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terça-feira, 3 de maio de 2016

"O PT é um partido comunista" // Rodrigo Cosntantino


ARTIGOS

ENTENDAM: O PT É UM PARTIDO COMUNISTA

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Por João César de Melo, publicado pelo Instituto Liberal
Começo com uma pergunta muito simples: Onde estão os membros do 1° e do 2° escalão do governo da extinta União Soviética? Respondo: Controlando, direta ou indiretamente, as maiores empresas russas.
Os comunistas que outrora impediam a influência capitalista, hoje são os maiores empresários do país. Os comunistas que trabalhavam para preservar um regime onde a propriedade privada e o lucro eram proibidos, hoje são proprietários de grandes fortunas.
O grande público precisa entender que o comunismo não é um sistema econômico, mas um sistema político de controle social através da economia. Marx pregou o controle do modo de produção porque sabia que isso é a base de uma sociedade. Controlando a economia, controla-se tudo. Controla-se todos.
Muitos tentaram. Ninguém obteve sucesso porque é impossível se controlar o mercado. Mesmo sob o rígido controle do governo central, o equivalente a 40% do PIB da União Soviética circulava no mercado negro, com pessoas comercializando os mais diversos produtos e serviços quase sempre na forma de escambo e com a participação de funcionários do próprio governo. O desmoronamento da União Soviética pôs fim a um regime comunista, mas o ideal comunista de controle social continuou vivo.
A lição aprendida pelos comunistas é que, em vez de tentar controlar toda a economia, devem controlá-la parcialmente, o bastante para manter toda a sociedade dependente do governo.
Dez anos antes da queda do Muro de Berlin, a China começou a abrir sua economia. Permitiram o crescimento do mercado apenas por entender que o regime seria fortalecido com isso. Em vez de proibir o capitalismo, passaram a tirar proveito dele. A exemplo do que houve na União Soviética, membros do partido comunista chinês transformaram-se em grandes empresários. O que não mudou foi a obsessão pelo controle social, político e cultural.
A pequena abertura econômica que os comunistas promoveram em Cuba aconteceu logo depois do fim da União Soviética. Sendo um país latino americano, ou seja, onde as lições demoram décadas para serem aprendidas, Cuba concedeu apenas um tiquinho de liberdade econômica aos seus cidadãos, permitindo o surgimento de bares, restaurantes e pousadas; ao grande capital financeiro internacional, concedeu a construção de hotéis voltados para estrangeiros e a exploração de alguns serviços públicos, como telefonia e energia elétrica. Contudo, os comunistas continuaram mantendo o controle social, político e cultural. Isso é o comunismo. Enquanto no capitalismo as empresas se adaptam ao mercado, o movimento comunista ajusta seu espírito totalitário aos “novos tempos”.
Cinco décadas antes da queda do Muro de Berlin, já circulavam as ideias de Gramsci, porém, só com o colapso da União Soviética é que sua obra passou a ser seriamente estudada e seguida pelas “viúvas” do comunismo.
O conceito: Revoluções violentas deveriam ser substituídas por revoluções graduais, com ideias coletivistas sendo implantadas em todos os nichos da sociedade, da mídia, da cultura e da política sem que ninguém as percebesse como manobra comunista.
A estratégia: Fazer as pessoas desejarem uma sociedade em que os interesses coletivos prevalecessem sobre os interesses individuais, enxergando o estado como a ponte entre os homens e suas necessidades.
A ferramenta: O estado democrático de direito, a partir do qual os novos comunistas são eleitos e, uma vez no poder, destinam recursos para os diversos movimentos de apoio, cooptando os grandes empresários, os grandes veículos de comunicação e os partidos outrora de oposição.
O objetivo: Alterar a constituição de uma forma que torne a imprensa, a cultura, a política e o mercado propriedades de um estado fundido ao partido. Foi o que Lula tentou fazer no Brasil.
É um sintoma de ignorância dizer que, pelo fato do PT ter se aliado a grandes empresários, ele se inclinou à direita. Uma simples observação refuta essa impressão: Se um partido é defendido fervorosamente por movimentos comunistas, se financia ditaduras comunistas, se participa de eventos que reverenciam líderes comunistas, se seus militantes ostentam imagens de heróis comunistas, se sua linguagem e retórica remetem à teoria comunista de guerrilha política, ele só pode ser identificado como um partido COMUNISTA.
O fato é que a cartilha gramsciana foi tão bem implantada em determinados nichos da sociedade que seus militantes não têm a menor noção do que defendem. Muitos nem se sentem petistas, apesar de defender o PT. Defendem partidos comunistas, defendem movimentos comunistas, defendem ideias comunistas… mas insistem em dizer que não são comunistas. Algo como se um eleitor de um partido que tem como símbolo a suástica dissesse que, apesar de apoiar algumas ideias específicas, não é nazista.
Dilma participava de um grupo terrorista-comunista financiado pela União Soviética, ora bolas!
O PT é comunista porque manifesta o mesmo viés totalitário, utiliza-se das mesmas estratégias que já foram empregadas por todos os outros movimentos comunistas da história.
O líder comunista não é um anjinho altruísta. Ele é um ser humano como qualquer outro, que gosta de conforto, que deseja o luxo e que tem lá suas perversões, porém, ciente de sua incapacidade de conquistar tudo isso trabalhando, prefere tentar fazer com que os outros trabalhem por ele. Lula.
Outra evidência do quão comunista é o PT é que ele enxerga o PSDB como um partido de direita. Assim o fazem porque é fundamental para o comunista tratar os não-alinhados como inimigos. Já fizeram e continuarão fazendo de tudo para destruí-lo.
Em tempo: A esquerda no Brasil é representada por pessoas como Cristóvão Buarque e Fernando Henrique Cardoso.
Em artigo de título Esquerda Nostálgica, publicado no jornal O Globo do último dia 30, Cristóvão Buarque evidenciou o abismo entre a esquerda e o PT. Escreveu:
“Prisioneira de seus dogmas, com preguiça para pensar o novo, com medo do patrulhamento entre seus membros, viciada em recursos financeiros e empregos públicos, a ‘esquerda nostálgica’ parece não perceber o que acontece ao redor.
(…)
Com nostalgia do passado, reage contra o “espírito do tempo” que exige agir dentro da economia global e romper com a visão de que a estatização é sinônimo de interesse público; não reconhece que a inflação é uma forma de desapropriação do trabalhador; que o progresso material tem limites ecológicos e é construído pela capacidade nacional para criar ciência e tecnologia; que os movimentos sociais e os partidos devem ser independentes, sem financiamentos estatais; ignora que a revolução não está mais na expropriação do capital, está na garantia de escola com a mesma qualidade para o filho do trabalhador e o filho do seu patrão; que a igualdade deve ser assegurada no acesso à saúde e à educação, sem prometer igualdade plena, elusiva, injusta e antilibertária ao não diferenciar as individualidades dos talentos; não assume que a democracia e a liberdade de expressão são valores fundamentais e inegociáveis da sociedade, tanto quanto o compromisso com a verdade e a repulsa à corrupção”.

