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domingo, 20 de março de 2016

"Ruge como leão e rasteja como jararaca. Mas, por mais que tente, sempre que se veste de cordeiro o lobo escapa." / Mary Zaidan

Leia a íntegra no blog: (Foto: Arquivo Google)

Pele de cordeiro

Luiz Inácio Lula da Silva tem caras, modos e personas variáveis. Traveste-se de acordo com a conveniência. Transita entre a divindade e o desvalido, entre a vítima e o general da tropa. Semeia guerra e ódio e encarna a versão paz e amor quando as circunstâncias o deixam sem saída.  Ruge como leão e rasteja como jararaca. Mas, por mais que tente, sempre que se veste de cordeiro o lobo escapa.
Depois de ser flagrado sem fantasia em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, Lula, por aconselhamento da numerosa banca de advogados que o assessora ou por tino político – ou os dois --, decidiu que é hora de falar de flores.
Uma carta sentimental na quinta-feira e um discurso contra o ódio na manifestação pró-Dilma na sexta-feira, em São Paulo, não deixam dúvidas quanto às intenções do ex.
Já que não era possível negar as gravações em que dispara toda sorte de xingamentos aos presidentes da Câmara e do Senado, ao Procurador-Geral da República e ao recém-empossado ministro da Justiça, e à Suprema Corte, Lula tentou, com a carta, baixar a bola junto aos ministros do STF, que darão a palavra final sobre seu futuro, seja ele ministro de Estado ou não.
Na missiva, peça em que assinatura não está necessariamente vinculada à autoria, Lula se assemelha a uma lady inglesa. No conteúdo e na linguagem, em nada parecidos com o remetente, que abusa do calão censurado para menores, na maioria das vezes sujeitos a transcrições que param na primeira letra da palavra.
No palanque, a história é outra. Lula prega a paz cuspindo ódio.
Em quase meia hora de discurso para uma plateia absolutamente hipnotizada, Lula – ora ex-presidente, ora ministro, ora presidente – esforçou-se para cunhar a imagem de pacificador. Usou e abusou de frases de efeito e da palavra democracia. A ela conferiu variegados significados, menos o real, já que deu maior valor às pessoas que ali estavam do que às protestaram contra ele, Dilma e o PT.
Em alguns momentos, Lula até conseguiu seguir o script que traçara para ele, ao explicar, por exemplo, que iria integrar o governo para ajudar, não para brigar. Mas pouco durava. O “nós x eles” arraigado no discurso do ex prevaleceu mesmo quando ele, nitidamente, não queria.
Até a ideia marota de união das cores, em que o vermelho estaria “no sangue” e o verde-amarelo no “coração” de todos, mostrou o verdadeiro alvo logo em seguida: “eles têm que saber que estas pessoas que estão aqui, de vermelho, são parte das pessoas que produzem o pão de cada dia do povo brasileiro. Elas não estão aqui porque tiveram metrô de graça, não estão aqui porque foram convocadas pelos meios de comunicação a semana toda. Elas estão aqui porque sabem o valor da democracia, porque sabem o valor de fazer o pobre subir uma escala no degrau da economia. Se eles comem três vezes por dia, nós queremos comer três vezes por dia."
Por vezes, Lula lembrou o sapo barbudo imortalizado por Leonel Brizola, esbravejando, com a voz rouca. O velho e batido “nós x eles” permeou toda a oratória. Até na mensagem pseudo-conciliadora final, quando Lula pediu que a multidão vermelha não aceitasse provocações, como se um eventual conflito só viesse do “eles”, jamais do “nós”.
Entre o discurso e os cumprimentos aos companheiros de palanque, Lula ficou menos de uma hora na Avenida Paulista. Nesse pouco tempo, foi ministro e deixou de ser por duas vezes devido a liminares concedidas e cassadas. Anunciou que estaria no Planalto, trabalhando como ministro na próxima terça-feira, mas saiu de lá sem Ministério, de acordo com a decisão – também liminar – do ministro do Supremo Gilmar Mendes.
Ministro ou não, Lula está enroscado em nada menos do que seis inquéritos no âmbito do Ministério Público Federal e um no Distrito Federal, fora o do MP de São Paulo, despachado para Curitiba pela juíza paulista.
Por mais que tente remodelar, não há pele de cordeiro capaz de encobri-lo. 

Frase de Fernando Henrique Cardoso

FRASE DO DIA
Você ver o Lula enterrar a própria história? Isso me dá tristeza. Eu não comemoro esse fato, me dá tristeza, bem ou mal o Lula teve um papel no Brasil.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

As instituições do Brasil dão sinal de resistência ao desastrado governo do PT

domingo, março 20, 2016

Sim, nós temos instituições - 

MAÍLSON DA NÓBREGA

REVISTA VEJA


A solidez institucional do Brasil tem sido destaque no exterior. Assim reconheceu a Standard & Poor"s ao anunciar a perda do grau de investimento do país. Uma avaliação correta. Aqui, todavia, fala-se que o PT degradou as instituições. Questiona-se até se algum dia já tivemos boas instituições.

