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MALDADE É O PROJETO Blue .beam ...

*O PROJETO BLUE BEAM: Já soube que os governos estão admitindo os OVNIs e há vários movimentos atuando para a implantação de uma religião gl...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Eliane Elias - My Cherie Amour

Jogos Epidêmicos do Rio / Twitter

Confira o Tweet de @diogomainardi: https://twitter.com/diogomainardi/status/699373928431620100?s=09

Todos os filhos de Lula // O Antagonista

http://www.oantagonista.com/posts/os-filhos-de-lula?utm_content=bufferff227&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Os filhos de Lula


Fernando Bittar e Jonas Suassuna não são laranjas de Lula, segundo o advogado Alberto Toron.
Ele está certo.
O relacionamento entre eles, a julgar por suas empresas, é ainda mais próximo do que isso.
Fernando Bittar e Jonas Suassuna devem ser filhos de Lula.
Veja a lista (parcial) de escritórios localizados na Rua Padre João Manuel, 450:
- LFT e Touchdown, de Luleco
- G4, de Lulinha e Fernando Bittar
- Editora Gol, de Jonas Suassuna, proprietária da BR4, em sociedade com Lulinha
- Newlink, ligada a PlayTV e Gamecorp, de Lulinha, Fernando Bittar e Jonas Suassuna
- FlexBR, de Marcos Claudio Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva
- Adhemar Gianini, advogado de Roberto Teixeira, compadre de Lula e padrinho de Luleco

Uma foto que dá medo / Tumblr

http://scandinaviapictures.tumblr.com/image/139055832324

Leila Pinheiro - Pout-pourri de bossa nova

Lelia Pinheiro - Coisas do Brasil.wmv

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Pode ser cheque- mate contra Lula... veja e ouça o vídeo // Pensa Brasil

http://pensabrasil.com/audio-no-youtube-vaza-e-entrega-lula-so-eu-o-lula-e-o-emilio-odebrecht-ganhamos-na-arena-do-corinthians/

Áudio no youtube vaza e entrega LULA ” Só eu, o Lula e o Emílio Odebrecht ganhamos na Arena do Corinthians”

Uma entrevista de 2011, praticamente esquecida no canal youtube da revista Época, pode revelar uma ligação SINISTRA entre Lula, o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez e a empreiteira Odebrecht


OUÇA TUDO AQUI … ” Não vai ficar feio pra ninguém […] talvez […] não imoral […] mas vai ficar difícil pro Lula “
O repórter da revista gravou um trecho da conversa em que Andrés Sanchez revelava o valor da construção do Itaquerão.
O ex-presidente do Corinthians disse na gravação que o estádio custaria  mais de 1 bilhão de reais, apesar do preçoreal divulgado ser de 780 milhões de reais. Ele ainda confirma:
” A parte financeira ninguém mexeu, só eu, o Lula e o Emílio Odebrecht “
No final da gravação, o repórter da Época questiona Sanches:
” O dia em que a história vier a público, vai ficar feio pra quem, presidente? “
Sanches respondeu:
” Não vai ficar feio pra ninguém […] talvez […] não imoral […] mas vai ficar difícil pro Lula “
A pergunta que não quer calar:
Como é que a empreiteira Odebrecht recebeu R$ 780 milse o custo da obra era 1 bilhão ? Quem pagou os outros R$ 220 mil para a empreiteira?

Vamos dançar, dois pra lá dois pra cá ...trá, lá, lá. PT continua com o mesmo ritmo e o mesmo conceito !

Vamos sambar, companheiro?