Frase do dia / Descoberta de Ricardo Amorim


"Se a lâmpada tivesse sido inventada no Brasil, teria sido 

proibida por influência do sindicato dos fabricantes de vela." 

Tarcisio Vieira via http://ift.tt/1wmYGc0

"Um país que se anuncia sob a ordem do Direito deve tolerar invasões, obstrução do direito de ir e vir e cerceamento da atividade profissional de terceiros?


Ministério público começa a contaminar a Justiça

Um país que se anuncia sob a ordem do Direito deve tolerar invasões, obstrução do direito de ir e vir e cerceamento da atividade profissional de terceiros?

Por: Reinaldo Azevedo  
É do balacobaco. A ser como se depreende de algumas decisões judiciais, tão logo um grupo invade um prédio público, não importa o pretexto, ele se torna uma parte com direitos protegidos pela lei. Por que digo isso? Estudantes de esquerda e extrema esquerda — PT, PSTU, PSOL e coisas ainda mais exóticas — invadiram na última quinta-feira a sede do Centro Paula Souza, na região central de São Paulo, É a autarquia do governo do Estado responsável pela administração de 219 Escolas Técnicas e 66 Fatecs.
O governo conseguiu uma liminar garantindo a reintegração de posse. Foi expedida pelo juiz Fernão Borba Franco, que questionou a legitimidade da invasão, “uma vez que o prédio não é utilizado para aulas, mas para sede administrativa de rede educacional”. O magistrado afirmou, também, que o ato dos ditos estudantes pode causar prejuízos não tanto ao Estado, mas “a muitas pessoas que dele dependem: os servidores do Centro Paula Souza e seus alunos e ex-alunos” devido ao “atraso no processamento da folha de pagamentos e à possibilidade de dano aos arquivos”.
Ponto parágrafo. Por volta das 11h, a Polícia Militar entrou no prédio, MAS NÃO PARA EFETIVAR A REINTEGRAÇÃO, E SIM PARA GARANTIR A ENTRADA DOS FUNCIONÁRIOS, o que os invasores estavam impedindo. Alexandre de Moraes, o secretário de Segurança, estava presente.
Pra quê? O juiz Luís Manuel Pires, da central de mandados não gostou e deu 72 horas para a Secretaria de Segurança Pública explicar o ato. Mas não havia a liminar de reintegração? Havia! Ocorre que as partes ainda não tinham sido informadas.
Manuel Pires aproveitou para fazer um pouco de proselitismo:
“Um país que se anuncia sob a ordem do Direito deve respeitar os parâmetros definidos pelo sistema jurídico e não pela vontade casuística e personalíssima de agentes que se encontram no Poder. Sem mandado judicial, não há possibilidade de cumprimento de decisão alguma. Sem mandado judicial, qualquer ato de execução forçada caracteriza arbítrio, violência ao Estado Democrático, rompimento com a Constituição Vigente e os seus fundamentos”.
É mesmo? Responda, doutor: um país que se anuncia sob a ordem do Direito deve tolerar invasões, obstrução do direito de ir e vir e cerceamento da atividade profissional de terceiros? Mas essa é uma questão de fundo que nem pretendo debater agora.
Ocorre que a Polícia Militar nada fez além de garantir o direito que têm os funcionários do Paula Souza de trabalhar. Quem disse que houve reintegração de posse? Não houve. Tanto é assim que os invasores continuam lá. Uma pergunta ao doutor Manuel: os invasores também exercem arbítrio sobre os direitos dos funcionários? Vale a vontade casuística de quem se impõe pela força?
E que se note: a reintegração de posse não foi suspensa, não. Continua a valer. Será preciso apenas discutir a forma de aplicá-la.
Creio que o doutor Manuel exagera na retórica e acaba conferindo a invasores um estatuto que eles obviamente não devem ter: o de agentes de direito. Não! Eles podem reivindicar o que quiser. Impor-se como parte, na base do fato consumado, parece coisa inaceitável na democracia.
Infelizmente, há uma corrente de juízes que passaram a cultivar uma espécie de fetichização da invasão de prédio público. Não tenho dúvida de que isso é ideologia, não exercício do direito.

