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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A carta de 104 (!) advogados é um marco de falta de Ética e de falta de princípios profissionais ... de direitos

Ora, sejamos marxistas -

EUGÊNIO BUCCI

ESTADÃO - 21/01

Na semana passada, 105 advogados, vários deles com clientes indiciados na Operação Lava Jato, divulgaram um manifesto contra o juiz Sergio Moro. Em sua “carta aberta em repúdio ao regime de superação episódica de direitos e garantias verificado na Operação Lava Jato”, acusaram promotores, policiais, juízes e “a mídia” de “menoscabo à presunção de inocência”. Despertaram a ironia de articulistas, o repúdio de integrantes do Ministério Público, o desprezo silencioso de outros advogados e o aplauso público ou discreto de dirigentes do PT.

Uma vez mais ficou explícita a unidade disciplinada entre o discurso dos causídicos que defendem os interesses dos empreiteiros tornados réus e o discurso dos petistas de alta patente, que, quando defendem o governo (pois de vez em quando o atacam), alegam tratar-se de um governo de esquerda. As diferenças ideológicas que havia entre os dois discursos – o do PT e o das empreiteiras – desapareceram como enxurrada engolida pela boca de lobo. As megaconstrutoras de ultradireita, viciadas em dinheiro público, e o partido nascido à esquerda, das greves do ABC, já foram antípodas. Agora cantam em dueto. São duas mãos que se lavam em águas enlameadas.

Descartada por absurda a hipótese de que as empreiteiras se tenham convertido ao socialismo utópico, façamos a pergunta inevitável: esse partido é mesmo de esquerda? Será de esquerda o dueto entre o PT que não gostava do capital e o capital que não gosta de concorrência? Será uma “aliança tática”? Será que, no imaginário da nomenklatura, a perfeita simbiose se justifica para combater “inimigos de classe” mais “reacionários” e mais fatais, como repórteres mal remunerados, delegados de polícia e magistrados de primeira instância? Será que, comparados ao reportariado, os empreiteiros são assim tão “progressistas”? Serão eles os mais fiéis “companheiros de viagem” na marcha rumo ao fim da exploração do homem pelo homem?

Falemos sério. O mais provável não é nada disso. O mais provável é o mais horrível. Já não é o lobby das construtoras que se apressa a socorrer o caixa eleitoral dos companheiros, mas a máquina dos ex-sindicalistas que adere a um modo de produção parasitário (um híbrido promíscuo entre a acumulação primitiva e o capitalismo de Estado), ao qual dá sustentação reverencial, como quem ampara a galinha dos ovos de ouro (ou como quem venera um totem).

Aquilo que a olhos otimistas não passa de desvios infelizes a manchar a trajetória de uma organização partidária combativa talvez não seja apenas isso, quer dizer, talvez não seja meramente uma sucessão de incidentes desabonadores, mas a manifestação de um caráter histórico que até outro dia se ocultara. Aquilo a que damos o nome genérico de corrupção não seria, enfim, um deslize criminal episódico, mas uma determinante estrutural; não seria uma traição da política, mas a mais acabada expressão da política de colaboração de classe entre uma legenda de retórica trabalhista e uma burguesia inculta e retrógrada. Não, não estamos falando de uma colaboração de classe qualquer, mas de um pacto sem lei no qual a rapinagem do erário, em lugar de evento excepcional, é o método.

Em resumo: o que tem o aspecto de desvio não é bem um desvio, um ato que escapou do campo da ação política, mas a realização material da política, a política em sua matéria mais irredutível.

Se for verdadeira essa hipótese, os sinais do discurso petista estão todos invertidos. O encadeamento dos governos que aí estão há 13 anos, que esse discurso insiste ser de esquerda, seria o oposto. Não terá sido para tornar viável uma agenda de inclusão social que alguns se deixaram aliciar pelo capital selvagem. O que parece ter acontecido é o contrário: foi para tornar viável um modelo de poder que passava pela subtração prolongada – deslocando o centro do Estado para uma órbita estranha ao interesse público – que se fez necessário acenar com benefícios aos eleitores pobres. Os tais programas de distribuição de renda e de combate à pobreza não teriam sido uma política pública inclusiva, mas uma concessão equivalente ao custo de manutenção do modelo.

Não que políticas públicas de combate à pobreza constituam um vício em si mesmas. Elas são justas e dramaticamente necessárias no Brasil. O que fez delas uma manobra oportunista, ineficaz e infértil não foi o seu conteúdo, mas o caráter do modelo de poder que as acionou. Elas não traduziram uma estratégia de resgate dos pobres, mas de instrumentalização deles.

