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quinta-feira, 10 de março de 2016

Uma citação da primeira dama da Turquia sobre haréns gera críticas e revolta das mulheres turcas


La esposa de Erdogan: Los harenes del Imperio otomano fueron "escuelas de vida"

Publicado: 10 mar 2016 14:26 GMT | Última actualización: 10 mar 2016 14:52 GMT
Emine Erdogan, la primera dama turca, ha 

generado una ola de críticas con sus 

comentarios elogiosos sobre harenes.

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La esposa del presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ha suscitado críticas después de que este miércoles elogiara a los harenes de sultanes del Imperio otomano, informa AFP, citando a la televisión turca.
"El harén fue una escuela para los miembros de la dinastía osmanlí y un institución educativa para preparar a las mujeres para la vida", dijo Emine Erdogan, durante un acto público en Ankara dedicado a los sultanes otomanos.
"En la época de Murad III [del siglo XVI], lo único que no podía entrar en un harén eran libros", cita la agencia el comentario en Twitter del profesor de la Universidad de Estambul, Ozlem Kurumlar.
Los comentarios de Emine Erdogan se producen un día después de que su esposo enfureciera a muchas mujeres en el Día Internacional de la Mujer al afirmar que, según su opinión, "una mujer es ante todo una madre". En otra ocasión anterior Erdogan ya fue criticado por animar a las mujeres a tener al menos tres hijos, y por calificar de traición al control de la natalidad, según AFP.

Arranjaram um ministério para Lula ! / o Antagonista


LULA MINISTRO DA PESCA?

Segundo o site O Antagonista, já está definido que Lula será o Ministro da Pesca. E as razões que embasam tal decisão são irrefutáveis:
Lula tem dois pedalinhos, um lago com peixes, bebe como pescador e também mente pra burro.

"O Brasil está se olhando no espelho e não está se reconhecendo..." /Guilherme Fiuza


A Lava Jato é o impeachment

Esse Brasil sério e raro, que faz seu trabalho direito, é agora caçado como peru em véspera de Natal

