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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Jaques Wagner > Mais dúvidas, mais suspeitas, mais do mesmo, um resumo da vida de um petista

LUXUOSO PRÉDIO DO PETISTA JAQUES WAGNER EM SALVADOR TEM TELEFÉRICO E PIER PARTICULAR

O petista Jaques Wagner e a generosa varanda de seu apartamento em área nobre de Salvador e vista panorâmica - Clique sobre a imagem para vê-la ampliada (Fotos: Diário do Poder) 
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, aumentou seu padrão de vida nos últimos anos, período em que ocupou o governo da Bahia. Wagner hoje é dono um apartamento no bairro mais luxuoso de Salvador. O prédio do petista conta até com teleférico e píer particular.
O imóvel fica no bairro Vitória, mais precisamente na região conhecida como Corredor da Vitória, um dos metros quadrados mais caros do País, comparado ao de áreas nobres da zona sul do Rio. No bairro, vive praticamente toda a elite política e empresarial da capital baiana, além de artistas famosos.
Segundo registro em cartório, o apartamento custou R$ 1,45 milhão. A compra foi efetivada em março de 2011, cinco meses após a reeleição de Wagner como governador. Até o fim de 2014, porém, ele continuou morando no Palácio de Ondina, residência oficial do governador. Mudou-se para o novo endereço no ano passado.
Além de píer e teleférico que dá acesso à praia, o prédio dispõe de academia, piscina, sala de cinema e quadra poliesportiva. O imóvel tem a melhor vista da cidade para a Baía de Todos os Santos.
LUXO, CONFORTO E REQUINTE.
Por meio dos dados registrados em cartório, a reportagem obteve detalhes sobre o apartamento de Wagner. O imóvel tem área privativa de 252,08 metros quadrados. Conta com sala de jantar, quatro quartos com suíte, lavabo, área de serviço de dois quartos de empregada.
Há cerca de seis meses, o corretor Raimundo Epifânio da Silva, especialista em imóveis no Corretor da Vitória, vendeu um apartamento igual ao de Wagner. Ele conta que o negócio foi fechado em R$ 3,5 milhões. “Depende do estado do apartamento. Se estiver arrumado, reformado, vale mais”, disse Epifânio.
Antes de ser eleito pela primeira vez, Wagner morava no bairro Federação, num apartamento que ele declarou ter comprado por R$ 150 mil, em 2001. O ministro vendeu o imóvel a Antonio Celso Pereira, que é ligado politicamente a Wagner. Ele foi superintendente no governo da Bahia e diretor na Companhia de Docas do Estado. Pereira pagou R$ 900 mil pelo imóvel de Wagner.
Com formação de técnico de manutenção, Wagner atuou como dirigente sindical entre 1975 e 1990, quando se elegeu deputado federal. Por ter exercido dois mandatos, ele ganha uma aposentadoria de R$ 10 mil. No fim de 2014, a Assembleia Legislativa da Bahia criou uma aposentadoria de R$ 19 mil para ex-governadores, o que acabou beneficiando Wagner.
Por meio de sua assessoria, o ministro disse que a transação foi feita de acordo com valores de mercado e que o imóvel consta da declaração de imposto de renda dele. Do site Diário do Poder

Aristóteles, a História e a Literatura... // Golpe de misericórdia // Correio Braziliense

Golpe de misericórdia 

EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE

CORREIO BRAZILIENSE - 22/01

Perguntaram a Aristóteles a diferença entre história e literatura. A história, respondeu o mestre grego, olha os fatos. Mostra a realidade. No presente, o que os homens são e fazem. No passado, o que foram e fizeram. A literatura lida com os mesmos acontecimentos. Mas os mira com olhar diferente. Revela o que os homens gostariam de ser e de fazer. Ou o que gostariam de ter sido ou de ter feito.