É triste. O PT não é Itabira ou Orlândia, mas se reduz aos poucos a uma fotografia na parede. Como dói. A verdade que se vai decantando na imagem machuca os olhos. Haverá futuro? Não é provável, a menos que as vozes vivas que ainda resistem nas cercanias do partido enunciem respostas públicas, destemidas, objetivas e materiais sobre sua tragédia ética e sua farsa.

Em O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, Karl Marx lembra que a primeira revolução (burguesa) de Napoleão libertou os camponeses da semisservidão e os transformou em pequenos proprietários de terra. Não por solidariedade, mas porque o poder por trás das guerras napoleônicas dependia de varrer o feudalismo (a servidão) para patrocinar o capitalismo. Poucos anos depois do que parecia ter sido uma conquista, os tais pequenos proprietários se deram mal. Marx anota: “A forma ‘napoleônica’ de propriedade, que no princípio do século 19 constituía a condição para libertação e enriquecimento do camponês francês, desenvolveu-se no decorrer desse século na lei da sua escravização e pauperização”.

A estrela do PT chegou a reluzir como a via de promoção dos desassistidos, mas não os libertou da pobreza. O projeto de classe parece que foi outro. Os empreiteiros, que não são marxistas, sabem muito bem por quê.


A História esconde algumas verdades : uma mulher negra criou o 'RockN'Roll' !

http://pensadoranonimo.com.br/voce-sabia-que-foi-uma-mulher-negra-que-criou-rock-n-roll/

Você sabia que foi uma mulher negra que criou “Rock N’Roll”?
   
