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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

E se...? Se os nazistas ganhassem a 2ª Guerra Mundial ...como seria a nossa vida ? // BBC

E se os nazistas tivessem vencido a Segunda Guerra Mundial?

  • Há 5 horas

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Image captionNa série da Amazon, avanço atômico nazista foi mais rápido que o americano

E se?
Talvez a mais curtas das perguntas, mas nem de longe a mais simples. E que inspirou um grande número de escritores a imaginar cenários em que o mundo que conhecemos muda radicalmente.
Essa especulação voltou com força total recentemente graças ao lançamento da série americana The Man in he High Castle, em que os Estados Unidos e os aliados perdem a Segunda Guerra Mundial para Alemanha e Japão.
Mas a prática de imaginar cenários é milenar: ainda no Império Romano, o historiador Tito Lívio fez, em sua coleção de livros sobre a fundação da cidade, conjecturas sobre o que teria acontecido se as conquistas de Alexandre, o Grande, tivessem expandido seu império para o oeste em vez do leste.

Milenar

No século 19, o escritor Nathaniel Hawthorne escreveu o conto P’s Correspondence, em que reimagina o ano de 1845 sem a morte de uma série de políticos e outras personalidades.
Este é também o mote para A Felicidade Não Se Compra, um dos filmes de Natal mais famosos da cultura anglófona, em que o personagem George Bailey vê um mundo alternativo em que ele jamais nasceu.

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Image captionA famosa Times Square, em Nova York, aparece bem diferente em uma realidade alternativa

Mas The Man in the High Castle adota tons mais ousados. Exibido apenas em serviço de streaming pela Amazon Video, a série é baseada em um livro de Phillip K Dick, o venerado autor de ficção científica também conhecido por Blade Runner – O Caçador de Androides.
Na sériei, os são EUA “loteados” entre alemães e japoneses. Já no primeiro episódio, que se passa no ano de 1962, um dos personagens principais é visto caminhando por uma Nova York repleta de símbolos nazistas, incluindo uma versão da bandeira americana adornada por uma suástica.
Em outra, a Estátua da Liberdade está vestida como se fosse comparecer a um dos notórios comícios de Adolf Hitler - e "faz" a saudação com o braço direito erguido. As imagens causaram controvérsia e o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, ordenou a remoção da anúncios da série dos trens do metrô.

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Image captionO uso da Estátua da Liberdade na divulgação da série criou polêmica nos EUA

No universo de Dick, os cientistas alemães venceram a corrida nuclear contra os americanos, e as tropas de Hitler vencem a guerra após detonar um bomba atômica sobre Washington. A principal parte do território americano fica com Berlim enquanto o Japão assume o controle da Costa Oeste, incluindo a Califórnia.
Mas a trama gira em torno de um misterioso filme no qual imagens do mundo que conhecemos, em que os aliados venceram, são traficadas a pedido de um misterioso cineasta.
O mistério está em como essa realidade alternativa é possível e a razão pela qual autoridades nazistas e japonesas reprimem com extrema violência a circulação do filme, além de tentar a todo custo descobrir a identidade do homem que produziu as imagens.
Há também interessantes trama políticas envolvendo a sucessão de Adolf Hitler, que nessa realidade alternativa ainda está vivo e comandando suas tropas. E o crescimento de tensões políticas entre Berlim e Tóquio.
As reações no mundo real mostram o verdadeiro objetivo de histórias com uma linha temporal alternativa: elas são reflexo de nossos medos e de temores que surgem de ideias sobre outros rumos que a vida teria tomado.

