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sábado, 19 de dezembro de 2015

" A Sabedoria do Silêncio Interno " / Mensagem Taoista






TAO – A Sabedoria do Silêncio Interno

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Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia). Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe, nem utilize palavras que projectem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.
Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada. Aprenda a ser como um espelho: observe e reflicta a energia. O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e acções, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas.
Se se identifica com o êxito, terá êxito. Se se identifica com o fracasso, terá fracasso. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna. Aprenda a ser como o universo, escutando e reflectindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos.
Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reacções emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluída.
Não se dê demasiada importância, e seja humilde, pois quanto mais se mostra superior, inteligente e prepotente, mais se torna prisioneiro da sua própria imagem e vive num mundo de tensão e ilusões. Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta forma libertar-se-á da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.
Não entre em competição com os demais, a terra que nos nutre dá-nos o necessário. Ajude o próximo a perceber as suas próprias virtudes e qualidades, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos. Tenha confiança em si mesmo. Preserve a sua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros. Não se comprometa facilmente, agindo de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação.
Tenha um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta e só então tome uma decisão. Assim desenvolverá a confiança em si mesmo e a Sabedoria. Se realmente há algo que não sabe, ou para que não tenha resposta, aceite o fato. Não saber é muito incómodo para o ego, porque ele gosta de saber tudo, ter sempre razão e dar a sua opinião muito pessoal. Mas, na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.
Evite julgar ou criticar. O TAO é imparcial nos seus juízos: não critica ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julga alguém, a única coisa que faz é expressar a sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar é uma maneira de esconder as nossas próprias fraquezas.
O Sábio tolera tudo sem dizer uma palavra. Tudo o que o incomoda nos outros é uma projecção do que não venceu em si mesmo. Deixe que cada um resolva os seus problemas e concentre a sua energia na sua própria vida. Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando tenta defender-se, está a dar demasiada importância às palavras dos outros, a dar mais força à agressão deles.
Se aceita não se defender, mostra que as opiniões dos demais não o afectam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita de os convencer para ser feliz. O seu silêncio interno torna-o impassível. Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego, que tem o mau costume de falar o tempo todo.
Pratique a arte de não falar. Tome algumas horas para se abster de falar. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, em vez de tentar explicar o que é o TAO. Progressivamente desenvolverá a arte de falar sem falar, e a sua verdadeira natureza interna substituirá a sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a essa força, atrairá para si tudo o que necessita para a sua própria realização e completa libertação. Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se o ego se impõe e abusa desse Poder, este converter-se-á num veneno, que o envenenará rapidamente.
Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno. Respeite a vida de tudo o que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser. Por outras palavras, viva seguindo a via sagrada do TAO.
(Texto Taoísta)

"O princípio do fim" // Sergio Gonçalves /



O princípio do fim 


Aproximamo-nos a passos largos para o fim. É algo tão certo quanto inevitável. A nível internacional, os infames e inaceitáveis ataques terroristas que recentemente abalaram Paris, ecoaram internacionalmente como um alerta de que o mundo tal como o conhecíamos deixou de existir. Nada de novo certamente, pois há muito que se desenham novos (des)equilíbrios geopolíticos, aos quais se somam a incapacidade do Ocidente em gerir e adaptar-se a esta nova realidade e o facto de outros gigantes se manterem estranhamente, ou felizmente, adormecidos. Embora criticado pela metodologia e conceitos utilizados, a verdade é que numa tese com origem em 1993, Samuel Huntington defendeu que a principal fonte de conflito no mundo pós-Guerra Fria seria precisamente as diferentes identidades culturais e religiosas dos povos. Estaria assim tão equivocado? O tempo parece dar-lhe razão, desvalorizando os interesses económicos como causa principal de grandes conflitos entre nações. Estando a Europa a atravessar uma crise de identidade, revisitar a teoria de Huntington pode ser uma forma de anteciparmos desafios e nos colocarmos mais perto da solução, evitando males maiores.
No nosso país, mantemos a característica, muito portuguesa, de nos adaptarmos facilmente a diferentes realidades e de as interpretarmos de forma ainda mais célere, mesmo que no fim exista apenas uma, única, realidade. Enquanto de um lado se apregoava o fim da crise, fruto do trabalho realizado, outros defendiam o fim da austeridade, fruto do trabalho que se propõem realizar. Possivelmente serão duas interpretações diversas da mesma realidade, provavelmente baseadas nos mesmos indicadores, mas aquilo que todos sabemos é que as coisas não voltam a ser como antes, e alguns dos ajustamentos são tão permanentes quanto necessários. Ainda assim, nada seria mais reconfortante do que a certeza de que melhores tempos virão, para famílias e empresas.
Por cá, aproximamo-nos igualmente do fim. Dezembro brinda-nos com a tradicional “festa”, repleta de jantares de natal, ponchas e sobretudo, bons momentos passados em boa companhia. Julgo ser mesmo a época do ano em que mais se respiram valores e princípios. É um período especial em que humanizamos a nossa vida e as relações com quem nos rodeia, e que culmina com um espectáculo de fim de ano único no mundo! Esperemos que seja um fim de ano memorável, partilhado na companhia de amigos, familiares e recebendo de braços abertos os milhares de turistas que escolhem a nossa terra para festejar o novo ano.
A todos, os meus votos de um santo Natal e um novo ano repleto de saúde, paz e sucesso.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

