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terça-feira, 22 de março de 2016

Locupletemos todos.... / José Casado

Nova frente - 

JOSÉ CASADO

O GLOBO - 22/03

Avançam investigações sobre a burocracia sindical, que conduziu negócios suspeitos na Petrobras e nos fundos de pensão, deixando um legado de prejuízos bilionários


As investigações em Curitiba avançam em uma nova frente, a do sindicalismo. Desde o início deste ano, duas dúzias de dirigentes sindicais dos setores químico, petroleiro e bancário passaram ao centro de inquéritos sobre corrupção na Petrobras e outras estatais.

Trata-se do lado até agora pouco visível da metamorfose de parte dos movimentos sindicais e sociais mais atuantes desde os anos 60 em grupamentos de agitação e propaganda alinhados ao Partido dos Trabalhadores.

Essa transformação foi possível graças à concepção corporativa da política disseminada na era Lula, num flerte com a alternativa da democracia direta. Parecia paradoxal, porque a premissa dessa forma de organização tende a resultar em governantes autômatos. Lula, no entanto, manipulou-a com astúcia. Metabolizou entidades e movimentos organizados. Viraram instrumentos.

A cooptação não se restringiu à vertente sindical trabalhista. Alcançou a Fiesp. O empresário Paulo Skaf, que encobriu com o manto do impeachment a exótica sede piramidal da Avenida Paulista, elegeu-se presidente da Fiesp em 2004 com auxílio de Lula, José Alencar e José Dirceu, em manobra conduzida por Aloizio Mercadante.

Fiel, continuou a burocracia sindical trabalhista, imobilizada em atividades remuneradas pelos cofres públicos. Ela mudou o foco do ativismo, concentrando-se na luta permanente pela impugnação das iniciativas de adversários do partido e do governo. Hoje, sobram porta-bandeiras em defesa de Lula, Dilma e também das empresas processadas por corrupção na Petrobras e em outras estatais. Só não se percebem evidências de preocupação com a origem, os métodos e as perdas resultantes dessa combinação de interesses cleptocratas.

Os efeitos se espraiam, por exemplo, nas estranhas transações decisivas para os déficits da Petrobras (R$ 34,5 bilhões em 2015) e dos fundos de pensão das estatais (Previ, Funcef, Petros e Postalis devem somar R$ 70 bilhões).

A conta vai subir. Na Petrobras, revelou a repórter Cláudia Schuffner, o Conselho de Administração pediu investigações sobre um elenco de decisões de sindicalistas responsáveis pela área de Recursos Humanos, com potencial de novas e bilionárias perdas para a companhia.

Em oito anos, esses burocratas sindicais aumentaram em 2.300% o passivo trabalhista da estatal. Passou de R$ 500 milhões para R$ 12,3 bilhões entre 2006 e 2014. É o dobro das perdas com corrupção registradas pela empresa.

Os delitos estão sendo mapeados. Calcula-se que o custo de algumas cláusulas dos acordos feitos com entidades como a federação dos petroleiros contribua para ampliar em R$ 40 bilhões, no médio prazo, o estoque de dívidas trabalhistas da empresa.

No papel de gestores, os burocratas sindicais inflaram os próprios ganhos (média de R$ 40 mil mensais). Entre outras coisas, permitiram-se adicionais equivalentes aos de periculosidade e de expediente noturno pagos aos “peões” das refinarias e das plataformas marítimas. Alguns lucraram em dobro: estenderam à faina noturna, em gabinetes confortáveis e refrigerados da sede na Avenida Chile, a intermediação (remunerada) de interesses de fornecedores privados em negócios com a companhia estatal.

Sócrates e Lula praticaram os mesmos crimes com a ajuda da Odebrecth

terça-feira, março 22, 2016


Lula, Sócrates e eu - 

JOÃO PEREIRA COUTINHO

FOLHA DE SP - 22/03

Admiro a criatividade dos brasileiros. Sobretudo quando a realidade é sombria. No momento em que bato estas linhas, o meu corpo balança ao som de "Não é nada meu", um samba dedicado ao ex-presidente Lula da Silva.

O samba reproduz uma conversa imaginária entre um magistrado e Lula. Confrontado com o tríplex da praia, o sítio em Atibaia e outras mordomias, Lula replica: "Não é nada meu" e "Excelência, eu não tenho nada / Isso é tudo de amigos meus".

