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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

"Crise de tudo" / / Glauco Fonseca / contribuição de Maria Zilnete M Gomes

http://www.diariodopoder.com.br/artigo.php?i=35092894162


Crise de tudo 

Quando um carro que não é táxi, mas que transporta passageiros cobrando mais ou menos (mas não é táxi), é algo considerado uma inovação espetacular, então algo está muito errado neste mundo. Pessoas se estapeando, greves, passeatas, tudo para deter o avanço e a promoção do tal Uber demonstram o quanto já estamos em fase de bloqueio mental agudo. Não há nada de novo. São automóveis que levam pessoas da Gávea para Belford Roxo. Só isto. E a pancadaria rola solta, porque táxi não é. Ora bolas. Quando me perguntam se sou contra ou a favor do Uber, mando a pessoa para o raio que a parta. Eu tenho muito mais o que fazer e pensar. E se isto é uma grande inovação, então me tirem os tubos.

Nos quesitos inovação e criatividade, o mundo anda modesto e o Brasil cada vez mais parado. Costumo dizer que a proliferação do Aedes Aegypti se dá em todo o país, pois ele todo está parado e, com diziam nossos antepassados, águas paradas não movem montanhas. Tudo no Brasil está parado, até as águas. A microcefalia, antes uma característica de nossa classe política e empresarial, agora deixou de ser ofensa e virou doença endêmica. O que é ruim, o que faz mal, o que não presta, isto sim, avança no Brasil.

Esse marasmo que acomete a nossa sociedade, pendente como se fosse uma novem negra sobre nossas cabeças, é fruto da preguiça e da inépcia de quem lidera, somada à mania socialista de distribuir dinheiro público (nosso!) para empresários e para os pobres sem pedir deles nada notável em troca. Empresários ganham empréstimos a taxas ridículas, para dar corpo a projetos absurdos de um governo estúpido (Pré-Sal, transposição do São Francisco e outros) e nada concluem nem agregam qualquer valor. Já as camadas mais pobres, recebem os cala-bocas tipo bolsa-família, usam seus cartões da cultura para comprar cigarros e também nada agregam de valor a si mesmos, às suas comunidades e ao país. Dinheiro posto fora, algo tão triste quanto dinheiro desviado por corrupção.

Enquanto há países investindo em novas tendências energéticas, sistemas de mobilidade urbana, alternativas para remissão ou cura de doenças, novas técnicas agrícolas, métodos inovadores na educação e em tantas outras frentes agregadoras, aqui apostamos num pré-sal, brigamos a tapa com mosquitos que deformam nossos bebês, contratamos a peso de ouro médicos (?) precaríssimos de Cuba e somos parceiros de ditadores de todos os matizes. Enquanto outros apertam cintos, reduzem ou otimizam seus custos de gestão, investem em novos materiais e sistemas, aqui mantemos no poder milhares de ineptos, ladrões e corruptos, com a lúdica esperança de que um único juiz vá nos salvar.

Não se evolui sem criatividade e inovação. Nossa maneira de ver e de fazer as coisas está nos levando para o fundo de um abismo mais profundo do que uma sonda do pré-sal pode atingir. O Brasil não lidera nem mesmo na América do Sul, decai em índices diversos que apontam corrosão em nossa qualidade de vida e avança no escuro, esperando encontrar uma saída ao acaso, por sorte ou por destino. Não há.

Criatividade e inovação são iniciativas que requerem muito, muito trabalho e investimento sério. Essas duas forças sempre tiveram berço nas universidades e nas empresas. Mas no Brasil, país onde as universidades viraram berçários de comunistas e onde as empresas viraram reféns de conluios, da corrupção e da recessão, criatividade máxima é escapar da cadeia ou ter um amigo no STF.

O Brasil perdeu a inocência na política por atos indecentes de alguns de seus padrastos...


