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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Notícias desalentadoras de Brasília... // coluna de Cláudio Humberto / Diário do Poder





15 DE DEZEMBRO DE 2015


TEMER ACENA VALORIZAÇÃO E ASSANHA O LEGISLATIVO

A proposta do vice Michel Temer de “semiparlamentarismo”, insinuando sua adoção caso assuma a presidência da República, deixou animados senadores e deputados federais que apostam na valorização do Poder Legislativo como a melhor saída para crises políticas. Pela proposta de Temer, parlamentares participariam da execução do orçamento, no governo, certificando-se de que ações e projetos sejam cumpridos.

FIM DO PRESIDENCIALISMO

Parlamentarista, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), elogia a ideia de Temer porque está convencido de que o presidencialismo se esgotou.

FOCO CONSTANTE DE CRISE

O oposicionista Bueno diz que o presidencialismo “é um foco constante de crise, com seus 39 ministérios e milhares de cargos comissionados”.

FIM DO ‘TOMA LÁ, DÁ CÁ’

O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) está convencido de que a valorização do Legislativo, proposta por Temer, evita a corrupção.

UM NOVO PROTAGONISMO

“A ideia de Temer torna o parlamento o protagonista efetivo de suas ações, acabando o ‘toma lá, dá cá’”, observa Lúcio Vieira Lima.

OPOSIÇÃO QUER PMDB TROCANDO CUNHA POR JARBAS


O PMDB ligado ao vice Michel Temer é pressionado pela oposição a negociar uma saída para a crise na presidência de Eduardo Cunha, na Câmara. A oposição acha que a presença dele no cargo enfraquece e desmoraliza, além do cargo, o próprio impeachment. O PSDB insiste para o PMDB articular a renúncia de Cunha e a eleição de um homem de bem em seu lugar: o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

PERFIL IDEAL

Jarbas Vasconcelos poderia apaziguar o PMDB e, com sua reputação ilibada, liderar com autoridade o processo de impeachment na Câmara.

SAÍDA ALTERNATIVA

A oposição avalia que só Temer teria condições de convencer Cunha a renunciar à presidência da Câmara para tentar preservar o mandato.

PORTA-VOZ

Discreto e bem articulado, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) vem sendo o principal porta-voz dos tucanos no processo do impeachment.

BULLYING NINGUÉM MERECE

Reconhecido pelo jeito calmo, Edinho Silva (Comunicação Social) tem sinalizado afastamento. Em papos reservados com jornalistas, chama de “insuportável” o jeito búlgaro da presidente de tratar os assessores.

DEGRINGOLOU GERAL

O apoio governista na Câmara é crítico. No caso reajuste do Judiciário, foram apenas 132 votos pela manutenção do veto de Dilma. No caso da chapa do impeachment, perdeu para a oposição por 272x199.

CUECA INESQUECÍVEL

Não há petistas interessados em ser líder do PT, por isso o líder do Governo, José Guimarães (CE), deve voltar à função. Pesquisas internas mostram, todavia, que os brasileiros não esquecem o envolvimento dele no escândalo dos dólares escondidos na cueca.

PAI QUER VINGANÇA

Insatisfeito com a destituição do filho da liderança do PMDB, Jorge Picciani passou a ter como alvo a presidência nacional do PMDB. Vem querendo tomar o controle do partido de Michel Temer. Terá trabalho.

QUEM SE ATREVE?

Índio da Costa (PSD-RJ) apresentou 19 projetos para ajudar na aprovação de 10 medidas contra a corrupção, mas não consegue as 171 assinaturas para apresentar PEC sobre execução de penas.

O GOVERNO É UM TERROR

Os equipamentos de segurança das Olimpíadas serão inúteis contra do terrorismo, até por não detectarem explosivos. O governo Dilma está mais interessado em reutilizar os equipamento em presídios, por isso a compra será feita pelo Depen, o Departamento Penitenciário Nacional.

ÚLTIMA CHAMADA

Em meio à discussão sobre o impeachment, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) preferiu se licenciar para concluir o mestrado em Direito Constitucional na Universidade de Coimbra, em Portugal.

