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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Muriaé tem projeto socioambiental modelar - Renascer - de preservação de nascentes ... / G1

22/02/2015 11h32 - Atualizado em 22/02/2015 19h48

Projeto de preservação de nascentes é destaque em Muriaé 

Renascer é uma parceria entre Prefeitura, IEF e Emater-MG.
Desde julho de 2014, 20 nascentes já foram preservadas no município.

Rafael AntunesDo G1 Zona da Mata
Produtores rurais autorizam a preservação de nascentes através de termos de anuência (Foto: Prefeitura de Muriaé/Divulgação)Produtores assinam termo de anuência autorizando
preservação (Foto: Prefeitura de Muriaé/Divulgação)
Em Muriaé, na Zona da Mata mineira, um programa socioambiental chama a atenção. Desde julho de 2014, o projeto Renascer já realizou ações de preservação em várias nascentes de mananciais no município. O programa é uma parceria entre a Prefeitura, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG).
Até o momento, 20 nascentes já foram protegidas na cidade. Foram 15 na comunidade de Água Limpa do Pontão, importante produtora de hortaliças da região, duas no distrito de Belisário, uma em Pirapanema, uma no Bairro Edgar Miranda e uma na Barra.
No projeto, os arredores de cada fonte de água são cercados e várias árvores são plantadas. As ações são realizadas depois da autorização e anuência dos produtores rurais de cada local. Eles se comprometem a manter o local preservado e cuidar para que as árvores não sejam cortadas. Em troca, recebem o plantio de mudas de árvores nativas.
Segundo a secretária de Meio Ambiente da cidade, Juliana Guarino, a ideia é garantir tranquilidade para o futuro. “O projeto representa um importante avanço na conservação das nossas nascentes. Precisamos que cada cidadão se conscientize cada vez mais, para que as consequências sejam menores durante os períodos de seca”, disse.
O ambientalista Renato Sigiliano ressalta a importância de projetos como este na região, principalmente a conscientização dos produtores rurais. “O produtor passa a perceber que sua propriedade é mais valorizada se tiver água.”. E alerta para os efeitos futuros de comunidades que não seguem este exemplo. “Esta crise hídrica trouxe uma lição que precisa ser bem assimilada: ou mudamos nossa maneira de gerir os recursos naturais ou a situação vai piorar, trazendo prejuízos incalculáveis, inclusive relacionados à saúde”, disse.
Nascentes preservadas recebem cercamento de proteção (Foto: Prefeitura de Muriaé/Divulgação)Nascentes preservadas recebem cercamento de proteção (Foto: Prefeitura de Muriaé/Divulgação)
Sigiliano diz que os primeiros resultados do programa devem começar a aparecer em até quatro anos. “Nascentes que estavam secas voltam a brotar água, as que secavam na estiagem vão ter água o ano todo”, afirmou. No entanto, mudanças mais complexas, como a melhora da climatização do entorno das nascentes, é percebida a partir de oito anos após a finalização do projeto.
O ambientalista também chama atenção para as ações conjuntas que, segundo ele, não são realidades atuais. “A conservação, preservação e recuperação de nascentes é um dos pilares da gestão hídrica, mas precisam vir acompanhadas de outras ações, que não estão sendo feitas em Muriaé e nos municípios vizinhos. Há boas práticas em andamento, com resultados, que poderiam ser seguidas. Mas não é o que a gente observa aqui, infelizmente”, afirmou.
Plantio de árvores nos arredores das nacentes também faz parte do projeto de preservação (Foto: Prefeitura de Muriaé/Divulgação)Plantio de árvores também faz parte do projeto de
preservação (Foto: Prefeitura de Muriaé/Divulgação)
Ele ainda cita os alguns projetos que poderiam auxiliar. “Em termos ambientais, a administração pública de Muriaé deveria elaborar um Plano Diretor Arbóreo e um levantamento das nascentes no perímetro urbano. Novos hortos florestais são extremamente necessários na cidade, além da preservação integral das matas que sobraram”. E completa. "As mudanças climáticas, alertadas pelos cientistas há pelos menos 30 anos, estão se acentuando. As cidades precisam se adaptar, aumentar a resiliência para enfrentar situações extremas.".
A Prefeitura garante que o uso consciente dos recursos hídricos é um ponto importante na gestão atual, visto que a cidade é cortada por três rios. O município vem desenvolvendo, em parceria com o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul (Ceivap), o Programa de Revitalização de Microbacias Municipais. Nele, os produtores rurais que atuam a favor da preservação de nascentes e córregos em suas propriedades podem ser recompensados pelo pagamento de serviços ambientais, como conservação de estradas, criação de curvas de níveis e implantação de fossas sépticas. Isso promove o uso sustentável dos recursos hídricos e melhora das condições socioambientais e da qualidade da água.
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Capa de El País em 24/02/2016