O ambiente no PT é parecido com o do Titanic antes do naufrágio // Josias de Souza


No Titanic do PT, Lula é o maestro da orquestraCOMENTE

Josias de Souza




A Lava Jato instilou no PT um ambiente de salve-se quem puder. Quem não está preso no porão de Curitiba foge para os barcos salva-vidas. Ouve-se ao longe a orquestra tocando enquando desliza pelo salão. O naufrágio do PT imita o afundamento do Titanic. Lula segura sua orquestra no salão.
Ao convocar o maestro do petismo e a mulher dele, Marisa Letícia, para prestar depoimento sobre o triplex do Guarujá, o Ministério Público de São Paulo injetou dramaticidade na cena. Há nove dias, com água pelo pescoço, com as caldeiras explodindo e tubarões entrando pelas escotilhas, Lula esforçava-se para manter a pose.
“Não sou investigado”, jactava-se a um grupo de blogueiros. “Se tem uma coisa de que me orgulho é que não tem, nesse país, uma viva alma mais honesta do que eu”, autovangloriava-se. Era como se ensinasse aos seus músicos: “Toquem com brio, nem uma nota fora do lugar!”
As palavras de Lula dão um significado —ou pelo menos um fundo musical— ao grande desastre do partido que já foi considerado o transatlântico da ética. O maestro e a ex-primeira dama serão inquiridos como “investigados”, informa o Ministério Público. E o maestro, esgrimindo a batuta: “Com brio, companheiros, com brio!”
Sem se dar conta do desnível acentuado do chão e da água que começa a invadir o trombone e os trompetes, o PT prepara para o segundo semestre de fevereiro sua festa de aniversário. Incluirá na celebração uma  homenagem a Lula. A data ainda não foi fixada. Uma boa sugestão seria 17 de fevereiro, dia do depoimento do maestro. Ajustando-se o repertório, a orquestra petista passaria a executar hinos religiosos. Até o fundo.

"Festa à beira do precipício." / The Economist

Brasil está ‘festejando à beira do precipício’, diz ‘The Economist’

Revista aponta confluência de problemas de saúde, político e econômico às vésperas do carnaval
Queda da economia brasileira (Foto: Arquivo Google)
O Globo
O Brasil voltou a ser assunto de uma reportagem da edição da revista britânica “The Economist” para as Américas. Intitulado “Festejando à beira do precipício”, o texto fala da pausa que a população costuma fazer durante o carnaval. E lembra que os políticos voltarão do recesso de fim de ano poucos dias antes do feriado começar, ou seja, os trabalhos só devem ser de fato retomados após o fim da folia.
Queda da economia brasileira (Foto: Arquivo Google)
Para a publicação, nem a presidente Dilma Rousseff nem os congressistas vão conseguir relaxar, já que o país enfrenta dois sérios problemas: o vírus zika e a piora das crises econômica e política. “Quando os políticos retornarem ao trabalhos eles podem se arrepender do tempo que passaram sem tentar resolvê-los”, afirma a reportagem.
A publicação cita a queda das vagas no mercado formal de trabalho em 2015, a projeção de mais perdas para este ano e a forte retração das vendas de automóveis como parte dos indícios do agravamento do cenário econômico brasileiro. E ressalta que para as gerações mais novas, o desemprego é uma novidade. E que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é sociólogo, alerta que não se sabe como esses jovens vão reagir a esse revés.
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"Ninguém está acima da lei"....! Como é ? / blog do Ricardo Noblat


POLÍTICA

Quem se carimbou foi o Lula

Anteontem, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, amigo leal, disse que o ex-presidente Lula, por ter prestado inestimáveis serviços à sociedade e por ter um enorme carisma, virou o objeto do desejo dos que sonham em vê-lo investigado, o que é, segundo o ministro,  uma verdadeira obsessão em ver Lula criminalizado.
Dilma e Lula utilizaram suas páginas no Facebook para se cumprimentarem pelo Dia do Amigo (20 de julho) (Foto: Arquivo Google)Na opinião do ministro, o ex-presidente, por tudo que fez pelo Brasil, deve ser tratado com muito respeito e reprova os que pretendem carimbá-lo disso ou daquilo.
Sabem quem discorda do ministro? O seu amigo Lula! Num dos cafés da manhã com blogueiros escolhidos a dedo, Lula se carimbou de “a viva alma mais honesta do Brasil” e “sonho de todo delator”, pois o  grande prêmio para os delatores é envolver o Lula, segundo ele ouviu dizer...
 