Quase que completamente desconhecida hoje, Sister Rosetta tinha um programa gospel na rádio nos anos 30, 40. Reza a lenda que King of Rock and Roll,  Mr. Elvis, quando criança, saía correndo da escola para ouvir o programa e as músicas que ela cantava.
O jeito dela cantar e tocar guitarra acabou sendo assimilado por outro King, o B.B.
E ainda há o terceiro King, desta vez o do Folk, Bob Dylan, assumidamente fã desta artista extraordinária.
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É gratificante relembrar e curtir os antepassados ​​negros que fizeram a história do blues americano, como a pioneira Sister Rosetta Tharpe, a madrinha-avó do Rock And Roll.
Sister Rosetta Tharpe mãe do rock
Você sabia que foi uma mulher negra que criou “Rock N’Roll”?
Sister Rosetta Tharpe foi um amor à primeira vista. Aquela mulher de energia possante a brincar com a guitarra, faz lembrar Chuck Berry. A verdade é que foi esta a mulher que inspirou Chuck Berry. A mulher “bonita, divina sem mencionar sublime e esplêndida”, como Bob Dylan afirmou numa entrevista, é a essência do Rock n’ Roll.
Nascida a 20 de Março de 1915, em Cotton Plant, Arkansas. Filha de Willis Atkins e Katie Bell Nublin, apanhadores de algodão. A sua mãe tornou-se pastora evangélica, cantando e tocando para a sua congregação. É através da sua mãe e pela sua mão que a pequena Rosetta Nublin faz a sua primeira atuação aos 4 anos, acompanhada pela guitarra, cantou o conhecido tema gospel Jesus is on the mainline. Aos 6 anos de idade, segue a sua mãe, que abandonou o seu pai e migrou para norte.
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Durante a juventude com a sua mãe, fez digressões em circuitos evangélicos. Influenciada pelo seu meio e pela energia de Chicago, uma cidade que fervilhava a Blues e Jazz, a jovem Rosetta misturava o Gospel com os ritmos seculares, o que, juntamente com o seu engenho com a guitarra, tornaram-na bastante popular. A forma como tocava transpirava Blues e impressionou muitos. Rosetta era também uma das poucas mulheres negras a tocarem guitarra na década de 20 do século passado.
Casou-se com Thomas A. Thorpe, um pastor evangélico abusivo e controlador que se aproveitara do talento e da popularidade de Rosetta. Decide divorciar-se, mantendo o nome do ex-marido, mas alterando a grafia para Tharpe, nome pelo qual ficou conhecida. Muda-se para Nova Iorque com a mãe, onde conquistou o sucesso e atuou no prestigiado Cotton Club, ao lado de Cab Calloway, para um público mais mundano. O que gerou polêmica junto do seu fiel público-base.
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Faz história, quando, em 1938, se torna na primeira cantora gospel a assinar por uma grande discográfica, a Decca Records. Um contrato controverso, pois impunha que Rosetta cantasse tudo o que o seu manager propunha. Os temas Rock Me e The lonesome Road conquistam as tabelas Pop em Outubro do mesmo ano. A irmã Rosetta era uma superestrela. Apesar do mal estar entre a comunidade gospel causado por músicas como Tall Skinny Papa, ninguém conseguia ficar indiferente ao seu estilo particular.
Durante os anos que se seguiram, somou sucessos. Todos queriam ver e ouvir a prodigiosa irmã, percorreu os Estados Unidos da América, encheu salas de espetáculos, é uma das poucas vozes femininas negras a animar os soldados norte americanos, durante a guerra. Grava Down by the Riverside e Strange Things Happening Every Day, num período onde a segregação era a norma, denotam que as normas são algo que Rosetta nasceu para quebrar e foi assim que foi a sua vida.
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Depois de um segundo casamento falhado, é ao lado de Marie Knight que grava Up Above My Head, uma música sublime. Pouco se sabe sobre esta parceria que terminou abruptamente, após uma tragédia familiar ocorrida com Marie. Rosetta continua a sua carreira e, em 1951, a todos surpreende, quando é anunciado o seu casamento, o terceiro, com Russel Morrison, oficializado no estádio Griffith, em Washington D.C, perante uma audiência de vinte e cinco mil pessoas. Morrisson, seu marido e agente, acompanha-a até ao fim dos seus dias.
É com o aparecimento de jovens vindos do delta do Mississippi que surge o Rock n’ Roll e Elvis é coroado como rei do novo gênero musical. Rosetta, a mulher que vinte anos antes começou a fazer estes ritmos mantem-se fiel a si, mas a sua popularidade e o seu brilho ofuscam-se pelos novos artistas.
Até que um dia recebe uma chamada de Chris Barber, que a convida a embarcar numa nova digressão, desta vez, no Reino Unido. Para um público que nunca tinha visto ao vivo, uma verdadeira artista Gospel como Rosetta aparece como algo do outro mundo. Era diferente, cativante, fervilhava energia e alma. Ela e a guitarra eram apenas uma. A atuação de 1964 em Manchester, gravada num dia frio e chuvoso na estação de comboios, é a prova disso.
A irmã Rosetta estava de regresso e conquista o público europeu. Em 1968, Katie Bell falece e esta perda marcou bastante a cantora. Após este acontecimento e depois de ter sido diagnosticada com diabetes, Rosetta Tharpe atua pela última vez em Copenhaga, em 1970. Mais tarde, teve que amputar uma perna e, em 1973, abandona este mundo.
Rosetta Tharpe é uma inspiração para Etta Jones, Johnny Cash, Little Richard, entre outros. O seu legado é enorme, marcou a história da música, marcou gerações e apaixona todos aqueles que a ouvem, isto derivado à alma que possuía, à sua energia e poder.
Em 2004, Down by the Riverside entra para a National Recording Registry, da biblioteca do congresso norteamericano. Em 2007, entra para o Blues Hall of Fame e, em 2008, o governador Edward Rendell declara o dia 11 de Janeiro o dia da Sister Rosetta Tharpe, no estado da Pensilvânia. No seu discurso, destacou a lendária cantora, a pioneira que levou o Gospel para a cena mainstream.
A força da natureza como foi apelidada por Bob Dylan continua viva entre todos aqueles que a seguiram e na sua discografia.

João Donato | Amazonas (João Donato) | Instrumental SESC Brasil


Aproveite o balanço de João Donato...


Putin pode ter aprovado morte de ex- espião russo... G1

21/01/2016 07h49 - Atualizado em 21/01/2016 08h43

Juiz britânico diz que é provável que Putin aprovou morte de ex- espião

Alexander Litvinenko morreu em 2006 após ser envenenado com polônio.
Ele vivia em Londres e era crítico do presidente russo.