" ... ele está de fato saindo, mas este tem sido um longo gerúndio..." / Míriam Leitão em o Globo / blog do Murilo



sexta-feira, dezembro 18, 2015

A demorada saída - MÍRIAM LEITÃO

O GLOBO - 18/12

“Devo ir à Turquia?” A pergunta foi feita pelo ministro Joaquim Levy à presidente Dilma Rousseff no dia 13 de novembro, antes do embarque para a reunião de cúpula do G-20. Durante o dia, vários boatos circularam de que o ministro estava caindo, e por isso ele achou por bem perguntar. A presidente afirmou que sim, e ficaram de conversar em Ancara.

Levy, no embarque naquela noite, decidiu que teria uma conversa clara e definitiva com a presidente, mas houve pouco tempo na Turquia, apenas o suficiente para que ela afirmasse que gostaria que ele permanecesse. De lá, em Antália, Dilma deu uma entrevista afirmando que ele permaneceria no cargo. Foi sempre assim com Levy, esse cai não cai. A de novembro foi apenas uma das várias crises em que o ministro Joaquim Levy quase deixou o governo. Agora ele está de fato saindo, mas este tem sido um longo gerúndio.

Levy entrou como um estranho no ninho e assim permaneceu no governo de uma presidente com quem não compartilha muitas convicções. Ele esteve para sair do Ministério da Fazenda tantas vezes que a grande dúvida entre os seus amigos é por que ele continuava a despeito das várias demonstrações de desprestígio de que foi alvo publicamente. Nos últimos dias, houve mais uma conversa difícil com a presidente. Ao fim, ele comunicou a assessores que aguardaria no cargo, a pedido da presidente, mas sabia que não tinha mais espaço.

Dilma, desde o começo, preferiu ouvir o ministro Nelson Barbosa em todos os momentos em que houve divergência entre os dois. Foi assim agora, de novo. O ministro Joaquim Levy defendendo o superávit de 0,7%, o ministro Nelson Barbosa preferindo zero ou uma meta flexível. No final, foi aprovado, ontem, a meta de 0,5% de superávit, em parte porque Levy atuou diretamente no Congresso.

Levy disse, nas reuniões internas, que essa ideia de meta flexível era muito ruim, porque agentes econômicos querem do Brasil sinais mais claros e firmes sobre nossas escolhas, e não podia ser uma meta que oscilasse. Mesmo assim, Nelson Barbosa defendeu que fosse uma meta flexível e que se adotasse o mesmo expediente que deu problemas no passado, o do desconto de algumas despesas. A presidente concordou com Nelson, e isso foi anunciado através do Congresso. Como consequência, a Fitch rebaixou o Brasil, exatamente por esse vai e vem de metas que nada garantia sobre o futuro.

Outra grande crise do ministro Levy no governo foi durante o envio ao Congresso do Orçamento deficitário. Aquela talvez tenha sido a pior humilhação que ele enfrentou. Ele foi a Campos do Jordão defender, numa reunião de empresários, a CPMF da qual havia discordado. Enquanto ele estava lá, a presidente fez uma reunião com o ministro Nelson Barbosa e Aloizio Mercadante. Era sábado, 29 de agosto. Levy foi chamado para voltar a Brasília e foi informado de que um jatinho o pegaria. Quando ele entrou na reunião, a decisão estava tomada.