GUILHERME FIUZA
25/02/2016 - 08h00 - Atualizado 25/02/2016 08h00
O juiz Sergio Moro derrubou a manobra da Odebrecht que tentava desqualificar os documentos bancários enviados por procuradores suíços à Lava Jato. Após uma retificação de procedimento, eles continuarão valendo como prova. É uma dor de cabeça tentar sabotar quem conhece as leis. Por isso, a maior operação anticorrupção da história do país está completando dois anos de vida. Até o STF já tentou pulverizá-la. É inútil.
O Brasil continua afogado no conto de fadas do oprimido – e, agora que Lula está no centro das investigações, a temperatura vai subir. Do já famoso e vexaminoso “manifesto de juristas” montado pelos advogados da Odebrecht, que comparava Moro aos trogloditas da ditadura, ao choro de petistas e seus artistas de aluguel contra a “criminalização” do filho do Brasil, assiste-se a uma rajada de tiros n’água. O estoque de clichês populistas não acaba – o que pode acabar é a proverbial paciência da opinião pública para engoli-los.
Um dos ministros fisiológicos da coleção de Dilma Rousseff declarou, numa das faxinas fantasiosas da presidente, que só deixaria o cargo debaixo de tiro. Acabou saindo por bem – ou melhor, por muito bem: colaborou com o show da faxineira e negociou com ela um substituto de sua gangue, para continuar a sucção que ele iniciara. Assim é o teatro dos pobres milionários. Na vida real, quem só sairá de seu caminho debaixo de tiro é Sergio Moro.
A Lava Jato já tinha revelado ao Brasil o desenho do petrolão antes da reeleição de Dilma. Até os maiores críticos do PT apostavam que, se a presidente ganhasse a eleição, a operação esfriaria. É o país acostumado às CPIs flácidas e às investigações que só sobrevivem enquanto o escândalo está nas manchetes. Aí vieram Sergio Moro e a equipe de procuradores e agentes federais da Lava Jato desmentir a teoria da vida mansa para quem tem costas quentes. Desta vez não foi a bravura da imprensa, nem uma mulher traída ou um sócio roubado quem empurrou a depuração em frente: foi a virtude de um grupo de pessoas que trabalham de verdade. O Brasil está se olhando no espelho e não está se reconhecendo.
Pois é esse pedaço de Brasil sério e raro, que não está fazendo nada além de trabalhar direito, sem partidarizações ou jogos de influências ocultas, que agora está sendo caçado a céu aberto como peru em véspera de Natal. Claro que os caçadores são todos bonzinhos, sofridos e vítimas do peru ao qual tentam degolar. É a especialidade da casa. Você ainda vai ver muitas “reportagens” plantadas por essa elite cultural parasitária acusando a Lava Jato e Sergio Moro de arbitrariedades, condutas abusivas e caça às bruxas. O choro é livre. Como já foi dito aqui, Moro e sua devassa só são paráveis à bala. Espera-se que a coalizão da vadiagem progressista ainda não tenha incorporado o bangue-bangue a seu ideário sublime.
Mas há um único e grave equívoco associado à Operação Lava Jato. E é este equívoco que custa mais caro ao país no momento: o bando que engendrou o monumental sistema de roubo do Estado em favor de um partido continua mandando no Brasil. E mandando turbinado pelo dinheiro roubado. Nunca se viu nada igual, em lugar nenhum do mundo. Uma devassa com a proporção de um tsunami varrendo uma república inteira, sem desalojar do topo dela o grupo responsável pela bandalheira revelada.
A correção desse equívoco é urgente e óbvia, embora o país do Carnaval pareça não se dar conta: falta um pedido de impeachment de Dilma Rousseff baseado na Lava Jato.
O gigante não sabe se samba ou se dorme – sua única certeza é cair em todos os truques do Supremo Tribunal companheiro para proteger a presidente em estado vegetativo. A ideia é esperar a paralisia e a recessão chegarem ao nível do pré-sal? É muito sofrimento ficar carregando o TCU como um vaso de porcelana para que a acusação das pedaladas fiscais não se esfarele no caminho. Ou torcendo para que Eduardo Cunha desembarace as malandragens do companheiro Barroso.
Dilma é a representante oficial do grande projeto – de Lula, de Dirceu, de Vaccari e de toda a teia montada com as marionetes petistas na diretoria da Petrobras. Alguém duvida disso? Os dois anos de literatura da Lava Jato são mais do que suficientes para embasar esse pedido. Acorda, Brasil.

As mulheres vão dominar o mundo no atacado e no varejo... os homens


Mulheres superam homens em 11 de 12 habilidades emocionais



Thinkstock
Executivas: mulheres avaliadas apresentavam mais empatia do que os homens

Camila Pati, de Exame.com
São Paulo – Estudo divulgado hoje pelo Korn Ferry Hay Group enterra o estereótipo de que a mulher tem mais dificuldade do que os homens na hora de gerir suas emoções no trabalho.
Ancorada no inventário de Competências Emocionais e Sociais (ESCI, desenvolvido pelo professor Richard E. Boyatzis e pelo psicólogo e escrito Daniel Goleman, autor de "Inteligência Emocional”, a pesquisa mostra que a mulheres superam os homens em quase todas as habilidades intangíveis investigadas. A base de dados utilizada foi ampla: contou com informações coletadas entre 2011 e 2015 de 55 mil profissionais de todos os níveis hierárquicos em 90 países.
A ferramenta ESCI mede 12 competências emocionais e sociais: orientação para o resultado, adaptabilidade, coaching e mentoring, gestão de conflito, empatia, autoconhecimento emocional, liderança inspiradora, influência, entendimento organizacional, otimismo, trabalho em equipee autocontrole emocional.
A maior diferença entre eles e elas está no autoconhecimento emocional. De acordo com o Hay Group, as profissionais utilizam 86% mais consistentemente esta competência do que os homens. Os resultados indicam que apenas 9,9% deles demonstraram autoconhecimento, em comparação a 18,4% das mulheres avaliadas.
Entre as mulheres, a empatia apareceu 45% mais frequentemente do que entre os homens. Elas também demonstraram ser mais competentes em relação a coaching, mentoria, capacidade de influência, de liderança inspiradora, gestão de conflito, entendimento organizacional, adaptabilidade, trabalho em equipe e orientação para resultado. Também um pouco mais otimistas do que eles, as mulheres só empatam com os homens em controle emocional.
A pesquisa é importante para mostrar a necessidade de mais mulheres em postos de comando, segundo o escritor Daniel Goleman, que além de psicólogo e escritor é também o codiretor do Consórcio para Pesquisas de Inteligência Emocional nas Organizações, da Universidade Rutgers de New Jersey.
Ele sugere que as empresas encontrem meios de identificar estas competências em suas executivas com o objetivo de oferecer oportunidades de crescimento a estas mulheres.
A iniciativa pode trazer bons resultados para a organização já que o estudo também mostrou que líderes que não demonstram consistentemente qualquer competência de Inteligência Emocional tinham duas vezes mais funcionários planejando sair da empresa nos próximos 12 meses em comparação com aqueles que demonstram uma ou mais competências.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Chico Buarque deu um alerta : "Criem o 'Ministério do Vai Dar Merda'"... O PT não deu bola ! / Ricardo Noblat