Mas o momento áureo da composição acontece com este primoroso diálogo: "E aquele filho milionário?", pergunta o juiz. Lula responde: "Excelência, também não é meu."

É possível que a música conquiste o público português. Não apenas pela beleza do ritmo e pela riqueza narrativa. Mas porque os portugueses conhecem bem este samba -ou, melhor dizendo, este fado.

Em novembro de 2014, o ex-premiê José Sócrates foi detido no aeroporto de Lisboa por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e lavagem de dinheiro. Preso preventivamente durante quase um ano, o homem que liderou Portugal entre 2005 e 2011 -ou, para os íntimos, da grande promessa à grande bancarrota- aguarda agora acusação formal para ir a julgamento.

Mas o que espanta na história de Sócrates é que a sua defesa também assenta na generosidade de um amigo, empresário da construção civil. Durante a sua estadia em Paris, já depois de perder as eleições, o antigo premiê terá recebido centenas de milhares de euros desse amigo para viver com a dignidade inerente à sua biografia.

Esses "empréstimos", como Sócrates lhes chama, eram entregues em mão porque, segundo os seus advogados, o ex-premiê não confiava no sistema bancário do próprio país que governara.

Mas o amigo não se limitava a "emprestar" fortunas colossais. A amizade era tão grande que o apartamento de luxo onde Sócrates viveu em Paris também era desse amigo.

Perante as histórias paralelas de Lula e Sócrates -eles próprios grandes amigos- dou por mim a pensar na minha melancólica existência. Não sou má pessoa. Na idade certa, também li os conselhos do sr. Dale Carnegie sobre como fazer amigos e influenciar pessoas. E agi em conformidade.

Sou bom ouvinte. Sorrio com frequência. Tolero as imperfeições humanas. E tenho afeto pelos meus amigos da mesma forma que recebo o afeto deles.

Mas, aos 40 anos, uma pessoa sente que os "afetos" não chegam. Onde está o meu sítio? O meu tríplex? A minha casa em Paris? E por que motivo os meus amigos não me emprestam milhares ou milhões de euros a título de caridade?

Desconheço qual será o futuro judicial de Lula ou Sócrates. Mas uma coisa eu sei: não é crime ter bons amigos. Crime é não os ter.

Por isso deixo ficar um pedido público a ambos: partilhem a sabedoria acumulada. Na cadeia ou fora dela, Lula e Sócrates poderiam escrever um livro sobre a melhor forma de ter amigos ricos e bondosos.

Eu ainda vou a tempo de mudar os meus.

Ser de esquerda tem algumas vantagens. Algumas? Eu diria todas. Nos grampos divulgados, Lula não é politicamente correto com as donzelas.

Em conversa com o ex-ministro Paulo Vannuchi, Lula pergunta: "Onde estão as mulheres de grelo duro do nosso partido?" Engraçado: eu julgava que o uso do "grelo" para designar certo atributo feminino era exclusivo de portugueses. Não é. Estamos sempre a aprender, irmãos.

Mas o melhor momento está no comentário sobre a intervenção policial na casa de Clara Ant, a diretora do Instituto Lula. "A Clara estava dormindo quando entraram cinco homens lá dentro", diz Lula a Dilma. E acrescenta: "Ela pensou que era um presente de Deus, e era a Polícia Federal." O problema desses grampos é que uma pessoa começa a simpatizar com Lula.

Não seria caso único. Como relata uma matéria desta Folha, muitas feministas, que tradicionalmente cortariam os "sacos" alheios perante tais insultos, afirmam que "grelo duro" pode ser até um elogio: significa "mulher forte" e, além disso, é uma expressão típica do Nordeste.

E sobre os cinco presentes de Deus para Clara Ant, a ONG Think Olga defende que é normal o desejo feminino por (cinco) homens. A própria Clara, ouvida a respeito, desvaloriza o caso: foi apenas uma piada para quebrar o grelo, perdão, o gelo.

Moral da história? Seja machista à vontade. Mas, primeiro, convém marchar com as patrulhas certas.