Sua vida sexual modelada pelo governo... / Washington Examiner


mw
Os adultos poderão se deparar em breve com suas vidas sexuais reguladas ao ponto no qual quase todo encontro sexual será definido como estupro, a menos que nenhuma das partes informe a atividade.
O American Law Institute (1) vai votar neste mês a adoção de um código penal modelo que tornaria o "consentimento afirmativo" a posição oficial da organização. As políticas de consentimento afirmativo - ou "sim significa sim" – já foram adotadas por muitas faculdades e universidades, e foram passadas como lei na Califórnia e em Nova York.
Uma fonte dentro do ALI confirmou ao Washington Examiner que o código penal do modelo sobre agressão sexual que foi discutido na reunião do ano passado será votado em sua reunião anual neste mês. No ano passado, o projeto da proposta foi recebido com oposição dos membros do ALI, incluindo uma ex-promotora que chamou o projeto de "muito perturbador".
Um grupo de membros preocupados dentro ALI circulou uma carta de oposição, assinada por dezenas de membros, que detalhou os perigos de empurrar o consentimento afirmativo ao público em geral (não que isso seja uma boa política para os estudantes universitários).
O Washington Examiner foi o primeiro veículo a relatar sobre o projeto de código penal do ALI, que ainda estava nos estágios preliminares em 2015.  Este ano, no entanto, os autores do projeto estão de volta e o código penal modelo será votado pelos membros. Caso o código seja adotado, será a posição oficial do ALI que as leis de ataques sexuais devam ser atualizadas e a influência do grupo pode convencer legisladores federais e estaduais a impingir o consentimento afirmativo à população em geral.
As políticas só se aplicam neste momento aos estudantes universitários, e exigem que os alunos se submetam a uma sessão de perguntas e respostas cada vez que eles se envolverem em qualquer tipo de atividade sexual. Essas políticas já estão marcando os alunos como estupradores devido ao fato de que as políticas têm sido usadas para transferir o ônus da prova para os estudantes acusados. Isso significa que um estudante acusado tem de provar que um crime não ocorreu em vez de um acusador provar que um crime ocorreu, como é a norma na sociedade civilizada.
Sob as políticas de consentimento afirmativo, não há nenhuma maneira de realmente se provar que tal consentimento foi obtido. Os alunos são obrigados no âmbito das políticas a pedir permissão para cada nível de atividade sexual. Assim, um encontro sexual típico deixaria de ser um ato passional e em vez disso se tornar uma sessão contratual de perguntas e respostas. A partir do momento em que qualquer contato físico está prestes a ser feito, uma pessoa deve começar a pedir permissão.
"Posso tocar você aqui?" "Posso te beijar?" "Posso te beijar aqui?" e similares, seriam todas questões exigidas no âmbito dessas políticas.
Ativistas podem tentar e "fazer do consentimento afirmativo sexy" tudo que eles querem, mas ninguém faz sexo desta maneira, e posso garantir que os ativistas não fazem todas essas perguntas, o que os tornaria estupradores pela definição  destas políticas. As políticas afirmam que a pessoa que propuser  o encontro sexual deve ser o único a perguntar, e se algum passo estiver faltando ... bem, então é estupro.
As políticas de consentimento afirmativos contêm linguagem de gênero neutro, mas são atualmente aplicáveis apenas aos acusadores – que são quase exclusivamente mulheres e alguns homens homossexuais. Mesmo que as políticas devam ser aplicadas a cada uma das partes envolvidas, uma vez que uma acusação for feita, a responsabilidade pela obtenção do consentimento é retroativamente colocada sobre o acusado – que são quase exclusivamente homens.
E embora essas políticas pretendam ajudar acusadores, eles ainda equivalem a uma situação de "ele disse-ela disse". Não há maneira de provar as exigências do consentimento afirmativo, e os proponentes das políticas têm sido incapazes – ou não querem – fornecer qualquer resposta para a pergunta.
A única maneira de provar que alguém seguiu as políticas de consentimento afirmativo é com vídeo, pois vários estudantes masculinos acusados têm alegado que eles perguntaram se a acusadora queria ter relações sexuais e receberam uma resposta afirmativa.
Além de transformar cada pessoa sexualmente ativa na América em um estuprador (e numa vítima de estupro) durante a noite, a política de consentimento afirmativo seria um desastre na corte de divórcio. As acusações de abuso de crianças já voam em divórcios amargos, e dar a cônjuges com raiva um porrete como este deve fazer grandes danos (mas seria um benefício aos advogados que atuam em divórcios e litígios, como muitos dos membros da ALI).
Pois é disso que se trata na realidade, certo? Forrar os bolsos de advogados que, aparentemente, não têm nenhuma preocupação com a presunção de inocência, o devido processo ou o bom senso.
O American Law Institute (ALI) foi criado em 1923 para promover a clarificação e simplificação do direito comum dos Estados Unidos e sua adaptação à evolução das necessidades sociais. No entanto, alguns especialistas legais, como professor Michael Risch, da Faculdade de Direito de Villanova, e o falecido juiz da Suprema Corte, Antonin Scalia, manifestaram preocupação com o fato de o ALI reescrever a lei como eles querem que ela seja, em vez de como ela é.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Crônica de rancores, ressentimentos, solidão, afetos para identificar esse 'mundo das letras'...