Do G1, em São Paulo

Alexander Litvinenko é fotografado em UTI no hospital University College de Londres, em novembro de 2006, 3 dias antes de morrer envenenado com polônio (Foto: Natasja Weitsz/Getty Images/Arquivo)Alexander Litvinenko é fotografado em UTI no hospital University College de Londres, em novembro de 2006, 3 dias antes de morrer envenenado com polônio (Foto: Natasja Weitsz/Getty Images/Arquivo)
Um juiz do Reino Unido afirmou nesta quinta-feira (21) que o presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente aprovou o assassinato do ex-agente russo Alexander Litvinenko.
"A operação do FSB (serviços de inteligência russo) para matar Litvinenko foi provavelmente aprovada por (Nikolai) Patrushev (diretor do FSB na época) e também pelo presidente Putin", afirma o relatório da investigação britânica.
Litvinenko morreu em 2006 envenenado por polônio, provavelmente colocado em sua xícara de chá, e precisou ser enterrado em um caixão de chumbo para evitar vazamentos radioativos.
Ex-agente do serviço de segurança russo FSB que trabalhava na época para o MI6 britânico, ele havia se tornado um contumaz crítico de Putin. Sua morte ocorreu em 23 de novembro de 2006 em Londres, após três semanas de dolorosa agonia.
Primeira vítima de um assassinato radioativo, Litvinenko acusou o presidente russo Vladimir Putin de estar por trás de seu envenenamento.
Se o papel de Putin na morte permanece em aberto, a investigação, presidida pelo juiz Robert Owen, é muito mais contundente sobre a participação do Estado russo.
"O Estado russo foi responsável pela morte de Litvinenko", afirmam as conclusões, que confirmam também que a execução, com a introdução de polônio em um chá durante uma reunião no bar de um hotel em Londres, foi realizada por dois agentes russos, Andrei Lugovoi e Dmitri Kovtun.
"Quando Lugovoi envenenou Litvinenko, é provável que tenha feito sob a direção do FSB. Acrescentaria que vejo isto como uma forte probabilidade. Concluí que Kovtun também teve participação no envenenamento", afirma o documento de 300 páginas, resultado de um ano e meio de audiências.
Retrato de Alexander Litvinenko em novembro de 1998, quando integrava o serviço de segurança russo FSB (Foto: Vasily Djachkov/Reuters/Arquivo)No relatório, o juiz Owen afirma que Litvinenko "era considerado por aqueles que estavam no FSB como alguém que havia traído a organização".
Retrato de Alexander Litvinenko em novembro de 1998, quando integrava o serviço de inteligência russo FSB (Foto: Vasily Djachkov/Reuters/Arquivo
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Charge de Chico Caruso...no blog de Ricardo Noblat


21/01/2016
Charge (Foto: Chico Caruso)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Arrogância... Lula antecipa sua defesa enaltecendo sua alma / mns news

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/%e2%80%98n%c3%a3o-tem-uma-viva-alma-mais-honesta-do-que-eu%e2%80%99-afirma-lula/ar-BBorOv4?li=AAggXC1


 Em café da manhã com blogueiros na manhã desta quarta-feira, 20, no Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ‘não tem uma viva alma mais honesta’ do que ele. O petista começou a responder perguntas a partir das 10h. Na primeira resposta, Lula falou sobre investigação de corrupção.
“Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da igreja católica, nem dentro da igreja evangélica. Pode ter igual, mas eu duvido”, disse.
Oficialmente, Lula não é alvo da Operação Lava Jato, a maior investigação contra a corrupção já realizada no País e que pegou antigos aliados seus, quadros históricos do PT, como José Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil, e João Vaccari Neto, ex-tesoureito do partido – ambos estão presos em Curitiba, base da missão Lava Jato.
Lula já depôs na Polícia Federal na condição de ‘informante’.
O petista disse que ‘o governo criou mecanismos para que nada fosse jogado embaixo do tapete nesse País’. Para Lula, a presidente Dilma Roussef um dia será enaltecida, pelo que ela criou de condições para permitir que ‘neste país todos saibam que tem que andar na linha’. Segundo o ex-presidente, isto vale do ‘mais humilde ao mais alto escalão brasileiro’.
“Já ouvi que delação premiada tem que ter o nome do Lula, senão não adianta”, declarou. “Duvido que tenha um promotor, delegado, empresário que tenha a coragem de afirmar que eu me envolvi em algo ilícito.”
O ex-presidente afirmou que ‘tem uma tese que o Lula faz jogo de influência’. “As pessoas deveriam me agradecer. O papel de qualquer presidente é vender os serviços do seu País. Essa é a coisa mais normal em um país”, disse. “Como se o papel de um presidente fosse ser vaca de presépio.”

Proposta de fã do jogador de basquete, Stephen Curry, surpreende casal com convite de vida a três... Esposa responde com ironia e classe

EXCITAÇÕES

Mulher de Curry responde a proposta sexual

Publicado hoje às 17:18

Uma das muitas fãs de Stephen Curry, basquetebolista dos Golden State Warriors, recorreu às redes sociais para fazer uma proposta sexual ao jogador e à mulher Ayesha.