11/01/2016
 às 19:18 \ Opinião

Fernando Gabeira: Alguma verdade

Publicado no Globo 
A exigência de ouvir a verdade era ao mesmo tempo uma crítica à sucessão de mentiras do grupo de Nixon e uma aspiração de milhões de jovens americanos. O tempo passou, revolução digital no meio do caminho, e hoje é possível afirmar que o pedido de Lennon transcendeu a juventude: é um amplo desejo social.
O caso do governo Nixon contra Lennon tem relação com o Brasil de hoje. Embora incurso em outros artigos do Código Penal, o governo do PT nesses 12 anos tem a mesma recusa em aceitar a verdade. Independentemente de nuances políticas, governos ilegais não têm outro caminho senão construir uma narrativa de fuga, um cipoal de álibis. Essa incapacidade de nos dar alguma verdade parece incomodar dois quadros importantes do partido: Patrus Ananias e Jaques Wagner.
Nessa virada de ano, como se cumprissem uma promessa de réveillon, disseram: um, que o PT precisava pôr a mão na consciência; o outro, que o PT se lambuzou no poder. É uma reação tardia. Durante tanto tempo, a mão esteve no bolso dos brasileiros, estranho que só agora se desloque para a consciência. Jaques Wagner disse alguma verdade ao afirmar que o PT se lambuzou no poder. Mas o fez de forma tão hábil que parecia atenuar a culpa por ser um réu primário.
O PT teria chegado ao poder e reproduzido as práticas que condenava nos outros. Acontece que isso é apenas um fragmento da realidade. O PT, como nunca antes na História, transformou a corrupção num instrumento de governo e base para se perpetuar no poder. Fundos de pensão, estatais, empreiteiras, teles, tudo passou a ser fonte de recursos. Os aliados foram comprados no Mensalão e ganharam lugares estratégicos para saquear a Petrobras.
O PT montou um esquema que produziu fortunas. Sua passagem pelo governo, além de tornar a prática sistemática e abrangente, fez da corrupção no Brasil um tema internacional com desdobramento em várias cortes. Possivelmente, a tática dos dois quadros políticos, diante das resistências internas, é apenas uma proposta gradativa da verdade. É uma tática que só funciona quando o poder é o único a deter a realidade dos fatos. Mas hoje eles são públicos, através de dados da polícia, delações, reportagens investigativas.
A imagem que me vem à cabeça é a do colégio de freiras Stela Matutina, onde minha mãe estudou. As alunas tinham de tomar banho de camisola. Jamais se viam os corpos, apenas sombras, contornos, saliências. Eram virgens, os corpos nus eram um segredo pessoal. Mas a realidade histórica desnudou o PT. Por que revelar a varejo o que todos conhecem por atacado?
O gigantesco esquema montado pelo PT mudou a própria maneira como a sociedade vê a corrupção. Nos últimos dias do ano, a PF informou que houve um rombo de R$ 5 bilhões no Postalis. O tema desapareceu como se fosse a luz de um foguete no réveillon. Não foi adiante porque R$ 5 bilhões parecem ser uma mixaria diante das cifras gigantescas.
Foi criado no Brasil um partido das mulheres que só tem homens e uma única mulher como presidente. Uma observadora da ONU, em entrevista sobre as Metas do Milênio, detectou essa jabuticaba.

Um governo pode ser sincero e até meio incompetente. Mas, quando escolhe o caminho ilegal e domina o espaço político, o estímulo ao cinismo se propaga como um rastilho. Foi criado no Brasil um partido das mulheres que só tem homens e uma única mulher como presidente. Uma observadora da ONU, em entrevista sobre as Metas do Milênio, detectou essa jabuticaba. Mas o fato passou batido como o rombo do Postalis. Um sólido bloco masculino propondo um partido das mulheres e sendo reconhecido é apenas mais um dado do cotidiano. Ficou tudo um pouco desconexo, os vínculos se dissiparam, e hoje o campo da política tornou-se um obstáculo ao debate racional. Gira em torno de si mesmo. O pior é que as escolhas econômicas indicam o abismo. O PT quer produzir um vôo da galinha para se salvar nas eleições de 2016.
A galinha não consegue voar, mas eles descobriram algo para lhe dar asas: as reservas monetárias do país. Querem metade delas, cerca de US$ 174 bilhões. Falaram também que a China vai nos ajudar com empréstimos. Dois dias depois, parece que a notícia chegou lá: a bolsa chinesa desabou com relatos de queda na produção industrial. Nossos potenciais salvadores estão em dificuldades. O uso das reservas terá repercussão negativa nos mercados.
Insistir no que deu errado achando que um dia dará certo, fugir da verdade quando todos pedem um encontro com ela, é uma escolha histórica. Nixon, pelo menos, renunciou. No último momento, de alguma forma, assumiu a verdade.