‘Tribunal do impeachment’ sai do Congresso para o TSE

AFONSO BENITES Brasília
Com processo contra Dilma Rousseff paralisado na Câmara, oposição decide centrar forças nas denúncias de irregularidade na campanha eleitoral. Defesa aposta na falta de argumentos jurídicos

“Destituição levaria um ano e meio, quase todo Governo Dilma”

ANDRÉ DE OLIVEIRA São Paulo
Historiador avalia que o processo na Câmara perdeu força e, pelas vias do TSE, qualquer decisão levaria muito tempo
Dilma no dia 19 de fevereiro.
Dilma no dia 19 de fevereiro. / F. BIZERRA JR. (EFE)

A crise do PT não é apenas de imagem, mas também financeira

A. B. Brasília
Partido de Lula e Dilma deixará de receber 27 milhões de reais e pagará multa de 4,9 milhões por irregularidades em 3 meses

PF investiga se presidente do Peru recebeu propina da Odebrecht

Relatório da 23ª fase da Operação Lava Jato afirma que Ollanta Humala recebeu três milhões de dólares da construtora

Dívida pública em alta faz Moody's tirar selo de ‘bom pagador’ do Brasil

CARLA JIMÉNEZ São Paulo
É a terceira agência de risco a tirar grau de investimento do país. Endividamento passa dos 60% do PIB, e pode chegar a 80%
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Praia de Copacabana, no Rio. / FERNANDO FRAZÃO (AGÊNCIA BRASIL)

Rio de Janeiro oferece melhor qualidade de vida que São Paulo

EL PAÍS Madri
Análise da consultoria especializada Mercer avalia variáveis como o entorno social, político, cultural e serviços de saúde e educação

Servidores públicos declaram greve contra demissões na Argentina

ALEJANDRO REBOSSIO Buenos Aires
Desde que assumiu, Governo Macri fez um limpeza geral na folha de pagamentos e demitiu mais de 26.000 trabalhadores estatais

Trump confirma em Nevada o domínio absoluto das primárias

Donald Trump confirma em Nevada o domínio absoluto das primárias
Milionário ganha o caucus com mais de 40% dos votos em um dos estados mais diversificados. Marco Rubio e Ted Cruz empatam em segundo lugar

Sanders e Trump: a briga de dois nova-iorquinos de bairro

AMANDA MARS Nova York
Senador democrata e magnata republicano se criaram no pós-guerra entre os bairros de Queens e do Brooklyn
O presidente Evo Morales, em uma entrevista em La Paz.
O presidente Evo Morales, em uma entrevista em La Paz. / D. M. (REUTERS)

Bolívia diz não à intenção de Evo Morales de tentar outra reeleição

Após uma contagem de mais de 48 horas, resultado do referendo aponta 51,3% dos votos contrários à proposta, e 48,7% favoráveis

Brasil, um país em “permanente violação de direitos humanos”

MARÍA MARTÍN Rio de Janeiro
Anistia Internacional divulga relatório em que alerta sobre o retrocesso no legislativo vivido pelo país e a violência seletiva
A jovem sueca, depois de sua libertação.
A jovem sueca, depois de sua libertação. / AUTORIDAD KURDA

“A vida com o Estado Islâmico era realmente dura”, diz sueca libertada

A adolescente, que foi resgatada pelas forças curdas, assegura que seu noivo a enganou quando viajaram ao califado, no Iraque