segunda-feira, maio 02, 2016

Nojinho de Deus e da família - 

LUIZ FELIPE PONDÉ

Folha de SP - 02/05

Os frequentadores de jantares inteligentes não gostam do povo. Mentem quando se dizem preocupados com ele. Essa preocupação só serve para alimentar a vaidade deles ("Como sou bom! Até me sinto mal quando tomo vinho, só de pensar em quem sofre na fila do posto de saúde!"). Outra vantagem de "amar a ideia de povo" é a carteira de "projetos" rentáveis junto ao governo.

Bom, isso nada tem de novo. Qualquer um que olhe a sua volta vê o nojinho que os inteligentes alimentam pelo povo. Ainda que chamem suas empregadas de "Dôdo" ou "Tatá".

Muita gente, nos últimos dias, falou daquilo que para muitos foi um vexame na votação do impeachment na Câmara: "Em nome de Deus, da minha família...".

Mas eu gostaria de aprofundar um pouco o nojinho que aquelas confissões em Deus e na família despertaram nos jantares inteligentes desde o domingão de 17 de abril.

Minha hipótese é simples. Penso que o nojinho aqui vai além do blábláblá sobre a "qualidade de nossos políticos". O nojinho é, na verdade, nojinho de Deus, da religião e da família mesmo.

Poderíamos fazer uma sociologia desse "mundo das letras" no tocante aos afetos, rancores, ressentimentos e solidão que, provavelmente, levaria sua segunda-feira a um astral meio ruim. Por isso, vamos deixar de lado essa sociologia triste.

Seria fácil identificar em muitos ateus rancorosos (mesmo que digam que não) um ódio de Deus que os faz pensar mais Nele do que os crentes o fazem. Quanto mais militante é um ateu, mais problemas ele tem com seu papai ("daddy issues", como se fala em inglês). E o que falar da solidão em meio a livros e aulas, muitas vezes irrelevantes? E a inveja de quem consegue ter uma vida familiar gratificante por anos a fio? Sim, sei que prometi não pegar tão pesado, por isso paro por aqui.

E isso existe mesmo? Existe essa coisa de "vida familiar gratificante"? É possível ser religioso e inteligente? Só alguém sem informação, inculto ou inseguro pode ser religioso, não?

Já voltaremos ao nojinho pela família, mas por agora examinemos o nojinho por Deus e pela religião.

Uma sociologia básica do ateísmo mostra que parece haver alguma relação entre aumento de repertório e dúvidas com relação a fé. Países com alto nível de escolaridade se aproximam do chamado ateísmo orgânico. Ateísmo orgânico é a forma de ateísmo a que se chega sozinho após se informar e refletir sobre deuses e religiões e ver como tanto os deuses quanto as religiões são repetições banais das mesmas crenças ao longo dos séculos. Para não falar de todos os picaretas que roubam centenas de milhares de pessoas ao longo dos séculos com o blábláblá dos "poderes espirituais".