O general Rômulo Bini Pereira, ex-chefe do Estado-Maior da Defesa, põe em dúvida se "as instituições de nosso país estão consolidadas e funcionando corretamente", como frequentemente se diz. Fosse o caso, "a Nação não estaria convivendo com o que tem sido considerado o pior período da história nacional, em que se nota visível e crescente decadência moral e ética no campo interno e preocupante descrença externa quanto ao futuro do Brasil" (Estadão, 8/11/2015).

Os economistas Zeina Latif e Marcos Lisboa e o cientista político Carlos Melo — três de nossos melhores analistas — falam coisa semelhante, embora reconheçam os avanços institucionais dos últimos anos, que o general parece ignorar. Para se contraporem aos que creem na solidez de nossas instituições, apontam retrocessos dos últimos anos e o abandono da tarefa permanente de aperfeiçoamento institucional (Estadão, 21/2/2016).

Para eles, "as regras fiscais foram sistematicamente desrespeitadas e o regime de metas de inflação foi enfraquecido". Mais: "houve retrocesso na microeconomia, com intervenções discricionárias do Poder Executivo; ingerência sobre tarifas públicas, bancos públicos e empresas estatais; e distribuição de privilégios para empresas e setores selecionados". As agências reguladoras "foram fragilizadas". E por aí afora.

Tudo isso é verdade. As consequências da mais desastrosa administração da República estão à vista. O PT fragilizou instituições relevantes para o ambiente de negócios, mas não fez o mesmo nas instituições fundamentais, isto é, aquelas que controlam o governo e evitam a continuidade de líderes ineptos e más políticas públicas.

No século XVI, iniciou-se o processo pelo qual o Ocidente suplantou as potências econômicas e militares da época: China e índia. Três séculos depois, avanços institucionais inspirados nos ideais da Renascença e do Iluminismo consolidaram a democracia e a economia de mercado. Pesos e contrapesos asseguram o controle recíproco do Legislativo, do Executivo e do Judiciário, preservando esses dois alicerces da prosperidade. Não à toa, o comunismo vicejou apenas onde inexistiam tais mecanismos institucionais.
No Brasil, consideram-se instituições apenas as organizações estatais e privadas, mas elas compreendem também a imprensa, os mercados e as crenças da sociedade. Para Douglass North, "as crenças determinam as escolhas feitas pelos indivíduos". O aprendizado gera mudanças mentais e "desenvolve a estrutura para interpretar sinais recebidos pelos sentidos". Isso é evidente na crescente intolerância dos brasileiros à inflação sem controle e à corrupção.

As instituições não garantem a boa escolha de governantes. O eleitorado pode ser induzido a erro por mistificação e propaganda enganosa financiada ilegalmente, o que obstrui a concorrência no jogo eleitoral. A reeleição de Dilma é uma nítida demonstração do poder danoso desses fatores.

Quanto ao controle do governo, as instituições evitam a perpetuação das más escolhas. Cedo ou tarde, os erros e seus efeitos são detectados e em seguida corrigidos pela eleição de um novo líder. O descalabro pode criar o ambiente para a escolha de um aventureiro que piore a situação, mas estamos longe desse risco.

A Operação Lava-Jato demonstra a força de nossas instituições fundamentais, o que está sendo impulsionado pelas novas crenças da sociedade, pela imprensa livre e pelo funcionamento dos mercados. Há sinais de que haverá, agora ou em 2018, uma renovação de liderança capaz de restabelecer a responsabilidade e a eficiência das políticas públicas, a qualidade do governo, a ética e o desenvolvimento do país.

Será fácil, felizmente, reverter a degradação institucional da era petista. Difícil seria se o PT houvesse conspurcado e destruído as instituições fundamentais. O partido até quis uma lei para controlar a imprensa. Em vão.


"Qual o verdadeiro Lula" / Editorial do Estadão

20/03/2016
 às 14:39 \ Opinião

Editorial do Estadão: ‘Torpe e indigno’