ENROLADAS SE CONFUNDEM

A Queiroz Galvão está enroladíssima em maracutaias, mas as doações à campanha de Marcos Rogério (PDT-RO), relator do caso Cunha no Conselho de Ética, foram da não menos enrolada Galvão Engenharia.


PENSANDO BEM…

…comemorando menos gente nas ruas pedindo impeachment, os governistas agem como torcedores que ficam radiantes porque seu time não perdeu de 7x1, mas de apenas 6x0.


Falta Ética no Conselho de Ética da Câmara ? /

Com polícia na porta, Cunha ainda teve 9 votos

Josias de Souza
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O Conselho de Ética da Câmara havia tentado abrir o processo que pode levar à cassação do mandato de Eduardo Cunha uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes. Decorridos quase dois meses, os membros do colegiado aprovaram, finalmente, a “admissibilidade” do processo. Deu-se na sétima tentativa.
Enquanto os deputados deliberavam, a Polícia Federal executava 53 mandados de busca e apreensão. Entre os endereços varejados, estavam dependências da própria Câmara e as casas de Cunha, incluindo a residência oficial da instituição que o investigado faz o favor ao país de presidir.
A inflamação dos milicianos de Cunha no Conselho de Ética foi diminuindo à medida que o noticiário policial evoluía na internet. A despeito disso, houve novo pedido de vista. Não colou. Submetido a voto, foi rejeitado por 11 a 9. Protocolaram-se três pedidos de adiamento da votação.
Súbito, uma ordem emanada de Cunha levou a milícia parlamentar a retirar os requerimentos protelatórios. Estava entendido que o acusado tornara-se minoritário no Conselho de Ética. Votou-se, então, o parecer que recomendou a continuidade do processo de cassação. Apurados os votos, deu, de novo, 11 a 9.
Com tudo o que já está na cara, com a Polícia Federal nas dependências da Câmara, com agentes varejando a intimidade da terceira autoridade na linha da sucessão da República, com tudo isso Cunha ainda teve um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove votos (veja a lista aqui). Quem estava atrás de um fato que resumisse a ópera, já pode exclamar: “Não é possível!”

Poema para ser lido em linhas e entrelinhas... ! / Bertolt Brecht


POEMA DA NOITE

A lenda do soldado morto

Semana Bertolt Brecht
Fuzileiros Navais americanos prestam homenagem a soldado morto em emboscada no Afeganistão (Foto: AP)
Durava já seis anos a guerra
E a paz não aparecia
Então decidiu-se o soldado
E morreu como um herói
Mas a guerra não terminava
E o rei vendo morto o soldado
Ficou muito triste e pensou:
Morreu ele antes do fim.

O sol esquentava o cemitério
Onde o soldado jazia em paz
Até que um noite chegou ao front
Um médico militar
Tiraram o soldado da cova
Ou o que dele sobrou
E o médico disse
“Tá bom pro serviço
ainda tem muito pra dar!”

Saíram levando o soldado
Que já todo apodrecia
Rezavam em seus braços duas freiras
E uma puta qualquer
E como cheirava a morte
Um padre ia à sua frente
Soltando nuvens de incenso
Pra disfarçar o fedor

Uma banda puxava o andor
Fazendo bum bum tara trá
Pra que o soldado marchasse
Como no batalhão
Dois enfermeiros o erguiam
Para mantê-lo de pé
Pois se caísse por terra
Virava um monte de lixo!

Na frente um homem de fraque
marchava, usando uma gravata
Um bom cidadão consciente
um “Patriota da Pátria Amada”
Tambores e gritos saudavam
A mulher, o padre e um cachorro
O soldado ia morto oscilando
qual um macaco de porre
E quando cruzavam as cidades
Ninguém enxergava o soldado
Mas todos entravam na marcha
Gritando: “Pela Pátria lutar!”
Agitavam bandeiras rasgadas
Para esconder o defunto
Que só se via de cima
Mas em cima só brilham as estrelas…