O PT evenrgonha alguns milhões de brasileiros... / Valentina de Botas na coluna de Augusto Nunes


12/01/2016
 às 13:54 \ Opinião

Valentina de Botas: O governo que acolhe devotos de Bin Laden continua castigando o senador boliviano perseguido por Morales

VALENTINA DE BOTAS
É tarde para sermos inocentes ou talvez nunca tenha havido o chamado tempo da inocência, mas sempre há tempo para a decência se houver homens decentes. As últimas notícias sobre o senador boliviano Roger Pinto Molina informam que continua morando em Brasília, longe da família que veio da Bolívia para o Acre, e que se desfaz do patrimônio para sobreviver já que não tem visto de permanência no Brasil que o permita trabalhar – ele ainda aguarda uma resposta do governo de Dilma Rousseff.
Antes da fuga angustiante empreendida para o Brasil graças à coragem movida por indignação do diplomata Eduardo Saboya, que não ficou impune pela escolha moralmente correta, Molina, todos nos lembramos, viveu o drama e a humilhação de se confinar a um quarto de 20 metros quadrados na embaixada brasileira na Bolívia por 455 dias enquanto o governo brasileiro, na cumplicidade asquerosa com regimes asquerosos, ignorava os apelos do senador e do pessoal diplomático pelo salvo-conduto indispensável para que o senador viajasse, pois apenas a concessão de asilo já feita não bastava.
O crime do senador foi denunciar as relações do regime de Evo Morales com o narcotráfico. Enquanto isso, Adlene Hicheur, um cientista franco-argelino ligado à Al-Qaeda e condenado por terrorismo na França, entrou sem dificuldades no Brasil em 2013, vive no Rio de Janeiro e ganhou emprego na UFRJ, com salário mensal de 11 mil reais. Ambos, o boliviano e o franco-argelino, vivem cotidiano incerto de fugitivos. Aquele porque inocente, este porque culpado. No país governado pela escória, os brasileiros decentes constatamos envergonhados que Hicheur não tinha com o que se preocupar até sua história ser noticiada; Molina só tem chance à vida decente que busca se não for esquecido.
E o Brasil deixará de ser a escarradeira do mundo apenas quando se livrar da dinastia petista alinhada ao antissemitismo protuberante, ao antiamericanismo sempre bocó e a facínoras internacionais. Como o trabalho decente que os venezuelanos ensaiam e que os argentinos já iniciaram com a eleição de Macri, arejando moralmente os respectivos países, deixando-os mais leves também para voos na economia, sem o peso da roubalheira, do autoritarismo e da incompetência. Que os brasileiros decentes se apresentem para o mesmo trabalho.

Mais revelações para Lula explicar... / coluna de Augusto Nunes

12/01/2016
 às 17:40 \ Direto ao Ponto

As revelações de Cerveró sobre Lula preencheram a grande lacuna no elenco do Petrolão: faltava o poderoso chefão 

As revelações de Nestor Cerveró sobre a participação de Lula na negociata que envolveu o grupo Schahin, o amigão José Carlos Bumlai e o comando do PT finalmente preencheram a grande lacuna do Petrolão: faltava incorporar ao elenco o chefe supremo do bando. Até ontem, o astro só havia interpretado personagens irrelevantes. Depoente convidado, por exemplo. Ou testemunha voluntária.
O que agora se sabe há de reparar a injustiça. O coadjuvante logo estará formalmente promovido a protagonista. O portador de mudez malandra será intimado a abrir o bico. As investigações nas catacumbas acabarão descobrindo as bandalheiras que esconde. Graças a Cerveró, consumou-se a anunciação da tempestade.
Entre outros espantos que já não surpreendem ninguém, ele contou que ganhou do então presidente um empregão na BR Distribuidora por ter facilitado o desvio de 12 milhões de reais para os cofres clandestinos do PT. A patifaria reitera que o Petrolão é um faroeste em mau português cujos contornos épicos o credenciam a transformar-se na versão nativa do Poderoso Chefão ─ com Lula no papel do Don Corleone à brasileira.
Cada país tem o Marlon Brando que merece.