Creio que esse ‘ouviu dizer’ veio lá de dentro de sua alma – limpa, vazia dos pecados da corrupção, segundo ele, mas viva e antenada, ao que parece. Melhor do que qualquer outra pessoa, Lula sabe o quanto e quando errou.

Não sei se vocês se lembram, mas quem jogou no pano verde a palavra impeachment, foi a própria presidente. Desde que ela disse, em julho de 2015, numa entrevista à Folha de S. Paulo, que ninguém a tiraria do Planalto, o impeachment passou a frequentar o noticiário nacional. Da mesma forma, agora Lula ao dizer que seu nome numa delação premiada é prêmio para o delator, lança um desafio que já começa a ser aceito.

A 22ª fase da operação Lava Jato, a Triple X, pretende desbravar toda a novela da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) que prejudicou tanta gente e que em 2009 foi repassada para a OAS, numa manobra um tanto ou quanto confusa. Lula e dona Marisa Letícia são, foram, eram, proprietários de um triplex num dos edifícios, o Solaris. Um apartamento triplex de quase 300m² que recebeu, depois de pronto, um elevador privativo que só serve aos três andares da cobertura. Lula diz que o apartamento não é deles, o que a família Silva tinha era uma quota do empreendimento da Bancoop, devidamente declarada por ele.

É ou não é um bom tema para quem estiver em busca do tal grande prêmio que é falar do Lula?  Se ele só tinha uma quota, por que foi se meter a gaiato e mandou instalar na unidade um elevador privativo? E qual o motivo da OAS em reformar o triplex com tanto luxo que os custos chegaram a quase 800 mil reais? Querem nos fazer crer que a empreiteira fez isso por fazer, sem o intuito de servir ao Lula?
Os dois presidentes, o ex e a atual, nos tomam por burros. Acham que como são aplaudidos por seus áulicos, nós, o povo, também estamos aplaudindo. Como são bobinhos...
Lula, naquele encontro matinal com os blogueiros do coração, enviou um recado para sua pupila: “ Dilma tem que meter isso na cabeça: não só tenho que governar para caramba, mas tenho que eleger meu sucessor!”
E o sucessor, ainda que mal pergunte, seria quem?
Dilma e Lula utilizaram suas páginas no Facebook para se cumprimentarem pelo Dia do Amigo (20 de julho) (Foto: Arquivo Google)

"Errei porque qui-lo ..." Lobista pede desculpas por depoimento falso na operação Lava Jato


BRASIL

Delator agora diz ter mentido a Moro e fala em 'ameaça velada'

Mudança de versão pode alterar a estratégia de defesa do ex-ministro José Dirceu
Renato Onofre, O Globo
O lobista Fernando Moura disse, nesta quinta-feira, ter mentido durante depoimento à Justiça do Paraná porque se sentiu ameaçado. Ele diz que um dia antes de falar ao juiz Sérgio Moro foi abordado por um desconhecido que questionou sobre sua família. O lobista afirmou que foi uma “ameaça velada". As idas e vindas na versão de Moura põe em risco a estratégia da defesa do ex-ministro José Dirceu, que ia usar a versão de Moura para de livrar de responsabilidade na escolha do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Para a força tarefa da Lava-Jato, a credibilidade do depoimento do lobista está em xeque.
Lobista Fernando de Moura  (Foto: Geraldo Bubniak / O Globo)Lobista Fernando de Moura (Foto: Geraldo Bubniak / O Globo)

— Errei feio. Errei muito feio — disse ele, ao afirmar aos procuradores que havia mudado sua versão no depoimento a Moro:
— Todo o acordo de delação premiada que assinei integralmente está correto. Apesar de ter afirmado ao juiz Sérgio Moro que não tinha lido e assinado. Eu confirmo ele na íntegra.
O lobista voltou a ser ouvido na tarde de quinta pelo Ministério Público Federal em um procedimento de apuração de violação do acordo. Aos investigadores, Moura pediu desculpas por colocar a credibilidade da Lava-Jato em xeque.
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Humor,rumor que vem do Garujá // blog de Ricardo Noblat

