fazer tarefas domésticas ou cuidar de crianças, elas foram às ruas, aos milhares, para reivindicar direitos iguais aos dos homens. O movimento ficou conhecido como o "Dia de Folga das Mulheres", e a ex-presidente o vê como um divisor de águas.
"O que aconteceu naquele dia foi o primeiro passo para a emancipação das mulheres na Islândia", disse. "Ele paralisou o país completamente e abriu os olhos de muitos homens".
Bancos, fábricas e algumas lojas tiveram que fechar, assim como escolas e creches – deixando muitos pais sem escolha a não ser levar seus filhos para o trabalho.
Houve relatos de homens se armando com doces e lápis de cor para entreter a multidão de crianças superexcitadas em seus locais de trabalho. Salsichas, fáceis de serem preparadas e populares entre crianças, sumiram rapidamente dos supermercados.
Foi um batismo de fogo para alguns pais, o que pode explicar o outro nome que o dia recebeu: "Sexta-feira longa".
"Ouvíamos crianças brincando enquanto os apresentadores liam as notícias no rádio. Foi uma coisa boa de se ouvir e saber que os homens tinham que tomar conta de tudo", relembra a ex-presidente.
Homens em casa
Apresentadores de rádio ligavam para casas em áreas remotas do país para avaliar como muitas mulheres da zona rural estavam passando o dia, mas o telefone era frequentemente atendido por maridos que haviam ficado em casa para tomar conta das crianças.
Durante a entrevista para a BBC em Reykjavik, Vigdis Finnbogadottir tinha em seu colo uma fotografia em preto e branco emoldurada do comício numa praça central na capital –o maior dos mais de 20 que foram registrados em todo o país.
Finnbogadottir, sua mãe e sua filha de três anos estavam entre as mais de 25 mil mulheres que se reuniram para cantar, ouvir discursos e falar sobre o que poderia ser feito para mudar o país. Foi uma participação enorme para uma ilha de apenas 220 mil habitantes.
Na época, ela era diretora artística da Companhia de Teatro de Reykjavik e havia abandonado os ensaios gerais para participar da manifestação, ao lado de outras colegas.
"Havia um grande poder nisso tudo e um grande sentimento de solidariedade e força entre todas aquelas mulheres que estavam na praça sob o sol", afirma.
Uma banda tocava a música tema do programa Shoulder to Shoulder, uma série da BBC sobre o movimento sufragista que havia sido transmitida na Islândia no início daquele ano.
As mulheres islandesas obtiveram o direito de votar há 100 anos, em 1915 –depois de Nova Zelândia, Austrália, Finlândia e Noruega. Mas nos 60 anos seguintes, apenas nove mulheres conquistaram assentos no Parlamento.
Em 1975, havia apenas três parlamentares mulheres, ou apenas 5% do Parlamento, em comparação com entre 16% e 23% nos outros países nórdicos, o que era uma grande fonte de frustração para a população feminina.
Novo nome
A ideia de uma greve foi proposta pela primeira vez por um movimento radical criado em 1970, o Red Stockings, mas algumas mulheres acreditavam que a ideia era muito agressiva.
"O movimento Red Stockings causou uma grande agitação pelo ataque que fazia às visões tradicionais das mulheres –especialmente entre as gerações mais velhas de mulheres que haviam tentado dominar a arte de ser donas de casa perfeitas", diz Ragnheidur Kristjansdottir, professora de História na Universidade da Islândia.
Mas quando a greve foi rebatizada de "Dia de Folga das Mulheres" teve apoio quase total, incluindo dos sindicatos.
Entre as oradoras do comício de Reykjavik estavam uma dona de casa, duas parlamentares, uma representante do movimento de mulheres e uma trabalhadora.
O discurso final foi feito por Adalheidur Bjarnfredsdottir, chefe do sindicato de mulheres que trabalhavam em serviços de limpeza, cozinhas, lavanderias de hospitais e escolas.