Oscar Peterson and Count Basie Live 1974 / You Tube / Encontro de talentos

Festa de dois grandes pianistas...
Um econômico nos sons outro esbanjador nos teclados
Mais convidados da festa...

https://youtu.be/llpttrD5vo4

Ideias arquitetônicas / contribuição de Sylvia Paes

http://arquitetesuasideias.com/2013/08/22/arquitetura-para-os-pobres-nao-precisa-ser-uma-arquitetura-pobre/

“ARQUITETURA PARA OS POBRES NÃO PRECISA SER UMA ARQUITETURA POBRE”

Li esse artigo e o achei muito interessante. Trago-o na íntegra para os leitores do Arquitete suas Ideias.
Tetris_apartamento_Ljubljana_Slovenia_social_moradia_arquitete_suas_ideias
Foto: Tetris apartments. Blocos de apartamentos do tipo social, vendidos para o Fundo esloveno de Habitação. Foi desenvolvido um edifício de 4 andares, 58 metros de comprimento e 15 de largura
O título do artigo de hoje tem como base o depoimento do Arquiteto César Dorfmann: “Precisamos esquecer a ideia de que arquitetura para pobre é arquitetura pobre. Tem que ser a mesma arquitetura digna. O espaço público é tão importante quanto às edificações.”
Na mesma linha de pensamento, o saudoso arquiteto Oscar Niemeyer costumava dizer em suas entrevistas: “Quando me pedem um prédio público, por exemplo, eu procuro fazer bonito, diferente, que crie surpresa. Porque eu sei que os mais pobres não vão usufruir nada. Mas eles podem parar, ter um momento assim de prazer, de surpresa, ver uma coisa nova. É o lado assim que a arquitetura pode ser útil. O resto, quando ela tiver um programa humano, social, aí ela vai cumprir seu destino.”
Com o mesmo princípio, o arquiteto Alejandro Aravena, um chileno de 45 anos, formado pela Universidade Católica do Chile e casado com uma brasileira, jurado do Pritzker, o prêmio de arquitetura mais prestigiado do mundo, Aravena esteve em São Paulo para participar do seminário Arq.Futuro, que discutiu alternativas para as grandes cidades. Os projetos de habitação social são criticados por ele por fornecer casas pequenas e malfeitas às pessoas. Diante dessa crítica, o senso comum sugere que casas de melhor qualidade deveriam ser maiores e com melhor acabamento. Mas fazer isso seria responder à questão errada. Famílias têm composições e necessidades muito diversas. Alguns lares têm crianças, outros idosos. Em muitos há pessoas trabalhando em casa. Não adianta tentar se adaptar a isso.
Segundo Aravena : “A política pública deveria cuidar daquilo que um indivíduo não consegue por conta própria. Ou seja, permitir que a iniciativa dos próprios cidadãos floresça. Essa é uma abordagem bem pragmática, não tem nada de romântica ou hippie. Nas próximas duas décadas, teremos de construir em média, por semana, uma cidade de 1 milhão de pessoas, com casas de US$ 10 mil por família. Isso somente será possível se formarmos parcerias entre as grandes forças: o capital do mercado privado, a coordenação dos Estados e a capacidade de construir dos cidadãos. Precisaremos do conhecimento dos melhores profissionais disponíveis em todos os campos,de arquitetos , de engenheiros a trabalhadores sociais. Precisaremos do poder da síntese do design”.
Concluindo, Aravena completa: ”É possível construir casas de 40 metros quadrados que podem ser expandidas até 80 metros quadrados, um espaço considerado bom para famílias de classe média. Com os primeiros 50% de todas as casas iguais, podemos otimizar gastos com materiais e métodos de construção. É melhor ter metade de uma casa boa em vez de uma casa pequena, finalizada e mal localizada. Depois, a família pode expandir a casa e aprimorar seu acabamento por conta própria. O termo“puxadinho” é pejorativo e lembra expansões arriscadas, feitas sem meios suficientes. A expansão deve acontecer graças ao desenho arquitetônico, não apesar dele. Para isso, o projeto precisa prever a expansão do imóvel sem a necessidade de mudanças estruturais. Apenas a anexação de espaços”.
Outro papel do poder público é garantir boa localização, esta garantia deve ser atribuição do Estado. As pessoas vêm às cidades para tirar vantagem das oportunidades que elas concentram. Se estiverem localizadas na periferia, longe das oportunidades, cria-se um problema social, político e econômico. Além disso, todos nós, ao comprar uma casa, desejamos que ela valorizasse com o tempo. Por que o dono de uma casa popular pensaria diferente? Habitações bem localizadas ganham valor com o tempo. Deixam de ser somente um abrigo e viram ferramentas para combater a pobreza.