Rumor X Humor

Charge (Foto: Chico Caruso)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

" ... os ( 104 advogados ) signatários escarram nos rostos honrados dos mais de 160 milhões de brasileiros ..." / José Nêumanne


27/01/2016
 às 18:15 \ Opinião

José Nêumanne: Somos mais de 160 milhões de vítimas

Publicado no Estadão
Há nove anos chegam a meu computador denúncias de um golpe típico de vigarista: quase 3 mil famílias de associados entraram na Justiça contra a administração da Cooperativa dos Bancários (Bancoop), fundada por Ricardo Berzoini, secretário da presidente Dilma Rousseff. Eles se queixam de ter pago prestações de apartamentos em que não puderam morar. O acusado é o ex-presidente da instituição João Vaccari Neto, suspeito de haver desviado o dinheiro dos cooperados para beneficiar o Partido dos Trabalhadores (PT), de que foi tesoureiro.
Do grupo que mandou no Sindicato dos Bancários de São Paulo sob a égide de Luiz Gushiken, absolvido no mensalão pelo Supremo Tribunal Federal e saudado como herói, quase santo, pelo revisor do processo, Ricardo Lewandowski, Vaccari ficou livre, leve e solto até cair na rede da Operação Lava Jato. E, aí, ser recolhido à prisão em Curitiba, onde cumpre penas. Aplaudido de pé em reuniões do partido, tratado pelo presidente nacional petista, Rui Falcão, e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como companheiro prestimoso, Vaccari vê agora ressuscitarem nas mãos do promotor José Carlos Blat as queixas das vítimas da Bancoop, que têm complicado sua situação.
Nos processos há evidências que desfazem a aura de santidade que Lula se outorgou ao falar a blogueiros fiéis: sem ter dado um dia de expediente em agência bancária na vida, o ex-presidente é acusado de ter adquirido a preço de banana um triplex de 294 metros quadrados com elevador privativo na praia do Guarujá. A revista VEJA circula com reportagem de capa que reproduz trechos de depoimentos ao Ministério Público de São Paulo com testemunhos de que o imóvel, cuja propriedade o ex nega, não pertence à empreiteira OAS, acusada de participar do propinoduto da Petrobras, mas à família Lula da Silva. Outro promotor, Cássio Conserino, informou que “Lula e Marisa serão denunciados” pelo crime de ocultação de patrimônio, que caracteriza lavagem de dinheiro.
A bomba revelada pelo semanário causou controvérsias. O promotor não podia ter dado a entrevista e a revista não devia ter noticiado a perspectiva de denúncia não concretizada? Desde que Guttenberg decidiu imprimir sua Bíblia até nossos dias de internet, o debate sobre o direito à privacidade de homens públicos e o dever dos meios de comunicação de noticiar o que lhes cai nas mãos foi aberto, repetido e dificilmente um dia se resolverá.
Mas há algo mais grave omitido na polêmica: os quase 3 mil chefes de família cuja poupança virou pó de calcário não têm direito a ver punidos o mau gestor que levou a cooperativa à falência e os que o protegeram tanto nela quanto no partido que dela tirou proveito?
Esse episódio pungente e revoltante retrata apenas um tijolo do muro das lamentações a cujas proximidades as vítimas da desumana rapacidade das castas dirigentes sindical, política e burocrática nacionais nunca tiveram sequer acesso. É o caso do camponês diante da lei na fábula de Kafka que Orson Welles usou como prólogo do filme O Processo, lançado em DVD pela Versátil.
Outra evidência de que as vítimas de ignomínias similares são tratadas no Brasil como párias destinadas à danação é a chicana mal disfarçada no desabafo de famosos causídicos na tentativa esdrúxula de configurar a ação da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do juiz federal do Paraná Sergio Moro, que devassam as petrorroubalheiras, como caudatária de métodos neoinquisitoriais da ditadura militar. Em defesa de seus polpudos proventos, os “profissionais da lei” não invocaram um único fato para execrar o trabalho honesto e competente dos agentes do Estado, que cometem o pecado de introduzir na história penal do país condenações de milionários e meliantes de colarinho branco flagrados em delito. A mistura cavilosa de alhos com bugalhos chega a ser um escárnio, de tão cínica.
Ao tratar acusados de rapina do patrimônio público como se fossem vítimas desse saque, os signatários escarram nos rostos honrados dos mais de 160 milhões de brasileiros que sabem que são espoliados sem dó por um desgoverno de desmandos, um Congresso com muitos representantes venais deles próprios e um Judiciário cuja lerdeza é uma forma de opressão. O número citado não é aleatório, consta do furo de José Roberto de Toledo publicado neste jornal: segundo o Ibope, 82% dos entrevistados sabem que nunca podem contar com a gestão federal do PT, PMDB e aliados para nada.
Difícil é encontrar alguma razão para 14% ainda alimentarem a vã ilusão de que Dilma Rousseff e seus asseclas estejam levando o Brasil para um rumo qualquer. Na semana passada, Tania Monteiro, da sucursal do Estadão em Brasília, informou que a presidente ainda não demitiu o ministro da Saúde, Marcelo de Castro, por não querer desagradar a seu candidato a líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, e assim evitar transtornos à condução de seu único projeto de governo: evitar o próprio impeachment.
Cem anos após Oswaldo Cruz ter combatido a febre amarela expulsando o mosquito Aedes aegypti do Brasil, esse senhor cometeu a insânia de dizer, entre risos de mofa, em entrevista, que torce para as mulheres contraírem o vírus da zika antes da fertilidade, ficarem imunes e assim seu desgoverno sem caixa não ter de comprar vacinas caras. Dois séculos depois de José Bonifácio de Andrada e Silva ter articulado a nossa independência, contamos com um líder do pré-sal do baixíssimo clero da Câmara para garantir no posto um ministro que atua como se sua missão fosse disseminar a doença, e não proteger a saúde das vítimas de sua incúria.
O pior é que combate essa súcia uma oposição que, limitada a atuar para pôr fim a um desgoverno desastrado, em vez de apresentar alternativa decente de poder, só propõe patacoadas como a extinção do partido adversário. Pobres de nós, vítimas dessa vil politicagem!