Morre em Cuba Ramón Castro, irmão mais velho de Fidel e Raúl

FILE - This Dec. 22, 2001 file photo shows Ramon Castro during a rally, in Havana, Cuba. Castro, a lifelong rancher and farmer who bore a strong physical resemblance to his younger brother, Cuban revolutionary leader Fidel Castro, died Tuesday, Fev. 23, 2016, state média announced. Tenho was 91. ( AP PhotoJose Goitia, File)
DAVID MARCIAL PÉREZ Cidade do México
Nascido dois anos antes de Fidel, passou por alguns postos do Governo e logo se retirou para a fazenda da família

Preservação de nascente ... Trate a nascente como um bebê!

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/02/projeto-de-preservacao-de-nascentes-e-destaque-em-muriae.html

"O BRASIL NÃO É UM SÍTIO EM ATIBAIA!" / Percival Puggina

EI! O BRASIL NÃO É UM SÍTIO EM ATIBAIA!

por Percival Puggina. Artigo publicado em 22.02.2016




Ontem à noite assisti a um vídeo exibido há pouco mais de um ano, durante a última campanha eleitoral. Nele, Lula e Dilma conversam, em um jardim, sobre as maravilhas do país que ambos estão construindo. Lula afirma não haver no mundo lugar de oportunidades tão esplêndidas quanto o Brasil. Dilma se exclama ante a conduta da oposição, descrente, pessimista e incapaz de reconhecer tudo que o pré-sal, já no curto prazo, significaria para o desenvolvimento social e econômico do país. Postei o vídeo no meu site (www.puggina.org/videos).

O caráter dos dois mandatários que o PT vendeu como bons à carente e inculta sociedade brasileira já é objeto de uma certificação histórica. Dá para levar a ficha ao cartório, receber carimbo e colocar um selo. Nada que digam merece credibilidade porque todos os seus atos funcionam como jogo de cena ou cortina de fumaça. Visam a iludir ou a dissimular. Têm uma utopia para vender e uma realidade, bem diferente, para ocultar. Têm malfeitos a refutar, adversários a quem os atribuir e delatores a delatar.

O Brasil foi ingerido e metabolizado - talvez devesse dizer colonizado - pelo Partido dos Trabalhadores, que o vê como coisa sua. A organização considera nosso país uma espécie de sítio em Atibaia, onde outros pagam para que os seus se regalem. Não importa que o Brasil se dê mal, contanto que os companheiros se deem bem. Um dia, sabe-se lá quando, nossa pátria será apenas um osso roído e sugado para quem dele ainda quiser se ocupar. Como não lidamos com um governo, no conceito político dessa palavra, os ocupantes só cuidam de seus próprios interesses, de suas defesas, de lidar com seus advogados e, como sempre, de comprar apoios. Tudo para manter a posse e a pose. E os brasileiros? Ora, os brasileiros que se danem.

São duras estas palavras? Minha pergunta é outra: quais seriam então as palavras, diante do que vemos? Vocábulos gentis seriam compatíveis com a realidade nacional? O partido governante acabou com a política! Promoveu mutretas e agora apela às tretas, às milícias, com o objetivo de atemorizar a nação. Lembra, leitor, do "espetáculo do crescimento"? Estamos pagando a conta do roteirista, da iluminação, do som, dos fogos de artifício, da publicidade e dos efeitos visuais. Os atores do desastrado espetáculo, para não serem vaiados, só aparecem em ambiente cercado, para distribuir algum presente e dar a mão a beijar.

Em 1967, no III Festival da MPB, o cantor Sérgio Ricardo, após vários minutos de ininterruptas vaias, quebrou o violão e jogou-o ao público (ou no público). E foi embora. O governo brasileiro vive o apogeu do fracasso. Vaia sobre vaia. Tudo deu errado na Economia, na Educação, na Segurança, na Saúde. Em muitos indicadores, estamos recuando aos anos 90. Perdemos 13 anos em 13. E já não resta ao governo sequer aquele fragmento de dignidade que lhe imporia o dever moral de pedir desculpas, pegar o boné e tomar o rumo da porta.