36 anos do PT (Foto: Arquivo Google)
Tempo de carnaval e cinzas, considerado satânico por alguns, fevereiro é o mês do Partido dos Trabalhadores – do princípio e do início do fim.
Fundado com o apelo de luta e aura de vestal em 10 de fevereiro do bissexto 1980, viu-se desnudo, aos 24 anos, no escândalo Waldomiro Diniz, flagrado em vídeo pedindo propina ao bicheiro Carlinhos Cachoeira para abastecer a campanha do PT de 2002, a mesma que levou Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
Em 13 de fevereiro do também bissexto ano de 2004, depois de o governo Lula não conseguir desvencilhar-se da lambança do subchefe de Assuntos Parlamentares do então ministro da Casa Civil José Dirceu, o “capitão do time”, o Diário Oficial da União trazia a exoneração de Waldomiro.
O caso não só ofuscou a tradicional festa de aniversário do PT, a única realizada no Rio de Janeiro nestes 14 anos de domínio petista no governo central, como deu a largada para se desvendarem sucessivas apropriações indevidas e outras tantas indecências do partido para chegar e permanecer no poder.
De Waldomiro à CPI dos bingos e dos Correios. Delas ao Mensalão. Do Mensalão à roubalheira bilionária na Petrobrás, Eletrobrás e sabe-se lá onde mais, em todo canto.
Naquele fevereiro de 2004, um ano antes do jubileu do PT, veio à tona não um escândalo, mas a revelação do que, pouco depois, o país saberia ser um método e não um caso isolado de corrupção.
De lá para cá, o PT – Lula em especial – conseguiu driblar a opinião pública, usando e reusando a tática que repete agora: a vitimização. Sempre que as denúncias atingem os seus, os culpados de plantão são FHC e os tucanos, que sempre fizeram igual, a mídia golpista e a direita, gente que não suporta ver pobre andando de avião ou, pior ainda, um operário na Presidência.
Nada de novo na lengalenga. Foi assim desde Waldomiro e até em escândalos hoje esquecidos, como o dos cartões coorporativos, que impediu Lula de participar das comemorações dos 29 anos da legenda, em 2008, quando a Executiva festejou, sem o chefe, em Diadema, no ABC paulista.
Cabem aqui parênteses sobre as comemorações natalícias do petismo depois que o partido chegou ao Planalto. Em 2003, ano da primeira posse de Lula, a direção nacional não programou um encontro único. A festança se deu em todo o país como extensão da vitória. No ano seguinte, recolheu-se ao Hotel Glória no Rio, torcendo para não ter de dar mais detalhes sobre o assessor direto de José Dirceu, pego com a mão na botija. Voltou aos fogos e artifícios na cidade de Salvador, em 2007, depois da vitória do hoje ministro Jaques Wagner ao governo da Bahia.
De 2009 a 2012, Brasília sediou as comemorações, todas elas vinculadas a debates políticos conjunturais ou a estratégias de campanha. No biênio 2013 e 2014, o palco foi São Paulo, com destaque para a presidente Dilma Rousseff, carregando a tiracolo o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, candidato criado por Lula e derrotado na disputa ao governo do Estado.
Em 2015, com o prefeito Fernando Haddad deixando muito a desejar na capital paulista, o petismo preferiu aniversariar ao lado do governador Fernando Pimentel, que, com sua eleição, desbancara o tucanato mineiro liderado por Aécio Neves.
Naquele fevereiro, Dilma, empossada há pouco em seu segundo mandato, já sofria rejeição acelerada que alcançaria recordes históricos nos meses seguintes. As investigações da Lava-Jato avançavam, soando os alarmes de perigo em toda a alta cúpula petista.
Veio 2016, mais um ano bissexto para atormentar o PT. E desta vez, de forma infernal, talvez cobrando o preço de tantas tratativas com o diabo. Com Dilma e Lula em chamas.
Responsável direta pelo engodo que pretendeu esconder do país o esfacelamento da economia após anos seguidos de incompetência e ganância do petismo, Dilma já não existe.
Ao mesmo tempo em que empurra o PT e ela própria para o fundo mais fundo, a santidade Lula se enrola para explicar o inexplicável. Tríplex no Guarujá e sítio em Atibaia reformados por empreiteiros amigos de conveniência são histórias que não comportam a versão robin-hoodiana que esquerdóides totalitários adoram usar: roubar para salvar os que mais precisam.
Trata-se aqui de aceitar favores pessoais de poderosos com interesses em coisas do Estado. Algo imoral, mesmo que não tenham sido feitos com dinheiro sujo da Petrobras. Sem meias palavras, de locupletar.
Quanto aos 36 anos, o PT esqueceu a política. Convida devotos não para autocritica, análise ou debate sobre a conjuntura e a crise que corrói o país, mas para um show de Diogo Nogueira e a bateria da Portela, dia 27. E no Rio, terra em que os petistas são poucos, mas em que o aliado PMDB não falha.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

O PT demonstra ser um partido intolerante e incapaz de produzir mais democracia / Reynaldo Rocha

12/02/2016

Reynaldo Rocha: Defender a democracia passou a ser prova de conservadorismo às 16:45 