"Ela não estava acostumada a falar em público, mas ficou conhecida com esse discurso, porque foi muito forte e inspirador", diz Audur Styrkarsdottir, diretora do Arquivo Histórico das Mulheres da Islândia. "Mais tarde, ela se tornou parlamentar."
Na preparação para o evento, os organizadores conseguiram que emissoras de rádio, de televisão e jornais nacionais fizessem reportagens sobre salários baixos de mulheres e discriminação de gênero. A greve também atraiu a atenção da imprensa internacional.
Mas como os homens se sentiram?
"Acho que no início eles pensaram que era algo engraçado, mas não me lembro de nenhum deles ficar com raiva", relembra a ex-presidente Finnbogadottir. "Os homens perceberam que, se eles fossem contra isso, perderiam popularidade."
'Acontecimento positivo'
Há relatos de que um colega de trabalho teria perguntado ao marido de uma das principais oradoras do comício: "Por que você deixa sua mulher gritar assim em lugares públicos? Eu nunca deixaria minha mulher fazer essas coisas". Ao que ele respondeu: "Ela não é o tipo de mulher que se casaria com um homem como você".
Styrmir Gunnarsson era na época o editor-chefe de um jornal conservador, o Morgunbladid, mas não era contra a ideia. "Eu acho que nunca apoiei uma greve, mas não vi essa ação como uma greve. Era uma demanda por direitos iguais... foi um acontecimento positivo", afirma.
Nenhuma das funcionárias do jornal trabalhou naquele dia. Gunnarsson diz que nenhuma delas teve o dia descontado do salário ou do saldo de folgas, e elas voltaram à meia-noite para ajudar a finalizar a edição, que foi menor do que a habitual: 16 páginas em vez de 24.
"A maioria das pessoas provavelmente subestimou o impacto deste dia naquela época –mais tarde, homens e mulheres começaram a perceber que tinha sido um divisor de águas", diz.
Cinco anos mais tarde, Vigdis Finnbogadottir derrotou três candidatos para a Presidência. Ela se tornou tão popular que foi reeleita sem oposição em duas das três eleições realizadas depois.
Outras conquistas se seguiram. Listas apenas com mulheres começaram a aparecer nas eleições parlamentares de 1983 e um novo partido, a Aliança das Mulheres, conquistou suas primeiros cadeiras no Parlamento. Hoje, o país tem 28 mulheres no Parlamento, o equivalente a 44% dos assentos.
Em 2000, a licença paternidade paga foi introduzida para os homens e, em 2010, o país elegeu sua primeira primeira-ministra, Johanna Sigurdardottir –a primeira chefe de Estado abertamente gay no mundo. Clubes de striptease foram proibidos no mesmo ano.
A Islândia lidera o Índice Global de Desigualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial desde 2009, o que significa que é o país do mundo onde há mais igualdade entre homens e mulheres.
No entanto, a chefe de Iniciativas de Gênero do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), Saadia Zahidi, ainda há trabalho a fazer.
"A presença de mulheres e homens na força de trabalho é quase igual –na verdade, as mulheres são maioria em todos os trabalhos mais qualificados–, mas elas ocupam cerca de 40% dos cargos de liderança e ganham menos do que homens nos mesmos cargos."
Mesmo assim, o impacto da greve e da eleição da primeira presidente foi rapidamente assimilado pelas novas gerações.
Quando Ronald Reagan tornou-se presidente dos Estados Unidos, em 1981, conta-se que um garoto islandês ficou indignado. "Ele não pode ser presidente – ele é homem!", disse ele a sua mãe ao ver a notícia na televisão. Muitas outras crianças do país cresceram acreditando que ser presidente era o trabalho de uma mulher.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quase tudo pronto para o Brasil virar uma nação comunista... / O Financista / blog e Aluízio Amorim