Levy discordou do envio do Orçamento com déficit. Seria a primeira vez que isso aconteceria, disse, e previu que a decisão levaria ao rebaixamento do Brasil. A presidente Dilma havia tomado a decisão, nada mais a fazer. O Orçamento foi com rombo de 0,5% no dia 31 de agosto. No dia 9 de setembro, dez dias depois, a Standard & Poor’s rebaixou o Brasil e o dólar disparou. Diante disso, o governo decidiu mandar para o Congresso as medidas para reverter o déficit transformando-o em superávit. As decisões continuaram mudando até que ontem foi aprovado 0,5% de superávit, mas com claros sinais de que pode voltar a mudar.

Levy achava que poderia produzir o mesmo efeito da chegada da equipe de Palocci da qual participou. Ela produziu um choque de credibilidade que restaurou a confiança na economia. O problema é que este ano é bem diferente de 2003. Agora, o governo já havia produzido um rombo grande demais, e ele não tinha outros apoios no governo, além do presidente do Banco Central.

O combinado entre a presidente e ele foi que Levy permaneceria até a aprovação de algumas medidas fiscais que estavam no Congresso enquanto a presidente buscaria seu sucessor. Levy preferia sair sem causar muita marola, mas ontem acabou deixando escapar a palavra de despedida.

ONU revela que Facebook bloqueia 1 milhão de mensagens pró-terrorismo por semana



17/12/2015

Facebook bloqueia 1 milhão de mensagens pró-terrorismo por semana, diz ONU 

"Devemos encontrar o equilíbrio entre garantir as liberdades e a privacidade da rede", disse o responsável da luta antiterrorista da ONU, Jean-Paul Laborde
O Facebook bloqueia a cada semana 1 milhão de mensagens que promovem o terrorismo ou as ideologias radicais, algo que auxilia no trabalho de fechamento de todas as contas associadas com essas atividades, afirmou nesta quinta-feira o responsável da luta antiterrorista da ONU, Jean-Paul Laborde.
"Temos que aprender a nos movimentar pelas redes sociais na mesma velocidade ou mais rápido que as organizações terroristas", explicou Laborde na sede da ONU, após se reunir com representantes da rede social para abordar o paradoxo de proteger os cidadãos e, ao mesmo tempo, manter sua privacidade na internet.
"Esse é um grande desafio para as autoridades da lei, a sociedade civil e as companhias privadas. Devemos encontrar o equilíbrio entre garantir as liberdades e a privacidade da rede, mas ao mesmo tempo é preciso proteger a vida de todos os cidadãos do mundo", explicou.
O responsável da ONU afirmou que, para conseguir esse objetivo, é preciso criar novas relações e conexões entre a sociedade civil, os membros das Nações Unidas, e as empresas privadas na Internet como Facebook, Google, Microsoft ou Twitter.
"Um dos campos nos quais primeiro devemos derrotar as organizações terroristas como Estado Islâmico é o da internet e as redes sociais", acrescentou.
Para isso, Laborde anunciou "mais cooperação internacional e coordenação entre os membros das Nações Unidas, as autoridades da lei e o setor privado que controla a troca de informação na rede".
"As companhias privadas não querem ser vistas como ruins e estão fazendo muito por ajudar", disse Laborde, que também revelou que YouTube cancelou pelo menos 14 milhões de vídeos de promoção terrorista nos últimos dois anos. 

Humor de Sponholz no blog de Aluízio Amorim


sexta-feira, dezembro 18, 2015

Música em plena cirurgia em cérebro ... na Espanha // No Brasil, o cerebral Lula culpa os colonizadores pelo atraso da Educação do país

Paciente toca saxofone durante cirurgia no cérebro na Espanha

17 dezembro 2015 Atualizado pela última vez 07:46 BRST 09:46 GMT
Um paciente tocou saxofone durante a cirurgia de retirada de um tumor no seu próprio cérebro.
A operação foi realizada em um hospital na Espanha.
Carlos Aguilera, de 27 anos, que é saxofonista, permaneceu consciente durante as 12 horas da operação.
"Me senti como se estivesse estirado na areia da praia. Não imaginava o que veria depois nas imagens. Há dois meses, estava estirado em uma cama de hospital e agora posso dizer que a vida me espera, como se tivesse nascido novamente", disse ele.
Segundo os médicos, foi preciso mantê-lo acordado para que eles pudessem monitorar e controlar a área do cérebro responsável pela linguagem durante a cirurgia.