POLÍTICA

Governo de merda

Ela sairá do poder – ou será saída – numa boa. Com direito a uma confortável aposentadoria, ajudantes de ordem, seguranças, etc
Papel higienico  (Foto: Arquivo Google)
Ricardo Noblat
O PT não deu ouvido a Chico Buarque, seu irmão, camarada. Ainda durante o primeiro governo de Lula, Chico sugeriu preocupado: "Criem o Ministério do Vai Dar Merda".
Ao novo ministério, formado unicamente por um ministro com secretária e motorista, seriam submetidas todas as propostas capazes de dar errado.
Não criaram o ministério.
Poderiam, ao menos, ter criado tão logo Dilma tomasse posse. Era mais do que previsível que ela só faria coisas erradas.
Não criaram.
Pois está aí. O governo dela, o primeiro e o atual, virou uma grande merda.
Ela sairá do poder – ou será saída – numa boa. Com direito a uma confortável aposentadoria, ajudantes de ordem, seguranças, etc...
Deixará para trás um país afundado na ... Pois é.

Você acha que Lula será nomeado ministro por Dilma ? ... Há possibilidade de Lula ser preso ?

terça-feira, março 08, 2016

UM TESTE PARA EVENTUAL PRISÃO DE LULA

O jornalista Cláudio Humberto revela em sua coluna desta terça-feira, que a recente condução coercitiva de Lula para prestar depoimento testou o esquema logístico para uma eventual prisão do ex-presidente. Vejam:
“A 24ª fase da Lava Jato, com a condução coercitiva de Lula, sexta (4), foi considerada um grande teste para eventual prisão do ex-presidente. A Polícia Federal pôde testar o tempo de resposta do PT e a agilidade da imprensa ao perceber a operação. Um jatinho da FAB (e não da PF) ficou a poucos metros do local do depoimento de Lula, no aeroporto de Congonhas, para eventual necessidade de evacuar o ex-presidente.
A avaliação é que foi um sucesso o cumprimento dos 44 mandados, na 24ª fase da Lava Jato, incluindo a condução de Lula sob vara.
Ainda não é possível afirmar que Lula será preso, mas são gravíssimas as acusações contra ele: corrupção, lavagem de dinheiro etc.
Enquanto roubavam a Petrobras, empreiteiras “doaram” R$ 30 milhões a Lula, entre 2011 e 2014, por meio do seu instituto e sua empresa.“

Os brucutus do PT estão liberados para bagunçar as instituições com aval de seus 'patrões'

Lula Jararaca Guerra e Ódio – Baderneiros estão nas ruas para o confronto. Nós os aniquilaremos com a paz!