REYNALDO ROCHA
Ser oposição é, acima de tudo, exercitar a divergência. A ditadura militar tinha somente uma posição política: a da exclusão. Em uma perspectiva histórica, a resposta através de grupos armados também era monotemática. Substituir uma ditadura por outra. Conquistamos a democracia nas ruas. E dela nunca podemos abrir mão. Hoje temos uma imprensa livre, sem censuras. Podemos ao menos manifestar nossas visões políticas.
Causa espanto ver neste espaço democrático quem defenda soluções à margem do Estado de Direito, e elogie uma ditadura amparado em comparações com o desastre que vivemos. Sinto informar: por maior que seja, o estrago ainda é menor que o causado pela mordaça imposta ao Brasil nos anos sombrios. Se antes éramos “nós x eles”, hoje já assistimos ao “nós x nós”. Soma de resultado zero.
O vírus da intolerância contamina qualquer espaço de discussão. Alguns pretendem transformar um espaço plural em um curral de ideias próprias. “Se você concorda comigo, seja bem-vindo! Se discordar, vou demonstrar que estou certo e você errado. Ou seja, minhas certezas me bastam! Já aprendi tudo o que a vida pode me ofertar. Assim, não me movo da posição em que estou”. O nome disso pode ser qualquer um, menos democracia.
Não se faz oposição para nada propor. Não se substitui um regime ou governo sem saber o que colocar no lugar. Ser oposição é caminhar para um ponto Ômega. Talvez utópico. Mas, respeitando o que vivemos, aprendemos ─ e a partir daí redesenhamos o novo. Falar em democracia, até mesmo nos espaços plurais, passou a ser sinal de alienação ou conservadorismo. A democracia é de todos, e portanto sujeita a divergências e contestações. Se caminharmos na direção oposta, seremos neo-petistas de direita.
Todo crime deve ser julgado pelo Judiciário. Não demonizo adversários. Não desculpo a farsa. Tento desmascará-la. Seguindo o mestre Guimarães Rosa, digo com orgulho “que de muito pouco sei, mas desconfio de muita coisa”. Com o debate e a democracia, acabo por transformar desconfianças em evidências. É o suficiente.
Cometi muitos erros, e cometerei outros. Minha vida está longe de ser um exemplo de acertos. Mas nunca sucumbi ao sectarismo que impede a convivência de opostos e o respeito aos adversários.
O que iguala um lulopetista e um neo-petista de direita? A certeza plena de ser dono da verdade. A alteração do passado. A falta de senso crítico. E o olhar eternamente colocado no retrovisor. Tenho receio de ambos. São faces da mesma moeda.
Quero o fim do pesadelo que nos martiriza. Nem por isso desejo quarteladas, nem transformo histórias pessoais em parâmetros definidores do futuro. Isso é coisa de seita. E contra elas me insurjo desde sempre. Sou um devoto do Estado Democrático de Direito e um defensor incondicional da verdade histórica.
Abrir mão desses valores me transformaria num oposicionista “pitbull”. Prefiro ser somente oposicionista.

Um divã para o PT...O partido não consegue explicar com naturalidade seus atos administrativos ... Precisa mais de psiquiatra do que marqueteiro


POLÍTICA

Lula, segui seu conselho: 

refleti

Lula (Foto: Instituto Lula)
Em um vídeo pelos trinta e seis anos do PT, Lula, branco dos cabelos à camiseta singela que veste, rosto franzido, ar sério e melancólico, pede que o povo faça uma reflexão  sobre a importância histórica do seu partido para o Brasil. Além de rotular o PT de partido mais importante da política brasileira, o que mais fez política social em nossa história, queixa-se de que por esse motivo"vive enfrentando os adversários conservadores que não aceitam o jeito petista de governar".
Lula, a alma mais pura do Brasil, do Mundo, quiçá do planeta Terra, o homem que diz que erradicou a miséria no Brasil, vem sofrendo com o silêncio dos brasileiros.
A jornalista Teresa Cruvinel diz que Lula, sozinho, enfrenta uma cruzada de delegados, procuradores e veículos de comunicação e compara o martírio do ex-presidente ao do Libertador da Venezuela, Simón Bolívar, tal como descrito por Gabriel Garcia Márquez em “O general em seu labirinto”.

Quem, depois de ouvi-lo falar em reflexão, num vídeo no qual ele devia aparecer alegre, retumbante de felicidade pelos feitos de seu PT, mas que aparece quase desfalecido, tristinho, ao ler essas palavras da Cruvinel ia deixar de refletir e cuidar para que o Lula voltasse a ser o líder audaz de ontem?
Pois bem, eu resolvi refletir.
Vamos começar pela miséria erradicada. Nada afasta mais a pobreza e a miséria do que o trabalho. Empregado, seguro do salário no fim do mês, o trabalhador cuida da casa onde vai abrigar sua família, e luta pela educação de seus filhos. Todos lucram com a educação, pois filhos educados educam os pais.

Criança que está na escola aprende a cuidar da saúde, aprende que a higiene é a arma mais poderosa contra doenças, que uma rua limpa, sem lixo ou dejetos nas calçadas é vital para a vida.
Aprende também a dizer não para a tentação que poderia levá-la ao mal e que votar com critério é o melhor presente que pode dar a si mesmo e a melhor retribuição que pode fazer a seus pais pelo sacrifício de toda uma vida.
Interessa-se pelas notícias do dia, quer saber como o país está lidando com os problemas que ainda temos, como corrupção desenfreada, falta de hospitais, falta de creches e escolas e agora com mais esse horror, o zika vírus.

Sabe que não adianta nada um Dia Nacional de Combate ao Vírus. Todos os dias devem ser de combate ao vírus.