Publicado no Estadão
Qual é o verdadeiro Lula? Aquele que, sem saber que estava sendo ouvido, afirma que o STF e o STJ estão “totalmente acovardados”; cobra gratidão do procurador-geral da República pelo fato de ter sido nomeado pelo governo petista; classifica de “palhaçada” a denúncia de que é alvo por parte do Ministério Público; manda policiais e procuradores enfiar em lugar impublicável as investigações que o envolvem; ou aquele que, em “carta aberta” obviamente escrita por gente alfabetizada, tenta corrigir o devastador efeito negativo da divulgação de suas conversas telefônicas legitimamente gravadas e divulgadas – não “vazadas” – pela Operação Lava Jato?
Afirma Lula, no texto que assinou – e que devem ter lido para ele –, que como presidente da República sempre respeitou o Poder Judiciário e apela ao recurso demagógico de se fazer de vítima que tem sua intimidade “violentada por vazamentos ilegais” e apela à falsa condição de pobrezinho, pessoa humilde e bem-intencionada: “Não tive acesso a grandes estudos formais. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto”. Lula não diz a verdade. Ele, de fato, sabe o que é certo e o que é errado. Mas nunca quis saber como se distingue uma coisa da outra. Para ele, certo é tudo aquilo que faz e lhe dá prazer e proveito. Errado é o que não lhe apraz ou pode prejudicar.
Tem sido sempre assim. Reeleito presidente, passou a demonstrar completo desrespeito pelo Judiciário, ofendendo gravemente o STF com a afirmação de que o processo do mensalão era uma farsa que ele trataria de desmontar depois que deixasse o poder. Mas então o petrolão já estava funcionando a pleno vapor e acabou com a fanfarronice do chefão petista.
O perfil moral do ex-presidente foi descrito, em palavras duras, pelo decano da Suprema Corte, ministro Celso de Mello, ao repudiar, sem citar nomes, as “ofensas” e “grosserias” de que os ministros togados foram alvo por parte do ex-presidente: “Esse insulto ao Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte dessa Corte Suprema, traduz, no presente contexto da profunda crise moral que envolve os altos padrões da República, a reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até mesmo em razão do primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela prevalência da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes”. Várias entidades representativas de juízes, do Ministério Público e dos policiais também repudiaram a tentativa de desqualificar o trabalho da força-tarefa da Lava Jato e do juiz Sergio Moro.
A verdade é que Lula, hábil manipulador e especialista em dizer o que as pessoas querem ouvir, subiu na vida no papel de líder populista, pragmático no pior sentido do termo, sem nenhum compromisso sério senão com a crescente volúpia pelo poder. Inculto, mas espertalhão, Lula deu um nó nos intelectuais esquerdistas que se iludiram com a possibilidade de manipulá-lo e, com indiscutível apoio popular, fingiu converter-se à política econômica que vinha produzindo resultados e se elegeu à Presidência da República para amoldar a seu feitio o “novo regime”: uma ação entre amigos com sotaque nitidamente sindical.
Enquanto a economia permitiu, o governo Lula mergulhou fundo em programas sociais indiscutivelmente meritórios, mas insustentáveis quando o panorama mundial se tornou adverso e a incompetência de Dilma Rousseff impediu as necessárias correções. Hoje, com o governo se desintegrando politicamente, inflação e desemprego crescentes e sem recursos para investir em programas estruturantes, os brasileiros caíram na real. Já não têm ilusões e isso os faz lutar por seus próprios direitos e interesses, o que significa pôr-se do lado oposto do governo responsável por suas frustrações.
Lula, porém, parece acreditar que ainda conseguirá sobreviver ao desastre político, econômico e moral que montou. Mas isso ficou muito mais difícil a partir do instante em que as autoridades começaram a revelar à Nação, com detalhes, os esquemas de corrupção que vêm sustentando o lulopetismo. E, nesse processo, ficou exposta a verdadeira face de Lula, esse populista irresponsável que procura dissimular sua verdadeira condição de abastado burguês para manter a pose de líder popular que compartilha o destino dos pobres.

Entrevista do delegado que coordena as operações da Lava Jato / blog de Aluizio Amorim

domingo, março 20, 2016

NINGUÉM FREIA A LAVA JATO

O delegado federal Igor Romário de Paula que coordena as operações da Lava Jato.Foto: Veja.
Há dois anos, o delegado federal Igor Romário de Paula estava à frente da equipe responsável por puxar um fiapo que revelou um novelo de corrupção tão engenhoso e complexo que até agora não se sabe onde está a ponta final. Hoje, aos 43 anos, o policial que coordena as investigações da Lava-Jato comanda uma equipe de 2 930 policiais que atuam no desbaratamento do maior esquema de corrupção já revelado no Brasil. Curitibano, casado com uma delegada, tem duas filhas. É organizado a ponto de conseguir dizer o que tem em cada pasta e caixa espalhadas pelos mais de vinte armários da área onde se processam as investigações da Lava-Jato. No auge da carreira, bate ponto às 7 da manhã e trabalha doze horas por dia. Em sua sala na sede da PF em Curitiba, onde os funcionários entram sem bater, o delegado falou a VEJA. Leia AQUI a entrevista.

sábado, 19 de março de 2016

"A militância gasta seus últimos baldes de mortadela superfaturada num “mortadela day” ( by Antagonistas ) desesperado e desesperançado." / Vlady Oliver