Vem à tona a sabedoria do filósofo estagirita em razão dos malabarismos do governo brasileiro. Como se usasse os óculos de lentes verdes de Oz e desembarcasse no País das Maravilhas, a presidente Dilma Rousseff teima em apresentar enredos que não conversam com a verdade. Ao contrário das obras de ficção, falta-lhes coerência interna - pacto não escrito estabelecido entre autor e consumidor. Um finge que diz a verdade. O outro finge que acredita.

A história ficou clara na campanha eleitoral. Discursos e imagens marqueteiros iam de encontro à verdade escancarada nos hospitais, nas escolas, nos transportes, nas estradas, na segurança. Esperava-se que a vitória nas urnas representasse o retorno ao mundo real. A indicação de Joaquim Levy para o comando da economia justificou a esperança. Mas, boicotado pelos próprios petistas, o ministro abandonou a pasta.

Nelson Barbosa ficou longe de apontar rumo para a falta de rumo nacional. Em Davos, no primeiro dia oficial do Fórum Econômico Mundial, ele apostou no ovo ainda na barriga da galinha. Contou com a volta da CPMF para o reequilíbrio das contas públicas. Inspirou-se, por certo, na Lei Orçamentária Anual (LOA), em que figura o imposto que taxa a movimentação financeira como se estivesse em vigor.

O governo prevê aprová-lo até maio para ser cobrado em setembro. Se a ficção coincidir com a realidade, a arrecadação deve atingir R$ 10 bilhões, cujo montante ajudaria o cumprimento da meta de superavit primário de 0,5% do PIB em 2016. O condicional impressiona, mas não convence. Dilma Rousseff precisa de um choque de realidade.
Em 2015, o país perdeu 1,5 milhão de postos de trabalho - o pior resultado desde o início da série histórica em 1992. A taxa de desemprego, hoje superior a 8%, poderá fechar 2016 em acima de 12%. O deficit primário deverá chegar a R$ 68,2 bilhões.

Após encolher cerca 4% no ano passado, a economia, como um todo, ficará 3,5% menor, conforme projeção do FMI. A inflação encerrou 2015 em 10,67% e segue em ritmo ascendente. A taxa de juros em 14,25% torna o valor do crédito exorbitante, o que desestimula os investidores. No ambiente de incertezas, o Executivo resiste aos cortes necessários na máquina pública para frear o aumento do deficit fiscal. Persistir nesse roteiro é levar o Brasil à falência e torná-lo a Grécia da América Latina.

Juros da Dívida e juras da Dilma ... Tudo somado significa 2,79 trilhões de reais ! o maior de toda a história da economia em 11 anos // G1

25/01/2016 14h25 - Atualizado em 25/01/2016 15h21

Dívida pública sobe 24,8% em 2015, para R$ 2,79 trilhões, maior da série

Aumento da dívida em 2015 somou R$ 498 bilhões, diz Tesouro Nacional.
Gastos de R$ 367 bi com juros tiveram o maior peso no aumento da dívida.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