Oscar Peterson, How long has this been going on, transcription

Sarah Vaughan - How Long Has This Been Going On? (Pablo Records 1978)


https://youtu.be/EbydK6ILi8w

Ray Charles - How Long Has This Been Going On

Andy Williams - How Long Has This Been Going On?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

" Os brasileiros abraçaram o celular " diz pesquisa inglesa / Fernando Nakagawa



87% dos médicos no Brasil usam WhatsApp com pacientes, diz pesquisa inglesa

FERNANDO NAKAGAWA / TWITTER @FNAKAGAWA
17 Dezembro 2015 | 11:11

Brasileiros lideram usam do aplicativo no mundo. Em segundo lugar, 61% dos entrevistados na Itália usam o serviço. Na China, o índice é de 50%. Reino Unido e Estados Unidos são os países em que o aplicativo é menos popular entre médicos

LONDRES – Nove a cada dez médicos do Brasil usa o aplicativo WhatsApp para se comunicar com os pacientes. Isso deu aos médicos brasileiros o título de usuários mais frequentes do aplicativo em todo o mundo, revela pesquisa de uma consultoria britânica do setor de saúde. No Reino Unido, só 2% dos médicos usa o aplicativo para falar com pacientes.

Campeão. Quase 90% usa aplicativo para falar com pacientes / Reprodução 
A pesquisa da consultoria britânica Cello Health Insight que entrevistou 1.040 médicos em oitos países – Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos, China e Brasil – revelou que 87% dos brasileiros usaram o WhatsApp nos 30 dias anteriores à entrevista para a comunicação com pacientes. O número é muito superior ao de outros países. Em segundo lugar, a Itália teve 61%. Na China, 50% dos médicos disse ter usado o WeChat, uma versão local do aplicativo. A pesquisa foi divulgada em novembro.
“França, Estados Unidos e Reino Unido estão muito atrás de outros países no uso do WhatsApp. Médicos nos países do sul da Europa, China e Brasil estão usando essa plataforma para comunicação com colegas, pacientes e representantes da indústria farmacêutica”, destaca a pesquisa. Segundo o estudo, só 2% dos médicos britânicos usa o aplicativo para se comunicar com pacientes e o índice é de 4% entre os norte-americanos.

Fãs. Consultoria britânica diz que brasileiros “abraçaram” celulares / Estadão 
Em um dia em que o Brasil acordou sem WhatsApp, a boa notícia é que a pesquisa também mostrou que 82% dos médicos brasileiros também usa a velha e boa mensagem de texto para trocar informações com os pacientes. Na média mundial, 30% dos médicos usa o canal de comunicação. “No Brasil e na China, os dados sugerem que os médicos abraçaram os smartphones e tablets, o que gera uma interessante oportunidade para a indústria farmacêutica para alcançar esses profissionais”, nota a pesquisa que cita que 87% dos médicos brasileiros e 76% dos chineses usam celulares e tablets para pesquisas relacionadas ao trabalho.
A íntegra da pesquisa está disponível na internet, nesse link

Michael Jordan ganha 35 milhões reais em processo na Justiça e doa à 23 entidades de assistência à crianças em Chigago


ESPORTE

Jordan doa indenização de R$ 35 milhões à caridade
Ex-atleta processou duas redes de supermercado por usarem seu nome e imagem sem seu consentimento e ganhou a causa na Justiça
16/12/2015 às 16:06 - Atualizado em 16/12/2015 às 16:46

Michael Jordan durante evento de sua marca em Paris, com a Torre Eiffel ao fundo(VEJA.com/Getty Images)

O ex-jogador de basquete Michael Jordan, considerado uma lenda do esporte, ganhou um processo na justiça contra dois supermercados que usaram seu nome sem seu consentimento em anúnciosveiculados em 2009 na revista Sports Illustrated. Jordan anunciou nesta quarta-feira que a indenização de 8,9 milhões de dólares (cerca de 35 milhões de reais) obtida após a vitória na Justiça foi doada a 23 instituições de caridade que cuidam de crianças nos arredores de Chicago. As redes de supermercado Dominick's e Jewel-Osco utilizaram o nome do ex-atleta em propagandas, comemorando o fato de Jordan ter entrado para o Hall da Fama do basquete.