Procura-se notícias positivas de companheiros do PT para divulgação ... sem custos!

quinta-feira, janeiro 28, 2016

LAVA JATO VAI INVESTIGAR 'CAIXA PRETA' DA COMUNICAÇÃO DO GOVERNO. FOCO É PETROBRAS, CAIXA E BNDES QUE MOVIMENTAM R$ 1 BILHÃO POR ANO COM PUBLICIDADE.

A força-tarefa da Lava Jato volta suas atenções agora para a área de comunicação do governo, com foco na Petrobras, Caixa e BNDES. Juntas, as três movimentam cerca de R$1 bilhão por ano, em verbas publicitárias. “É hora de abrir essa gaveta”, afirmou fonte ligada às investigações. “Gaveta” é como chamam na força-tarefa os temas que aguardam o momento adequado para serem investigados. Nessas “gavetas” estão depoimentos e provas obtidas em mandados de busca.
Um dos alvos, Wilson Santarosa ocupou por 12 anos, desde o início do governo Lula, a cobiçada chefia de comunicação da Petrobras.
Outro alvo, Clauir Santos, ex-diretor de Marketing da Caixa, é suspeito de integrar o esquema do ex-deputado André Vargas, hoje preso.
Após perderem os cargos na Petrobras e na Caixa, Wilson Santarosa e Clauir Santos desfrutam atualmente de confortável aposentadoria.
Além do BNDES, investigadores da Lava Jato devem também devassar as áreas de comunicação de outros órgãos da administração federal. Da Coluna Cláudio Humberto/Diário do Poder.

Preço do petróleo subirá, de hoje até 2018, se houver guerras entre poderosos... segundo especialistas em previsões / blog de Roberto Moraes


quarta-feira, janeiro 27, 2016

As previsões para o preço do petróleo até 2018 e o cuidado com a renovação das esperanças para um novo ciclo nos municípios da região

O Banco Mundial e o banco Goldman Sachs refizeram as previsões de preço do barril de petróleo, médio para este ano 2017 e 2018.