O meu objetivo de vida é fazer um trio com Stephen Curry e Ayesha Curry", escreveu a seguidora de Curry, recebendo a resposta da mulher do basquetebolista pela mesma via. "Sim, talvez um dia joguemos uma volta de golfe todos juntos".
Depois de contestar com sentido de humor, a mulher de Curry sentiu-se na obrigação de justificar na rede social Twitter ter utilizado "uma lógica otimista para responder a uma proposta ridícula".

Homem x Mulher. Daniel Godri. / contribuição de Marlyse Muniz Campos


Tem verdades, humor e encanto...

Sponholz no blog de Aluizio Amorim

Charge do Sponholz

Sponholz - FMI

Charge do Alpino na coluna de Augusto Nunes



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Notícias terríveis e insanas de Brasília.../ coluna de Cláudio Humberto



19 DE JANEIRO DE 2016


DINHEIRO SURRUPIADO DA PETROBRAS FINANCIOU LULA

A denúncia é do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró: até R$ 50 milhões roubados da estatal ajudaram a financiar a reeleição do então presidente Lula, em 2006. O roubo foi assim: a Petrobras pagou US$ 300 milhões à estatal petrolífera angolana, a pretexto de compra de produtos, e a Sonangol cumpriu o compromisso de “devolver” até R$ 50 milhões por baixo dos panos para financiar a reeleição do petista.

FONTE ANGOLANA

Cerveró entrega a fonte da informação: Manoel Domingos Vicente, então presidente da Sonangol e atual vice-presidente de Angola.

PALOCCI NA JOGADA

O ex-ministro Antonio Palocci, segundo Nestor Cerveró, teria participado das tratativas do dinheiro sujo com os angolanos. Ele nega.

CORRUPÇÃO PREMIADA

Do ponto de vista dos investigadores, Nestor Cerveró é insuspeito: afinal, ele ganhou de Lula o cargo de diretor como um “prêmio”.

O INIMPUTÁVEL

A cada depoimento, na Lava Jato, cresce a dificuldade de Lula ser tido apenas como “testemunha”, “informante”, quase um inimputável.

PESQUISA DE TEMER DESCARTA RENAN COMO AMEAÇA

Candidato à reeleição na chefia do PMDB, o vice-presidente Michel Temer encomendou pesquisa e concluiu, aliviado, que o principal rival, Renan Calheiros, não é páreo para ele na convenção do partido, em março. A estimativa é que o presidente do Senado nem sequer poderá chamar de seus 100 votos, em um total de 660. Temer ainda aposta na pacificação, mas adverte os aliados: “Não se pode subestimar Renan”.

TEMER SEMPRE VENCE

O poder de Michel Temer no PMDB já foi desafiado antes por Renan, sem êxito. Os caciques do partido sempre deixam tudo como está.

O DILEMA DE RENAN

Lula e o PT preferem negociar com adversários de Renan no PMDB, até porque o senador nunca reage. Foi assim que Temer virou vice.

MAIS DO MESMO

Renan tentou derrubar Temer com Nelson Jobim, em 2007, mas Lula traiu o grupo e nomeou Geddel Vieira Lima ministro. Renan não reagiu.

FALTA QUÓRUM

O conselhão da Dilma tem tudo para acabar em mico. A Força Sindical declinou. O MTST também. Marcelo Odebrecht e José Carlos Bumlai, amigos de Dilma e de Lula, não poderão comparecer: estão presos.

O Brasil está perdendo a luta entre o "Mau Governo contra o Bom Governo"...? // El País // Juan Arias

Sérgio Moro viaja para um quadro gótico 

Na pintura do "mau governo", destaca a figura do Rei rodeado de "personagens sinistros" que têm à justiça pisoteada