"Me preocupo profundamente com a cidade de Chicago e tenho recordações dos meus anos ali. As 23 instituições de caridade que eu elegi para que recebam minhas doações apoiam a saúde, educação e bem-estar das crianças de Chicago. Essa cidade me deu muito e eu quero devolver a essas crianças", afirmou o lendário camisa 23 do Chicago Bulls

A quantidade de instituições de caridades não foi escolhida por acaso. O número 23 foi usado por Jordan durante toda a carreira e eternizado na memória dos torcedores do Chicago Bulls, onde jogou no final da década de 1980 e em praticamente toda a década de 1990, faturando no total seis títulos da NBA e se consagrando como o maior ídolo da história do time.

LEIA TAMBÉM:


Par de tênis de Michael Jordan é leiloado por R$ 250.000

LeBron supera marca de Michael Jordan na NBA

Bilionário, Michael Jordan ganhou em um ano mais do que em toda a carreira na NBA

(Com Gazeta Press)
 - Atualizado em 

Humor de Sponholz no blog de Aluízio Amorim

Sponholz

Brasil é o país do contraditório... Existem dois Judiciários : um prende algumas dezenas de pessoas envolvidas em corrupção, etc e outro que liberta milhares de criminosos para as ruas por causa do Natal e outros feriados !

PF deflagra operação para apurar fraudes no Postalis, o fundo de pensão dos Correios

Foram expeditos sete mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva de Fabrizio Neves, ex-gestor do fundo


REDAÇÃO ÉPOCA
17/12/2015 - 09h50 - Atualizado 17/12/2015 10h22





A Polícia Federal deflagrou investiga o desvio de R$180 milhões do Postalis, o fundo de pensão dos Correios (Foto: reprodução/Twitter)






A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), a operação Positus, que investiga o desvio de R$ 180 milhões do Postalis, o fundo de pensão dos Correios. Foram expedidos sete mandados de busca e apreensão: dois em São Paulo, três em Brasília, um em Belém e um em João Pessoa. As informações são do G1.

>> As evidências de fraude no fundo dos Correios ligado ao PMDB

A PF também expediu uma ordem de prisão preventiva para o ex-gestor do Postalis, Fabrizio Neves. Neves está foragido – segundo a PF, ele estava morando nos EUA quando, há alguns meses, solicitou um passaporte italiano. Fabrício viajou para a Espanha e, desde então, seu paradeiro é desconhecido. A polícia brasileira informou que trabalha em cooperação com as polícias norte-americana, italiana e a Interpol para localizá-lo e prendê-lo.

>>Diretoria do Postalis facilita fraudes, diz Correios

Segundo a polícia, Neves e outros investigados cometeram gestão fraudulenta de dois fundos ligados ao Postalis. A fraude consistia na compra de títulos no mercado de capitais por uma corretora americana. Eles eram revendidos, a preços maiores, para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados. Em seguida, os títulos eram adquiridos pelos fundos Postalis por valores ainda maiores.
RC

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nosso barco está sem piloto-capitão... e o mar está ficando bravo


16/12/2015
 às 16:36 \ Opinião

José Nêumanne: ‘Inútil! A gente somos inútil!’