:
Evolução da díivida pública
Em R$ trilhões
1,1041,1571,2361,3331,3971,4971,6941,8662,0072,1222,2952,79dez/2004dez/2005dez/2006dez/2007dez/2008dez/2009dez/2010dez/2011dez/2012dez/2013dez/2014dez/201500,511,522,53
Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional
Impulsionada principalmente pelas despesas com juros, a dívida pública federal, o que inclui os endividamentos no país e no exterior, teve aumento recorde de 24,8% no ano passado, para R$ 2,79 trilhões – patamar que também é o maior da série histórica, que começa em 2004, segundo números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25).
Em valores nominais, crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$ 498 bilhões. Em 2014, a dívida pública havia registrado crescimento menor, de 8,15%, ou R$ 173 bilhões, enquanto que no ano anterior (2013), a expansão registrada havia sido de 5,7%, ou R$ 115 bilhões, segundo números oficais.
A dívida pública é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa.
Fatores para o crescimento
O crescimento da dívida pública no ano passado está relacionado, principalmente, com as despesas com juros, no valor de R$ 367,67 bilhões - os maiores da série histórica. Em 2012, 2013 e 2014, respectivamente, as despesas com juros da dívida pública somara R$ 207 bilhões, R$ 218 bilhões e R$ 243 bilhões, segundo números oficiais.
Os números do governo mostram que a dívida também cresceu no ano passado porque houve um emissão líquido (emissões de papéis superaram os vencimentos, ou resgates, de títulos públicos) em um valor acima de R$ 130 bilhões.
Aumento nos últimos anos
Segundo os dados do Tesouro, nos últimos dez anos a dívida pública mais que dobrou: em 2005, o estoque de dívida estava em R$ 1,15 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento de 2012 e para R$ 2,79 trilhões no fim do ano passado.
Da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1,11 trilhão nos últimos dez anos, mais de R$ 400 bilhões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dívidas interna e externa
No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um aumento de 21,3% em 2015, para R$ 2,65 trilhões. Neste caso, o crescimento foi de R$ 467 bilhões. Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou um aumento de 27,2% no ano passado, para R$ 142,84 bilhões. A alta da dívida externa foi de R$ 30,5 bilhões.
Compradores
Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou pequeno aumento no ano passado, mesmo após a perda do grau de investimento pela Standard & Poors e pela Fitch em 2015. Em dezembro do ano passado, os não residentes detinham 18,8% do total da dívida interna (R$ 497 bilhões) contra 18,6% (R$ 406 bilhões) no fim de 2014.
Mesmo assim, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna, atrás das instituições financeiras (25% do total, ou R$ 662 bilhões em outubro), dos fundos de previdência (21,4%, ou R$ 566 bilhões) e dos fundos de investimento (19,6% do total, ou R$ 518 bilhões).
Perfil da dívida
Em dezembro de 2015, o percentual de papéis prefixados somou 41% do total, ou R$ 1,08 trilhão, contra 43% no fechamento de 2014, ou R$ 940 bilhões. Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de "swap cambial".
Os títulos atrelados à taxa Selic (os pós-fixados), por sua vez, tiveram sua participação elevada em 2015 (e deve continuar subindo em 2016). No fim do ano passado, representaram 7,90% do total (R$ 209 bilhões), em comparação com 6,57% no fechamento de 2013 (R$ 143 bilhões).
A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação), por sua vez, somou 34,28% no fim de 2015, o equivalente a R$ 908 bilhões, contra 36,7% no fechamento de 2013, ou R$ 801 bilhões.
Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 16,79% do total no fim de 2015, ou R$ 444 bilhões, contra 13,64% no fim de 2014, ou R$ 297 bilhões, no fim do ano anterior. O crescimento da dívida em dólar se deve à emissão de contratos de "swap cambial" pelo BC - para evitar uma alta maior na cotação da moeda norte-americana.
Dívida superará R$ 3 trilhões em 2016
O Tesouro informou que a dívida pública federal interna e externa continuará avançando em 2016 e deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 tilhões no fim deste ano, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25).
Sgundo o Tesouro, as necessidades brutas de financiamento da dívida pública neste ano, por meio da emissão de títulos, são de R$ 698 bilhões, mas estão previstos R$ 108 bilhões em recursos orçamentários. Com isso, a necessidade líquida de financiamento é de R$ 589 bilhões.
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Susan Cain - O poder dos quietos // TED

domingo, 24 de janeiro de 2016

"Petrobras é a maior investidora do país. Entre 2010 e 2014, ela foi responsável por 8,8% de tudo que foi investido no Brasil, um número que equivale a 1,8% do Produto Interno Bruto." // DW

BRASIL

Como a Petrobras pode ajudar a tirar o Brasil do sufoco?