Sabe, perfeitamente, que Ministro de Estado é a pessoa escolhida para auxiliar o Presidente da República a administrar o país e que, portanto, ouvir o Ministro da Saúde dizer, com a maior tranquilidade, que os kits para diagnóstico da dengue estão com uma ‘pequena demora’ de cinco meses por conta de um atraso burocrático é uma barbaridade de tal monta que ele deveria ser substituído mal acabou de pronunciar tal estupidez.
Mas, se o emprego é o alicerce de tudo, reflito, com nossa indecente taxa de desemprego, como o Lula ainda ousa sonhar que o brasileiro aceite o jeito petista de governar?

Leio no Ancelmo Goes (O Globo) uma nota que parece saída de um filme de terror: O Clube dos Caiçaras, (situado na Lagoa Rodrigues de Freitas, aqui no Rio) tinha um programa legal para meninos carentes trabalharem como boleiros das quadras de tênis. Incluía alimentação, chance de aprender o esporte e um dinheirinho – havia casos, entre salários e gorjetas, do garoto levar mais de R$1 mil por mês e se tornar a maior fonte de renda da família. O clube fazia ainda um rigoroso controle de frequência escolar e notas. Só que o Ministério Público do Trabalho foi lá e proibiu o programa.
Não é um exemplo brilhante do modo petista de governar?
Lula (Foto: Instituto Lula)

Procura-se notícias sensatas, conclusivas, honestas do pessoal companheiro do PT... para publicação

11/02/2016
 às 16:45 \ Opinião

José Nêumanne: O recruta Lula contra todo o resto do pelotão 

Publicado no Estadão
A família Silva, antes de o apelido do chefe, Lula, ter sido adicionado à própria denominação, morou numa modesta casa de vila operária no Jardim Assunção, em São Bernardo do Campo, há 40 anos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, hoje intitulado do ABC, não tinha mais de dar expediente no torno mecânico, para o qual fora habilitado pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai), e liderava greves operárias que desafiaram a legislação trabalhista da ditadura, abalando com isso as estruturas do regime tecnocrático-militar de exceção. Ele simbolizava então a nova classe operária brasileira e, assim, deu-se ao luxo de adquirir um sítio, que denominou Los Fubangos, às margens da Represa Billings, perto de casa, e atualmente está abandonado.
Agora, 40 anos depois, Luiz Inácio e Marisa Lula da Silva, que moram num apartamento duplex em bairro nobre da mesma cidade do ABC, protagonizam um dos casos mais estapafúrdios, ridículos e bisonhos da história do sempre conflagrado direito fundiário no Brasil. A Polícia Federal (PF), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam a hipótese de o casal ter usado um triplex no edifício Solaris, da construtora OAS, na praia das Astúrias de um balneário que já teve seus dias de glória, o Guarujá, e um luxuoso sítio na Serra da Mantiqueira, em Atibaia, no interior de São Paulo, para ocultar patrimônio, uma forma de lavar dinheiro ilícito.
A história do imóvel à beira-mar é absurda, de tão suspeita. A cooperativa dos bancários (Bancoop) fundada por Ricardo Berzoini, da casta dirigente do sindicato da categoria em São Paulo, sob a égide do amado companheiro Luís Gushiken, construiu-o e denominou-o Residencial Mar Cantábrico. Sob a presidência de outro famigerado sindicalista, João Vaccari Neto, a cooperativa é acusada há dez anos de haver ludibriado cerca de 3 mil famílias, cobrando delas penosas prestações mensais e não lhes entregando, como devia, moradias prontas para usar.