Claro que em épocas do politicamente correto e dos ofendidinhos que empesteiam o mundo com o seu mimimi, todo mundo tem que posar de "doce relativista" e esconder que suspeita que essa "gente simples" que crê em pastores, padres e afins seja gente ignorante que não entende nada da realidade.

Mas a repressão do desprezo por quem acredita nessas bobagens religiosas, tão bem instalada no dia a dia social, explode na hora em que aparece associada a algo "desprezível" como ser contra o PT. É fato que esse desprezo disfarçado de "doce relativismo" está mais presente em gente que tem "fé na luta pela igualdade social". Qualquer pessoa um pouco mais atenta sente o cheiro da condescendência quando essa gente culta é obrigada a conviver com aquela gente estúpida da fé.

E o nojinho da família? Esse é fruto de ideias como "família é o lugar da opressão patriarcal", "família é coisa de gente heteronormativa". Basta alguém dizer que uma mulher é "recatada e do lar" para um exército de chatos e ofendidos saírem de seus buracos e protestarem contra a opressão exercida pelas mulheres "recatadas e do lar" sobre todas as outras que não querem ter recato ou um lar.

O número de pessoas solitárias e sem filhos que ensinam por aí o que é uma família ou como educar um filho nos faria dar risada. Pode-se votar em nome de assassinos "revolucionários", mas em nome da família, jamais.

Arte de Antonio Lucena ...


HUMOR

Arte de Antonio Lucena


O Foro de São Paulo foi criado para ser usado pela esquerda bolivariana...