quinta-feira, novembro 05, 2015


SALVE-SE QUEM PUDER: VEM AÍ O PIOR NATAL DA HISTÓRIA DO BRASIL. É O COMEÇO DO EPÍLOGO DE UMA DESGRAÇA ANUNCIADA.
Esta é a foto com a qual o site O Financista ilustra a matéria. Vamos aproveitar a ler enquanto os Senadores e Deputados não tiram do ar os sites e blogs independentes.  

Se você, estimado leitor, pensa que a situação econômica brasileira está muito ruim, infelizmente você ainda não viu nada. Matéria de Veruska Goeking, do site O Financista, oferece um aperitivo do que será o Natal dos brasileiros este ano e nos próximos. Transcrevo com link ao final para leitura completa. Digo nos próximos porque foi assim que aconteceu na Venezuela. A mesma coisa foi em Cuba há 53 anos. É que o dito 'socialismo do século XXI', é aplicado apenas para adoçar o bico da galera. Depois ocorre o pega para capar. A destruição da economia começa arrasando primeiro os princípios morais e éticos mergulhando a população no estado geral budalelê onde tudo é permitido, tudo é moralmente e eticamente válido. Quando a população acorda desse desvario que promete o céu na Terra é chamada para pagar a conta da orgia.

É aí que começa o tal bolivarianismo, eufemismo para um regime comunista cuja crueldade faria inveja a Lenin e Stalin.

Tudo começa com a falta de papel higiênico como ocorreu na Veneazuela. Depois falta o pão de cada dia. Quem ousa reclamar é confinado num presídio político, quando não é simplesmente eliminado pelos bandoleiros armados até os dentes livres, soltos e agasalhados pelo manto da impunidade.

Na Venezuela foi asssim que tudo começou. Lá também os mega empresários foram, como ocorre agora no Brasil, os principais cúmplices desse golpe de estado em câmera lenta. Por isso lá eles são denominados de 'boliburgueses', ou seja, burgueses bolivarianos, isto é, não apenas fazem parte da camorra comunista, são os chefes da canalhice, são os financiadores da desgraça do povo para imperarem alegres e felizes saqueando os cofres públicos. Na ponta estão Maduro, na Venezuela; no Brasil está o Lula; na Argentina da bruxa Kirschner; na Bolívia, o índio cocaleiro Evo Morales e no Equador - onde está a sede da famigerada Unasul, a entidade operadora do Foro de São Pualo - domina o psicopata Rafael Correa.

E não esqueçam que neste momento os sindicaleiros da CUT, que dominam a Petrobras, resolveram paralisar os trabalhos e já se especula a possibilidade de haver falta de combustível. Tudo previamente planejado nos mínimos detalhes para espalhar o caos e a anarquia.

O texto de O Financista, ao qual me referi no início deste prólogo, revela o seguinte:

A combinação de recessão econômica, aumento do desemprego e pagamento do 13º salário de servidores públicos e aposentados formam o combo que deve elevar o déficit fiscal de 0,45% do Produto Interno Bruto (PIB) para, pelo menos, 0,90% no último trimestre do ano.
Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, o déficit primário somava R$ 25,7 bilhões, ou 0,45% do PIB, enquanto o governo projeta rombo de R$ 51,824 bilhões, ou 0,9% do PIB. O valor ainda inclui a receita de R$ 11,050 bilhões vindas de concessões e permissões de leilões de hidrelétricas, que podem ou não ser confirmadas em novembro, e ignora o pagamento de pedaladas fiscais, previstas em R$ 57 bilhões.
De acordo com economistas consultados por O Financista, o aumento do rombo das contas públicas será decorrente das despesas com o 13º salário de servidores públicos e aposentados, especialmente porque o adiantamento do benefício que costuma ser pago em setembro foi adiado para outubro.
Além disso, a receita também deve ampliar o ritmo de queda que vem aprofundando desde março, quando acumulou recuo de 2,5% no ano, piorou para -3,5% no quadrimestre encerrado em maio até alcançar declínio de 4,7% no acumulado de janeiro a agosto.
“Não é novidade que a receita vem caindo e essa queda vem se intensificando. As despesas já são mais difíceis de cair. A curva de receita cai e da despesa fica, no máximo, estagnada”, afirma Fábio Klein, analista da Tendências Consultoria.
Parte da perda de receita no quarto trimestre deve ser decorrente da recessão, que tem pressionado a produção industrial, o setor de serviços e de varejo e, assim, sua arrecadação de impostos.
A previdência também é afetada. Com o fechamento de 658 mil postos de trabalho de janeiro a setembro e a perspectiva de que esse número supere 1 milhão até o fim do ano, a contribuição também vem caindo. Leia tudo no site O Financista

Notícias escabrosas de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto


05 DE NOVEMBRO DE 2015


CAÇAS: SOBREPREÇO PODE CHEGAR A R$ 1,3 BILHÃO
O Brasil poderá pagar sobrepreço de US$ 10 milhões na compra de cada um dos 36 aviões de combate Gripen. É exatamente a diferença da oferta que o fabricante sueco Saab fez ao governo da Suíça pelos aviões modelo Gripen NG (New Generation). No contrato total de US$ 5,4 bilhões, equivalentes R$ 14 bilhões, o sobrepreço poderá somar US$ 360 milhões, que representam hoje R$ 1 bilhão e 367 milhões.