No Brasil o cartão de visitas é do governo que 'não quer largar o osso' e joga com a arma da mentira lambuzada com o tempero de ódio

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/
1)
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/03/assessor-do-governo-de-santa-catarina-e.html

terça-feira, março 22, 2016

ASSESSOR DO GOVERNO DE SANTA CATARINA É UM DOS ALVOS DA 26a. FASE OPERAÇÃO LAVA JATO

O catarinense André Agostini Moreno, assessor do governo do Estado de Santa Catarina, foi um dos alvos da 26ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada nesta terça-feira. A Polícia Federal cumpriu contra ele um mandado de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a depor e liberada em seguida, durante a manhã em Florianópolis. Às 14h, ele ainda prestava depoimento na sede da PF, na Avenida Beira-Mar Norte.
A informação foi confirmada pela força-tarefa da Lava-Jato durante coletiva de imprensa sobre a 26ª fase da operação, em Curitiba (PR). Conforme apurado pelos investigadores, Agostini seria um receptador de propinas da empreiteira Odebrecht, como emissário de destinatários finais ainda não identificados. O mandado contra ele foi o único cumprido em Santa Catarina nesta terça-feira...

2)
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/03/mais-de-750-juizes-assinam-manifesto-em.html

terça-feira, março 22, 2016

MAIS DE 750 JUÍZES ASSINAM MANIFESTO EM APOIO AO JUIZ SERGIO MORO E AVISAM QUE NÃO SE CURVARÃO.

Chegou a 752 o exército de magistrados que declara apoio ao juiz federal Sérgio Moro. A adesão foi atualizada até esta segunda-feira, 21, e continua crescendo (veja a lista).
Segundo a juíza federal Diana Maria Wanderlei da Silva, do Distrito Federal, ‘o manifesto ocorreu de forma espontânea, sem qualquer tipo de direcionamento partidário, tudo através das redes sociais, por grupos fechados que agregam uma parcela dos magistrados’.
“Em dois dias dias de publicidade, conseguimos adesão expressiva dos integrantes do grupo”, destaca Diana Maria.
A magistrada ressalta. “O juiz federal Sérgio Moro, além do brilhante trabalho que vem realizando, também conseguiu unir os juízes em prol do fortalecimento da magistratura. Esse abaixo-assinado é uma dentre as várias outras mobilizações que estão sendo realizadas pelos juízes de todo o país apoiando o trabalho do Juiz federal Sérgio Moro, e pela manutenção da independência do poder judiciário, longe de inferências outras.” Leia MAIS e veja Relação dos Juízes que assinaram o manifesto
3)
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/03/xepa-26a-fase-da-operacao-lava-jato.html


Novo cartão de visitas do Estado Islâmico escrito com sangue e ódio... Brasileiros dão depoimento / G1

22/03/2016 12h32 - Atualizado em 22/03/2016 15h14

Brasileiros em Bruxelas relatam tensão e medo após atentados

Explosões atingiram o aeroporto de Zaventem e estação de metrô.
Ao menos 34 morreram e 170 ficaram feridas, segundo imprensa local.

Do G1, em São Paulo

Brasileiros que moram em Bruxelas, na Bélgica, relataram ao G1 os momentos de tensão e medo após os atentados terroristas que deixaram dezenas de mortos e feridos no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek. A imprensa local fala em 34 mortos, além de 170 feridos. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.
Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada porum homem-bomba, segundo procuradoria local. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.
Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que 20 pessoas morreram no metrô e outras 106 ficaram feridas, sendo 17 gravemente.
Leia, abaixo, relatos de brasileiros que moram em Bruxelas:
Samla Da Rosa, jornalista, mora em Bruxelas há 20 anos, em relato enviado ao G1 por e-mail; ela estava no trem que sofreu o atentado:
Tudo se passou muito rápido. O barulho foi surdo e a janela do metrô caiu sobre a minha cabeça. As luzes foram cortadas imediatamente. Olhei para o lado, vi fumaça, fogo do lado de fora, alguns trilhos destruídos e algumas pessoas correndo na plataforma do outro lado.
O rapaz da minha frente disse que estávamos no meio de "um atentado terrorista". Aquele anúncio era um soco para acordar-nos da imobilização. Pedimos calma àqueles que gritavam e estavam em pânico. Deitamos no chão e nos abraçamos, mesmo sem nunca termos visto um ao outro. Vivíamos aquele momento de solidariedade da dor e cumplicidade do medo.
Muita gente chorava. Perguntávamos o porquê de tudo isso? Pouco a pouco as pessoas se dispersaram e restaram os mais feridos. Muita gente queimada no rosto, com a pele em carne viva.
Olhei à minha volta e me dei conta que havia nascido novamente a dois dias de completar 54 anos. Porém muitos não conseguirão retomar suas vidas nunca mais e isso me dá um aperto muito grande no coração. Ficará na memória a solidariedade humana, o olhar de desespero das pessoas, os muitos rostos desfigurados e um braço, perdido de seu dono, estirado na calçada.
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Fotos tiradas por Samla Da Rosa mostram passageiros saindo do metrô após explosão de bomba em Bruxelas (Foto: Samla da Rosa/Arquivo pessoal)Fotos tiradas por Samla Da Rosa mostram passageiros saindo do metrô após explosão de bomba em Bruxelas (Foto: Samla da Rosa/Arquivo pessoal)