Mais do que toleradas pelo comando do PT, essas ações estão sendo estimuladas. Esse é o espírito de luta que Lula cobrou na sexta-feira

Por: Reinaldo Azevedo  

Lula decidiu que vai controlar o Executivo, o Legislativo e o Judiciário no berro. E, se preciso, vai fazer sangue correr em praça pública. Como ele mesmo já havia dito por aí, “acabou o Lulinha paz e amor”. Agora é “Jararaca Guerra e Ódio”. Os dois discursos irresponsáveis que fez na sexta-feira, em que lançou sua candidatura à Presidência e anunciou a sua marcha contra a Justiça, já têm desdobramentos. Seus sectários estão nas ruas para o tudo ou nada.
Nesta terça, Lula jantou no Palácio da Alvorada com Dilma. Traçaram estratégias contra a Lava Jato. É um sinal de que ela já não governa. Nesta quarta, o chefão petista se encontra com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Lula não busca apenas se defender. Por incrível que pareça tamanha ousadia, ele tenta tomar as rédeas do país.
Os sinais da baderna vindoura são evidentes. Os petistas começam a deixar claro que terão de ser contidos pelo estado democrático e de direito. Páginas do partido estão convocando manifestações em favor de Lula e, como eles dizem, “contra o golpe” para o próximo domingo, 13 de março, mesmo dia das megamanifestações em favor do impeachment.
Embora a presidente Dilma tenha dirigido um apelo ao partido para que o partido não estimule ações nessa data, diretórios estaduais do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal fazem abertamente a convocação.
PT e PCdoB organizam atos no Piauí, Maranhão, Rio e São Paulo. Na capital Paulista, os lulistas marcaram a sua concentração para a Praça Roosevelt. O epicentro do protesto em favor do impeachment é a Paulista. Entre um local e outro, está a Rua da Consolação, que também costuma ser fechada para eventos dessa natureza porque serve como um corredor.
A direção nacional do PT não disse uma vírgula a respeito. A aposta das esquerdas é que eventuais confrontos de rua vão desestimular os manifestantes que querem o impeachment de Dilma. Na cabeça dos celerados, são “coxinhas” que se assustam com facilidade. Estão errados.
Os braços de Lula, que em passado recente já se ofereceram para portar armas, estão procurado a ação direta. Em Goiânia, mulheres do MST invadiram nesta terça a afiliada da TV Globo. Por meia hora, mantiveram pessoas em cárcere privado, picharam o prédio com expressões como “Globo e ditadura de mãos dadas”, “Fora Globo” e “Não vai ter golpe”.
A barbaridade é tal que um grupo de petistas interrompeu aos berros uma homenagem que a Câmara Municipal de Maringá (PR) fazia nesta terça à noite para a mãe do juiz Sergio Moro. Ok. Você até pode se perguntar, como me pergunto, se a homenagem era ou não pertinente. Mas o evento em si evidencia a intolerância desses brucutus.
Em São Paulo, marcha de movimentos feministas, todos eles de esquerda, acabou tendo cenas de pugilato e xingamentos porque as petistas decidiram, vamos dizer, aparelhar o ato e gritar palavras de ordem em defesa do PT, de Lula e, como diziam as doidas, “contra o golpe”.
Mais do que toleradas pelos comando do PT, essas ações estão sendo estimuladas. Esse é o espírito de luta que Lula cobrou na sexta-feira. É assim, nos cascos, que Rui Falcão quer os militantes do seu partido. Eis a legenda que, inequivocamente, tem uma jararaca no comando.
Dilma vai cair, é claro! Não haverá, como se sabe, turbulência nenhuma no país entre as pessoas decentes. Ao contrário: a sua saída é um primeiro passo para que o país tente equacionar seus problemas.
Mas será, sim, preciso dar uma resposta aos fascistas. Eles vão querer criar algumas dificuldades. Não porque representem camadas expressivas da população, mas porque pertencem a um partido que capturou o estado e que hoje depende dele para sobreviver.
Não se enganem: esses gatos-pingados que se dispõem a sair às ruas em defesa de Lula e do PT estão apenas defendendo um meio de vida. Eles conseguiram, afinal, se livrar de uma maldição bíblica, não é mesmo? Ganham a vida sem trabalhar. E só por isso são militantes de uma organização chamada Partido dos Trabalhadores.
Mas estão em decadência e serão derrotados.