O juiz Sérgio Moro. Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Uma das pinturas mais famosas do mundo, a do Bom e Mau Governo, dos irmãos italianos Ambrogio e Pietro Lorenzetti, poderia ser lida, a oito séculos de distância, como uma alegoria do momento vivido pelo Brasil e a revolução levada a cabo na cruzada contra a corrupção.
Em seu afresco medieval Lorenzetti poderia hoje representar o amado e temido juiz brasileiro Sérgio Moro, assim como nossos atuais políticos e governantes, bem como a sociedade brasileira objeto das ações de bons e maus governos.
Da importância pictórica do afresco de Lorenzetti, que adorna a sala do Palácio Comunal de Siena, não é necessário falar porque todos os livros de arte do mundo já fazem isso. O que importa é que se trata de uma simbologia política que pode ser lida à luz da crise que hoje este país vive. E não só ele.
Na famosa obra, que revela que, além de pintor genial, Lorenzetti era um anônimo e sagaz filósofo e crítico da sociedade de seu tempo, o artista quis pôr em relevo, usando o simbolismo das cores, vivas ou opacas, com seu jogo de luzes e sombras, os efeitos produzidos na sociedade pelo que ele qualificava de “bom ou mau governo”.
Analisando a gigantesca pintura podemos observar nas intenções políticas de Lorenzetti como certos princípios de justiça e injustiça, de sociedade unida ou sem rumo, atravessam intactos os séculos.
Assim, quem hoje no Brasil tece conspirações para tentar anular o trabalho realizado pelo juiz Moro e sua equipe em colaboração com a polícia e o Ministério público para limpar a vida pública da corrupção, que põe em perigo não só a economia brasileira, mas a própria democracia e a paz social, deveria examinar com atenção a famosa pintura dos irmãos Lorenzetti.
Nesse quadro, um banquete de arte, cor, beleza e genialidade, que representou a maior contribuição ao gótico de seu tempo, aparece, com clareza quase didática, que o que caracteriza um bom governo é que a justiça reine soberana no centro de tudo, como única possibilidade de criar uma sociedade livre e feliz. Sob ela, destaca-se a concórdia, como indicando que não pode haver paz nem união em uma sociedade sem que a justiça atue sem discriminações nem impunidade. A concórdia figura debaixo da justiça, como se esta não pudesse existir sem ela.
Em uma sociedade, como aquela a que Lorenzetti pertencia, política e socialmente convulsionada, com fome, insegura, com revoltas de rua, tiranias, guerras e açoitada pela peste, o pintor coloca como primeira consequência de um bom governo a segurança dos cidadãos, os quais ele representa passeando pelas ruas e praças, sem medo, de mãos dadas. E com a segurança, em vez da miséria, aparece a abundância de bens aos quais todos têm acesso.
Nas pinturas do mau governo tem destaque, por sua vez, a figura do soberano tirânico, rodeado por “personagens sinistros”. A seus pés a aparece a justiça pisoteada e tolhida, incapaz de agir.
Destacam-se, como características negativas do mau governo, a avareza, a vaidade e os interesses dos próprios governantes em vez da preocupação pelo bem comum.
Na cidade, em vez de gente feliz, sem medo de ser assaltada pelos bandidos da época, Lorenzetti coloca medo, doenças e morte, guerras fratricidas, sujeira e destruição.
Também hoje, aqui, e no século XXI, como no tempo de Lorenzetti, sem uma justiça livre e sem amarras, em vez de uma sociedade e um território com pessoas passeando sem medo pelas ruas continuaremos tendo os cidadãos amedrontados pela violência; em vez de concórdia entre os cidadãos, sofreremos rupturas, divisões e rixas; em vez de bem-estar físico, pessoas morrendo à espera de atendimento nas portas dos hospitais.
Em vez de governantes sábios, rodeados por aqueles que buscam servir ao bem comum mais do que a si próprios, poderemos deparar-nos com tiranos, apoiados por “personagens sinistros”, tramando como tolher a justiça para poder continuar prosperando à sombra da ilegalidade.
Que a sociedade brasileira, como um todo, é saudável e mergulha em busca de seu bem-estar e tranquilidade está demonstrado no fato de que continua vendo o juiz Moro e sua equipe como heróis, e a corrupção, como o maior inimigo da democracia. Seria o bom governo de Lorenzetti.
Ao contrário, serão fruto do mau governo, do desencanto e da desesperança aqueles “homens sinistros” que desejam transformar o juiz em bode expiatório de todos os males do país.
Seriam esses poderosos que não aceitam que neste país a justiça comece a pôr na prisão, além daqueles dos três “pês” tradicionais, “pobres, putas e pretos”, os outros, os dos novos “pês”, o dos “políticos e poderosos”.
Esses que, pela primeira vez, temem ser despertados hoje ao amanhecer pela polícia para serem levados a prestar contas à justiça de seus assaltos ao patrimônio do Estado, que deveriam ter defendido e preservado, em vez de saquear.
O genial Lorenzetti seria hoje o melhor e mais emblemático pintor da irada e ao mesmo tempo esperançosa sociedade brasileira.