E as estrelas nem sempre aparecem
Foi quando outro dia nasceu
Então de novo o soldado morreu
E foi outra vez enterrado!
Eugen Berthold Friedrich Brechou Bertolt Brecht (Augsburg, Alemanha, 10 de fevereiro de 1898 - Berlim, Alemanha, 14 de agosto de 1956) - Além de poeta, foi um dos mais influentes dramaturgos e encenadores do século XX. Seu trabalho contribuiu profundamente com o teatro moderno que é estudado e montado até hoje. Criou e dirigiu o grupo mundialmente conhecido Berliner Ensemble. As traduções dos poemas foram feitas por Paulo César de Souza

Provocação de Chico Caruso no blog de Ricardo Noblat


Charge (Foto: Antonio Lucena)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Mosaico da coluna de Augusto Nunes ... em 14/12/2015


14/12/2015
 às 18:22 \ Direto ao Ponto

Jornais de outros países mostram o que a imprensa brasileira insiste em esconder

The Wall Street Journal - 14-12-15 cortado
Capa da edição impressa do The Wall Street Journal desta segunda-feira

Folha - manifestação - 13-12-15 cortado
Capa da edição impressa da Folha de S.Paulo desta segunda-feira
14/12/2015
 às 17:15 \ Vídeos: Entrevista

Impeachment de Dilma Rousseff é o tema do Roda Viva desta segunda-feira

Faixa impeachment 2
O impeachment da presidente Dilma Rousseff estará no centro do Roda Viva temático desta segunda-feira, 14 de dezembro. A bancada de debatedores será formada por Janaina Paschoal (advogada e professora de Direito Penal da USP), Carlos Sampaio (deputado federal do PSDB de São Paulo), José Américo Dias (deputado estadual do PT paulista e secretário de Relações Governamentais da prefeitura da capital) e Heleno Taveira Torres (professor de Direito Financeiro da USP). Ilustrado em tempo real pelo cartunista Paulo Caruso, o programa exibido pela TV Cultura começará às 10 da noite.
14/12/2015
 às 17:13 \ Opinião

Valentina de Botas: A imprensa que tolera uma vigarista no governo achou intolerável a ocupação da ciclovia por manifestantes

VALENTINA DE BOTAS
Há uma fraude legitimamente-eleita como presidente da república e um movimento pacífico e democrático para que ela seja legitimamente destituída. Neste domingo, o movimento, como sempre de modo pacífico, foi às ruas. Todavia, para uma repórter da Folha de S.Paulo, a notícia quente na tarde ensolarada da maior cidade do país esbulhado era a manifestação na Avenida Paulista obstruir a superfaturada e mal executada ciclovia. A coisa se insere na moldura fascista dada pela prefeitura ao penetrar uma militante do PCdoB, representante da Subprefeitura da Sé, na reunião entre os movimentos pró-impeachment e a PM sobre a manifestação de domingo.
14/12/2015
 às 17:12 \ Opinião

Ricardo Noblat: Dilma ou Temer: quem é o futuro

Publicado no Globo
Dentro do PT e do governo, o clima é de desânimo. Ninguém teve coragem até aqui para dizer à presidente Dilma que o impeachment está na soleira da porta do gabinete dela no terceiro andar do Palácio do Planalto, e que talvez não demore tanto para entrar.
“Infelizmente, ela já foi”, limitou-se a observar para um amigo na última quinta-feira um dos poucos ministros que Dilma leva em conta. Ontem, confrontado com o tamanho modesto das manifestações, o ministro não mudou de opinião.
14/12/2015
 às 17:10 \ Opinião

Oliver: E vamos lá de novo

VLADY OLIVER
Reinaldo Azevedo fez um balanço bastante ponderado da “guerra midiática” a que estamos sendo submetidos. As redações país afora não se acanham em comemorar o que seria “uma vitória do governo”, o aparente fracasso das manifestações de ontem. Fracasso por quê, cara pálida? Quer dizer que a participação popular e não a gravidade das acusações é que pauta as atitudes dos políticos? É a popularidade da causa, e não sua decência, o real motor que move nossa representatividade? Tenha paciência.» Clique para continuar lendo
14/12/2015
 às 16:51 \ Feira Livre

A charge do Alpino