19/03/2016
 às 13:32 \ Opinião

Oliver: A besta e o basta

VLADY OLIVER
Vamos combinar, meus caros amigos. O governo derreteu miseravelmente. Os ratos estão pulando do convés em profusão. Quem não era agora é. A militância gasta seus últimos baldes de mortadela superfaturada num “mortadela day” ( by Antagonistas ) desesperado e desesperançado.
O discurso não inflama. O vigarista cuja voz de pato rouco vai nos enojando crescentemente, lança-se num miserável “nós contra eles”, gritando para a sua claque de abonados do serviço público que queremos confiscar as “conquistas sociais dos pobres”. Quem foi que confiscou essas conquistas, se não o próprio governo inepto e compadre, do qual ele é fiel depositário? Quem jogou de volta a “classe média” inventada por estes boquirrotos na beira da miséria?
É engraçado perceber que, enquanto as manifestações “coxinhas” são verdadeiras confraternizações de gente exausta dessa roubalheira epidêmica empreendida pela quadrilha de meliantes com mandato, as revoadas de varejeiras vermelhas em volta de mortadela desviada são rituais de lavagem cerebral coletivos. Os manipuladores da claque de famélicos vão dando o tom da bravata e da vigarice em seus discursos e gritarias.
Como comparar esses dois movimentos? Aqui e ali ouvimos boatos de que muitos ali foram ameaçados de perder as boquinhas públicas caso não se integrassem à baixaria. Nem precisava. Uma simples conferência constataria que hoje foi feriado na comarca do Marinho, aquele prefeito que dá cobertura aos lula da silva. Ou que as CUTs, as UNEs e as USPs foram esvaziadas para aumentar os blocos dessas varejeiras.
Obrigado pelos ossos do ofício a assistir tevê em doses cavalares, constato que a estética do canal de notícias da platinada anda se aproximando da de um Primo Carbonari, de exótica memória. Também era obrigado a ver aquelas porcarias quando ia ao cinema. Além do providencial – e infeliz – “branco, preto e vermelho” de suas vinhetas, o canal agora aposta numa espécie de ressurreição do cinema novo: uma câmera na mão e uma ideia na cabeça era a palavra de ordem de uma taba que encontrou a Coca-Cola. Pela madrugada, Batman!!!
A vontade que tem essa gente de construir um Trabant é inglória, não é mesmo? Os caras hoje estão no auge da estética russa dos anos 30. Um mimo. Talvez por isso o recalque dessa caravana seja uma coisa tão visível e desconfortável para quem assiste. Os juízes do Brasil inteiro se manifestam a favor de Sergio Moro e o contraponto dado por uma “jornalista” do canal – uma Pacheco – é o manifesto em favor do governo dos estudantes de direito daquela escolinha.
Fosse eu pai de aluno, tirava meu filho de lá imediatamente. Não pode dar boa coisa um advogadinho de porta de cadeia que resolve defender o bandido, querendo a prisão urgente do mocinho. Por último, reparem que o “molúsculo” bem poderia ter comprado aquele sítio vagabundo com recursos próprios, mas não o fez. E sabem por quê? Aqui mora o perigo, meus caros. Porque fazia questão de ser venerado, de ter aspones em volta prestando vassalagem.
Ele tinha orgasmos múltiplos ao ver aqueles donos de empreiteira de quatro, calças arriadas, fazendo as vontades de “vossa incelença”. Esse boçal, além de tudo, é um déspota miserável escondido sob a carapaça de um covarde. Um Hitler de boteco, sem mindinho para fazer a saudação marreta. Um piloto de torno que perde os dedos no manejo. Um encostadão no serviço. E os desavisados aplaudem as macaquices desse circo de pilantras superfaturados.
Nos próximos rounds da peleja, precisamos espalhar por toda a Avenida Paulista aquelas plaquinhas com o aviso: “Não alimente os animais”. Será que o filho do lulão não guardou algumas cópias, como lembrança do tempo em que ainda não era um Ronaldinho da informática? Vai precisar, meliante. Tua batata tá no forno.