________________________________

* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

Quase, quase uma tragédia por causa de Acarajé... Coisas de Brasília

24/02/2016 09h17 - Atualizado em 24/02/2016 09h24

Após quase bater no DF, avião pegou 
marqueteiro do PT e o levou ao PR

Piloto da Polícia Federal ignorou instrução e invadiu rota de voo da FAB.
Aeronáutica investiga o ocorrido; controlador interveio e evitou choque no ar.

Raquel MoraisDo G1 DF
Aeronave da Polícia Federal pousado em Guarulhos (SP) para levar o marqueteiro do PT João Santana ao Paraná (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
O avião que quase bateu em outro durante decolagem no Aeroporto Internacional de Brasília nesta terça-feira (23) é da Polícia Federal e seguia para São Paulo para transportar o marqueteiro do PT João Santana ao Paraná. Santana desembarcou em Guarulhos um dia depois de ter a prisão decretada pela Justiça por receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior. A suspeita é de que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
O incidente aconteceu por volta de 7h30. Os aviões deixariam simultaneamente o terminal, mas em direções diferentes: o de matrícula PR-BSI, da Polícia Federal, faria uma curva para a direita logo após deixar o solo, rumo a Guarulhos (São Paulo), mas acabou virando para a esquerda e invadiu a rota da aeronave da Força Aérea Brasileira.
Os diálogos entre o controlador de tráfego aéreo e os pilotos revelam as manobras para evitar a colisão:
Controlador: Força Aérea 85.282, trace uma posição de uma hora. Curve imediatamente agora para o rumo norte, senhor, a fim de evitar que essa aeronave... Interrompa a subida agora.
Controlador: Força Aérea 2582 controle Brasília, interrompa a subida agora. Trace uma correção agora de uma hora, mesma altitude, senhor.
Piloto da FAB: Tô visual, mantendo separação aqui. A aeronave iniciou curva à direita, a saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista, a decolagem da 11 esquerda com ligeiramente curva à direta. Não tem, não tem mais como fazer essa saída aqui com essa aeronave decolando.
Controlador: O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Serra e Índia (PR-BSI), a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés. Suba agora para o nível 270.
Piloto do PR-BSI: Subindo para o 270 pró-sul.
A Aeronáutica apura o caso. “Desde novembro de 2015, o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas: aeronave de matrícula PR-BSI com destino a Guarulhos decolando da pista direita e a aeronave FAB 2582 decolando da pista esquerda", diz nota da FAB.
"A instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave PR-BSI previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave FAB 2582, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem”, afirma o texto.
O órgão afirmou ainda que o controlador de tráfego aéreo “agiu prontamente para evitar maiores problemas”. O G1 procurou a Polícia Federal por telefone e e-mail, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. O Ministério da Justiça também não se posicionou.
Operação Lava Jato
O marqueteiro João Santana e a mulher retornaram da República Dominacana ao Brasil após terem a prisão decretada. Esta etapa da Lava Jato é chamada de Operação Acarajé, que era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
Uma das principais linhas de investigação são os repasses feitos pela Odebrecht, que também é investigada pela Lava Jato, ao marqueteiro. Segundo relatório da PF, João e a mulher ocultaram das autoridades os recursos recebidos no exterior porque tinham conhecimento da "origem espúria" deles.
Esse dinheiro foi escondido, conforme o relatório, mediante fraudes e "com a finalidade exclusiva de esconder a origem criminosa dos valores, que, como se viu, provinham da corrupção instituída e enraizada na Petrobras".
A suspeita é de que, usando uma conta secreta no exterior, o publicitário teria recebido dinheiro da Odebrecht e do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, segundo o Ministério Público Federal (MPF). De acordo com as investigações, Santana recebeu US$ 7,5 milhões em contas no exterior.
Desse total, US$ 3 milhões teriam sido pagos de offshores ligadas à Odebrecht , entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014. O engenheiro também foi preso na 23ª fase. Ele é apontado como operador do esquema.
O publicitário foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Investigadores suspeitam que ele foi pago, por serviços prestados ao Partido dos Trabalhadores (PT), com propina oriunda de contratos da Petrobras.