Publicado no Estadão
Em 17 de junho de 2013, cerca de 2 milhões de brasileiros protestaram nas ruas contra o statu quo. Em 15 de março deste ano, cidadãos em número similar queixaram-se de Dilma, Lula e do PT deles. Em 12 de abril, 660 mil. Em 16 de agosto, 790 mil. Neste domingo, 73 mil exigiram impeachment, cassação, deposição ou renúncia da presidente Dilma Rousseff. O povo está se calando? Ou já se cansou de berrar o óbvio, à toa?
Para entender o esvaziamento progressivo das ruas este ano convém, primeiro, ouvir o que dizia quem saiu de casa e relatar como a elite política dirigente do país lhe respondeu. Em 2013, o Movimento Passe Livre (MPL) convocou protestos contra o aumento de tarifas de transporte urbano e evoluiu para reivindicar a gratuidade. A multidão aproveitou para exigir direitos que a Constituição garante e os três Poderes da República lhe negam: segurança pública, saúde e educação, principalmente.
Quem, em sã consciência, garante que o povo foi atendido? Fingindo só ter percebido o pedido de dispensa de R$ 0,20, governadores, entre eles o paulista Geraldo Alckmin, do PSDB, e prefeitos de grandes cidades, incluído o paulistano Fernando Haddad, do PT, adiaram o aumento, fingindo que assim eliminariam a causa da revolta. Mitigariam a ira popular por R$ 0,20 a cabeça?
Ledo e ivo engano, dir-se-ia na minha adolescência em Campina Grande, quando grande parte dos adolescentes sabia ler. O PT no poder, sob a égide de Dilma Rousseff, fez ouvidos surdos ao clamor e prometeu Constituinte exclusiva para reforma política, com financiamento das milionárias campanhas eleitorais dos políticos pelo suado dinheirinho escasso do cidadão. Mera embromation, diz-se na pré-adolescência de meu neto. E a oposição prometeu dar o que o povo pedia e o governo não atendia. Só que não contou como. Um ano e meio depois, Dilma e o PT venceram Aécio e o PSDB. Se o pleito foi fraudado, como muitos desconfiam, ninguém na rua jamais saberá, pois é impossível recontar votos.
O que qualquer cidadão que protestou contra gregos e baianos no inverno de 2013 e contra o 13 petista nas quatro estações no primeiro ano do segundo desgoverno Dilma viu foi tudo piorar muito nestes 30 meses. Inocentes morrem em tiroteios nos bairros pobres de grandes cidades em maior número do que antes. E a saúde pública, totalmente sucatada, não honra seu patrono, Oswaldo Cruz, que expulsou o Aedes aegypti, transmissor da febre amarela, destes tristes trópicos há cem anos. Mas este voltou para ficar em pleno século 21, transmitindo dengue, zika e chikungunya antes mesmo de o ovo virar inseto, segundo explicação da douta presidenta no ápice de sua sesquipedal ignorância sobre todos e tudo.
O símbolo da educação desbaratada são sem-teto organizados, black blocs alucinados e partidecos de extrema esquerda sem eleitores que, beneficiados pelo aparelhamento generalizado dos Poderes republicanos, invadem escolas públicas no estado mais rico da Federação. Enquanto o governo tucano brinca de fechar e reabrir escolas ao sabor da queda nos índices de popularidade.
Essa explicação não é única. Há outra, além da falta de líderes à altura da crise, do curto prazo da organização e da proximidade das festas de fim de ano: é que todos concordam quanto ao diagnóstico da situação, mas falta consenso sobre o que fazer para lhe dar o xeque-mate. A solução para a crise, ulula o óbvio (apud Nelson Rodrigues), será tirar de Dilma qualquer poder. Todos sabem que ela condescendeu com a metástase do câncer moral que nos assola, erigiu tijolo por tijolo a ruína econômica, como o faz na transposição do Véio Chico, e afagou a fera política com as garras da arrogância e da ignorância que formam sua personalidade. E é incapaz de debelá-las pelas mesmas deficiências próprias que as produziram: como poderá liderar a conciliação se não convive em paz sequer com o seu vice?
A carta de desamor de Michel Temer a Dilma é criticada por explicitar o fisiologismo reinante no presidencialismo de coalizão, que vira de colisão – o caso no momento. Nunca antes na História tantas queixas pessoais exibiram com tanta crueza as mazelas deste sistema que joga o público na privada.
Três processos dentro dos conformes do Estado Democrático de Direito se propõem a remover o obstáculo à pacificação nacional e à entrega da administração a gestores com QI de mais de dois dígitos. Impeachment, ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigando uso de propina no financiamento da campanha presidencial e votação no Congresso da violação explícita da Lei de Responsabilidade Fiscal, que a presidente jurou cumprir, não são lana caprina. Mas talvez nem a divulgação pelo Valor de documento obtido por Leandra Peres, revelando o que os “juristas” vassalos do Planalto não conseguirão provar que ela “jura” que não sabia, tenha o condão de evitar que 5.600 trabalhadores percam o emprego no Brasil diariamente sob o jugo de uma chefe de governo que tem provado diuturna, noturna e madrugadurnamente não saber de nada em geral.
A nação suporta o Legislativo contaminado por presidentes da Câmara e do Senado investigados por corrupção milionária. E a oposição muda ao capricho do vento, só que na direção contrária, não sendo alternativa de poder e só gemendo no muro das lamentações.
Tardando a enquadrar os maganões, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) negam à cidadania o tratamento igual dado pelo juiz Sergio Moro, pela PF e pelo MPF na Lava Jato, que processam ricos e pobres sem distinção. Ao distinguir quem tem mandato de quem não tem, PGR e STF tornam letra morta a igualdade de todos perante a lei. Nesta democracia capenga, em que uns são mais iguais que outros e não se ouve o cidadão, é o caso de trocar o Hino Nacional pela canção do Ultraje a Rigor: “Inútil! A gente somos inútil!”.