Maior investidora do país precisa se tornar mais enxuta, diminuir sua dívida e se concentrar em setores de retorno rápido, como o Pré-Sal, afirmam especialistas. "Petrobras tem impacto muito grande na economia", lembram.
O ano começou com mais notícias ruins na Petrobras. Segundo consultorias financeiras, a empresa já perdeu 85,5% do valor de mercado (ou mais de 430 bilhões de reais) desde 2008. Nesta semana, as ações da petrolífera estão sendo negociadas a menos de 5 reais, o menor valor desde 2003.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que a turbulência econômica experimentada pelo Brasil é em parte causada pelos problemas na Petrobras, revelados pela Operação Lava Jato. A estatal foi a única empresa citada nominalmente num relatório do Fundo.
Em outubro, o Ministério da Fazenda já havia apontado a ligação entre a situação da Petrobras e a contração nos investimentos da empresa com os maus resultados da economia brasileira, indicando que ao menos dois pontos percentuais da retração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 (que deve chegar a 3,6%, segundo estimativas do Banco Central) podem ser atribuídos aos problemas na estatal.
Isso ocorre porque a Petrobras é a maior investidora do país. Entre 2010 e 2014, ela foi responsável por 8,8% de tudo que foi investido no Brasil, um número que equivale a 1,8% do Produto Interno Bruto.
À medida que a empresa começou a apresentar resultados negativos e se viu envolvida no turbilhão da Lava Jato, os investimentos diminuíram e isso afetou os resultados do país. "A Petrobras tem um impacto muito grande na economia, e essa queda nos investimentos não afetou só a empresa, mas também outras gigantes que dependem da estatal, como empreiteiras", afirma Eric Barreto, professor do Insper e diretor da consultoria M2M.
Em 2015, uma das versões do plano de negócios 2015-2019 previa investimentos de 130,3 bilhões de dólares, mas a previsão mais recente, divulgada na semana passada, inclui uma queda 25% para o período. Em 2016, os investimentos não devem passar de 20 bilhões de dólares – em 2014, eles alcançaram 37 bilhões de dólares.
Por esses cálculos, a redução nos próximos três anos deve ter um impacto negativo de quase 300 bilhões de reais na economia brasileira. "A redução de cada 1 bilhão de reais no investimento da Petrobras, se for considerado o efeito renda, impacta o PIB em 2,5 bilhões de reais", afirma o Ministério da Fazenda.
Medidas
Para analistas, há algumas medidas que a empresa pode tomar para recuperar suas finanças e voltar a ter um volume maior de recursos para investir e, consequentemente, ajudar a melhorar os resultados econômicos do país.
"A empresa precisa agora se concentrar em cumprir o seu propósito, que é a extração de petróleo. Para isso, precisa se desfazer de ativos para levantar recursos e amortizar parte da sua imensa dívida, além de melhorar a eficiência, cortando gordura em setores que podem ser aprimorados ou que demonstram inchaço", afirma o analista Fernando Marcato, da Go Associados, uma consultoria que também elaborou um estudo sobre o impacto negativo dos resultados da Petrobras no PIB. "Cortes e vendas de ativos significam um caixa melhor."
Para equilibrar as contas e fazer caixa, a empresa já tem apostado na venda de participações e empresas. A meta é que, entre 2015 e 2016, sejam vendidos ativos no valor de 15,1 bilhões de dólares. No ano passado, o valor alcançou apenas 700 milhões de dólares.
No final de dezembro, a Petrobras vendeu 49% da sua participação na Gaspetro para uma empresa japonesa. Segundo a imprensa brasileira, a estatal também estuda vender suas participações em empresas como a petroquímica Braskem, que está avaliada em 5,8 bilhões de reais. "O valor ainda é muito baixo, a empresa precisa passar confiança que realmente está empenhada em vender parte desses ativos para levantar recursos", afirma Barreto.
Segundo o especialista, a empresa tem que se empenhar em reestruturar a sua dívida. "A Petrobras precisa reduzir a alavancagem e também buscar proteção contra os riscos cambiais. Com a alta do dólar, esse talvez não seja um bom momento para tentar substituir o câmbio da dívida, mas isso é algo que tem ser considerado quando for possível", afirma.
Atualmente, a dívida da Petrobras ultrapassa meio trilhão de reais – a segunda maior entre as empresas da América, ficando apenas atrás do conglomerado GE. E o valor só tem aumentado com a disparada do dólar e a queda do preço do petróleo.
O professor também afirma que a empresa tem que concentrar investimentos em setores que deem retorno mais imediato, como a exploração do Pré-Sal. "A Petrobras tem a vantagem de contar com custos operacionais baixos. Ela tem que usar isso a seu favor, investindo nessas áreas para ter lucro mais rapidamente", afirma. Para Barreto, também é necessário demonstrar mais autonomia em relação ao governo para recuperar a confiança de eventuais investidores e parceiros.
Já para Marcato, a Petrobras precisa se tornar mais enxuta para ficar mais forte. "Nos últimos anos, a empresa se lançou em negócios que não tinham relação com seu propósito de extrair óleo, ela se expandiu para outros setores, tentou fazer de tudo, como se fosse uma obrigação. Essa é uma chance para ela se reestruturar", afirma.
Turbulências vão continuar
Para ambos os especialistas, os tempos em que a Petrobras bancava uma parte tão significativa do PIB com seus investimentos vultosos ficaram definitivamente para trás, mas medidas para melhorar a eficiência da empresa podem recuperar ao menos parte da sua capacidade de investimento, o que teria reflexos positivos no desempenho do país.
"Eu não vejo um cenário catastrófico, mas também não haverá recuperação no curto prazo. Mas essas medidas podem ajudar a Petrobras a melhorar o seu caixa", afirma Marcato. No final do ano passado, o presidente Aldemir Bendine já havia declarado que a recuperação da empresa é "um projeto de cinco anos".
Ambos os especialistas, no entanto, afirmam, que a petrolífera ainda deve enfrentar turbulências até lá. "No momento, a empresa enfrenta, além dos problemas de confiança, uma tempestade completa, com a baixa do petróleo e a alta do dólar", diz Marcato. "E este último fator tem impacto direto na dívida", lembra.