Gabriel Lopes, de 20 anos, de Diadema (SP), faz intercâmbio de um ano na Université Saint-Louis, em Bruxelas, onde mora desde agosto de 2015, em depoimeno ao G1 por telefone:
O brasileiro Gabriel Lopes, 20, de Diadema (SP), que mora em Bruxelas desde agosto de 2015; ele faz intercâmbio em uma universidade belga (Foto: Arquivo Pessoal)O brasileiro Gabriel Lopes, 20, de Diadema (SP), que mora em Bruxelas desde agosto de 2015; ele faz intercâmbio em uma universidade belga (Foto: Arquivo Pessoal)
Hoje de manhã, quando soube dos atentados, pensei em voltar a morar no Brasil. Mas só pensei. Depois você se acalma, e a razão bate. E eu sei que é perigoso aí no Brasil também, mais do que aqui. Mas, sei lá, vai que eu estou no aeroporto e acontece um atentado. Na semana passada, comprei uma passagem para Berlim, e o voo seria hoje de manhã. Estava tudo certo para a viagem, só desisti realmente ontem, porque tinha compromissos.
Hoje acordei às 9h20 daqui [5h20 no horário de Brasília], com o celular vibrando e o barulho de sirenes da polícia nas ruas. E tinha gente da família ligando, um monte de mensagem de amigos. Minha primeira reação foi mandar mensagem para uma amiga portuguesa que eu sabia que iria pegar um voo hoje de manhã. No fim, consegui falar com todos os meus amigos daqui.
Quando teve o ataque em Paris [em novembro do ano passado], aqui em Bruxelas a gente ficou em nível 4 de atenção, mas não fiquei tão preocupado. Mas desta vez não: fiquei muito, muito preocupado. Porque o aeroporto é um lugar em que estou sempre, com amigos viajando. Não dá para acreditar.
Estou vendo pela TV e também chegando notícias em Facebook. A única coisa que eles falam é que a polícia já está tomando controle, mas acho que dizem isso porque não querem assustar o povo. Se tivesse controle, não teria explodido.

Renata Lemos, 37 anos, analista de sistemas, mora em Bruxelas há quatro anos, em depoimento aoG1 por telefone
A analista de sistemas Renata Lemos, de 37 anos, que mora em Bruxelas há quatro anos (Foto: Arquivo Pessoal)A analista de sistemas Renata Lemos, de 37 anos, que mora em Bruxelas há quatro anos (Foto: Arquivo Pessoal)
Foi bem assustador. O sentimento que estou tendo agora... Não consigo achar uma palavra no dicionário que descreva. A gente sempre escuta falarem de atentado, e já é assustador quando acontece longe da gente, mas quando se vê esta realidade tão perto – é apavorante.
O que meu pai falou pra mim: “Não sei o que é pior, o terrorismo aí em Bruxelas ou a violência do Brasil”. Uma das coisas que me fazem ficar na Bélgica é a tranquilidade. Não tem a violência do dia a dia do Brasil. Aqui, ando com celular na rua, com o computador no trem, já deixei o carro aberto – e nunca aconteceu nada. Às vezes, escuto alguma coisa sobre violência, mas nada comparado ao Rio, que é a minha cidade.
Agora, uma parada dessas como os atentados, uma coisa que mata trocentas pessoas por hora... Mas, ao mesmo tempo, quantas pessoas morrem no Rio e no Brasil? É difícil. As pessas estão ficando loucas, doentes, a gente nem sabe mais para onde correr.
Vou visitar o Brasil no mês que vem, já estava de passagem comprada. Mas agora tenho muito medo de chegar no aeroporto de Bruxelas. Já estou com medo, mas não vai acontecer nada, estou fazendo pensamento positivo e nada vai acontecer. Estou louca para ver minha família, morrendo de saudade. Nessas horas, a gente pensa: E se eu morresse hoje?