Os compradores das unidades do edifício no Guarujá não têm de que se queixar. A empreiteira OAS encarregou-se de acabar as unidades não concluídas, mudou o nome para Solaris e beneficiou graduados militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Lula é o principal líder. Mesmo com a Bancoop sob suspeita do MPSP há dez anos, esses beneficiários da generosidade possibilitada pela má gestão de Vaccari nunca arredaram pé de seus domínios com vista para o Atlântico. Figuram entre eles Simone, mulher de Freud Godoy, que foi segurança de Lula e “aloprado” acusado de ter falsificado dossiê contra José Serra, Vaccari, sua cunhada Marice Corrêa de Lima e, suspeita-se, o casal Marisa e Lula.
Não consta da saga do torneiro mecânico que ocupou o cargo mais poderoso da República que tenha dado expediente em agência bancária na vida. Nem que Marisa tenha tido uma banca de jornal ou qualquer bem que se possa aproximar semanticamente da palavra bancário, que orna a denominação da Bancoop. O líder dos oprimidos jamais emitiu um protesto ou uma palavra de agradecimento pelo sacrifício de milhares de bancários que acusam, até hoje em vão, na Justiça, o PT, que ele lidera, de ter malbaratado a poupança deles. Sempre atento ao rabo de palha alheio, ele também nunca protestou contra o uso do dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar a pilhagem de que Vaccari é acusado.
A enxurrada de explicações que tem sido dada pelo casal também passa ao largo das suspeições dos agentes da lei em torno do empreendimento. A Operação Triplo X – assim batizada em referência ao triplex pelo qual o casal pagou originalmente R$ 47.695,38, conforme o próprio ex informou ao Imposto de Renda na declaração feita para a campanha de 2006 – investiga a hipótese de a OAS ter usado os apartamentos para lavar propinas do petrolão.
Segundo o delegado Igor de Paula, “há indícios de que alguns desses imóveis foram utilizados para repasse de recursos de propina, a partir de contratos com a Petrobras”. A PF e o MPF buscam, então, a razão lógica, no meio dessa barafunda de versões, para a OAS ter assumido o empreendimento a ponto de seu então presidente, Léo Pinheiro, ter acompanhado o casal Lula na visita ao único triplex do prédio, em cuja reforma a empresa investiu R$ 1 milhão e que eles não tinham comprado. Hoje os dois estão juntos e misturados com a empresa panamenha Mossack Fonseca, acusada de possuir unidades no edifício e de estar ligada a firmas abertas no exterior por réus da Lava Jato.
Já era confusão de bom tamanho para o ex, mas ele ainda terá de explicar, na condição de investigado, por que um consórcio formado por empreiteiras acusadas de roubo do erário, a OAS e a Odebrecht, e o pecuarista falido José Carlos Bumlai, que usava no Palácio do Planalto um passe livre assinado por ele, comprou para um sítio em Atibaia pertencente a dois sócios de seu filho Fábio Luiz uma cozinha chique igualzinha à que a OAS encomendou para o tal apartamento.
Mas mesmo protagonizando essa história implausível e no momento em que PF e MPF o investigam em Lava Jato, Zelotes e Solaris, Lula não perdeu a pose e disse a fiéis blogueiros que é “a alma viva mais honesta que há”. O jornalista Jorge Moreno deu no Globo ordem mais sensata à frase: “A alma honesta mais viva que há”. Faz sentido. Afinal, para continuar bancando o São Lula Romão Batista, o ex terá de convencer a Nação de que PF, MPSP, MPF, vítimas da Bancoop e o juiz Sérgio Moro advogam para o diabo contra a sua santidade.
Assim, Lula age como o recruta que se diz injustiçado pelo sargento que teima em fazê-lo marchar no passo do restante do pelotão, pois acha que só ele está no passo certo. O diabo é que ainda há na plateia da parada quem acredite que certo está ele, não juiz, federais e procuradores. Até quando terá o benefício da dúvida?