Mais sacanagem de políticos ... A coisa é cultural ! (Não mostre aos funcionários mineiros)

domingo, janeiro 24, 2016

AS MORDOMIAS DO GOVERNADOR FERNANDO PIMENTEL PT: 180 KG DE CAMARÃO, 40 K DE LAGOSTA, 250 K DE PICANHA ARGENTINA, 140 K DE CORDEIRO URUGUAIO. DESPESA COM COMIDA DOS PALÁCIOS: R$ 718 MIL.

Em plena crise econômica e com salários dos funcionários públicos atrasados, o governo de Minas Gerais planeja gastar R$ 718 mil em lagosta, queijos e outros produtos de alta gastronomia este ano.

As cozinhas dos palácios Tiradentes e da Liberdade, ambos gabinetes do governo estadual, e Mangabeiras, residência oficial do governador Fernando Pimentel (PT), receberão 75 quilos do queijo grana padano, de origem italiana (R$ 193 o quilo), 40 quilos de filé de lagosta (R$ 197 o quilo) e 140 quilos de carré de cordeiro, proveniente do Uruguai (R$ 150 o quilo), entre outros produtos.

Além da comida, o governo mineiro está gastando R$ 191 mil para receber flores para a decoração dos palácios. Foram quatro pregões para abastecer o ano de 2016 desses artigos.

O valor das compras dos pregões, realizados entre dezembro de 2015 e este mês, totaliza R$ 718 mil. Segundo o governo, esse montante é uma previsão e inclui gastos de outros poderes e para comitivas internacionais.

Na última terça-feira (19), Pimentel pediu desculpas em vídeo aos funcionários públicos de Minas Gerais pelo atraso e parcelamento dos salários das pessoas com remuneração líquida mensal superior a R$ 3.000.

"No ano passado, fizemos muita economia. Cortamos os gastos da máquina pública (,,,) ainda assim não foi possível evitar a medida (o atraso e parcelamento dos salários) que tivemos que anunciar", afirmou o petista no vídeo.

O déficit no orçamento do Estado este ano é estimado em R$ 8,9 bilhões. As receitas previstas são de R$ 83,10 bilhões frente a R$ 92,02 bilhões de despesas.