Mais um bumerangue atinge outro discurso de Lula... "O culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu"

18/03/2016
 às 19:07 \ Direto ao Ponto

No vídeo antológico, Lula ensina que não se pode culpar quem divulga um escândalo: a culpa é dos envolvidos no fato escandaloso

Atualizado às 19h07
“O rapaz foi preso e eu não tô vendo nenhum protesto contra liberdade de expressão, não tem nada contra a liberdade de expressão de um rapaz que estava colocando a nu”, enrola-se Lula no começo do palavrório. Ele fora convidado para estrelar a festa de aniversário do PAC. Mas resolveu comemorar o barulho provocado pelo escândalo Wikileaks . “O rapaz”, cujo nome o orador desconhece, é Julian Assange, responsável pela divulgação de documentos secretos sob a guarda do governo dos EUA.
A papelada continha informações e análises especialmente constrangedoras, embaraçosas ou desastradas. Feliz com o escândalo que deixara a Casa Branca mal no retrato, o palanque ambulante baixou outra instrução para a afilhada: “A Dilma tem que saber e falar pro seu ministro, se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passa em branco a mensagem”. “E aí aparece o tal do… “ Estacionado nas reticências, olha para trás em busca de socorro. Ouve vozes que se atropelam e enfim descobre o que procura: “Wikileak”, aproveita para guilhotinar o s.
“E prenderam o rapaz e eu não ouvi um ato de protesto”, segue em frente a lengalenga. “Se ele leu, é porque alguém escreveu. O culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto, ao invés de culpar quem divulgou, culpem quem escreveu a bobagem, porque senão não teria o escândalo que tem”. Troque “bobagem” por “conspiração criminosa”, “tramóia contra o Estado Democrático de Direito”, “coisa de bandido”, algo assim ─ e o vídeo pode ser apresentado como uma manifestação de apoio de Lula ao fim do sigilo determinado por Sérgio Moro.
Graças à divulgação dos diálogos entre numerosos meliantes, o Brasil agora conhece o modus operandi, a alma safada, o vocabulário repulsivo, a cabeça deformada e o caráter obsceno dos quadrilheiros envolvidos no maior esquema corrupto de todos os tempos. Como ensinou o Mestre a seus discípulos, quem divulgou o escândalo não tem culpa alguma a expiar. Os culpados são Lula e seus comparsas.

Quantas máscaras Lula usa para se comunicar? Contei algumas :há a de comícios; a de telefonemas; a de carta aberta ao povo; para palcos da militância...Acho que existem mais !

Lula com e sem asteriscos

A conversa com o deputado federal Wadih Damous exigiria quatro: “filho da p(*)”, “m(*)” e duas vezes “fo(*)-se”
Já que quase tudo foi dito e publicado sobre o conteúdo das gravações de Lula, cujos efeitos agitaram ainda mais o ambiente político, vou me limitar à forma, isto é, à incontinência verbal que atentou contra o bom gosto e os bons modos de linguagem.
Palavrão (Foto: Arquivo Google)Ouvindo os áudios e lendo as transcrições, me lembrei do recurso inventado pelo “Pasquim” para driblar a censura e evitar inconveniências vocabulares: o asterisco (*). A famosa entrevista da atriz Leila Diniz, em 1969, teve enorme repercussão, menos pelo que foi mostrado e mais pelo que foi sugerido.
O sinal gráfico substituía os palavrões, cabendo ao leitor usar a imaginação e adivinhar o que vinha encoberto, e isso era mais delicado do que a revelação com todas as letras. No registro do desabafo telefônico de Lula para Dilma, por exemplo, não se reproduziria as duas letras e sim: “Eles que enfiem no (*) o processo”. Ou então: “... que enfiem no c(*).” Afinal, a liturgia do cargo exige um mínimo de respeito.
Para Leila, foram usados mais de 70 asteriscos. Lula não chegou a tanto, mas, mesmo assim, foi um número excessivo para rápidos diálogos muito pouco republicanos e nada edificantes. A imprensa se dividiu quanto à maneira de tratar o problema.
Como um palavrão ouvido é muito mais forte do que lido, a televisão usou um sinal sonoro para apagar as expressões chulas. Já os impressos preferiram mostrar Lula sem retoque — sem asteriscos.
De minha parte, confesso que, menos por recato ou pudicícia, e mais por gosto estético, ainda não me acostumei com esse exagerado liberou geral atribuído à influência do vale-tudo da desbocada internet.
Se tivesse que transcrever aqui o telefonema do ex-presidente para o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, eu usaria dois asteriscos: um “filhos da p(*)” e um “que po(*) é essa?”. A conversa com o deputado federal Wadih Damous exigiria quatro: “filho da p(*)”, “m(*)” e duas vezes “fo(*)-se”.
O papo com o deputado José Guimarães, líder do governo na Câmara, merece três: “Cara (*), “po(*) e f (*)dendo”. Com Rui Falcão, presidente do PT: “eu quero que se fo(*). E o nosso prefeito, hein, competindo com Lula em palavrões. Ele desculpou-se publicamente alegando que foram “brincadeiras de mau gosto”. Como ele mesmo diria, “p(*) que me pariu”, que brincadeiras.
Quanto a Lula, se o ser humano revela o pensamento pela linguagem, suas falas com todas as letras, sem asteriscos, mostram o que se passa em sua cabeça.
Quando o tema parecia esgotado, eis que surge Dona Marisa ao telefone com o filho Lulinha, dizendo, depois de um panelaço: “Eles que enfiem as panelas no (*)”.
Deve ser um lugar-comum familiar.