Elis Regina - Cartomante - Transversal do Tempo


Uma letra atual escrita no século passado por 
Vitor Martins, musicada por 
Ivan Lins e cantada por Elis Regina

A anamnese de um roubo... / Manifesto de Atibaia, de Guilherme Fiuza

O Manifesto de Atibaia

O que esses heróis (os presos e os soltos) gastaram para se defender em dois anos de Lava-Jato acabaria com a fome no Haiti e compraria meio time do Barcelona
Charge, Revista Illustrada, nº 642, 1892
Guilherme Fiuza, O Globo Charge (Foto: Revista Illustrada, nº 642, 1892)
No princípio era expropriar o Estado para ficar no poder. Aí o poder foi perdendo a graça, e passamos a roubar para ficarmos ricos mesmo.

Leia e ouça Cartomante de Vitor Martins e Ivan Lins com Elis Regina

https://youtu.be/RmBtW3XFGWU
A inconfessável confissão acima não precisa ser feita. Você já sabe de tudo. Mas, por favor, não conte ao Brasil. Ele não suportaria mais essa. O país está parado, e como você não tem nada para fazer mesmo nesse marasmo, segue um passatempo: faça as contas das despesas dos guerreiros do povo brasileiro apenas com seus advogados milionários.
O que esses heróis (os presos e os soltos) gastaram para se defender em dois anos de Lava-Jato acabaria com a fome no Haiti por várias gerações e compraria meio time do Barcelona. Coisa de nababo. Se não fossem pessoas tão humildes, seriam os xeques do petrolão.
Continua entediado? Expanda suas contas para os honorários da banca defensora dos mensaleiros. Você não estará somando bananas com laranjas: são todos laranjas do mesmo esquema, companheiro. Por coincidência, aquele que continua mandando no Brasil, um país de todos os que não sabiam.
Faça como o golpista Sérgio Moro, inimigo número um dos coitados profissionais: siga o dinheiro. Você encontrará a anatomia completa do bando, e constatará que todas — todas — as peças se ligam de alguma forma ao palácio petista, guarnecido por Dilma Rousseff.
Conclusão: não há razão para impeachment. A não ser que você queira interromper as férias dessa gente sofrida.
Os brasileiros estão afundando na pior recessão da sua história, provocada pela DisneyLula (nem tudo é perfeito), mas não têm pressa. Estão esperando os mosqueteiros Zavascki, Barroso, Lewandowski, Janot e companhia autorizarem a criançada a processar a senhora Rousseff.
Todo mundo esperando sentado, passando repelente e assistindo ao pas-de-deux de Dilma e Zika, a nova coreografia oferecida ao povo pelos reis do entretenimento tarja preta.
Enquanto isso, o país assiste ao final feliz da dinastia oprimida, com os filhos dessa gente humilde dando a volta ao mundo, faturando milhões em consultorias copiadas da internet, dando festas hollywoodianas e saboreando ostensivamente a vida boa que essa casta de perseguidos políticos lhes proporcionou com o suor das suas propinas.
E já que não há um único voluntário na plateia para apresentar o pedido de impeachment que a Lava-Jato esfregou na cara do Brasil, vamos à união nacional: todos de mãos dadas com a elite cultural que luta bravamente contra a criminalização desses pobres milionários. Está lançado o Manifesto de Atibaia.
Para os que estão bêbados de repelente e não ligaram o nome à pessoa: Atibaia é onde fica o sítio de Lula que não é de Lula. Em outro texto explicaremos quem é Lula. O que importa saber aqui é que se trata de uma pessoa boa, perseguida pelas elites invejosas que não suportam vê-lo feliz por ter um milhão de amigos que não lhe deixam faltar nada.
Esse homem bom, que inclusive é filho do Brasil, virou alvo de uma caçada cruel, e você precisa ajudá-lo. Lula é hoje alvo de uma série de investigações criminais — desumanas e neoliberais. Ele é investigado pelo Ministério Público por ocultação de patrimônio, por causa de um tríplex no Guarujá reformado pelos amigos da construtora OAS.
Todas as testemunhas afirmam que o imóvel foi preparado para Lula, que acompanhou as obras, mas nós, signatários do Manifesto de Atibaia, sabemos que isso não é possível: Lula é um homem simples, que só tem amigos.
As coincidências da vida fizeram com que o mesmo amigo da OAS comprasse, na mesma loja, as cozinhas do tríplex e do sítio de Atibaia, que também não é de Lula, embora ele tenha estado lá 111 vezes desde 2012. De Lula, mesmo, só o amigo. E esse amigo não mandou a cozinha do sítio diretamente para o sítio.
A mercadoria foi despachada para outro endereço em Atibaia, e de lá escoltada por receptadores até o sítio Santa Bárbara, o que não é de Lula. Parece cena de suspense policial com ocultação de pistas, mas nós, signatários do Manifesto de Atibaia, sabemos que as almas honestas não têm nada a esconder.
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar a relação entre Lula e a OAS na montagem do sítio em Atibaia. A MPB precisa urgentemente compor um hino em defesa da invasão desse sítio, porque se Lula vive lá e é pobre, só pode ser reforma agrária. Caminhando e cantando e seguindo o cifrão.
Quem andou ajudando também na reforma do sítio que não é de Lula foi o pessoal da Odebrecht, que é amigo de Lula. E tome coincidência: o Ministério Público abriu inquérito para apurar tráfico de influência desse brasileiro humilde em favor da Odebrecht, que o contratou para as palestras mais bem pagas do mundo.
Essa gente do mal acha que o governo Dilma é o escudo da gangue de inocentes perseguidos pela operação Lava-Jato. Mas você sabe que nada disso é suficiente para o impeachment. Então, faça a sua parte: assine o Manifesto de Atibaia e ajude essa gente sofrida a continuar pagando seus advogados milionários, enviando sua contribuição cidadã para o caixa do Partido dos Trabalhadores. Em espécie, por favor.
Charge, Revista Illustrada, nº 642, 1892

Lula é motivo de piada e ironia no Carnaval de Pernambuco pelo bloco "Os Irresponsáveis" / Jornal do Commercio

PT de Pernambuco condena provocações a Lula no bloco 'Os Irresponsáveis'