O País dos inocentes compulsórios ... // Mary Zaidan

Justa causa para o caixa 2

Caixa dois (Foto: Arquivo Google)
Inflação e desemprego crescentes, recessão estarrecedora, roubalheira sem fim. Como se não bastasse o caos econômico, político e ético, 2016 é ano eleitoral, quando, tradicionalmente, tudo se agudiza. Na política e na economia. Época em que, costumeiramente, se gasta algum verbo e muita verba a mais, lícitas e não contabilizadas, termo imortalizado pelo gênio da arrecadação petista, o ex-tesoureiro e mensaleiro condenado Delúbio Soares.
Na campanha deste ano os problemas serão ainda maiores. Não há dinheiro nem financiadores. Empresários escaldados por mensalões e petrolões, que já ficariam ressabiados em apoiar partidos e políticos, estão impedidos de qualquer doação. Pelo menos às claras.
O dinheiro oficial para as campanhas terá de vir de três fontes: público, via fundo partidário, de promoções dos partidos e de pessoas físicas, que não têm tradição de custear campanhas. E não será agora, quando o descrédito nos políticos atinge os píncaros, que elas começarão a fazê-lo.
A fórmula é sopa no mel para os campeões de audiência, gente de mídia, comunicadores, comediantes, pastores, ases do esporte e todo tipo de celebridade que conta com exposição maciça. Até porque é difícil imaginar que alguns jantares, leilões, vendas de camisetas, shows e doações de militantes conseguirão fazer frente aos gastos milionários que as campanhas impõem.
Segundo o TSE, em 2012, últimas eleições municipais, só em São Paulo os candidatos a prefeito e a vereadores consumiram a bagatela de R$ 907 milhões, R$ 726 milhões bancados por doações empresariais. Em todo o país, os 15.100 candidatos a prefeito e os 419.900 a vereador queimaram mais de R$ 4,5 bilhões, 80% deles oriundos de CNPJs, proibidos de vez pelo Supremo e pela sanção da presidente Dilma Rousseff à minirreforma eleitoral, aprovada no Parlamento em 2015.
E de onde então virá o dinheiro? Dos impostos? Do caixa falido da presidente Dilma, que torrou tanto na campanha de sua reeleição que não tem de onde tirar nem mesmo para programas básicos de saúde e educação? 
Ainda que o fim do financiamento privado seja defensável, por mais uma vez aprovou-se um dispositivo sem ter o que colocar no lugar.
Ninguém perguntou ao cidadão se ele está disposto a custear campanhas políticas com o dinheiro de seus impostos. Até porque a resposta seria um sonoro e taxativo não.
Agora, o monstro está aí. E ele ruge.
Mostrou o afio das unhas nos R$ 819 milhões fincados no Orçamento da União, quase três vezes mais do que a proposta do governo. E que Dilma sancionou, temendo agredir sua fragilíssima base e, consequentemente, fermentar o impeachment.
Sem forças para encarar um rato, quanto mais uma fera, a presidente despejou dinheiro que o país não tem nos partidos políticos. E, se necessário, derramará mais para eleger os seus.
Somados ao gasto obrigatório do TSE para realizar o pleito, algo que ultrapassa R$ 400 milhões, e ao ressarcimento da União em favor das emissoras de rádio e TV que transmitem o horário eleitoral falsamente dito gratuito - outros R$ 576 milhões -, o aporte de dinheiro público já dobrou a casa dos R$ 2 bilhões. E ainda assim será insuficiente.
Pior. Os que defenderam a mudança do financiamento, seja por razão, convicção, ideologia, credo ou oportunismo, sabem que criaram um monstrengo impossível de ser domado com o palavreado fácil de que a campanha será mais curta e mais barata, que as redes sociais serão definitivas, que o verbo será mais forte que a verba.
Criou-se a justa causa do dinheiro não contabilizado. Algo em que todos são responsáveis. Executivo, Judiciário, Legislativo. Governo e oposição.
Se a lama depositada no fim do túnel pelo PT e aliados prende a besta do lado de cá e bloqueia a entrada de qualquer feixe de luz, não há, entre os opositores, nada que resplandeça. Nem ideias, muito menos saída.