Homenagem com aplausos ao juiz Moro em restaurante em Curitiba

ENQUANTO A TURMA DO PT É VAIADA O JUIZ SERGIO MORO É APLAUDIDO EM RESTAURANTE EM CURITIBA


Enquanto petistas e seus congêneres são hostilizados em qualquer lugar público em que aparecem o Juiz Sergio Moro e aplaudido calorosamente. Foi isso que aconteceu ontem num restaurante de Curitiba. O vídeo já viralizou no Facebook.

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Lula não sabe pedir desculpas ao Brasil, à História, à sua biografia e ao caseiro Francenildo... / José Casado



08/03/2016
 às 16:36 \ Opinião

José Casado: Dez anos depois…Publicado no Globo 

Francenildo em frente à famosa casa
do lago Sul

Dilma Rousseff, ontem, em Caxias do Sul (RS), para militantes do Partido dos Trabalhadores: — O presidente Lula, justiça seja feita, nunca se julgou melhor do que ninguém.

Lula, sexta-feira, em São Paulo: — Antes deles (policiais, procuradores e juízes) já fazíamos as coisas corretas nesse país… Eu fui melhor que todos. Eu fui melhor que todos cientistas políticos, fazendeiros, advogados e médicos que governaram este país.
Lula é um hábil ator da política-espetáculo. Soube com antecedência e reagiu de forma estudada. “Vou ser preso ou vão fazer a minha condução coercitiva”, avisou na véspera a Gilberto Carvalho — contou o ex-secretário presidencial à repórter Natuza Nery.
O momento mais espontâneo da sexta talvez tenha sido a conversa gravada e divulgada pela aliada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Ao telefone com a presidente, Lula disse o que pensa sobre as instituições, sugerindo um rumo para o processo sobre corrupção na Petrobras: “Que enfiem…” Não se conhece resposta de Dilma.
Lula sabe, também, que deverá ser denunciado. É a tendência da Procuradoria com base em evidências sobre as finanças de cinco grandes empreiteiras, responsabilizadas por quase 70% da corrupção comprovada em negócios da Petrobras durante o governo Lula. Entre outras transações, os procuradores descreveram pagamentos de R$ 560 mil mensais ao ex-presidente, de 2011 a 2014. Lula defendeu-as: “Já se deram conta de que o salário de muita gente na Justiça vem dos impostos que pagam essas empresas?”
Preferiu dever respostas substantivas, como se desejasse entregar-se às suspeitas. Reverberou contra as instituições e voltou a sinalizar que a História é ele. Arrematou com seu estado de espírito: “Indignado”, “magoado” e “perseguido”.
Por coincidência, neste março completam-se dez anos daquela que talvez tenha sido a maior das injustiças cometidas pelo Estado brasileiro contra um cidadão comum: Francenildo dos Santos. Aos 24 anos, ganhava por mês (R$ 370) quase 1.500 vezes menos do que Lula recebeu das cinco empreiteiras do caso Petrobras.
Caseiro no Lago Sul, em Brasília, em 2006 testemunhou cenas dos porões do poder, como o trânsito de malas de dinheiro em ambiente de festas libertinas. Num ano eleitoral marcado pelo inquérito do mensalão, confirmou à repórter Rosa Costa que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, frequentava a casa.
Convocado à CPI, foi silenciado pelo senador Tião Vianna (PT), que obteve uma liminar no Supremo. O número do seu CPF foi levado da Secretaria da Receita, comandada por Jorge Rachid, para o Palácio do Planalto. Ali, Lula se reunia com o ministro Palocci e o presidente da Caixa, Jorge Mattoso. À noite, o ministro recebeu de Mattoso um envelope com a violação do sigilo bancário de Francenildo na Caixa, relatou o repórter João Moreira Salles.
O governo espalhou cópias de extrato bancário onde constava depósito de R$ 30 mil. Tornou o caseiro suspeito de corrupção, a soldo dos “inimigos” eleitorais. A farsa não durou. Foi comprovado que o dinheiro fora doado pelo pai do caseiro, em parcelas, para ajudá-lo a comprar uma casa.
Desempregado e com a vida vasculhada, Francenildo aguentou firme. Até sugeriu que a devassa se estendesse ao seu voto na eleição de 2002: ajudara a eleger Lula presidente, de quem jamais recebeu sequer um pedido de desculpas.