Segundo a pesquisadora Maria Ozanira Silva e Silva, autora do livro “Política Habitacional: verso e reverso”: “A habitação não pode ser concebida como mero abrigo, pois ela representa a porta de entrada dos serviços urbanos…”. Podemos assim concluir que a habitação de interesse social não é só quatro paredes. As paredes servem como endereço e ponto de referência, estrutura familiar, aconchego, mas a luta por moradia envolve outras necessidades como o emprego para manter a casa, educação para os nossos filhos, saúde, lazer, transporte. Sem isso, só a casa não tem sentido. A política habitacional tem que ser pensada também levando em conta questões mais humanas, como a questão da renda.
Moradia adequada é um lugar na cidade, um ponto a partir do qual se tem acesso à condições dignas, emprego, comércio, equipamentos sociais, a um espaço público de qualidade, à cultura. Vai além do abastecimento de água, luz, pavimentação, sistema de esgoto, que, claro, também são necessários.
Os espaços de uso comunitário devem constar nos itens de qualquer programa habitacional com o mesmo nível de importância dado a unidade habitacional ou à Infra estrutura. Uma política habitacional correta , deve ,não somente produzir casas, mas ter como meta a construção da cidade como um todo (serviços e equipamentos públicos), abrindo e pavimentando ruas, construindo redes de água, esgoto e drenagem, creches, praças áreas de lazer e quadras poliesportivas, preservando os fundos de vale, contendo e reflorestando encostas, dando condições de acessibilidade a todos.
A função primordial da habitação é a de abrigo. Como obra arquitetônica, a função de abrigar não é sua única nem a principal função da habitação, a habitação é uma necessidade básica e uma aspiração do ser humano. A casa própria, juntamente com a alimentação e o vestuário é o principal investimento para a constituição de um patrimônio, além de ligar-se, subjetivamente, ao sucesso econômico e a uma posição social mais elevada. A aquisição da habitação faz parte do conjunto de aspirações principais de uma parcela significativa da população brasileira.
A habitação desempenha três funções diversas: social, ambiental e econômica. Como função social, tem de abrigar a família e é um dos fatores do seu desenvolvimento. A habitação passa a ser o espaço ocupado antes e após as jornadas de trabalho, acomodando as tarefas primárias de alimentação, descanso, atividades fisiológicas e convívio social. Assim, entende-se que a habitação deve atender os princípios básicos de habitabilidade, segurança e salubridade.
Na função ambiental, a inserção no ambiente urbano é fundamental para que estejam assegurados os princípios básicos de infra-estrutura, saúde, educação, transportes, trabalho, lazer etc., além de determinar o impacto destas estruturas sobre os recursos naturais disponíveis. Além de ser o cenário das tarefas domésticas, a habitação é o espaço no qual muitas vezes ocorrem, em determinadas situações, atividades de trabalho, como pequenos negócios. Neste sentido, as condições de vida, de moradia e de trabalho da população estão estreitamente vinculadas ao processo de desenvolvimento.
 Já a função econômica da moradia é inquestionável: sua produção oferece novas oportunidades de geração de emprego e renda, mobiliza vários setores da economia local e influencia os mercados imobiliários e de bens e serviços. A construção da habitação responde por parcela significativa da atividade do setor de construção civil.
Toda população tem o direito à moradia, cumpre aos governos formular políticas públicas nesta área, propiciando habitações dignas, com recursos tecnológicos de última geração, expandindo a qualidade de vida ofertada à população além das quatro paredes.
Texto de Garibaldi Rizzo, arquiteto e urbanista. Gerente de Políticas Habitacionais da Secretaria de Estado das Cidades. Texto extraído do Diário da Manhã.
Leia também:

Chico Caruso no blog de Ricardo Noblat


HUMOR

A charge de Chico Caruso

Charge (Foto: Chico Caruso)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Frase do Dia... / do Papa Francisco em seu novo livro



FRASE DO DIA

A corrupção é o pecado que em vez de ser reconhecido como tal e de nos tornar humildes, se tornou sistema, torna-se um hábito mental, uma forma de vida 
PAPA FRANCISCO EM LIVRO QUE SERÁ LANÇADO AMANHÃ

Com 4 brasileiros no palco da Bola de Ouro da Fifa Wendel Lira ganha o prêmio Puskas pelo gol mais bonito de 2015

11/01/2016 17h35 - Atualizado em 11/01/2016 18h02

Ao lado de Wendell Lira, Neymar faz elogios e dá nome a gol: "Karatê Kid"

Após terminar em terceiro lugar na disputa pela Bola de Ouro, atacante do Barcelona encontra brasileiro que levou o Prêmio Puskas 2015 com golaço pelo Goianésia-GO

Por Zurique, Suíça

Um encontro de premiados em Zurique, na Suíça. De um lado, o vencedor do Prêmio Puskas de 2011 e o terceiro melhor jogador do mundo do ano passado, NeymarDo outro, o atual dono do Puskas, Wendell Lira, que bateu ninguém menos que Lionel Messi nesta segunda-feira e levou para casa o troféu, após marcar um golaço no Campeonato Goiano de 2015. Ao lado do vencedor na saída da festa de gala, Neymar elogiou o compatriota e desejou mais sucesso daqui para frente (assista ao vídeo).
- Estava olhando ali de trás do palco e é uma emoção muito grande vencer um prêmio, e eu passei pelo que ele está passando. Claro que a história dele é muito mais difícil do que foi a minha. Mas ele mereceu, foi um grande gol (...). Parabéns, Deus não dá um prêmio desse tamanho à toa, que você continue com muito sucesso, muita coisa boa na sua vida, que seja daí para melhor (...). Falei que era meio "karatê kid" (o estilo do gol). Não sei de onde ele tirou a manobra, mas foi golaço. Merecido - disse Neymar.
Wendell Lira Neymar (Foto: Reprodução / SporTV)Neymar parabeniza Wendell Lira pelo Puskas de 2015 (Foto: Reprodução / SporTV)
De acordo com a Fifa, a votação popular do Puskas contou a participação de 1,6 milhão de fãs. O brasileiro recebeu 46,7% dos votos, seguido de Messi (33,3%) e Alessandro Florenzi (7,1%), este último jogador do Roma.
Com o Puskas nas mãos, Wendell, hoje jogador do Vila Nova-GO, agradeceu as palavras do jogador do Barcelona e projetou que Neymar estará na festa em muitos outros anos, desta vez para levar para casa a Bola de Ouro.
- Ouvindo as palavras do Neymar, um cara fantástico, humilde, com certeza um vencedor, ganhou tudo, e com certeza esse é só o primeiro ano que ele vem. A partir do ano que vem, ele vai vir mas para ganhar o (prêmio de) melhor do mundo.
O lance do jogador - que na época defendia o Goianésia - contra o Atlético-GO ocorreu na nona rodada da primeira fase do Campeonato Goiano, no dia 11 de março. Ele tabelou com Da Matta, que deu uma assistência por cobertura, deixando os zagueiros vendidos. Em velocidade, o atacante estava ultrapassando a linha da bola, mas se virou com uma meia-bicicleta e marcou um golaço.
Wendell Lira Premio Puskas (Foto: AFP)Wendell Lira se emocionou com a vitória no Prêmio Puskas, com golaço pelo Goianésia-GO (Foto: AFP)