segunda-feira, maio 02, 2016


COMO O BRASIL FOI TRANSFORMADO PELO PT NO QG DA REVOLUÇÃO COMUNISTA NA AMÉRICA LATINA

O site da revista Vila Nova publicou um excelente texto analítico sobre a estratégia revolucionária comunista na América Latina coordenada pelo Foro de São Paulo e o papel do Brasil sob o governo do PT. O texto é de autoria de de Rodrigo Sias, mestre em economia pelo IE-UFRJ. Fiz a postagem deste texto aqui no blog ainda em 2015, mas parece que não está acessível na postagem original. Todavia, em função da explosão de movimentos oposicionistas ainda em 2015 e que confluíram agora em 2016 com o processo de impeachment contra Dilma Rousseff, as informações contidas nesta análise são muito importantes para o conhecimento de todos e, sobretudo, dos deputados e senadores no momento em que o impeachment avança no Senado.
Faço a postagem da parte inicial desse trabalho com link ao final para leitura completa. O link remeterá o leitor para o site Epoch Times que republicou a matéria completa. Vale a pena ler para entender diversos aspectos da atualidade política brasileira e latino-americana que, em certos casos podem parecer até mesmo esquisitos e sem sentido para os menos avisados. Ainda que o artigo tenha sido publicado em julho de 2014 e portanto não contemple os últimos acontecimentos no Brasil consubstanciados nas recentes manifestações de massa contra o governo do PT, mesmo assim ainda possui validade analítica no que respeita à arquitetura revolucionária comunista no continente sul-americano. Leiam:
No vídeo acima Lula fala no encontro do Foro de São Paulo que se realizou na capital paulista em 2013, resumindo a estratégica utilizada pela esquerda para dominar toda ad América Latina. Mas grande mídia brasileira - toda ela sem exceção - não toca na ação do Foro de São Paulo. Raros são os analistas políticos que se referem a esta organização transnacional fundada pelo próprio Lula e Fidel Castro em 1990 no coração da capital paulista. Com extremo zelo, os esbirros do movimento comunista que dominam as redações da grande mídia tratam de dissimular, esconder e sonegar esta informação fundamental para entender o que realmente ocorre na América Latina, embora o Foro de São Paulo tenha inclusive página oficial no Facebook, como se pode verificar aqui.
Deve-se assinalar que se não fossem as investigações da Operação Lava jato, que se iniciaram em Curitiba sobre um esquema de lavagem de dinheiro aparentemente envolvendo delinquentes comuns. Todavia, mais adiante, a polícia descobriu o elo ligando o esquema aos operadores do petrolão. Não fosse isso, tudo teria ficado em segredo. Porém havia um nexo direto com a pilhagem dos cofres públicos envolvendo diretamente os governos de Lula e Dilma. O petrolão, via PT, fornecia milhões de dólares para as ações comunistas em toda a América Latina por meio Foro de São Paulo. Afinal, Lula é o chefão dessa organização, o seu fundador a mando do tirano Fidel Castro. 
Análise que segue foi escrita em 2013, portanto numa época em que o petrolão ainda não tinha sido descoberto, mas os fatos davam a entender que por trás de tudo que ocorria havia um mistério: afinal, quem financiava as ações do Foro de São Paulo em todo o continente Latino Americano. Quem pagava hotel e hospedagem para mega eventos reunindo os dirigentes do Foro de todo o continente?
A ONDA ESQUERDISTA
Desde o fim dos anos 1990, a América Latina vem passando por uma “onda” de governos de esquerda, considerados mais radicais ou mais moderados, conforme avaliação de suas políticas e discursos. Por muito tempo, o governo brasileiro foi considerado moderado e umplayer confiável para estabilizar a região. Em suma, um modelo de “pragmatismo” a ser seguido.
Com os últimos eventos na Venezuela e o decidido apoio brasileiro à Maduro, no entanto, os principais analistas da mídia brasileira mostram-se confusos. Com Dilma, o Brasil teria dado uma guinada ainda mais à esquerda? Os afagos a Cuba teriam quais motivações?
Em toda parte, há enorme grau de insatisfação com a atual política externa brasileira. Dilma é cobrada a se pronunciar sobre a violação dos direitos humanos pelo governo de Caracas e atuar como mediadora do conflito, o qual já fez mais de três dezenas de mortes e uma centena de prisões. Empresários reclamam do Mercosul (e sua intensa ideologização) e do imobilismo da política comercial em costurar acordos bilaterais com outros parceiros.  Enquanto isso, o caso de espionagem dos EUA foi tratado de forma histérica com discursos tipicamente antiamericanos atrapalhando toda a agenda bilateral existente. Para aqueles que se surpreendem pelos posicionamentos do Brasil, é bom lembrar: há muito tempo nossa política externa saiu das mãos do Itamaraty para ser gerida pelo Foro de São Paulo[1].
A crise na Venezuela apenas está explicitando novamente qual o papel do Brasil na região e dentro da estratégia do Foro.
A DIALÉTICA DO FORO DE S. PAULO 
O principal fator a ser observado em qualquer movimento revolucionário é a existência de duas faces: uma face visível e pública e outra clandestina ou discreta – onde fica o cérebro e o comando da operação. A parte visível faz a militância, promove a guerra cultural, proclama sentimentos nobres e posa de moderada enquanto defende e acoberta as ações da parte discreta, através da mobilização de meios legais, diplomáticos, jornalísticos.
“Radicais” e “moderados”: todos “companheiros” por uma mesma distopia socialista.
Há também sempre uma facção radical e histriônica que chama a atenção e desvia o foco, enquanto a facção considerada mais pragmática viabiliza as verdadeiras ações decisivas no processo de conquista do poder.
Dentro deste panorama, a tradicional divisão entre os grupos de esquerda “moderados” e os grupos “radicais” é apenas estratégica e artificial, pois a falsa dissidência radical atua em unidade com os “moderados”. Essas divisões dentro da esquerda revolucionária – “público x discreto” e “moderados x radicais” – apenas provam sua vitalidade e multiplicam sua capacidade para ataques “desconexos” e “contraditórios”, os quais deixam os adversários paralisados ou os induz a reações que reforçam a própria esquerda, em um de seus pólos.
No entendimento marxista, a história é dialética e movida por contradições. Portanto, a tarefa da vanguarda revolucionária é estimular as contradições para acelerar o “sentido da história”[2]. Por essa razão, a esquerda acaba dividindo-se em pólos “opostos”, mas que atuam em conjunto.
Com esses conceitos, pode-se entender o papel desempenhado pelos países e seus governos esquerdistas no âmbito geral da cooperação dentro do Foro de São Paulo.
A Cuba castrista é o símbolo ideológico e a unidade de inteligência estratégica do Foro. A Venezuela e a Argentina, cujos governos são fanfarrões e radicais, podem ser consideradas “pontas de lança” do processo, auxiliadas por satélites como Bolívia e Equador. Nesses países, o estágio de socialismo é avançado, com as instituições totalmente aparelhadas, economia subjugada pela burocracia estatal e um clima de controle social ostensivo, seja através da repressão governamental, seja através da ameaça de grupos pró-governo.
Já o Brasil é o verdadeiro quartel-general da revolução latino-americana, dando cobertura para o avanço socialista no resto do continente. Ao nosso país cabe o papel de fornecedor de recursos – o “prestígio” e o peso econômico – para guarnecer a tomada de poder em outros lugares. É a face discreta e moderada do movimento.
Essa divisão de trabalho implica na diversidade de “experiências socialistas”, que terão velocidades distintas dependendo da situação de cada nação. Porém, todas essas experiências apontam na mesma direção e nos mesmos objetivos: agem em unidade rumo à concentração de poder progressiva nas mãos dos revolucionários.
Como as ações do Foro e de seus membros são dialéticas e na base da duplicidade, os grandes lances estratégicos e a radicalização dos processos socializantes se dão fora do QG central – o Brasil -, mas contam com sua complacência e cobertura. Clique AQUI para ler o artigo completo.

domingo, 1 de maio de 2016

Festa patrocinada pelos camisas vermelhas no primeiro de maio...