POVO DISSE NÃO
País sério, a Suíça submeteu a compra dos caças Gripen a plebiscito, em 2014. O povo rejeitou a compra, por considerá-la desnecessária.






FUSCA COM ASAS
Especialistas que participaram dos debates, na Suíça, chegaram a comparar os caças Gripen, por assim dizer, a um fusca com asas.







TAPETE VERMELHO
Para sacramentar a compra dos aviões, a presidente Dilma esteve na Suécia, em outubro, onde, claro, foi recebida com tapete vermelho.







APOIO INTERNO
Os suecos tiveram ajuda de gente como o lobista Alexandre Paes dos Santos, preso na Operação Zelotes, e a ex-ministra Erenice Guerra.







PUBLICIDADE
DEPUTADO PETISTA AGE PARA LIVRAR ‘BENÉ’ DE CPI

Causa espanto até entre os aliados do governo Dilma na CPI do BNDES o devotado esforço do deputado Carlos Zaratini (PT-SP) para evitar a convocação do empresário do ramo gráfico Benedito Rodrigues de Oliveira, o “Bené”. Ele é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, e tem conhecidas relações com o PT e fez muitos amigos entre deputados do chamado “baixo clero”.







COMEMORAÇÃO
Na saída de uma das sessões da CPI, o petista Zaratini foi ouvido comemorando com um amigo: “Viu? Conseguimos tirar o Bené!”.







MEIO BILHÃO
Empresas de Bené faturaram no governo federal, de 2005 (governo Lula) a 2014 (governo Dilma) mais de R$ 525 milhões.







LIGAÇÃO AO PT
Bené saiu das sombras ao ser revelado que ele pagava o aluguel do comitê da primeira campanha presidencial de Dilma, em 2010.







VELHOS CONHECIDOS
Sorteado como possível relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética, Vinícius Gurgel (PR-AP) é marido da deputada estadual Luciana Gurgel (PHS-AP). Foi ela quem entregou o título de cidadão honorário do Amapá a Cunha, recebido em maio.







DÓLAR NA CARA
Dólar nos outros é refresco: Eduardo Cunha ficou furioso com o sujeito que jogou dólares falsos sobre ele, mas não se incomodou com o “derrame” de notas idênticas estampadas com fotos de Dilma e Lula.







É GRAVE A CRISE HÍDRICA
Setores da indústria afetados pela crise hídrica no Nordeste se reúnem nesta quinta em João Pessoa (PB). Empresas recorrem a carros pipa enquanto o desabastecimento praticamente inviabiliza a produção.







INVEJA DA ROMÊNIA
Enquanto o premiê da Romênia renunciou após a morte de 32 pessoas em incêndio em uma boate por lá, passados mil dias do incêndio na boate Kiss, nenhuma autoridade de Santa Maria (RS) foi presa.







CONCURSO PARA MINISTRO
Abaixo-assinado criado no site Change.org para acabar com indicações políticas e pela criação de concursos públicos para cargos nos tribunais superiores atingiu mais de 30 mil assinaturas em apenas sete minutos.







NA PORRADA
Um assessor de Moema Gramacho (PT-BA) empurrou um manifestante algemado no Salão Verde que pede impeachment de Dilma. Ele alegou que “a deputada foi empurrada antes”, mas ninguém viu isso.







BARRIGA FORRADA
O governo providenciou até pão de queijo para que seus apoiantes não abandonassem a votação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), na CCJ. “É um presente”, diz José Guimarães (PT-CE).







GOLPE NA PRAÇA
Têm sido frequentes as queixas de clientes de operadoras de telefonia celular sobre “contas inventadas”. Enquanto o cliente reclama e não paga, seu nome acaba negativado. A Anatel finge que não vê o golpe.







PERGUNTA DO CONTRIBUINTE
Será que Dilma conseguiu emitir o boleto para pagamento do e-Social dos seus empregados, ou vai dar uma pedalada?
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