Homenagem sem bandeiras vermelhas ao juiz Moro

terça-feira, março 08, 2016


CAMINHONEIROS PARAM O BRASIL NESTE DIA 11


Caminhoneiros anunciam paralisação do transporte a partir deste dia 11, próxima sexta-feira, em todo o Brasil em apoio à Operação Lava Jato, ao Juiz Sergio Moro e em defesa do impeachment da Dilma e à derrubada total do governo do PT.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Mais um discurso infeliz da presidente Dilma... aconteceu durante reunião com governadores que pediam alongamento de dívidas

07/03/2016
 às 19:42 \ Direto ao Ponto

Pedro Taques enquadra Dilma na reunião em Brasília: ‘Ninguém está acima da lei’

pedro taques 34
Noticiada pelo jornalista Josias de Sousa em seu blog no UOL, a lição de dignidade e coerência ministrada por Pedro Taques foi virtualmente ignorada pelos grandes jornais. Pior para os leitores. A réplica do governador de Mato Grosso a outro falatório intempestivo da presidente da República é muito mais surpreendente e relevante do que a algaravia de devotos aflitos com a chegada da Lava Jato às portas do deus da seita.
Na noite de sexta-feira, Dilma reuniu-se em Brasília com um grupo de governadores para tratar do alongamento das dívidas dos Estados com a União. Já ao abrir o encontro, declarou-se “indignada” com o tratamento (que qualificou de “desrespeitoso”) dispensado a Lula pelo juiz Sérgio Moro. Ela enxergou “um abuso de autoridade” na condução coercitiva autorizada por Moro. “Bastava convidar”, recitou. “Lula não se negaria a prestar os esclarecimentos”.
Ex-procurador da República, Taques dirigiu-se à “presidente” (e não “presidenta”) para falar em nome do país que presta: “Eu não sairia desta sala com a consciência tranquila e não respeitaria o bom povo de Mato Grosso, que me mandou aqui, se não expressasse minha opinião”, ressalvou. “Entendo que não houve abuso ou perseguição. Ninguém está acima da lei. Todos, inclusive eu, podemos ser investigados. A lei não pode servir para beneficiar amigos nem para prejudicar inimigos”.
Filiado ao PSDB, Taques ensinou que um governador eleito pela oposição tem, mais que o direito, o dever de discordar publicamente de qualquer adversário político ─ mesmo que se trate do presidente da República. Também ensinou que, para cumprir tal dever, basta não ter medo. E ter vergonha na cara, naturalmente.

O momento político atual favorece o Brasil... Vamos ver domingo ?