"Luís Inácio LULA da Silva é motivo de orgulho para os brasileiros e para os pernambucanos, não apenas para os petistas. É honesto e o povo confia nele"
Lula (Foto: Alexandre Gondim / JC)
Jornal do Commercio, do Recife   Lula (Foto: Alexandre Gondim / JC)
A provocação ao ex‐presidente Lula (PT) feita pelo bloco "Os irresponsáveis", que desfilou na Quarta‐Feira de Cinzas (10) pelas ruas do bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife, indignou a direção estadual do PT.
O partido soltou nesta quinta (11) uma nota de repúdio ao gesto e partiu em defesa do ex‐presidente. "A irreverência, a alegria e a liberdade de expressão, que são características próprias do nosso querido carnaval, não podem ser utilizadas como meio para achincalhar a imagem pública do melhor presidente do Brasil e o melhor para Pernambuco, sem que nenhuma ação esteja tramitando contra ele", diz a nota, assinada pela executiva estadual.
O ato que gerou a revolta nos correligionários de Lula foi o fato de o bloco ter levado para o desfile um homem fantasiado como o ex‐presidente preso dentro de uma jaula e com uma mulher vestida de policial fazendo a "segurança" dele. "Fazemos piada com quem é irresponsável na vida real", disse o presidente do bloco, José Luiz Araújo, sobre a alusão ao ex‐presidente.
Rebatendo a "brincadeira" do bloco, a executiva cobrou respeito ao ex‐ presidente e destacou a trajetória política do petista. "Não foi apenas Lula o ofendido, mas todos os pernambucanos que, conterrâneos dele, reconhecem que foi o presidente da história brasileira que mais mudanças e transformações proporcionou para o nosso Estado e para o seu povo sofrido e injustiçado".
Leia a íntegra da nota:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sobram adjetivos e faltam substantivos nos negócios de Lula.../ Dora Kramer no blog do Murilo

quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Silêncio eloquente - 

DORA KRAMER

ESTADÃO - 10/02


Apesar de todos os pesares e dissabores desabonadores vividos ultimamente, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva ainda não perdeu o posto de personagem central da política brasileira. De longe é a figura que desperta maior interesse e recebe mais destaque por parte dos meios de comunicação. Basta acontecer com Lula para que qualquer fato, fala e/ou ato virem notícia.

Câmeras, luzes e microfones estão permanentemente à disposição dele. A recíproca, contudo, não é sempre nem necessariamente verdadeira. Em situações adversas, por exemplo, prefere fazer de conta que não dispõe desse acesso pleno, cala e foge de contato com pessoas ou ambientes passíveis de questionamentos.

Nessas ocasiões entra em cena o “Lula fraquinho”, esculpido pela imaginação publicitária de João Santana. É o perseguido, vítima das elites revoltadas com seu sucesso e absolutamente inconformadas com a redução da miséria no País. Trata-se de um contraponto ao “Lula fortão” (criado pelo mesmo autor) que por enfrentar tudo com o destemor de um legítimo sertanejo, tornou-se todo poderoso.

A este é dado o direito de desfrutar de todo o tipo de favores concedidos por áulicos oriundos das elites, claro – e beneficiamentos a título de compensação pelos serviços prestados ao País, ainda que ao arrepio da legalidade e da moralidade. A “coisa mais natural do mundo”, nas palavras do companheiro Gilberto Carvalho.
Àquele, o fraco, é concedida a prerrogativa do silêncio conveniente. Faz o papel do ofendido, enquanto os porta-vozes escalados para sua defesa rebatem as “calúnias” com muitos adjetivos e nenhum argumento substantivo.

Lula é alvo de quatro investigações: no Ministério Público do Distrito Federal, por suspeita de tráfico de influência em favor de empreiteiras que o contrataram para palestras; na Operação Lava Jato por suposta ocultação de patrimônio do sítio Santa Bárbara, em Atibaia; na Zelotes, em decorrência de medidas provisórias que beneficiaram o setor automobilístico; e no MP de São Paulo, por força de inquérito que apura a compra de um apartamento no Guarujá e a muito mal explicada reforma feita pela construtora (OAS) na unidade 164-A.Obra supervisionada por Marisa Letícia até o momento em que a existência da empreitada veio a público.

Diante disso, Lula silencia e o PT põe em marcha uma estratégia de defesa em duas frentes: uma para pedir “respeito” à história e à trajetória do comandante – isso sem o menor pudor em distribuir ofensas e acusações a torto e a direito em relação aos ditos perseguidores – vítima de “linchamento político e moral”, e outra para convidar o País a mudar de assunto. “Vamos deixar de lado o pessimismo e construir vitórias”, apela a mais recente propaganda do partido.

Esse esforço seria apenas inútil não fosse antes de tudo contraproducente. Além de não corresponder à verdade, a alusão ao linchamento não responde às questões objetivas em jogo, apenas tergiversa. A ideia de mudar de assunto equivale à confissão de que o PT não compartilha do interesse público pelo combate à corrupção.

A única maneira decente e eficaz de reduzir ou mesmo eliminar os danos tão temidos pelo partido ao seu último bastião, seria Lula se valer do monumental espaço permanentemente franqueado a ele nos meios de comunicação e rebater com lógica, moderação, franqueza, consistência e, se possível, farta documentação, cada uma das acusações desmontando, com fatos, as versões que lhe mancham a reputação.

O silêncio, ao contrário, confere ares de consentimento às suspeitas e serve como terreno fértil às alegadas difamações.