Triste (Foto: Arquivo Google)

Nada a comemorar

Com 11 milhões de desempregados, 22% a mais do que em dezembro e quase 40% (39,85%) acima dos 7,9 milhões que procuravam ocupação no primeiro trimestre de 2015, o Brasil nada tem a comemorar neste 1º de Maio. Ainda assim, São Paulo – a capital do trabalho e hoje do desemprego – vai cair na folia sob o patrocínio das milionárias centrais sindicais e do governo Dilma Rousseff, que, mesmo findo, quer se aproveitar da data para distribuir bondades que o país não pode pagar.
Incluem-se aí os reajustes dos valores pagos ao Bolsa-Família e da tabela do imposto de renda. Bombas que Dilma pretende lançar para explodir no colo do vice Michel Temer, que ela e o PT insistem em dizer que não tem legitimidade para assumir a Presidência por não ter voto popular. Por absoluta má-fé, não contam ao distinto público que ao vice são contabilizados os mesmos votos do titular. E que a figura do vice só existe para assumir em caso de vacância do presidente, seja por viagem, doença, impeachment ou morte.
Entre idas e vindas, vou e não vou, Dilma deverá anunciar os presentinhos de última hora ao lado do ex Lula no palanque montado pela CUT no Anhangabaú, área central de São Paulo. Fará de conta que nada tem a ver com a crise e os milhares de desempregados. Ali o “não ao golpe” e “a defesa da democracia” se confundirão com os shows de Chico César, Luana Hansen e Detonautas. E aos sambas de Martinho da Vila e Beth Carvalho.
Na Zona Norte da cidade, a Força Sindical promete shows de Michel Teló, Paula Fernandes e outros ícones da música sertaneja, além de sorteios de 19 carros zero. Para tal, conseguiu patrocinadores-patrões, como a Hyundai, e o apoio oficial do governo do estado de São Paulo. Como contabilizou vaias em anos anteriores, o governador Geraldo Alckmin deve passar longe do palco do Campo de Bagatelle.
Menos dispendiosa, mas impactante, a UGT inaugura uma exposição fotográfica ao ar livre --“Os trabalhadores e os 100 anos de samba”--, com painéis gigantes instalados na Avenida Paulista. Por lá devem passar o ex-prefeito, ex-ministro de Dilma e dono do PSD, Gilberto Kassab, e o candidato a prefeito Andrea Matarazzo.
Assim como Dilma, que há tempos acionou o mecanismo de defesa que a mantém desconectada da realidade, as centrais sindicais não têm mais qualquer sintonia com os seus representados.
A maior parte dos trabalhadores quer se ver livre delas. Ligam-se aos sindicatos – e, consequentemente, às centrais -- não por vontade, mas por imposição da lei. Discordam do imposto compulsório que enchem as burras de quase 11 mil associações sindicais, federações, confederações e centrais.
Em 2015, mais de R$ 59 milhões chegaram à CUT, outros R$ 47 milhões à Força, e R$ 44 milhões à UGT. Números que caem com o desemprego, mas que, ainda não contabilizadas as contribuições obrigatórias dos empregados, só feitas no final de abril, já respondem por mais de R$ 5 milhões só nos dois primeiros meses do ano.
Uma fortuna que sai do patrão e do salário do trabalhador e que, por decisão do governo no período em que Lula presidia o país, está livre de qualquer auditoria. Corre livre, leve e solta.
Mais: mesmo entregando ao imposto sindical um dia de labuta, trabalhador algum opina quanto à posição política de sua representação sindical. Nem a UGT, nem a Força, nem a CUT perguntam aos seus filiados quantos apoiam ou não o afastamento da presidente Dilma. E se eles topam o alinhamento automático.
Ainda assim, a CUT empunha seus balões vermelhos contra o “golpe”, é linha auxiliar do PT. Custeia com dinheiro dos trabalhadores que não foram consultados as manifestações pró-Dilma, como se tivesse aval de seus associados para fazê-lo. Torra o imposto compulsório do trabalhador a seu bel prazer, em uma causa que só interessa aos seus dirigentes.
E isso é só um pedaço da república sindical que nestes 13 anos de petismo viu multiplicar sua força, seu poder e sua grana. Já o trabalhador...