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sexta-feira, 18 de março de 2016

Fim de festa / Eliane Cantanhêde / Estadão


Fim de festa  




ELIANE CANTANHÊDE

ESTADÃO - 18/03

Posses de ministros, especialmente de um chefe da Casa Civil, são solenidades concorridas que lotam o principal salão do Palácio do Planalto com políticos, empresários, líderes dos mais variados setores da sociedade. Imagine-se se esse superministro já foi presidente da República e desceu a rampa há apenas cinco anos, com 80% de popularidade! Pois não foi nada disso que se viu ontem na posse de Lula, que virou um evento do PT, ao som de “não vai ter golpe”.

Nada poderia ilustrar de forma tão contundente o isolamento do governo Dilma Rousseff e o esvaziamento da força política e do encanto de Lula. Mas o pior nem foi a falta de figurões da sociedade, mas sim a do PMDB e do vice Michel Temer. Caso típico em que uma ausência foi mais estridente do que todas as presenças.

Significa que o impacto positivo de Lula como superministro não resistiu 24 horas. Foi atropelado pelos protestos na porta do Planalto, pelas gravações de Lula e Dilma, pelas liminares concedidas por mais de um juiz e acabou empurrado para o terceiro plano com a criação da comissão do impeachment na Câmara, horas depois da posse que não valeu.


Se Lula foi a estrela da quarta-feira, já na quinta era considerado fato velho, enquanto o foco se desviava para Temer e para o PMDB, que vão se transformando no polo aglutinador dos partidos que entram na fila para se desgarrar de um governo moribundo. O PSB já tinha caído fora, ontem foi o PRB, agora é a vez do PP. Até a ministra Kátia Abreu está de saída.

Foi para evitar a debandada que Lula, ao aceitar a saída mequetrefe de virar superministro, avisou para Dilma que sua prioridade seria segurar o PMDB. Mas Lula, apesar de toda a sua genialidade política, vem sucumbindo ao peso da própria crise pessoal e comete um erro atrás do outro. Está mal no PMDB, na PGR, no STF...

Enquanto telefonava para Temer, José Sarney, Renan Calheiros e sabe-se lá mais quem, ele articulava com Dilma a cooptação do deputado Mauro Lopes (PMDB-SP) para a Secretaria de Aviação Civil, com direito a anúncio e posse ao lado do mito Lula, dias depois da convenção em que o PMDB proibiu seus filiados de aceitarem cargos no governo.

Foi uma afronta que deu, de mão beijada, o pretexto que Temer e o PMDB queriam para se distanciar de Dilma, Lula, PT e todas as crises do governo, potencializadas pela decisão de Dilma de levar para dentro do Planalto o juiz Sérgio Moro, a Lava Jato, a Zelotes, Lula, os filhos, o tríplex, o sítio e as empreiteiras que destruíram a Petrobrás. Como se ela, Dilma, já não tivesse crises suficientes...

Nomear o tal de Lopes numa hora dessas foi de uma burrice política inacreditável. Péssimo para a estratégia de Lula de se reaproximar do PMDB, excelente para a decisão do PMDB de se distanciar a galope de Lula e Dilma. Tanto que, além de não ir à posse de Lula, Temer cancelou uma conversa que teria com ele ontem, em São Paulo. Ato contínuo, assinou, como presidente do PMDB, um ato antecipando em duas semanas, para o próximo dia 29, a reunião do diretório nacional do partido que deverá formalizar a “independência” – ou o “rompimento”, puro e simples, dependendo de como as coisas caminhem até lá, sobretudo nas ruas.

O afastamento, já em si grave, se torna desesperador diante da instalação da comissão do impeachment no momento mais crítico do governo. O PSDB e seus aliados na oposição são o lado minoritário. O PT e a base de Dilma, o majoritário. Quem tem número e força para mexer nesse equilíbrio é o PMDB, ímã da dissidência governista.

Como a história ensina, governos só caem quando a dissidência encorpa, a traição se generaliza e o “povo” vai para a rua, como no fim do regime militar e na queda de Fernando Collor. Ah! E caem também quando posses espetaculares em palácio viram grito de guerra de um só partido.

O PT informa : sai Lulinha paz e amor e entra Lulão pau e rancor / Nelson Motta



Lula nu  

NELSON MOTTA



O GLOBO - 18/03

O ‘Lulinha paz e amor’ criado por João Santana, no escurinho do celular trouxe de volta o ‘Lulão pau e rancor’


Nelson Rodrigues sempre dizia que “se todo mundo soubesse da vida sexual de todo mundo, ninguém falaria com ninguém”. Os últimos acontecimentos mostram que se todos os eleitores soubessem o que os políticos falam quando pensam que ninguém está ouvindo, ninguém votaria em ninguém.