O primeiro estimou o preço médio para o 1º trimestre deste ano em US$ 29,25. Para se ter uma ideia a previsão anterior, para o preço médio de todo o ano era de US$ 51.

A previsão para o período de julho a setembro é subir para um valor entre US$ 38 e US$ 40. Assim, o valor médio do preço do barril ano seria US$ 36,25, equivalente a 27% menor do que a previsão anterior que era de US$ 51.

Para 2017, a estimativa de preço médio seria de US$ 54. Para 2018, a estimativa de preço médio é de US$ 67, já num novo ciclo.

Sem guerra entre os poderosos, preços acima de US$ 100 como ocorreu entre 2009-2014 não está na previsão de ninguém. 

Assim, o cinto continuará apertado nos municípios petrorrentistas, porque eles terão que viver com valores de receita equivalentes a este de agora do menor preço.

Isto acontecerá porque a ligeira folga de 2017 e 2018, seria consumida integralmente, pelos empréstimos feitos pelas prefeituras junto aos bancos, em 2015, e agora, em 2016.

Ou seja, há que se saber dos candidatos aos cargos eletivos a nível destes municípios da região, no pleito de outubro próximo, como pretendem caber dentro deste cinto já previamente apertado.

Este esforço não será uma tarefa simples, porque a busca da confiança do cidadão para representá-lo, costumeiramente, se pauta num ambiente de esperança e expectativas.

É no pleito e no contato direto que a democracia eleitoral oferece para que esta confiança e esperança sejam renovadas, mas há também que se ter o cuidado, para não enganar mais uma vez as pessoas, com promessas inexequíveis e incompatíveis, à dramática realidade a que se chegou nestas cidades, a despeito dos inúmeros alertas feitos, por parte da sociedade.

Há que se buscar coragem e determinação para enxergar as saídas, junto com quem mais precisa dos governos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

As vezes é melhor ficar calado... Recado para Boulos, o coxinha vermelho / Kim Kataguiri

terça-feira, janeiro 26, 2016

Que coisa feia, Boulos! 

 KIM KATAGUIRI

Folha de SP - 26/01

Guilherme Boulos, o burguês revolucionário, decidiu dedicar sua coluna do dia 21, nesta Folha, a mim. Senti-me honrado. Afinal, para lembrar Nelson Rodrigues, de certos tipos, só quero vaias. E o artigo foi uma bela tentativa de vaia.

O coxinha vermelho disse que "não é exatamente uma surpresa" a Folha ter me contratado, pois "a maior parte de seus colunistas é liberal em economia e politicamente conservadora, assim como sua linha editorial".

Como a gente nota, o propósito de divertir o leitor não se resume a humoristas como Gregório Duvivier, Marcelo Freixo e Vladimir Safatle. Boulos também está no time, com a pequena diferença de que o movimento que ele lidera pratica crimes, que é coisa um pouco diferente de apenas justificá-los.

Depois da graciosa piada, Boulos afirma que "talvez a surpresa de muitos fique por conta [sic]" do meu "despreparo". É claro que o líder do MTST tem o direito de escrever asneira. Mas deve fazê-lo em bom português. Eu posso dizer que a prática de ações de caráter terrorista em São Paulo fica "por conta" de Boulos.

Acerto no fato e na gramática. Ao escrever sobre mim, nosso amiguinho empregou "por conta" em lugar de "por causa". Errou na gramática e no fato. Despreparo.