Comentário sereno de Fernando Gabeira : o populismo do século XXI


Fernando Gabeira: A reconstrução como foco

Não adianta brigar ou cuspir, mas tentar entender a ruína do próprio projeto político

Por: Augusto Nunes  
Publicado no Globo
Neste momento em que palavras se liquidificam e argumentos tornam-se cusparadas, até por dever de ofício sempre me pergunto o que é importante e como não perder o foco. O processo de impeachment segue seu rumo no Congresso, é hora de apressar o processo de reconstrução econômica, buscar atrair investimentos mais rapidamente, atenuar a crise no mercado de trabalho.
Os diagnósticos já conhecidos parecem convergir para um objetivo de retomada do crescimento com proteção dos mais vulneráveis. Uma das críticas ao Bolsa Família era a ausência de foco nos mais vulneráveis, precisamente para alcançar o melhor efeito com o dinheiro. A dispersão do modelo petista traz mais votos, mas tem menos eficácia. Vamos esperar a dança dos nomes e a chegada do momento em que possamos reagir, saindo logo desse pesadelo nacional. Uma capa de revista com cartaz “help” na estátua de Cristo expressa esse sentimento.
A energia de reconstrução talvez seja mais leve do que dos embates políticos do momento. Um segundo e importante front é a transparência sobre o que se passou no governo. Só a Lava Jato colheu 65 delações premiadas. Num único fim de semana, três importantes depoimentos apareceram. Um deles, da publicitária Danielle Fonteles, revela como o esquema de propina sustentou a propaganda do PT e a folha dos blogueiros chapa-branca. Em outro, Mônica Moura, mulher de João Santana, revela que recebeu dinheiro por interferência do ex-ministro Guido Mantega. Finalmente, o dono da Engevix, José Gomes Sobrinho, revelou seu esquema de propinas pagas ao PT e ao PMDB, citando Renan e Temer. Todo esse conjunto de dados vai estar à disposição para que todos se interessem, leiam e saibam como operou o governo, como se venceram as eleições. Depois de tudo isso digerido, será mais fácil conversar. De vez em quando chegam críticas pesadas. No mesmo tom raivoso das ruas. Para alguns deles, sou velho e amargurado. Minhas ideias são medidas pelos anos e não pela sua consistência.
Bobagem. Quando todas as cartas estiverem na mesa, será mais fácil mostrar como se enganam os que veem em 2016 uma repetição de 1964. Talvez pressintam isso, mas são prisioneiros da tese de que Dilma sofreu um golpe e não um impeachment. O próprio Lula parece não compreender a diferença entre um golpe militar e um impeachment. Afirma que não entende pessoas perseguidas e exiladas pela ditadura apoiarem o impeachment. Como se estivéssemos apoiando censura, prisões, exílios e banimentos. A tese de que isto é uma repetição de 64 iguala o pensamento da esquerda ao de Jair Bolsonaro, que, no seu discurso, disse “vencemos em 64, vencemos de novo”, como se os tanques do General Mourão marchassem contra o Planalto.
O Brasil mudou, vivemos um momento diferente. A própria Guerra Fria, a atmosfera envolvente da época, foi embora com a queda do Muro de Berlim. No entanto, existe um dado na experiência pós-64 que ainda me intriga. Depois da derrota do populismo de esquerda, os jovens fizeram uma pesada crítica aos líderes, uma grande renovação, a partir do movimento estudantil que buscou um outro caminho, equivocado, mas um outro caminho. Hoje, os populistas levam o país para o buraco e ainda convencem seus seguidores que a derrota é fruto da maldade do adversário. Um dos artifícios é fragmentar a realidade, fixar-se numa era de bonança internacional, escamoteando uma longa gestão perdulária que acabou resultando nisto: retrocesso econômico, desemprego. Assisti no século passado ao fim do socialismo real. Agora assisto aos últimos suspiros do chamado socialismo do século XXI, com as mesmas filas para comprar produtos essenciais. Minha rápida incursão na Venezuela, já na fronteira, indicava o fracasso bolivariano. Ainda no lado brasileiro, em Pacaraima, via pessoas com imensos maços de notas em busca de reais ou dólares. Os caminhões de carne brasileiros voltavam cheios porque já não conseguiam pagá-los.
Aceitar a realidade não significa amargura. Talvez por isso tanta gente se refugie na ilusão e persiga tantos moinhos. Aceitar a realidade abre caminho para novas ideias, reinvenções. No século passado, foi possível abrir novos caminhos para uma esquerda limitada pela luta de classes. Ao cooptar as lutas emergentes e colocá-la sob sua asa financeira no Estado, a esquerda conseguiu levar algumas dessas lutas à caricatura. De todos os princípios que tentei preservar do desastre do século passado, ao lado da preocupação com o meio ambiente, os direitos humanos, a redução da desigualdade social, um deles é básico: a democracia como objetivo. Por mais que fale em democracia, o governo do PT a utilizou para seus próprios fins, esgrimiu seu nome sempre que isto era bom para ele.
Quando passar toda essa emoção, pode estar aí um bom roteiro para descobrir o ovo da serpente. Não adianta brigar ou cuspir, mas tentar entender a ruína do próprio projeto político. O governo vai dizer que caiu por suas qualidades. O marketing exige assim. Uma sociedade malvada rejeitou seus salvadores. É uma canção de ninar. Sofremos na terra, mas será nosso o reino dos céus. Perdemos mais uma batalha, mas será nossa a vitória final. Se conseguir interessá-los por esse paradoxo, talvez tenha valido a pena ouvir os seus insultos.