Fábio Jardelino, 25 anos, jornalista, mora na Bélgica há um ano, em depoimento ao G1 (veja abaixo):

Eu fiquei sabendo [dos atentados] através de amigos, pelo WhatsApp. Ainda estava em casa, tinha acabado de acordar. Tenho um amigo que estava lá [no aeroporto de Zaventem], e ele ficou ferido, voltou para casa completamente chocado. A situação foi bem tensa, bem pesada.

Por volta das 8h30, 9h, a gente teve a notícia da explosão na estação de Maelbeek. A estação é próxima da estação de Schuman, que uso duas ou três vezes por semana para ir para a universidade, e basicamente nesta hora em que houve as explosões. Estamos todos muito tristes aqui em Bruxelas. Graças a Deus, nenhum amigo ficou ferido, mas várias pessoas morreram, e isso deixou toda a cidade de luto. A cidade está praticamente fechada, a polícia, o exército, forças especiais – todo mundo está na rua. E fecharam totalmente o centro. A gente não pode entrar ou se aproximar de instituições como o Parlamento e a Comissão.

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Neuseli Lamari, fisioterapeuta, participou de um congresso em Bruxelas, em depoimento ao G1
Foi por um minuto que perdi o trem que explodiu. Apesar do alívio enorme por ter perdido o trem anterior, não deixa de ser assustador estar em meio a toda essa confusão. Era uma fumaceira e uma correria só. Temos de aguardar aqui até sermos liberados para voltar em segurança ao hotel, em Paris.
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Diego Salles, acrobata em uma escola em Bruxelas, em depoimento ao G1 (veja abaixo):
Nós estávamos no meio da aula e diretor da escola fez uma reunião para contar para gente o que tinha acontecido. Foi uma coisa terrível. Logo depois, cerca de 20 minutos após isso, eles disseram que a escola teria que fechar as portas e encerrar as aulas por conta dos atentados. As aulas estão suspensas até a segunda ordem.

"Dá medo até de voltar para casa, pois o clima na rua é bem estranho. Está todo mundo desconfiado, porque aqui é tudo tão perto, tão próximo e pode acontecer do nosso lado. É muito triste e revoltante que isso esteja acontecendo.

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Tatiane Rocha, de 29 anos, mora em Bruxelas desde agosto de 2015, em depoimento ao G1 (veja abaixo):
Hoje eu pensei: foi sorte que não utilizo o metrô porque minha escola e o trabalho do meu marido são perto de casa e então vamos a pé. Se usasse, passaria naquela estação onde houve a bomba. É uma sensação de alívio dentro disso tudo. Nós tentamos não entrar em pânico, mas assusta porque é muito próximo da gente.

Eu sai logo de manhã por volta das 8h30. Percebi que tinha uma movimentação estranha na minha rua. Nós moramos perto de uma escola judaica e tem sempre polícia. Mas hoje percebi que tinha uma movimentação diferente, parecida com o que aconteceu no dia dos atentados em Paris em novembro. Policiais militares observando carros, olhando dentro para ver se tem bomba.

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Guilherme Ferreira, 18 anos, em depoimento à EPTV Sul de Minas (veja abaixo):
É realmente uma fatalidade o que aconteceu aqui na nossa cidade. Eu tinha acabado de acordar, abri a janela e a primeira coisa que eu vi, escutei foi somente sirenes e polícia passando, olhava pro céu e só via helicópteros, as pessoas na rua desesperadas correndo pra chegar em casa, os pais de família dentro de seus carros loucos pra buscar os filhos na escola, porque a ordem da polícia foi que evacuassem as escolas.

E liguei a TV, pra ver o que estava acontecendo, porque eu não estava entendendo essa loucura, e a primeira notícia e imagem que veio na televisão foi do aeroporto totalmente danificado, pessoas mortas no chão, e, como pode escutar, não para de passar polícia aqui, [a estação] de metrô aqui do lado tinha acabado de ser explodida, isso foi algo de um homicida, de um atentado terrorista. E agora o que nos resta é simplesmente aguardar pra ver o que vai acontecer, se isso é realmente só o começo de tudo isso, e o nosso clima aqui infelizmente está terrível, porque o transporte foi totalmente fechado, metrô não está mais funcionando, as fronteiras do país estão fechadas.

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