Boulos se diz surpreso porque eu e o MBL somos "tratados por alguns como representantes do 'novo'". Pergunto: o que há de novo em invadir a propriedade alheia? O que há de novo em pagar militantes para que defendam uma causa na qual não acreditam? Parece-me que a única novidade é que a rebeldia revolucionária hoje é apadrinhada pelo próprio governo.
O líder do MTST fala de um tal modelo econômico que "só atende aos interesses privilegiados do 1%". É famoso o "estudo" que sustenta que 1% da população mundial é mais rica do que os outros 99%. Mas nosso querido poodle do adesismo esqueceu de dizer que, segundo a metodologia dessa pesquisa, um mendigo sem dívidas é mais rico do que 2 bilhões de pessoas somadas. Isso porque a riqueza é calculada subtraindo-se as dívidas do patrimônio. Como 2 bilhões de pessoas têm dívida, sua riqueza é negativa. Não é estudo. É lixo.

Seguindo essa lógica, todos nós já fomos mais ricos do que o Eike Batista quando quebrou. Tomando cotovelada nos ônibus lotados, estávamos mais ricos do que o Eike comendo lagosta numa lancha.

Na sua compulsão invencível por passar vergonha, Boulos escreveu que o "Podemos", partido de esquerda, surgiu da energia do povo espanhol que "tomou as ruas e praças contra as políticas liberais de austeridade (...)".

Desculpo-me por acabar com seu mundo de unicórnios voadores, mas a energia que criou o Podemos é a mesma que o sustenta, caro Boulos: o dinheiro. Desde 2002, a Venezuela pagou mais de 3 milhões de euros para uma fundação que tinha entre seus gestores diversos líderes do partido. Você certamente sabe como isso funciona porque, afinal, comanda o MTST, também ele cheio de "energia".

Outro trecho de sua coluna me chamou a atenção. Escreveu ele, tentando atacar o Movimento Brasil Livre: "Defender os mecanismos sociais que produzem desigualdades, a ideologia meritocrática e a repressão a quem luta é o que há de mais velho".

Durante mais de um mês, coordenadores e apoiadores do MBL acamparam em frente ao Congresso Nacional para pressioná-lo a levar à frente a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, que pode resultar no seu impeachment.

No dia 27 de outubro, uma terça-feira, quando protestávamos nas galerias da Câmara, o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT, nos chamou de "vagabundos", disse que iria "para o pau" com a gente. Na quarta, militantes do MTST, que Boulos comanda com mão de ferro e cabeça de jerico, nos atacaram a pauladas, pedradas, socos e chutes. Vários de nós ficaram feridos. Apesar disso, não reagimos, demos as mãos e ficamos de costas para os criminosos.

De fato, "a repressão a quem luta é o que há de mais velho" na história.

Especialmente, Boulos, quando os bárbaros que atacam estão falando em nome das ideias que eram vanguarda no fim do século 19.

Boulos finaliza citando uma tal "classe média sem projeto nem visão de país".

Acho que se referia a si mesmo. Já vi o MTST espancando pessoas inocentes, invadindo prédios e queimando pneus. Lembro-me de um debate do grupo, que eu mesmo presenciei, que é um emblema do "projeto de Boulos": a grande questão era que deputado iria pagar a marmita dos militantes a soldo.

Não vou convidar Boulos a deixar de ser autoritário e rançoso porque, aos 19 anos, já aprendi o que ele ignora aos 34: as coisas têm a sua natureza. E é da natureza de uma milícia como o MTST e de seu miliciano-chefe linchar fatos e pessoas.
Como eu não quero calar Boulos, não sou obrigado a engoli-lo. Como ele certamente gostaria de me calar, vai ter de me engolir.

PS - Boulos, se você não entendeu aquele negócio do 1% e da dívida, peça o meu telefone aí na Folha e me ligue. Explico. Nunca é cedo para ensinar alguma coisa nem tarde para aprender.

PS2 - A ombudsman da Folha, Vera Guimarães, escreveu no domingo uma ótima coluna sobre as reações à contratação deste colunista, inclusive a de Boulos.
Concordo com quase tudo. Ela me censura por eu não ter me redimido de uma piada postada há dois anos, que teria caráter machista. Repito o que disse em entrevista à TV Folha, Vera: "Piada não é uma forma de pensamento, não é uma ideologia". Salvo engano, não conheço nenhuma piada cem por cento justa. Aliás, deixemos as injustiças para o mundo do humor. Sejamos nós os justos.