06/03/2016
 às 17:48 \ Opinião

Fernando Gabeira: As portas de março

Publicado no Globo
O sítio Santa Bárbara, em Atibaia, tem um caseiro chamado Maradona e é um autêntico gol de mão, desses que se fazem na esperança de enganar o juiz. O sítio foi reformado, assim como o triplex de Guarujá, por duas empreiteiras envolvidas no Petrolão: OAS e Odebrecht. É um enigma como o triplex do Guarujá. Estávamos nos divertindo com os pedalinhos do sítio Santa Bárbara quando surgiu a delação premiada de Delcídio do Amaral, ex-líder do governo. São revelações tenebrosas de sabotagem da Lava Jato. Lula pagando à família de Nestor Cerveró para proteger seu amigo Bumlai. Dilma nomeando um ministro do STJ para libertar os empreiteiros.
Tudo isso acontece depois de o PT derrubar um ministro da Justiça e colocar outro com as iniciais WC para tentar conter a lama que chega ao Palácio do Planalto. O que significa controlar a Lava Jato, nesta altura das investigações? Há uma fila de delatores no pipeline. Novas informações virão à tona, as coisas ficarão mais claras ainda, como se ainda não fossem suficientemente claras. Na sexta, com novo ministro e tudo, a Polícia Federal, cumprindo determinações da Justiça, fez uma devassa no Instituto Lula e nas casas da família. Uma pessoa sensata diria que não é hora de brigar com a polícia e sim discutir coisas mais práticas com ela, como banho de sol, visita íntima.
O filme está acabando, e as revelações de Delcídio mostram uma realidade que já intuíamos: a luta surda contra a Lava Jato. Diziam que José Eduardo Cardozo caiu porque não controlava a Polícia Federal. Caiu, na verdade, depois de tentar o controle e fracassar. Esse juiz, Marcelo Navarro, que teria sido nomeado para liberar no STJ, já foi denunciado inúmeras vezes no site O antagonista como o homem que iria dar os habeas corpus. Bem que ele tentou: perdeu por 4 a 1.
Tentaram controlar o Supremo, a julgar pela delação de Delcídio, e falharam. Tentaram o STJ, perderam de 4 a 1. Fizeram de tudo e se esborracharam. As portas estão se abrindo. A começar pela tarefa urgente de derrubar Eduardo Cunha, transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal.
Cunha é um imenso trambolho no caminho. Se a Câmara não destitui da presidência um réu na Lava Jato, acusado em depoimentos de delatores e com contas na Suíça, então é uma tarefa que os próprios ministros precisam executar. Mas isso pode ser feito rapidamente na Câmara. Basta parar tudo e forçá-lo a sair. A oposição tem o dever de fazer isso e realizar uma nova eleição. Como conviver com a ideia de que um presidente da Câmara é, ao mesmo tempo, réu no maior processo de corrupção do país? É tão grave quanto conviver com um governo que se elegeu usando dinheiro do Petrolão para pagar seu marqueteiro. E tentou de várias maneiras sabotar as investigações da Lava Jato. Dilma e Cunha estão queimados, há um rastro de fumaça nos poderes da República. Os tribunais, Superior e Eleitoral, são as únicas forças de pé. Têm que dar uma resposta.
O que está se passando no Brasil pode ser visto de muitas formas. Mas é também humilhante viver num país em que dois poderes estão afundados no escândalo. Daí a importância de domingo que vem, dia 13 de março. É o momento em que a sociedade tem chance de mostrar como vê tudo isso. As pesquisas já indicam o sentimento majoritário.
Manifestações são diferentes de cifras: pessoas de carne e osso expressando sua vontade de resolver a crise política. Elas sabem que desatar esse nó traz um alento para o combate em outro front assustador: a economia. Já se fala num cenário de moratória, no qual o Brasil não terá condições de saldar os seus compromissos. Quebradeira. Ainda é um cenário no horizonte. Torna-se mais provável quanto mais demorar a solução da crise política com a saída de Dilma e Cunha.
Dessa maneira vejo o 13 de março. Um dia não apenas para protestar contra Dilma e Cunha, pateticamente agarrados aos seus cargos, enquanto o país afunda. Mas para afirmar que esse é o passo inicial de um longo e áspero caminho para soerguer a economia. O PIB caiu 3,8% em 2015. As perspectivas são piores em 2016. As respostas positivas do mercado ao fim do governo indicam como o colapso dos dois podres poderes será um passo adiante. Entre outras, a vantagem de mudanças impulsionadas pela sociedade é a consciência coletiva da amplitude da crise econômica. Não posso garantir que esse será o caminho vitorioso. Apenas afirmo que as possibilidades de saída são muito maiores quando há sintonia entre um governo respeitável e uma população consciente da gravidade do momento.
Já disse isso de muitas formas. O Brasil está parecendo um pouco com aquele personagem do Castelo do Kafka que esperou anos diante de uma porta, para descobrir que estava aberta.
Quem sabe, domingo que vem?