Vaidoso de seu poder e de sua invulnerabilidade, Lula se mostra nos grampos em toda a sua horrenda nudez. Grosso, cínico, autoritário, arrogante, vingativo, esculhamba o Supremo, o STJ, a Câmara e o Senado — porque não o estão defendendo como ele queria, como se todos lhe devessem favores e reverência.

O “Lulinha paz e amor” criado por João Santana, no escurinho do celular se mostra o “Lulão pau e rancor”, como nos velhos tempos, agora revelado pelos grampos da Polícia Federal. Entre palavrões e xingamentos, exigências e deboches, se apresenta em toda a sua nudez, sem qualquer pudor por pessoas ou instituições.

A favor da ideia de Lula nu, que já é uma piada, louve-se que, mesmo nos piores momentos, ele consegue manter o humor de grande comediante. Como quando abre a porta para a Polícia Federal e faz a piada antológica: “Ué! Cadê o japonês”. Ou quando Jaques Wagner pergunta se ele está amadurecendo a decisão (de ir para o Ministério), e ele responde que amadureceu tanto que já está podre. Ou quando diz a Wagner que irá a um encontro com Dilma “se não estiver preso”, e os dois riem juntos.

Um dos grampos mais reveladores é o seu esculacho em um constrangido e atemorizado ministro Nelson Barbosa, reclamando da Receita Federal por estar em cima do Instituto Lula. Ele não diz que o IL está limpo, exige aos berros investigações na Globo, no Instituto Fernando Henrique Cardoso, na Gerdau e em outras grandes empresas.

Mas nunca explicou o que o Instituto Lula fez com os R$ 34,9 milhões que recebeu em doações, legais e declaradas. Que ações contra a fome foram bancadas pelo IL? A quem o IL ajuda com dinheiro, trabalho, comida, bolsas de estudos? Quanto o IL gastou para ajudar os fracos e oprimidos, como a Fundação Bill Clinton?

O que faz o Instituto Lula, além de pagar seus funcionários e servir o próprio Lula?

O PIB do Brasil está em má companhia / Época / Fucs

Retirado do blog do Fucs

"Lula é um merda" > A política do Brasil está sendo disputada (sem trocadilho) em octógonos dispersos pelo país

Ciro Gomes chama Lula de "merda" e ameaça bater em quem não ameaçava seu irmão

Ricardo Noblat
Descontrolado, como já se apresentou tantas outras vezes, o ex-ministro Ciro Gomes, aspirante a candidato do PDT à sucessão da presidente Dilma, chamou Lula de "merda" e quase bateu em pessoas que julgava ter ameaçado seu irmão, Cid Gomes, ex-governador do Ceará.
Foi na noite de ontem, em Fortaleza, na rua onde Cid mora. O próprio Cid aparece nos dois vídeos gravados por testemunhas do episódio. Ele tenta, sem sucesso, conter o irmão, que chama as pessoas de "fascistas" e de "filhos da puta".

Charge de Antonio Lucena no blog de Ricardo Noblat

HUMOR

Arte de Antonio Lucena


Charge (Foto: Antonio Lucena)

O Antagonista salta de seu rincão e faz sucesso de visualizações com a crise política do Brasil

República de Curitiba contra República do Acarajé

A propósito de imprensa e Lava Jato, O Antagonista, ontem, teve mais de 12 milhões de páginas lidas, com 900 mil usuários únicos.
Nossos números mensais são exorbitantes: 160 milhões de páginas lidas e mais de 5 milhões de usuários únicos.
A República de Curitiba é maior do que a República do Acarajé.

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Il Grande Accusatore

O Antagonista ganhou meia página no Corriere della Sera de hoje.
A reportagem de Rocco Cotroneo descreve o trabalho do site e cita uma nossa frase:
"Estamos no ato final. O governo vai cair e Lula será processado".

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quinta-feira, 17 de março de 2016

Sociedade pressiona as Instituições para impedir posse de Lula no governo Dilma

STF já reúne dez ações contra posse de Lula


Por: Laryssa Borges, de Brasília17/03/2016 às 15:46 - Atualizado em 17/03/2016 às 17:15

Supremo Tribunal Federal (STF) durante sessão(Carlos Humberto/SCO/STF/Divulgação)

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu até a tarde desta quinta-feira pelo menos dez pedidos para que a corte impeça a posse do ex-presidente Lula na Casa Civil. Partidos de oposição também recorreram, por meio de ações populares, nos 26 Estados e no Distrito Federal para impedir que Lula seja abrigado dentro do governo e tenha o processo que o envolve na Lava Jato retirado do juiz Sergio Moro.TAGs:

"O PT conseguiu unir o Brasil" / Rodrigo Constantino


Acabou, PT! - 


RODRIGO CONSTANTINO

O GLOBO - 15/03

Nunca antes na história deste país... E, de fato, nunca antes o uso desse bordão fez tanto sentido. O Brasil jamais viu tanta gente tomar as ruas em protesto contra um governo. Milhões de patriotas cumpriram seu dever cívico e lotaram dezenas, centenas de cidades país afora. Manifestações apartidárias, pacíficas, organizadas por indivíduos cansados de tanto abuso de poder, tanta corrupção, tanto cinismo.