"Não há algo como equilíbrio vida e trabalho. Há escolhas entre vida e trabalho" // Jack Welch / Papo de Homem

Pare de equilibrar sua vida com o seu trabalho

Segundo Jack Welch, lendário ex-CEO da General Electric:
"Não há algo como equilíbrio vida e trabalho. Há escolhas entre vida e trabalho. 
Frase proferida durante o encontro anual da , em 2009. Ela cimenteia as premissas de toda uma geração de executivos, com a autoridade do "CEO do Século". Do século passado, cabe frisar. 

Trabalho e negócios, Mecenas,Empresa Dojo 

Detesto a afirmação de Welch por alguns motivos.

1.

Pela silenciosa preponderância do trabalho escondida nas entrelinhas.
Afinal, se não há equilíbrio possível e temos dinheiro como necessidade básica para nos manter vivos, a conta é inequívoca. O capital comanda.
Aprenda a agir de acordo enquanto pode, camarada.
Tal pensamento reforça todo um sistema baseado em trabalho como sacríficio, supremacia patriarcal – homem se mata, se estressa e paga as contas; mulher cuida da casa, das crias e, se der, trabalha –, e artificialidade de valores, glorificando manifestações de poder e status como certificados de felicidade.

2.

Ao falarmos sobre a busca de uma relação saudável entre vida e trabalho, subentende-se ambos como entidades separadas.


crédito: malvados.org
Trabalha-se para viver. Vive-se para trabalhar.
A empresa seria o local onde nossa vida é separada de nós mesmos.
Um terço de nosso tempo como seres vivos em troca de dinheiro para aproveitar o terço restante, nos dando alívio mínimo para suportar o retorno ao trabalho. Sobrando algum tempo, dormimos. E sonhamos, sem saber se com promoções ou alforria.
Insanidade.

3.

Sim, o trabalho dignifica o homem. Ao mesmo tempo, o cega. A frase de Welch nos prende a paradigmas anacrônicos.
Seu tempo se foi.
Superamos as necessidades fisiológicas explicadas por Maslow.
Superamos a era industrial.
Assim como o ditado maroto nos diz que o sujeito que trabalha demais não tem tempo para ganhar dinheiro, esse tal também não consegue sequer vislumbrar a quebra de seu inferno sísifico. Corre atrás da cenoura pra saciar a fome e, então, acordar disposto a colher novas cenouras. Nunca tem tempo. Se alguém tenta falar com ele sobre algo além de cenouras, é repudiado. "Ora bolas, agora me vens com essa de questionar por que colhemos cenouras! Valha-me Deus!".

Essa relação com o trabalho não funciona mais.
A empresa deve nos permitir e estimular exercer nosso ofício com propósito. Deve catapultar nossa vida e nossa capacidade de expressão pessoal.
Não por meio de políticas de RH cretinas, controladoras; mas sim com simples bom-senso.
Melhor do que oferecer um final de semana no Caribe como bônus para atiçar competição canina entre dezenas de funcionários, é oferecer espaço para o Gerente exemplar, também pai, sair mais cedo no dia do aniversário do filho. Ou para a Diretora, esposa e mãe, se liberar em uma ocasião especial na qual deseje surpreender marido e filhos.
As dinâmicas silenciosas de nossos locais de trabalho reforçam, dia a dia, discursos incoerentes com o que as missões pregadas nas paredes insistem em berrar.
Pessoas tratadas com respeito não agem como malandras, querendo escapar do trabalho sempre que possível (pavor eterno dos gestores, "perder" horas/homem dos funcionários). Elas sentem o desejo intrínseco de retribuir. Motivação intrínseca, aquela que vem da boca do estômago, é ouro. Motivação extrínseca, aquela que vem na base do chicote e do salário ao final do mês, é artigo de segunda mão.
Chefes podem tratar seus funcionários como parceiros, dignos de confiança e tão capazes quanto eles, no mesmo patamar. A liderança deve ser exercida de maneira fluida, baseada em real mérito, não em uma limitada e sufocante estrutura hierárquica.
As empresas devem avançar na trilha de assumir um papel sólido como facilitadoras. Para que seus co-autores – maneira mais honesta de pensar nos funcionários – deslanchem em autonomia, criatividade e espontaneidade. Ainda que isso signifique crescer a ponto de não mais trabalhar na própria empresa.
Assim, as prioridades se alteram de modo fundamental. A busca do lucro para se gerar ainda e somente mais lucro é engavetada. Entra em cena a empresa que busca lucrar para aumentar o impacto positivo em sua rede. Empresa essa que vê com ótimos olhos lucros crescentes, pois os enxerga como meios hábeis para expandir exponencialmente.
Devemos esquecer por completo a noção tradicional de "equílibrio entre vida e trabalho" que reforça abismos entre esses espaços.
O caminho passa por buscar sentido em nossas vidas e nossos trabalhos, conjuntamente. Passa por empresas catapulta.