Vim diretamente da Flórida "só" para estar presente neste momento histórico, e fiquei orgulhoso do meu Rio de Janeiro, que costuma votar tão mal, pois, afinal, é a capital nacional da esquerda caviar. A Praia de Copacabana estava simplesmente abarrotada de gente, pedindo em uníssono o impeachment de Dilma, a prisão de Lula, e dando apoio ao juiz Sérgio Moro. Foi assim pelo Brasil todo.

Os petistas ainda estão na fase da negação. Agem como autistas, descolados da realidade, sem se dar conta de que os dias de mamatas acabaram. Muitos da quadrilha disfarçada de partido vão parar atrás das grades, sem dúvida. É do que precisamos para passar a limpo essa fase sombria de lulopetismo e fortalecermos nossas instituições republicanas.

Não dá para ficar indiferente diante de tudo de podre que já emergiu do pântano petista. O muro pertence ao diabo. Estamos lidando com uma corja de bandidos da pior espécie, com safados que roubam tudo pela frente, até presentes para o chefe de Estado, pois se acham acima das leis, donos do Brasil. Não são! Mostraram-se apenas oportunistas sedentos por poder e dinheiro, nada mais.

Os "neutros", os que bancam os "isentos" e "imparciais", não passam de petistas enrustidos. A "neutralidade" hoje é petista. As manifestações fantásticas não deram moleza para políticos de "oposição", e tucanos chegaram a ser vaiados. A revolta com a pusilanimidade deles é justa, e quem pensa que tudo não passa de torcida de futebol, de "Fla x Flu", não entendeu absolutamente nada e perdeu o bonde da história. Queremos punição para todos os corruptos! O Brasil trabalhador e honesto mostrou que é possível sonhar com um futuro melhor, com um país mais justo e sem impunidade. A "gangue da mortadela" não pode contra o povo brasileiro. Os cúmplices do PT estão apavorados com a possibilidade iminente de perda das boquinhas, e deveriam estar mesmo. Afinal, Dilma vai cair, e essa turma medíocre terá que procurar emprego no livre mercado, onde reina a meritocracia. Qual sua chance? Em qualquer país normal, a presidente teria renunciado no mesmo momento em que tantos milhões foram às ruas dar um recado tão estridente, demitindo o governo. Mas nossa democracia está disfuncional, e a patota resiste, tentando lutar com armas desleais para não largar o osso. Não reconhecem a derrota, não admitem que acabou, que a população deu um basta, saturada de tanta incompetência e roubalheira. São insensíveis a todo sofrimento que causam ao país, principalmente aos mais pobres.

Foi lindo ver tantos jovens empunhando cartazes com mensagens liberais. A vanguarda não quer mais saber de Che Guevara e porcarias do tipo. Quer capitalismo, livre mercado, o direito de empreender sem um ambiente tão hostil ao lucro e ao setor privado. Foi emocionante ver tantos idosos resgatando a energia para lutar por um país melhor, senão para seus filhos, ao menos para seus netos.

O PT conseguiu unir o Brasil. Ao contrário do que dizem alguns "jornalistas", o país não se encontra dividido. Há uma imensa maioria de um lado, o da lei, da Justiça, o lado direito, e há uma minoria barulhenta e organizada, bancada por nossos impostos, defendendo o indefensável, ameaçando, intimidando, pois sabe não ter argumentos. Foi essa cambada que perdeu neste domingo.

As lideranças políticas terão de agir. Não dá para fingir que nada aconteceu. E a ala da "oposição" que fala em união e quer incluir até petistas está brincando com fogo. Não há mais espaço para conchavos asquerosos em Brasília, para acordos espúrios. Quem se colocar contra o Brasil vai cair junto com o PT. A população mostrou sua força, sua determinação em apoiar uma Justiça independente, combater a escória que usa a coisa pública como privada.

Fazer previsões num país como o nosso é sempre uma tarefa complicada, pois tudo é possível. Afinal, somos reféns do PT por longos e infindáveis 13 anos, o que parece uma eternidade. Como tanta gente caiu na ladainha populista de Lula é um mistério, que nem a "ajudinha" chinesa explica. Mas arrisco dizer que acabou. O martírio está perto do fim. Aceita, PT, que dói menos. O Brasil não será vermelho!




Postado por MURILO às 08:05